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A primeira lista do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, conhecida em março de 2015, com nomes da Lava-Jato abrigados no foro
especial do Supremo, gerou grande expectativa. Era, enfim, a leva inicial de
políticos apanhados na investigação do petrolão, um esquema que tornaria o
mensalão do PT algo menor.
Aproxima-se o encaminhamento ao STF da segunda lista de
Janot, referente às delações da Odebrecht. A expectativa, dessa vez, é menos
quanto a nomes e mais em relação ao conteúdo dos 78 depoimentos da cúpula da
empreiteira.
(...)
O depoimento causa avarias na imagem da ex-presidente
Dilma, devido à revelação de Marcelo de que ela sabia das transações tenebrosas
que começaram a ser feitas entre Antonio Palocci e a empresa, incumbência,
depois que este saiu da Casa Civil de Dilma, passada para Guido Mantega,
ministro da Fazenda. Eram o “Italiano” e o “Pós-Itália” das planilhas do
“Departamento de Operações Estruturadas” da empreiteira, nome pomposo que
designava a seção de propinas da Odebrecht. Para o PT foram destinados, entre
2008 e 2014, R$ 300 milhões, segundo Marcelo, algo como US$ 100 milhões, cifra
polpuda em qualquer lugar do planeta. Cresce a suspeita de que o PT vendeu o
governo a empreiteiras.
Houve até a “compra” de uma medida provisória, na gestão
Dilma, por R$ 50 milhões, para criar um programa de refinanciamento de dívida
tributária de interesse da empresa.
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