O editor deu uma boa copideescadas (retrabalhada) na reportagem de capa da revista Época de hoje, mas ao final encontra-se o link com o texto completo, que é recomendado vivamente. Ao lado, o mensaleiro José Janene e fac simile do depoimento do ex-sócio que contou tudo para o MPF. Leia:
Neste momento, as autoridades investigam a conexão entre
os dois escândalos. Já se sabia que parte da estrutura financeira do mensalão
fora usada no esquema da Petrobras. As últimas investigações vão além da
questão financeira e se debruçam sobre os personagens comuns aos dois enredos.
O ex-deputado federal José Janene (que morreu em 2010), o doleiro Alberto
Youssef e o executivo Paulo Roberto Costa aparecem no mensalão e no esquema da
Petrobras.
PETROLÃO É EXTENSÃO DO MENSALÃO - O ex-deputado José Janene, que morreu em 2010. Em
depoimento, o empresário Hermes Magnus afirma que o esquema de propina da
Petrobras foi uma “extensão do mensalão” Um depoimento dado no dia 22 de julho deste ano –
revelado por ÉPOCA em primeira mão e disponível em vídeo em epoca.com.br –,
ajuda a detalhar o papel dos atores que participaram dos dois esquemas. O autor
do depoimento é o empresário Hermes Freitas Magnus, de 43 anos. Magnus foi sócio de Janene – e, segundo diz no
depoimento, frequentava sua casa e ouvia confidências dele. Segundo Magnus, o
esquema da Petrobras “era a extensão do mensalão, um cala-boca para que
(Janene) permanecesse quieto”. Janene sempre dizia, segundo o depoimento de
Magnus, que poderia “derrubar Lula”, Segundo Magnus, na hierarquia dos dois esquemas, Janene
estava acima do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa. De acordo com o depoimento de Carlos Alberto
Pereira da Costa, advogado de Youssef – revelado com exclusividade na última
terça-feira por epoca.com.br –, foi Janene quem apresentou Youssef a Paulo
Roberto. O trio operou junto em dois momentos.
"NA PETROBRÁS, MANDO EU", DIZIA O MENSALEIRO - O relato que Magnus fez à Justiça Federal revela o grau
de influência dele na Petrobras. “Lá, mando eu”, costumava dizer Janene,
conforme o relato de Magnus – embora houvesse outros partidos e esquemas na
Petrobras. ”
Youssef lavou o dinheiro para
Janene e, ainda naquele ano de 2008, estreitou relações com Paulo Roberto, o
executivo dos grandes contratos da Petrobras. Os desvios de dinheiro por meio de contratos
superfaturados na Petrobras identificados até agora ocorreram de 2009 a 2014. A
morte de Janene por infarto, na fila do transplante de coração, em 2010, não
interrompeu a afinada e conveniente parceria entre Youssef e Paulo Roberto. Paulo Roberto se tornara milionário. A Justiça
descobriu que ele mantinha R$ 51,3 milhões em 12 contas secretas na Suíça.
ERA TUDO PARA CORROMPER ELEITORES E POLÍTICOS DA BASE ALIADA DO PT, INCLUSIVE O PT - O depoimento de Magnus reitera uma conclusão: o mensalão
e o escândalo da Petrobras são dois esquemas distintos, mas com métodos, causas
e consequências semelhantes. A causa é o fisiologismo: garantir apoio no
Congresso usando cargos que deveriam ser preenchidos por critérios estritamente
técnicos. O método: desvio de dinheiro público para financiar campanhas ou
enriquecer os políticos envolvidos. A consequência: corrupção. Com a descoberta
do mensalão, em 2005, quando o primeiro mandato de Lula se aproximava do fim,
foi preciso assegurar a fidelidade dos mesmos partidos – e dos mesmos políticos
– ao governo do PT. Com a reeleição de Lula, o governo continuaria a precisar
de apoio no Congresso. E o Congresso não mudara. As regras de Brasília também
não. Lula e o PT acomodaram-se às práticas políticas de sempre. E distribuíram
aos partidos da base os cargos que os políticos tanto queriam. São aqueles que
servem tão somente para gerar favores e dinheiro, seja para campanhas, seja
para o bolso de quem está no esquema. Nenhum cargo era tão desejado pelos
políticos quanto uma diretoria na Petrobras, a mais rica e poderosa empresa do
país. No segundo mandato de Lula, a Petrobras, mais que qualquer outra estatal,
ocupou o vácuo deixado pelo mensalão.
CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem, examinar os documentos e fotos.
Deixei de assinar a Revista Isto É por ter virado chapa-branca. Oportunista de falida, tenta agora se redimir e deixando de omitir as matérias que incriminam comprovadamente o governo. Nesses anos todos, era só elogio, ignorando as mazelas desse governicho aquadrilhado.
ResponderExcluirCompanheiros!
ResponderExcluirNós verdadeiros petistas não podemos mais ficar calados e compactuando com a corrupção que envolve o nosso partido. Estamos na "boca do vulcão". É corrupção por todos os lados. Não é a oposição que está inventando tudo isso. Vamos nos posicionar a favor do povo e não a favor da elite que dirige o nosso partido, de onde saíram figuras históricas e de bem, por discordarem dos métodos sem ética e moral.
parece ser uma continuação do que nunca na verdade tinha acabado...
ResponderExcluircomo ja disse aqui, enquanto o STF achava que estava passando o país a limpo, outro grupo da quadrilha gatunava a todo vapor ser o menor constrangimento e medo da Justiça...
é impressionante no que o lulodilmopetismo transformou o Brasil em míseros 12 anos...
foi tudo destroçado nesse pouco tempo...
cultura, conjunto de valores, como a moral e a ética, o respeito, a pratica da politica...
os caras não deixaram nada de pé...
enfim, se perderem a eleição, vão entregar praticamente uma terra arrasada para o sucessor...
somos um país em frangalhos...
só os obtusos é que não conseguem enxergar o tamanho do desastre deixado pelo lulodilmopetismo...
Sr Polibio Braga
ResponderExcluirGostaria de dizer pessoalmente,sr osmar prado o sr é um CANALHA,cúmplice nas ladroagens do pt
Saudações