O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu um post sobre um vídeo em que artistas
da Globo e outras subcelebridades convocam a população do Rio para um protesto, mas ele trata especialmente desse juiz carioca que apóia os black blocs e tem na sua sala a tela com Cristo negro sendo alvejado por um PM. Leia tudo:
Uma das (artistas da Globo), como direi?, depoentes, chamada Bianca Comparato (nunca tinha ouvido
falar, mas parece que não só existe como tem ideias muito firmes), defende
abertamente os black blocs e as depredações. Diz ela:
“[órgãos de imprensa] só reportam o que é que foi
quebrado, o que foi destruído. E eu também acho que tem de parar para pensar o
que é que está sendo destruído. São casas de pessoas, como (sic) a polícia joga
uma bomba de gás dentro de um apartamento? Não! São lugares simbólicos”.
A fala desses bacanas do miolo mole, no entanto, tem
muito menos importância do que a de um homem em particular. Justamente o
primeiro que fala no vídeo. Reproduzo de novo:
Muito bem. A personagem em questão é o juiz João
Damasceno, da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões, no Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro. Este:
. Tento de novo: temos um juiz, do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro, que participa de um vídeo que convoca manifestações e que
acolhe as ações dos black blocs, que, afinal de contas, só depredam o que tem
de ser mesmo depredado, segundo se entendo. O juiz Damasceno pertence a tal
entidade “Associação Juízes para a Democracia”, como se fosse possível haver
uma outra, em que juízes fossem contra a democracia.
(...)
Então voltemos ao juiz João Damasceno (foto ao lado) aquele do vídeo, e à
imagem lá do alto. Este senhor havia pendurado em seu gabinete a gravura, de
Carlos Latuff.
. Como se vê, um homem negro está crucificado, alvejado por
um policial militar. Que Latuff ache isso, vá lá, isso é com ele. Que um juiz
pendure essa imagem em sua sala, eis uma manifestação do mais escancarado e
inaceitável proselitismo. Trata-se de uma provocação cretina à Polícia Militar,
composta, diga-se, em boa parte, de negros. O órgão especial do TJ mandou
retirar a imagem, que foi parar na sala do desembargador Siro Darlan.
. Digam-me: esses juízes estão interessados na paz?
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