. O vice-presidente diz que “é razoável reduzir o número
de ministérios, mas essa é uma decisão da presidente”, disse Temer, ressaltando
que a diminuição de ministros não implica na redução de gastos. “Se você levar
a estrutura de um ministério extinto para outro não vai conseguir reduzir nada”,
completou. Segundo Temer, o PMDB não teria problemas em perder cargos no
governo.
. Líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ)
tenta emplacar um projeto de emenda constitucional (PEC) que reduz de 39 para
25 o número de ministérios. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN) também defende publicamente a ideia.
ResponderExcluirthemer como sempre correndo pro lado mais forte (que pareça... e no momento conveniente)
Foi com dilma para o reinado, mas se ela está sendo isolada e toca um apito cada vez mais fraco... ele vai correr pra outro lado..
Isso é de temer, mesmo..
ResponderExcluirArtigo no Valor deixa urubus em pânico:
Publicamos essa matéria com um bocado de atraso. Ela tem rodado a blogosfera desde o dia 18, quando foi publicada, no Valor. Só que é muito importante para a gente deixá-la de fora do Tijolaço. Ainda mais que agora vem acompanhada de links e referências, os quais veio ganhando conforme foi sendo republicada em blogs e sites. O artigo de Francisco Lopes, ex-presidente do Banco Central, figura altamente respeitada no meio acadêmico, causou perplexidade e espanto na urubulândia. Miriam Leitão teve que cortar um dobrado para tentar explicar a seus leitores porque um economista tão renomado estava fazendo pouco caso das análises pessimistas recorrentes na grande imprensa.
O PIB cresce 4% ao ano
Por Francisco Lopes, no Valor Econômico, via Vermelho, que publicou em 18.07.2013
Republicado do site Viomundo
O título deste texto não é uma piada, nem uma projeção, nem mesmo a expressão de um desejo. É apenas a constatação de um fato: os últimos números publicados para o Índice de Atividade do Banco Central, o IBC-BR, que pode ser considerado uma aproximação em base mensal para o PIB trimestral do IBGE, indicam claramente que no segundo trimestre de 2013 a economia brasileira estava crescendo ao ritmo de 4% ao ano.
Mas espere um momento! Não foram esses números que repercutiram de forma tão negativa na imprensa, sugerindo até que estamos novamente a caminho da recessão?
Basta olhar os títulos de algumas das matérias publicadas: Indicador do BC mostra país na rota da recessão; Economia tem maior retração desde 2008; Cada vez mais difícil decolar; Bancos oficiais já prevêem crescimento abaixo de 2%; IBC-BR reforça sinais da lenta perda de gás da economia em 2013; Pibinho de inverno.
Na realidade, a única coisa que fica clara aqui é que a mídia especializada e a grande maioria dos analistas da economia parecem sofrer atualmente de um pessimismo obsessivo. De fato a leitura que foi feita dos números do BC configura um caso clássico do que a psicologia cognitiva denomina de viés de confirmação (confirmation bias), que ocorre quando as pessoas só são sensibilizadas por informações que pareçam confirmar suas crenças ou hipóteses, ignorando qualquer evidência em sentido contrário.
Todo esse pessimismo foi produzido apenas pela observação de que a variação percentual de maio sobre abril do IBC-BR com ajuste sazonal foi de menos 1,4%. Acontece, porém, que essa série de variação mensal tem muito ruído. É no mínimo temerário extrair qualquer sinal de direção de movimento com base na observação de um único mês. Além disso, quando usamos dados mensais a introdução do ajustamento sazonal não aumenta muito o poder informativo de uma observação isolada.