As novas medidas de estímulo da Caixa Econômica Federal
para venda de imóveis, como o aumento da cota de financiamento, não devem ser
suficientes para reverter um movimento que o próprio banco desencadeou há cerca
de um ano. A busca por locação de residências tem crescido desde meados de 2015
e a expectativa é que fique no mesmo patamar que a procura pela aquisição de
imóveis, liquidando uma diferença que chegava a um terço das buscas em anos
passados.
A procura por aluguel no Brasil atingiu 49% do total de
buscas em março de 2016, enquanto a demanda por unidades para aquisição ficou
em 51%, de acordo com dados de unidades usadas do site VivaReal. As curvas de
buscas começaram a mudar em maio de 2015, em reação às mudanças de regras de
financiamento pela Caixa. O impacto foi tamanho que a procura por locação
chegou a superar a de compra entre novembro e fevereiro, influenciado também
por questões sazonais como fim de férias. Até então, a procura por aquisição
era cerca de 30 pontos maior que a demanda por locação.
Os bancos
estão rígidos na aprovação do financiamento. Falta crédito, principalmente
por causa do desgaste da caderneta de poupança.
Recentemente, a Caixa anunciou a elevação da cota de
financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%, no caso de clientes do setor
privado pelo Sistema de Financeiro de Habitação (SFH), que envolve unidades de
até R$ 750 mil. Já os imóveis usados financiados pelo Sistema Financeiro
Imobiliário (SFI), acima de R$ 750 mil, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro e Distrito Federal, e de R$ 650 mil nos demais Estados, passam a ser
financiados em 60%, dos atuais 40%, para o setor privado.
CLIQUE AQUI para saber muito mais. É reportagem da Istoé Dinheiro.
O mercado imobiliário tem preços nas alturas. Cidades na região metropolitana são um exemplo disso, terrenos ou imóveis usados na casa de R$ 1.000.000,00 são comuns. Outra prática recorrente é a compra de terrenos que fatiados rendem minúsculos imóveis geminados, alguns com menos de 7mts de frente em que só cabe um carro popular minúsculo.
ResponderExcluirA farra do crédito só poderia dar nisso, especulação e bolha imobiliária negada pelos que pregam "demanda reprimida". Que os especuladores fiquem com os seus imóveis fechados e mofando, o cidadão comum não tem amigos que doam sítios e triplex.
Mais uma noticia plantada pelas imobiliárias, até as pedras sabem que alugar de uma casa é mais caro que pagar o financiamento da mesma casa e vai sair mais caro ainda se for apartamento porque além do aluguel tem de pagar codominio e taxas.
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