Tractebel retoma projeto Pampa, R$ 1,8 bi, Candiota, RS

A Tractebel,pertencente ao mesmo grupo belga que vendeu Pasadena para a Petrobrás,num rumoroso caso que será examinado novamente hoje, quarta, na CPI instalada no Congresso, desistiu provisoriamente da sua ideia de construir uma usina a gás e resolveu retomar em regime de urgência seu projeto Pampa Sul, Candiota, RS.

. Em Candiota já operam as usinas Presidente Médici, da estatal federal CGTEE.

. A região concentra as maiores reservas de carvão a céu aberto do Brasil.

. A Pampa Sul será uma usina térmica a carvão de 350 MW, mas será dimensionada para produzir 600 MW.

. Os investimentos previstos pela Tractebel para o negócio somam R$ 1,8 bilhão.

. Se a empresa conseguir leiloar a energia da Pampa Sul, dia 30 de setembro, o empreendimento irá adiante.  

4 comentários:

Anônimo disse...

Um empreendimento tão anacrônico, perdulário, insustentável ambiental e economicamente, quanto os assentamentos da reforma agrária concentrados em Candiota.
Queimar carvão é forma mais primitiva de explorá-lo.

Um polo carboquímico seria uma maneira muito mais inteligente e sustentável economica e ambientalmente de explorar o carvão da região.

Anônimo disse...

A região apresenta enorme potencial para geração de energia eólica, que tem menor custo e não causa dano ambiental
A geração de energia termelétrica a carvão é mais cara que a geração de energia eólica, além de causar grande impacto ambiental.

Quem paga por essa estupidez e esse desperdício todo são sempre os consumidores e o meio ambiente.

Anônimo disse...

Apesar do fracasso técnico-econômico que tem sido a Fase C, de Candiota, que foi inaugurada há poucos anos produz menos que o previsto, e passa mais tempo parada que a antiga Fase B, as atrasadas e ganaciosas forças políticas da região insistem em fazer termelétricas.
Políticos, sindicatos, empresários e movimentos sociais só pensam em botar as mãos na grana a qualquer custo.

Rafael Mesquita disse...

É ridículo ver o que estes "anonimos" dizem. Para começo de conversa, a energia eólica ainda não mais barata que o carvão, a diferença é que a eólica é subsidiado pelo o governo, ou seja, dinheiro público. Nós de alguma forma ou outra pagamos a conta. o que fazer nos momentos de pico de energia, se não houver vento, ou pelo menos menos do que o minimo para geração. O carvão mineral é sim uma forma antiga de obtenção de energia, mas ao mesmo tempo é uma forma bastante confiável. Sem conta na dependência econômica da região.Eu falo isto um um pouco de propriedade pois curso Engenharia de Energias Renováveis e Ambiente, e mesmo que o uso do carvão mineral seja contrario à aquilo que estudo, entendo que por enquanto é um mal necessário.

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