O gaúcho "Octávio, O Civil dos 18 do Forte de Copacabana", de Afonso Licks, poderá ir para as telas do cinema

O cineasta gaúcho Beto Souza, diretor do polêmico documentário que revelou a verdade sobre o impeachment de Dilma Roussef, disponível no Now, disse ontem ao editor que pretende levar para as telas e telinhas o livro “Octavio, O Civil dos 18 do Forte de Copacabana”, do jornalista gaúcho Afonso Licks. O livro foi lançado há dois anos, a convite do "Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana", no próprio Forte, no Rio, onde começou a Revolta de 1922, o primeiro movimento do Tenentismo. 

Homem da Fronteira do RS, Octavio Corrêa completaria 132 anos de nascimento neste dia 3 de junho. O ginete muito rico que trocou o Quaraí por Paris, estava à frente dos rebeldes militares da Revolta do Forte de Copacabana, trajando chapéu, terno, gravata e com o fuzil na mão, quando apenas 18 heróis enfrentaram oito mil militares, em 1922. O personagem real desapareceu nas sombras da História.
Restaram registros dizendo que ele era um advogado que desceu de carro a Serra de Petrópolis tendo um cobertor enfiado no pescoço como um poncho, para ir morrer numa briga que não era sua. Nada disso confere com a imagem do quaraiense elegante e sereno entre os líderes da marcha para a morte na calçada mais famosa do mundo que a foto da revista O Malho não deixa desmentir.

4 comentários:

  1. De fato,o livro de Licks nos tira Otávio Correa do limo da história.
    Nos devolve aquele elemento estranho no ninho somente de militares.
    Ao mesmo tempo faz análises muito interessantes de aspectos sociológicos da velha Fronteira Rio´grandense naqueles tempos em que produziu grandes homens.
    Hoje a hegemonia fronteiriça acabou.
    A quem ainda não leu,recomendamos uma baita leitura.

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    1. Pois nos últimos tempos ,o Rio Grande só produziu grandes. COmunistas..

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  2. "Hoje a hegemonia fronteiriça acabou"
    Infelizmente. O Rio Grande foi grande e produziu lideres acima da media, quando a liderança do Estado estava com os GAÚCHOS Estes, mais antigos no territorio, TINHAM AMOR A SUAXTERRA,À SUA HISTÓRIA. E por isso tinham PROJETOS p o RS. Pensavam o Rio Grande diferente do colono. VOLTEM GAUCHADA,por favor

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  3. ANOS atrás, Seo Polibio, meu avô, que entrou por Uruguayana, contava-me esta história, mas guri não compreende direito. Tenho vontade de conhecer este taura do passado. Vou ver se encontro o libro, obrigado. Que HISTÓRIA e histórias, este pedaço de chão, chamado Rio Grande possui...

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