O RS age como Estado rico ao aumentar o piso regional em 16%. O salário estadual gaúcho já é o mais alto do Brasil.

Ao aprovarem os novos níveis do salário mínimo estadual, Executivo, Legislativo e Judiciário impõem aos micro e pequenos empresários gaúchos, os mais pequenos, um custo que os próprios Poderes não atribuem a si mesmos. Os médios e grandes estão fora disso.

É favor com chapéu alheio.

O salário estadual é disparado o mais alto do Brasil.

Coisa de rico, o que não parece ser o caso do RS.

Nem um só Estado brasileiro aplicou índice tão elevado de reajuste do mínimo estadualo (16%), porque ele não se ajusta aos termos invariavelmente atribuídos em elevações do gênero em qualquer parte do mundo, que somam inflação do período anterior e mais aumento da produtividade também do período anterior.

No Brasil, portanto também no RS, no ano passado, a inflação foi de 6,5% e o índice de produividade foi de 1%.

Apesar disto, o governador Tarso Genro, antecipando-se ao novo governador, a quem caberia negociar o novo salário, propôs 16% de aumento, o dobro do que seria o melhor dos mundos.O Legislativo aprovou tudo por unanimidade e o Judiciário convalidou a maluquice.

Durante o governo Tarso, o piso estadual ultrapassou de longe os valores do salário mínimo nacional (R$ 788,00), livrando diferença de 27,88%, segundo cálculos do economista André Azevedo.

Nos quatro anos do governo Tarso Genro, o piso estadual emplacou aumento nominal de 65%, algo como 30, 8% de aumento real.

Micros e pequenos empresários terão que pagar, porque o piso praticamente não vale para as médias e grandes empresas.

Aumentos estúpidos, irreais, demagógicos, produzem desemprego, inflação e perda de competitividade, o que significa que acabam por prejudicar as empresas, os trabalhadores e a economia como um todo. A economia do RS cresce como o rabo do cavalo e o Estado fica cada vez mais na rabeira dos que mais crescem.

Eis os pisos estaduais dos Estados que adotam o sistema:

RS, R$ 1.006,88
Paraná, R$ 983,40
Rio, R$ 953,40
Santa Catarina, R$ 908,00
São Paulo, R$ 905,00

7 comentários:

Anônimo disse...

Este mínimo regional no papel é muito bonito, mas na realidade vai expulsar daqui empresas, outras deixarão de vir para cá e o último que sair , que apague a luz. Parece que a burrice assumiu o controle do estado e isto começou com a expulsão da FORD e com as cretinices criminosas do MST.

Anônimo disse...

Caro Políbio o grande problema dos RS é a covardia de seus políticos, principalmente os que estão na assembléia legislativa

Anônimo disse...

Simples, vamos demitir pois nao tem como pagar esta ficando muito caro, parabens !

Anônimo disse...

Quem vai ter que pagar não é o Estado; Não é o judiciário. Quem vai ter que arcar com o valor é o empreendedor/empregador, que no final repassa as despesas ao consumidor que é quem paga tudo no final da cadeia produtiva.

João Paulo da Fontoura disse...

Políbio:
Deveria haver uma lei proibindo ganhos SALARIAIS acima da inflação. Qualquer um que conheça minimamente os conceitos básicos de economia, sabe que reajustes salariais bem como valorização de moeda, dinheiro, SÓ COM AUMENTO DA PRODUTIVIDADE. É óbvio que não estou falando dos ganhos individuais. Um caso trágico foi o ocorrido com os ônibus aí em POA: inflação anual de 5%, aumento salarial da categoria, 8%. Isso, ao longo de dez anos, desequilibra totalmente o sistema, pois o mercado ( população usuária do transporte) não suporta este reajuste "irreal" da passagem ( O dono da empresa dá aumento, pois o lança na planilha e, viva o Brasil, todos ganham, todos menos o usuário!).

Anônimo disse...

Gente fina é outra coisa.

Anônimo disse...

Essa mentalidade tosca, sindicalista e esquerdista é a cruz do RS.

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