Nesta entrevista para a revista Época, o deputado Ibsen Pinheiro volta a falar sobre o processo de impeachment.
Ele fala sobre a legalidade do processo e diz que a democracia sairá ainda mais forte depois do desfecho da crise.
Leia:
Época - O senhor considera o Brasil um país com
democracia sólida?
Ibsen Pinheiro - Sem dúvida. O que estamos assistindo é
ao fim absoluto daquela expressão “período democrático”. Chega de período
democrático. O que estamos vivendo agora não é mais período. É constante.
Mostra que as instituições vieram para ficar, e o teste para isso é justamente
quando a política arbitra a crise política. É o que vemos hoje, é o que
aconteceu com o governo Collor, mas não era o que acontecia antes. O histórico
do Brasil era de uso da força para vencer crises.
Época - O senhor é a favor do impeachment da presidente
Dilma?
Pinheiro - A minha opinião sobre essa questão não é
importante para ajudar a sociedade. Eu não decido nada. Não tenho mandato na
Casa. O que eu acho sobre esse tema não tem qualquer importância prática. O que
eu posso dizer é que, seja o resultado que for, o dia seguinte será melhor. Ou
será o primeiro dia de um novo governo Dilma que terá de repensar seriamente
seus caminhos, ou será o início de uma nova gestão, com Temer no comando e uma
possibilidade de reconstrução política do país. Acontecer o processo de
impeachment é bom para o país. Porque se trata da arbitragem política da crise.
Se o pedido não fosse apreciado, as instituições estariam abdicando da
arbitragem, o que seria ruim para a democracia.
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AGORA TÁ COMPLICADO ESTE IMPEACHMENT, NÃO TEM ELBA.
ResponderExcluirE OS ROYALTIES DO PRÉ SAL PARA TODOS OS ESTADOS, COM ESTÁ ISSO ???
ResponderExcluirConcordo mas desde que o PMDB também seja varrido do sistema. Para limpar uma sujeira se você só tem uma vassoura podre, depois joga a vassoura no lixo.
ResponderExcluirClaro que é legal quando existe crime, mas não é o caso. Por isso da ilegalidade. o impeachment não termina com a crise, isso é fazer o povo de bobo, fazendo acreditar em algo que não pode se concretizar.
ResponderExcluirAhannnn...o que vai soldar a democracia aqui em Bananalândia é o Temer e o Eduardo Maracunhataia dividindo com a tigrada do Congresso Nacional e outros "patriotas" o butim amealhado do (des)governo atual, e que, junto com o arrocho salarial, flexibilização da CLT e privatizações, e claro, mais corrupção, vão ajustar a nossa economia ao mesmo receituário já aplicado pela banca financeira mundial na Itália, Portugal, Irlanda, Espanha e Grécia pós-2008.. Não chegamos nem perto do fundo do poço.
ResponderExcluirO Impedimento de Presidente da República está previsto na CF/88 e em lei, resta saber se "pedaladas fiscais" é crime para Dilma e não é para 16 governadores de Estado e não foi para os ex-presidentes FHC e Lula.
ResponderExcluirTem MAIS, no caso dos Ex-presidente Lula e FHC passaram pelo crivo do TCU e do Congresso, este último com a palavra final. Então porque motivo o TCU aprovou as pedaladas fiscais dos ex-presidentes e não aprovou as de Dilma?
Tem MAIS, as pedaladas fiscais de 2014 de Dilma não passaram pelo TCU, mas a ainda não foram votadas pelo Congresso Nacional, que é quem dá a palavra final;
Tem MAIS, Presidente da Republica não pode ser cassado por fatos do mandato anterior (CF/88, art. 85);
Tem MAIS, O vice Presidente, e Notável Constitucionalista, também emitiu Decretos de Pedaladas Fiscais.
Então, agora que todo Brasileiro, além de treinador de futebol, se acha juiz, o caso vai acabar no STF (último reduto da democracia) que , para o bem ou para o mal, vai decidir.
O problema dessa campanha contra Dilma, baseada na omissão do fato de a crise econômica não ser da responsabilidade da presidente, está desmantelando o Estado. Vivemos um macartismo sem McCarthy, a agitação dos "coxinhas" enlatados no parcão...
ResponderExcluirO cara tem que ser muito vagabundo pra usar o 'argumento' de "não teve crime" ou "todo mundo cometeu esse crime" pra defender uma corja de bandidos.
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