Os auxiliares do governador Tarso Genro compraram bem a idéia da nova ordem mundial, tudo nascido do pensamento do mais novo guia genial dos povos.
O adjetivo que o advogado gaúcho Paulo Roberto Ferreira
Rodrigues encontrou para o inaceitável artigo assinado pelo comandante da
Brigada do RS no dia 21 não podia ser mais perfeito:
- Estarrecedor.
. O artigo foi intitulado “Justiça, razão e força”. O
comandante argumenta que se inaugura uma “nova hipótese” na relação de
segurança pública do Estado, certamente a "nova ordem" do governo do
seu Partido, o PT, e do seu sábio governador, Tarso Genro.
. Ao final e ao cabo, a leitura do artigo conduz à
sensação de "deixa como está porque nada será feito”.
. Escreve o advogado Ferreira Rodrigues em Zero Hora de
hoje:
- A chamada “nova hipótese” apregoada, que estabelece o
diálogo e a razão como fatores de superação da força, não pode ser usada como
justificativa para a omissão e o descaso, especificamente na greve no transporte
coletivo da Capital. Ficou patente que a ordem foi ferida com a impossibilidade
de cerca de 1 milhão de usuários exercerem o direito ao transporte público,
enquanto nas garagens uma minoria impedia que dezenas de profissionais pudessem
trabalhar.Assim, que ordem, que direito, que incolumidade pessoal
ou patrimonial foram preservados ou mantidos pela Brigada Militar?
Ao se referir à doutrina anterior que visava impedir que
os trabalhadores se organizassem em piquetes e os obrigassem a trabalhar pela
força, afirmou que isso ocorria em infringência à lei, pois é ela assegura aos
trabalhadores o direito a piquetes.
Nesse aspecto, demonstrou a quem se destinou o privilégio
da superada ideologia, pois o papel da Brigada no episódio quinzenal foi de proteção
aos piquetes assegurando que estes poderiam impedir que outros profissionais
pudessem trabalhar se o desejassem e deixou milhares de usuários sem transporte
coletivo. É assustador, pois o privilégio dado à minoria causou insofismável
desordem aos munícipes. E pasmem! Sob atentos olhares da Brigada Militar.
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