- O PMDB, que já não andava muito unido na defesa do governo Dilma Roussef, promete vingança e jura que o ministro Gilberto Carvalho pagará caro por insuflar manifestantes contra o governador Sérgio Cabral, conforme video que a mídia começou a divulgar neste sábado. CLIQUE AQUI para examinar protesto dos dias da Jornada Mundial de Juventude. As sucessão de cenas mostra o ministro em vários instantâneos, sempre acompanhando de perto os ativistas. Sua presença, expressão e sorriso é de franca aprovação - e estímulo. Carvalho também patrocinou 5 funcionários do próprio Palácio nos primeiros incidentes ocorridos em Brasília, conforme noticiado pela mídia. Os rapazes e moças de Gilberto Carvalho foram todos identificados e fotografados pelo governo estadual, mas em seguida o Planalto deu um jeito de amorcegar o caso com o governador Agnello Queiroz. Leia a história sobre o video:
Um vídeo que o flagra na manifestação contra o governador
do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, em São Paulo, pode ser a gota d'água – e até
mesmo uma peça para negociação. Como se poderia prever, o flagrante deixou
fulos os líderes do partido, que neste fim de semana confabulam para derrubá-lo
do cargo que ocupa há 10 anos. E já nos próximos dias.
. Carvalho, nome da primeira escolha de Lula – "Eu
preciso de alguém que eu possa falar francamente", explicou, com outras
palavras, o então presidente, sobre seu amigo ex-metalúrgico – está no cargo há
10 anos. Sempre, é claro, sofrendo os pequenos desgastes naturais do cargo, ele
está na alça de mira da presidente Dilma Rousseff. No tsunami contra o
Planalto, ele não tem consigo servir de anteparo para a presidente. Apesar de
ligado à Igreja Católica, Gilberto Carvalho não faz milagres.
O flagrante de sua presença, sorridente, no ato contra o
governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, em São Paulo, na quinta-feira 1,
esquentou as coisas para o lado dele. O PMDB, como se podia imaginar, pede-lhe
a cabeça. Carvalho, é claro, vacilou, engrossando uma passeata, que termitou em
quebra-quebra, contra um aliado. Essa pode ser a gota d'água para transbordar a
paciência da presidente. Se bem que ela não tem motivos para agradar ou dar
satisfações ao PMDB. O certo é que, a marcação de posição do ministro, não fez
nenhum bem para ele e para as relações do governo com seu maior aliado.