Conheça os quatro inquéritos que incomodarão Temer quando ele sair do governo

O presidente Michel Temer terá graves problemas com a Justiça, quando sair do governo. Ele enfrentas quatro inquéritos diferentes um do outro:

Rocha Loures - O presidente teria usado o assessor Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) para receber R$ 500 mil entregues em uma mala.  A peça tem base na delação da JBS,

Obstrução da Justiça - O presidente é acusado de obstrução da Justiça e organização criminosa. Para Janot, Temer era o líder do grupo que praticava “ações ilícitas em troca de propina”. O presidente também teria tentado obstrur a Justiça ao determinar pagamentos indevidos para que o doleiro Lúcio Funaro não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), o que acabou ocorrendo depois.

Odebrecht - Em tramitação no Supremo Tribunal Federal, o inquérito aponta o suposto pagamento de R$ 14 milhões da Odebrecht ao grupo político de Temer. Seriam R$ 4 milhões solicitados pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e R$ 10 milhões acertados em jantar de Temer com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu.  O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, teria recebido R$ 2 milhões. Os três políticos foram indiciados.

Decreto dos portos - Enviado na terça-feira ao STF, o relatório da PF imputa a Temer o crime de ter emitido decreto ampliando de 25 para 35 anos as concessões portuárias em troca de pelo menos R$ 5,9 milhões em propina. A PF também pediu o bloqueio dos bens de Temer.