Entidades médicas abrem guerra ao programa "Mais Médicos"

A reportagem é de Aline Valcarenghi - Repórter da Agência Brasil 

Entidades médicas divulgaram hoje (9) carta de repúdio às condições de trabalho dos profissionais, cubanos ou não, que atuam no Programa Mais Médicos. O Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e a Associação Médica Brasileira alegam que o contrato fere direitos individuais e trabalhistas As entidades querem que todas as denúncias e os "indícios de irregularidades" no processo de contratação de intercambistas e de médicos brasileiros sejam apurados pelo Ministério Público Federal, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Supremo Tribunal Federal.  
. Amanhã (10), o MPT ouvirá o depoimento da médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa na semana passada, alegando que recebia menos de 10% do valor pago aos médicos inscritos individualmente.
. Desde o lançamento do programa, em julho do ano passado, as entidades médicas defendem que a solução para a falta de profissionais em regiões carentes é a criação de uma carreira federal, semelhante à dos magistrados, para médicos do Sistema Único de Saúde, além da estruturação dos locais de atendimento.

. Os profissionais inscritos individualmente no programa recebem bolsa formação no valor de R$ 10 mil para trabalhar na atenção básica de regiões carentes que não conseguem atrair médicos. Eles não têm vínculo empregatício com o Ministério da Saúde, pois, segundo a pasta, participam de uma especialização na atenção básica, nos moldes de uma residência médica.
. Já os cubanos, que são 5.378 dos 6.600 profissionais do programa, chegam ao Brasil por meio de um acordo entre os governos dos dois países, intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O governo brasileiro faz o pagamento à Opas e a organização repassa para Cuba, que fica com parte da verba.

11 comentários:

Anônimo disse...

Finalmente acordaram??

Luiz disse...

A parte que fica em Cuba é para destinar as famílias dos profissionais que ficam lá.
De mais a mais, perguntem ao povo que já foi atendido o que eles acham dos médicos cubanos e comparem uma consulta desses profissionais com estes picaretas brasileiro que numa hora fazem 50 atendimentos

Justiniano disse...

Onde fica a questão da ISONOMIA SALARIAL entre os médicos de outras nacionalidades???

Onde anda a fiscalização trabalhista??

Anônimo disse...

Os médicos coxinhas ganharam folego de novo com a marijuana, digo, com a Dra Romona. A questão é saber onde vão fincar a mulher, ou seja, ou bancam ela no Brasil como médica, com ou mandam ela para Miami ou de volta para cuba. Esquecemq que tem mais de 5 mil médicos cubanos que não arregaram.

Anônimo disse...

E o SIMERS? Vai ficar atrás da moita???

Anônimo disse...

Vejam aqui o embuste do acolhimento de médicos cubanos nos EUA:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1409838-cubanos-acolhidos-pelos-eua-nao-conseguem-atuar-como-medicos.shtml

Anônimo disse...

CFM quer que cubanos “escravos” deixem de atender doentes e sirvam cafezinho para “médicos livres”

Autor: Fernando Brito

Chega a ser nojenta a notícia de que o Conselho Federal de Medicina fará uma campanha entre os médicos brasileiros para que ofereçam “empregos administrativos” em seus consultórios e hospitais para os médicos cubanos que “desertem” e abandonem seus postos de atendimento na periferia e no interior do Brasil.

— Vamos dar apoio aos cubanos, mas eles não poderão trabalhar como médicos. Primeiro, eles terão de buscar refúgio e asilo em embaixadas não alinhadas ideologicamente com Cuba. Enquanto isso, com a rede de 400 mil médicos brasileiros, vamos conseguir contratos de trabalho administrativo, para que eles então tentem o Revalida — afirmou neste domingo o presidente do CFM.

O que estes “doutores” querem? Não se contentam em ser desprezados pelo povo brasileiro, querem levar as pessoas pobres que viram um médico pela primeira vez na vida, de volta ao abandono total?

Afinal, quem quer reduzir quem à condição de escravos, de seres inferiores e incapazes senão de servir aos senhores?

Vão lhe servir cafezinho e vocês tolerarão, por isso, que usem a roupa branca?

Vão ser os seus “negrinhos”? Como aquela imbecil que disse que as médicas cubanas tinham cara de “empregada doméstica”.

E que beleza, não é, nem direitos trabalhistas terão, porque não têm visto de trabalho no Brasil para nada senão o que são: médicos de família, doutores em medicina social.

Ou será que os estão provocando até que um deles, em nome de sua dignidade, lhes esbofeteie?

E aqueles brasileiros que estão lá, onde vocês não querem ir, nem ganhando quatro vezes mais do que os cubanos?

É gente simples, que não tem ninguém que olhe por ela, que suplica, implora , se ajoelha, até, para que se cuide de um filho doente.

Os dirigentes destas instituições não fizeram o Juramento de Hipócrates?

Não é possível que tenham prometido nunca ”causar dano ou mal a alguém.”

A mesquinhez e a crueldade de parte da elite brasileira chegou ao extremo.

Já não lhes basta viver na abundância: é preciso que os pobres morram na doença e no abandono.

Unknown disse...

E sobre o Dr Abdelmassih, protegido poelos medicos paulistas e conselhos de medicina pais a fora, estes escroquis nao falarao nada?

Anônimo disse...

Ué,por quê a Associação de Médicos não faz visitas onde atuam médicos cubanos e filmem as condições de trabalho e divulga na Internet, ou pelo Google ou You Tube?Falam,falam, mas atitude neca de pitiritiba.

Biriva do Cerro do Tigre disse...

Conheço médico que foi para trabalhar numa cidadezinha no interior do RS, há mais de 20 anos atrás. Foi o primeiro a ter parabólica, carro importado na cidade e celular, e hoje está vivendo remediavelmente bem, tem a melhor camionete importada da cidade, contruiu um prédio de quatro pisos com cobertura onde mora. Tem um apartamento de três quartos em Meia Praia, todos com ar condicionado e sky pacote completo. Já viajou cinco vezes para Europa, uma dessas viagens fez de cruzeiro marítimo pelo Mediterrâneo.

Perguntei qual era o seu segredo consideranddo as condições precárias do pequeno hospital e, ele me disse que quando complica mando de ambulância para onde há mais recursos.

Ultimamente anda investindo em gado de corte, já possui uns 120 hectares de campo. Isso é segundo me disse um meio de abater o seu imposto de renda.

Quando foi convidou colegas, mas estes preferiram ser empregados de médicos medalhões. Hoje ele tem um padrão de vida muito melhor que a maioria dos seus colegas de turma.

Mas o seu grande segredo foi a sua humildade devido a sua origem de família do interior, quando não conseguiam pagar, ele consultava igual, semanas ou meses depois pagavam sem ele nem lembrar porque estava sendo pago.

Anônimo disse...

Luis das 21:58,quanta besteira.Em Cuba só receberão mais 600 dólares.Em local que não há nem feiticeiro ou pagé qualquer um serve.Para que está morrendo de sede 1/2 copo d'água é uma dádiva.

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