O artigo a seguir é de Felippe
Hermes Felippe Hermes. O editor copidescou para reduzir o tamanho do texto e facilitar a leitura, mas o link com a matéria completa vai no final da nota. Este artigo e de
21 de setembro de 2015, mas a análise continua corretíssima.
Leia tudo:
Estado mais meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul é
geralmente lembrado pela participação ativa na política nacional. Desde que
Deodoro da Fonseca, ex-governador do estado, proclamou a República, foram nada
menos do que 7 presidentes gaúchos em nossa história – além de nomes como Dilma
Rousseff, que apesar de nascida em Minas, fez carreira política no estado.
A história do Rio Grande do Sul, como a de qualquer
estado, possui suas peculiaridades. Na maior parte, os gaúchos possuem uma
relação enraizada com a própria história, valorizam o passado e em muitos
casos, agarram-se a ele para evitar mudanças. Essas características culturais
geram forte impacto na economia local – não apenas pela valorização de marcas
locais (de bancos ao varejo; as marcas líderes são em geral ilustres
desconhecidas dos demais brasileiros), mas também pelo receio em permitir
mudanças na sua própria economia.
É desta relação excessiva com o passado que decorre uma
boa parte dos problemas estruturais da economia do estado, que desde os anos 90
encontra dificuldades em aderir a uma renovação econômica – como fizeram
Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, onde a indústria ganha peso e se
diversifica. Enfraquecido, o estado ainda enfrenta inúmeros problemas
políticos, sem continuidade de qualquer projeto. O Rio Grande do Sul carrega há
pelos menos 20 anos um peso grande do seu endividamento, fruto de déficits
fiscais em 37 dos últimos 43 anos.
Neste cenário, ganham peso políticos que prometem
soluções milagrosas e que garantam um retorno ao tempo em que os gaúchos
dominavam índices de educação e desenvolvimento humano. Nenhum político, porém,
fez tanto este jogo quanto o petista Tarso Genro. Se quiser quebrar um Estado, faça como Tarso Genro:
1. Gaste sempre além do que você possui, deixe o problema
para o governador seguinte..
2. Oponha estabilidade e crescimento.
3. Ao trocar de governo, abandone tudo feito até então.
4. Terceirize responsabilidades.
5. Inverta a lógica de uso dos recursos públicos.
6. Faça com que as estatais sirvam a si mesmas.
7. Oponha-se a reformas e culpe o remédio pelo mal estar.
8. Distribua direitos e quando não houver dinheiro pra
bancá-los, culpe a falta de vontade política.
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