A editora de Política da RBS, Rosane Oliveira, já deveria
ter aprendido a levar menos a sério os cálculos que o governador Tarso Genro
volta e meia leva ao conhecimento dos jornalistas e que profissionais como ela
costumam aceitar como verdadeiros.
. Tarso Genro não entende nada de números, mas entende
muito de factoides.
. Seu governo é medíocre. Ele sabe disto e não é por
menos que se atribui regular nota 6, o que nem de longe corresponde às notas
baixíssimas que lhe atribuem os eleitores, que já sabem que ele não sabe fazer
contas.
. É sobre isto (não saber fazer contas) que trata na sua
coluna de Zero Hora a jornalista da RBS, alinhadíssima com o governo, sempre disposta a agradar o chefe de plantão do Piratini, desde que este seja do PT
. Ela simplesmente listou os chamados investimentos sobre
as receitas correntes líquidas que o governo estadual teria feito nos últimos
11 anos, para reverberar os números que lhe passou Tarso Genro, com destaque
para as últimas três gestões:
Tarso – 17,9%
Yeda – 5,4%
Rigotto – 6%
. Os números de Tarso correspondem ao que ele acha que
terá investido ao final do seu governo. É por isto que mistura laranja com
banana.
. Os números corretos sobre o que já aconteceu, são os seguintes:
Tarso - 4,8%
Yeda - 6,5%
Rigotto - 8,0%
. Se a jornalista da RBS tivesse ouvido menos o
governador do RS e mais especialistas da área e até os ex-governadores do RS,
enfiados todo no mesmo buraco por Tarso Genro, perceberia que os números
alinhados por ele são um embuste e uma farsa.
. São mentirosos.
. No seu blog de hoje, o economista Darcy Francisco
Carvalho dos Santos, especialista em contas públicas, avisa que somente no
século passado, nas décadas de 70 e 80, governadores conseguiram investir tanto
quanto pensa Tarso investir. Triches, 29,2%; Guazzeli, 29,4%; Amaral, 27,4%; JJair, 19,7%. Simon, 20,4%; Britto, 16,7%. A partir de 1999, Olívio Dutra, PT, a margem para investimentos foi
negativa (média de -2,3%).
. Para 2013, o orçamento prevê 9,1% da receita corrente
líquida, 3,4% de empréstimos, 1,8% de transferências federais e apenas 3,4% com
recursos próprios.
. Nos dois primeiros anos do seu governo, 2011 e ano
passado, a fatia foi de 4,8%.
. Ao lado, acima, você poderá examinar os investimentos em
percentagem da receita corrente líquida (o que já aconteceu e não o que Tarso
acha que acontecerá).
CLIQUE AQUI para ler análise que faz sobre o assunto o economista Darcy F.C. dos Santos no seu blog.