PF abre Operação que envolve corrupção de R$ 19 bi contra Receita Federal. Policiais vasculharam Banco Safra.

O homem da foto é Joseph Safrra, dono do Banco Safra -

A reportagem a seguir é de Ivan Richard, repórter da Agência Brasil, agência noticiosa que é controlada pelo governo federal.

Homens de preto visitaram, nesta quinta-feira, a sede do Banco Safra, na Avenida Paulista, em São Paulo; lá, no banco de Joseph Safra, um dos bilionários mais ricos do País, foram cumpridos mandados de busca e apreensão.;

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A Polícia Federal já apreendeu mais de R$ 1,3 milhão, em espécie, como parte da Operação Zelotes, deflagrada na manhã de hoje (26) no Distrito Federal, em São Paulo e no Ceará, em parceria com a Receita Federal, o Ministério Público Federal e a Corregedoria do Ministério da Fazenda. Em apenas um dos 41 locais onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão, foram encontrados R$ 800 mil em espécie.

Como o inquérito está sob segredo de Justiça, a Polícia Federal e a Receita Federal não revelaram os nomes das empresas nem das pessoas envolvidas na fraude. Informou-se apenas que estão sendo investigadas instituições financeiras, como grandes bancos, empresas do ramo automobilístico, da indústria, da siderurgia e da agricultura, além de dez integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – o antigo Conselho de Contribuintes da Receita, vinculado ao Ministério da Fazenda – e escritórios de advocacia e de contabilidade.

A quadrilha, segundo a PF, fazia um “levantamento” dos grandes processos no Carf, procurava empresas com altos débitos junto ao Fisco e oferecia "facilidades", como anulação de multas. “[A organização criminosa] valendo-se da proximidade com alguns conselheiros nessa defesa de interesse privado, algumas vezes, precisava de algum [pedido de] vista para trancar a pauta, segurar um tempo para conseguir alguma outra medida judicial, e eles vendiam esse pedido de vista”, explicou o delegado da Polícia Federal Marlon Cajado, responsável pelo caso.

Segundo ele, os valores cobrados pela quadrilha variavam de acordo com a ação em questão. “Em um caso específico que identificamos, estava em torno de R$ 300 mil para fazer o exame de admissibilidade. Também observamos o pagamento de R$ 30 mil, R$ 50 mil para um pedido de vista”, exemplificou.

De acordo com as investigações, iniciadas em 2013, estima-se que o esquema criminoso que atuava no Carf tenha tentado fraudar, desde 2005, mais de 70 processos tributários, que podem acarretar prejuízo superior a R$ 19 bilhões aos cofres públicos.

O delegado afirmou que, até o momento, foram identificados “indícios veementes” da manipulação de cinco julgamentos já finalizados em que o Estado foi lesado em quase R$ 6 bilhões.  “Esta é uma das maiores, se não a maior, organização especializada em crimes de sonegação do país”, ressaltou o diretor de Combate ao Crime Organizado da PF, Oslain Santana.

A corregedora-geral do Ministério da Fazenda, Fabiana Lima, disse que, se comprovada a existência de fraude nos processos já julgados, mesmo que eles tenham caráter definitivo por se tratar da última instância recursal da esfera tributária, eles poderão ser anulados. “Constatado o vício de legalidade, será solicitada a revisão dos processos e serão submetidos a novo julgamento”, disse.

Os envolvidos responderão pelos crimes de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O termo Zelotes, que dá nome à Operação, tem como significado o falso zelo ou cuidado fingido. Refere-se a alguns conselheiros julgadores do Carf que não estariam atuando com o zelo e a imparcialidades necessários.

9 comentários:

  1. Quando os membros do Conselho são indicados por interesses de um partido corruPTo, que se instalou no poder, e assalta o Estado em todos os níveis da administração publica, nada mais podemos esperar. Ou reagimos, e os expulsamos, ou vamos terminar como Cuba ou Venezuela, um bando de miseráveis escravizados por esquerdopatas enlouquecidos!

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  2. "foram encontrados R$ 800 mil em espécie" em um banco. só isso?
    nessa quadrilha tem petista? s ou n?

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  3. É ai que o bico pega...

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  4. Tenho certeza que nessa organização criminosa tem uma mão com quatro dedos!

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  5. Depois ficam brabos quando falam em Intervenção Militar. Estão acabando com o Brasil.

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  6. Só R$ 800 mil??? Micharia!!! Não tem petralha envolvido, pois se tivesse, seria coisa de R$ 5 milhões em espécie. Aí si, seriam os petralhas de pedigree.

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  7. Falando em corrupção o Bolsonaro apresentou um pacote anti-corrupção, para fazer contraponto ao blá blá blá do pacote da petralha Dilma que resolveu dar uma "esquentada" no pacote já apresentado pelo Lularápio anteriormente. Saibam mais do pacote do Bolsonaro em:
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1597013277240309&set=p.1597013277240309&type=1

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  8. Biriva do Cerro do Tigre27 de março de 2015 às 09:12

    As raposas cuidando do galinheiro!!

    É vergonhoso esse país, com tamanha corrupção, a começar por pequenas corrupções, como Prouni pra pessoas com alto poder aquisitivo, dar propina para escapar da multa do policial rodoviário, bolsa família para pessoas com salário mínimo.

    Enquanto persistir na cultura do povo a "lei de Gerson" nada vai mudar nesse país. A honestidade está em falta no Brasil, a começar pelos políticos do PT, que vêem a politica como meio de "enricar", como dizia aquele hipócrita do Lula, e basta fazer uma devassa fiscal nestes políticos e a receita federal encontrará fortunas.

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  9. Somente um repeteco de uma "Bastilha" tupiniquin para resgatar os valores deste "noço paiz" , alguma dúvida ? fui..

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