A equipe de transição que trabalha há um mês para analisar o
desempenho da gestão pública estadual petista, já possui dados suficientes para
desenhar diagnósticos precisos para o governador José Sartori e seu vice José
Cairolli, dia 10, durante o seminário interno que fará em Porto Alegre.
. É certo que ficará visível que algum tipo de reestruturação
administrativa será possível. O próprio governador eleito já está convencido de
que será preciso desmembrar novamente a secretaria de Infraestrutura e
Logística, retornando ao modelo de Transportes e Minas e Energia. Um caso que
poderá percorrer modelo contrário é o da secretaria da Agricultura e secretaria
do Desenvolvimento Agrário.
. O que mais angustia a equipe de transição é que Sartori receberá um Estado com um déficit bem
superior a R$ 4 bilhões e com viés de alta permanente, porque foram
concedidos reajustes salariais bem acima do crescimento esperado da receita até
2018.
. O atual governo gastou todos os depósitos judiciais (R$ 6
bilhões), esgotando os recursos extras utilizados no financiamento dos déficits,
que só este ano poderá chegar a estratosféricos R$ 5 bilhões.
. Diante disso, nada sobra para investimentos, o que conduz à
deterioração da infraestrutura.
. A situação financeira do governo estadual é dramática.
. Este ano, a arrecadação do ICMS crescerá 6,5% nominais, se
crescer, portanto não avançará nada em termos reais, enquanto que as despesas somarão pelo menos o dobro disto. O item de maior peso, a Folha, será 16%
maior.
. Este não é o único cenário maldito que Tarso passará para
Satori, porque o petista sequer tocou no grave problema previdenciário estatal,
uma verdadeira bomba de efeito retardado. Não se trata apenas do rombo da
previdência, mas do atual sistema no qual a aposentadoria é de valor integral, 87% dos
servidores se aposentam com 25 ou 35 anos de serviço, a metade com um mínimo de
50 anos (professores) e 1/3 sem idade mínima. As pessoas se aposentam
tendo pela frente 30/35 anos de expectativa de vida, período durante o qual receberão sem trabalhar. As atuais despesas
de pessoal já são maiores com os inativos do que com os ativos. Os primeiros
são também em maior número.
.Este cenário é impossível no setor privado.
. Gastar mais e arrecadar menos, tônica dos governos petistas,
como se vê na atual discussão sobre a LRF no Congresso, conduz a desastres.
. No caso do RS, os investimentos, sobretudo em infraestrutura,
ficam inviabilizados.
Solução: Salgado Filho. Fugir quando ainda há tempo.
ResponderExcluirINCORRETO Polibio!
ResponderExcluirNÃO é o SARTORI que herdará, NÓS, TODOS, somos os herdeiros da PAMPA POBRE!
POBRE e ainda com muita dívida.
QUEM vota e ou votou antes no PT merece a situação em que se encontramos.
Quem sabe um governo com criatividade e coragem para enfrentar os problemas possa ajudar o Estado!
ResponderExcluirPolíbio,
ResponderExcluirO Sartori vai pedir, para o Papai Noel, um carregamento de Plasil!!
Eu já pedi o meu para aguentar 2015!!
JulioK
Bom se ele quiser fazer diferente do que todos os outros ate hoje fizeram e triplicar a receita e ir atras dos sonegadores coisa que eu duvido pois o Cairoli esta ali para barrar qualquer investida.Tanto o grande como o pequeno são sonegadores sao ladroes do dinheiro publico e muitos se insuflam falando das fraudes dos governos mas ali na "lojinha" praticam o mesmo crime.
ResponderExcluirEstá chegando a hora de quem governa fazer o possivel para
ResponderExcluirarrecadar mais sem aumentar impostos. Como? Destravando tantos setores com potencial
produtivo que não estão ativos
porque estão impedidos pela
máquina burocrática do Estado.
É só ver que qualquer coisa que a
iniciativa privada queira desenvolver, é licença para isso, para aquilo e aquele outro, para cada caso uma verdadeira romaria
sem prazo de término, como se a iniciativa privada fosse inimiga do governo. Procede o governo hoje como os antigos latifundiários que mesmo tendo muita terra, pouco ou nada produziam e nem deixavam produzir,
porque nem arrendar as terras arrendavam. num linguajar chulo,
não cagavam e nem desocupavam a moita.
É fácil.Começa a vender o que só dá prejuízo.Vamos ver:CESA,IRGA,FDRH.Fechar a Sec. da Habitação, a maioria das fundações,melhorar a administração do Hospital da Brigada.Diminuir os cargos em comissão.Diminuir a quantidade de Secretarias.Colocar Administradores nas empresas e Secretarias.Não indicar políticos que não se elegeram e nem os que se elegeram....tenha certeza que é por aí...mas não acredito que ele faça alguma coisa...as raposas felpudas do PMDB já estão na volta dele e está tudo dominado.....estão com sede de poder e grana....faz tempo que eles não estão no poder....vamos ver o que vai dar.....
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