Sentar no banco de testemunhas para defender bandidos do PT deixa Gerdau muito mal na foto.
Jorge Gerdau defendeu Palocci com unhas e dentes, mas acabou contrapondo-se ao que afirmou José Gabrielli na semana passada, também em Curitiba, desmascarando Dilma no caso da Refinaria Pasadena, porque disse que não sabia de nada. Dilma disse que na compra da refinaria, tendo Gerdau como um dos membros, o Conselho teve acesso a todos os dados da operação e aprovou tudo. Na semana passada, o ex-presidente da Petrobrás, José Gabrielli, disse que o Conselho foi decisivo na compra da refinaria. CLIQUE AQUI para ler o que disse Gabrielli.
Arrolado como testemunha de defesa do ex-ministro Antônio
Palocci em ação penal relativa à Operação Lava Jato, na 13ª Vara Federal de
Curitiba, o empresário Jorge Gerdau, contemporâneo de Palocci no Conselho de
Administração da Petrobras, disse que o Conselho reunia-se mensalmente para
tratar de questões macroeconômicas e do estabelecimento de diretrizes políticas
para a estatal, não discutindo situações específicas de obras e licitações.
- O Conselho reunia-se uma vez por mês, por cerca de cinco
horas. O ministro sempre se comportou de maneira discreta, fazendo intervenções
cuidadosas, visando o interesse global. Até por essa característica da
periodicidade das reuniões, não tratávamos de questões específicas, como obras
e licitações, definíamos a condução macro da empresa, com decisões por sua
ampliação ou pelo investimento no pré-sal, por exemplo.