A foto a seguir é da chacina e degolas ocorridas em Pedrinhas, São Luiz, Maranhão (veja video abaixo). Ela foi disponibilizada em Porto Alegre pelo jornalista Vitor Vieira.
A nota a seguir é do jornalista Josias Souza e abre o seu
blog de hoje. No texto, o jornalista fala sobre os desmandos que ocorrem no
Complexo Penitenciário de Pedrinhas, São Luiz Maranhão, onde chefões das
facções criminosas estupram mulheres e parentes dos próprios presos - sempre
que estes recebem visitas. A foto ao lado é de presos com as cabeças decepadas.
. Os gaúchos nem devem se escandalizar tanto com o que
acontece no Maranhão, porque no Presídio Central de Porto Alegre, que aumentou
a lotação com o governo Tarso Genro e agora possui 4.400 homens ali dentro, o
que acontece é muito parecido.
. Na entrevista a seguir, registrada nesta segunda pelo
editor, o presidente nacional da OAB demonstra verdadeiro horror diante do que
encontrou no Central (leia, abaixo):
- O governo só consegue fazer aquilo que as facções
criminosas deixam fazer. Elas dominam o Central.
. Entiades do RS, como OAB, Ajuris, MJDH, CREA e Cremers,
representaram junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos,
responsabilizando o governo Tarso Genro pelas injúrias que acontecem no
Central. A Corte pediu explicações e providências ao governo brasileiro, Dilma
ouviu Tarso, ambos prometeram melhorar as coisas, mas só mentiram. Nada foi
feito. "Só coisas cosméticas", disse ao editor Marcos Vinicius,
presidente da OAB. Agora ele quer entrar como parceiro na ação e pedirá
cautelar obrigando Tarso Genro a fazer alguma coisa.
. Leia o que escreve Josias Souza sobre o Maranhão:
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), perdeu
a autoridade sobre um pedaço do território do seu Estado. No Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, quem manda é o crime organizado. Essa
espécie de terceirização do cadeião maranhense às facções criminosas será
retratada em relatório a ser entregue nas próximas horas ao presidente do STF,
Joaquim Barbosa, e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Chama-se Douglas de Melo Martins um dos redatores do
documento. É juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Após visitar a penitenciária de Pedrinhas, ele adicionou ao rol de mazelas
já colecionadas em inspeções anteriores uma novidade macabra: mulheres e irmãs
de presos são forçadas a manter relações sexuais com chefes das facções
criminosas que controlam a cadeia: o Primeiro Comando do Maranhão e o Bonde dos
40.
“As parentes de presos sem poder dentro da prisão estão
pagando esse preço para que eles não sejam assassinados”, relata o doutor
Douglas.
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