Crise afetou Fies, Pronatec e Ciência sem Fronteiras

Não faltaram programas nesses 13 anos do PT no poder. Entre os mais controvertidos estão os que transferiram recursos para o setor privado, aumentando o número de estudantes nas universidades.

Fies 
No caso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), em que o governo financia o estudo de alunos de baixa renda em universidades particulares, R$ 17,8 bilhões foram investidos em 2015. No ano passado, 2 milhões de alunos estavam na universidade privada graças ao Fies, que o governo apresenta como “empréstimo” a ser devolvido pelos beneficiados depois de formados.
Com as novas medidas, a explosão de matrículas por meio do Fies teve um freio. Entre 2014 e 2015, houve 243 mil vagas a mais. De 2013 a 2014, o aumento tinha sido de 733 mil matrículas.
“Na educação, o governo fez um financiamento pesado no setor privado, que antes não havia, a não ser para pesquisa. Refletiu uma expansão do setor privado de educação e agora está em crise porque o custo foi muito alto. O gasto no Fies aparece como empréstimo, mas é gasto, porque não vai ser pago. 

Pronatec e Ciência sem Fronteiras
Outra bandeira do governo de Dilma Rousseff, que escolheu o lema Pátria Educadora para seu segundo mandato, foi a ampliação do ensino técnico, por meio do Pronatec. A presidente também apostou no Ciência sem Fronteiras, que financiava o intercâmbio de estudantes para o exterior. São programas problemáticos, caros, feitos sem análise técnica. A eficácia de alunos no exterior é duvidosa. 

A crise econômica atingiu drasticamente o Pronatec, criado em 2011. A estimativa de 12 milhões de vagas oferecidas até 2019 foi reduzida para 6,5 milhões. Os 3 milhões de matrículas oferecidas em 2014 caíram para 1,2 milhão em 2015. No caso do Ciência sem Fronteiras, a oferta de vagas foi suspensa em setembro. Em 2014, 38,6 mil bolsas foram oferecidas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Políbio,

O Ciência sem Fronteira é "turismo" pago pelos contribuintes.

Os estudantes passam fazendo turismo(principalmente na Europa) e estudando muito pouco. É apenas experiência de vida bancada pelo "papai estado".

Conheço muito bem o assunto, pois tenho parente no programa.

JulioK

Anônimo disse...

Uma das coisas que poderia reduzir os gastos é exigir que os estudantes do prouni que moram e comem de graça nas faculdades, façam no mínimo 6 cadeiras por trimestre já que não trabalham. Pois, muitos deve haver, que fazem o mínimo possível de cadeiras para ficar por mais tempo gozando desta mamata.

Wagner disse...

O ciências sem fronteiras é a prova cabal de que o governo tem dinheiro demais. Gasto grande pra planejamento zero. Só pra mandar aluno pra fora, e sem critérios técnicos ou contrapartida útil ao país.

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