Esta carta, escritas por Guilherme Augusto Fritsch-Nunes,cirurgião geral em Porto Alegre, foi enviada esta manhã por WhatsApp para o editor. Ela também está publicada no site do Conselho Federal de Medicina.
Como muitos sabem, sou médico residente de último ano de
Cirurgia Plástica, mas faço plantões extras como cirurgião do trauma.
Segue um breve relato do cotidiano de um médico
plantonista.
Baixada fluminense, garota de 16 anos, lesão craniana por arma de fogo, com perda de massa encefálica.
Atendimento em sala de trauma, via aérea assegurada por intubação oro traqueal, reanimação volêmica.
Parada cardio respiratório por 3x revertida com massagem
cardíaca e drogas vasopressoras.
Paciente estabiliza hemodinamicamente.
Verifico pupilas dilatadas não reagentes ao estímulo, assim como os demais reflexos tronco encefálicos
ausentes.
Hospital onde estou não há exames complementares para
falência encefálica, não suporta procedimento de retirada de órgãos.
Ligo para central de transplantes do estado do Rio de
Janeiro.
Todos os números possíveis, sem sucesso.
Sequer uma gravação.
Família em desespero não entendendo a situação, porém
demonstrando desejo de doação de órgãos.
Sigo tentando contato para iniciar protocolo de captação
dos órgãos.
QUATRO depois do primeiro contato, sim Quatro horas, sou
atendido por uma reguladora, felizmente muito solícita.
A mesma pede que eu entre em contato com o hospital
referência para captação e solicite vaga,
pois através da central não teríamos sucesso.
Então 3h após o primeiro contato com o tal hospital, após
mandar fax e praticamente implorar, tenho vaga negada.
Paciente evolui com instabilidade hemodinâmica mesmo em
bomba de infusão de vasopressores.
Nova parada cardíaca.
Reanimamos pela 4ª vez.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Sr Polibio, o link para ler tudo não funciona.
ResponderExcluirdeve ser ótimo depois de quatro horas de tentativa de contato telefônico ser atendido por alguém que pede para você ligar para outro numero!!
ResponderExcluiros absurdos do Brasil nunca tem fim...
Aí você ouve Galvão Bueno falar: "será que eles aguentam a prorrogação?!"
ExcluirAh vão se catar! Povo idiota. Povo burro. Povo ignorante. Povo rasteiro. Povo brasileiro
Não estamos na Suécia caro polibio estamos na República federativa burocratica do Brasil.
ResponderExcluirQuem governa o RJ (Estado e municipio) a séculos? O PMDB do Temer, Eduarco Cunha, Simon, Terra, Sarney, Jucá, Cabral, Pezão, etc. Ou seja, quebraram o Estado. Mas alguém vai dar um jeito de botar na buns.....do PT, de Dilma e de Lula.
ResponderExcluirSó tem uma saida: aeroporto internacional.
ResponderExcluirNão me venham com problemas na área da saúde! O Maus Médicos CUbanos resolveram tudo! Essas bombas nos custaram e custam os tubos e 99,99% da mídia e população apoiaram essa ignomínia... agora aguentem! Vão chorar para o Luladrão, a Dilmandiocona e para o porco do Fidel Castro...
ResponderExcluirRelato de 2014 Polibio???
ResponderExcluirSim, quem governa o Rio é o PMDB que sempre apoiou o PT de Dilma e Lula, até mesmo recentemente quando Dilma ainda não havia sido afastada.
ResponderExcluirTudo faz parte da mesma máquina socialista incompetente e que se apropriou do Estado. Não diferenciam o público do privado e consideram-se os iluminados que devem distribuir cargos públicos comissionados para toda a militância imbecil e vagabunda.
Não é outro o motivo do estado de penúria descrito pelo médico em 2014, ano do relato. Ele inclusive usa o exemplo da Copa do mundo por ver com os próprios olhos que havia muito dinheiro para o evento. Única e exclusiva responsabilidade pela decisão de realizar a Copa no Brasil, do PT. Os que apoiaram é porque seguiram o chamamento e motivos da chefia da quadrilha no poder: saque aos cofres públicos e circo para o povo.
ResponderExcluirQue horror!!!
E esse médico não deve tirar férias de 60 dias como os juízes brasileiros....!!