Folha descobre que líderes do Movimento Passe Livre frequentam colégios de ricos em SP

A reportagem a seguir é do jornalista Giba Bergamin Júnior, Folha de S. Paulo, que descobriu o que vai a seguir. Leia: 

Após pegar metrô e ônibus com livros infantis na mochila, o jovem chegava na Vila Curuçá, extremo leste de São Paulo, para contar histórias para um grupo de crianças.Atuar como mediador de leitura fazia parte da rotina de Lucas Monteiro, então estudante do colégio Equipe, instituição privada da zona oeste onde a mensalidade chega a R$ 1.700.

. "Eles não fazem política de gabinete", diz pai de organizador do Passe Livre

. Aos 29, Lucas, conhecido como Legume, é hoje um dos organizadores do Movimento Passe Livre (MPL) que, ao sair às ruas contra o aumento da passagem de ônibus e trens em São Paulo, deu início à série de protestos que se espalhou pelo país.

. Além da redução da tarifa de ônibus em várias cidades, conseguiu não só que a presidente Dilma Rousseff (PT) os recebesse como também que anunciasse um pacote de medidas indo desde a mobilidade urbana até a discussão da reforma política no país.

. Nina Cappello, 23, e o estudante de filosofia Marcelo Hotimsky, 19, assim como Lucas, atuam na linha de frente do movimento. Os três estudaram no Equipe, em períodos diferentes, mas foi no MPL que se conheceram.

. Hotimsky, que participou da reunião com a presidente Dilma, migrou, após o ensino fundamental, para o Santa Cruz, em Alto de Pinheiros (zona oeste), onde seu pai, que é educador e psicanalista, trabalhava.

Aluno de notas altas e discurso contunde.

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8 comentários:

Anônimo disse...

O MPL nunca teve nada a ver com a discussão sobre a reforma política.
O negócio deles era passe livre e preço de passagem, e tão logo atingiram seu intento recolheram as tropas.

Anônimo disse...

Pô, só agora a Folha notou isso? Todo mundo sabia disso muito tempo antes das manifestações em São Paulo, então a Folha não pode nem se desculpar e dizer "antes tarde do que nunca".
.
Aliás, se querem ir a São Paulo para ver "revolucionários", visitem, por exemplo, a região da Paulista e Jardins. Lá vocês verão boyzinhos e filhinhos de papai às pencas, cabeludos e barbudos, usando boina, coturno e camisetas com a cara do Che estampada. É muito raro ver figuras assim nos subúrbios, onde todos precisam acordar cedo, pegar busão lotado, trabalhar de dia e estudar à noite.

Anônimo disse...

Do Terra Magazine:

A suposta influência dos protestos na queda da inflação...

A influência dos protestos na queda da inflação

Rui Daher

Rola nas editorias que selecionam o que iremos ler e ouvir em folhas e telas cotidianas a necessidade de sempre colocar-se um tom adversativo nas matérias.

Prática simples, pouco trabalho. Se muito, não o fariam, tão enxutas estão as Redações. Todo o fato, porém, permite várias interpretações, e para a mídia duas bastam.

Meu dicionário dá um exemplo: “a rosa é linda, mas tem espinhos”.

Os prezados leitores já sacaram: a chave está no tal “mas”, embora ele nunca tenha nos impedido de admirar essas flores, cultivá-las, comprá-las, ou com elas fazer maravilhosas poesias.

Cartola, Nelson Cavaquinho, Dorival Caymmi, foram mestres em assim usá-las.

Problema é que, frequentemente, a mídia, em seu afã adversativo, erra e se mostra óbvia ou burra.

Hoje, percebo isso em matéria de Mariana Sallowicz, no caderno Mercado, daFolha de São Paulo.

De prima, sejamos condescendentes com a provavelmente jovem repórter. Assim devem tê-la pautado: “A inflação medida pelo IPCA, em junho, mostrou queda em relação ao mês anterior. Os alimentos ajudaram. É um dado positivo para o governo. Procure colocar algo na matéria que ‘adversative’ o fato”.

Surfista Prateado disse...

Coisa antiga, hein? Pesquisa feita há duas semanas atrás já dizia que NENHUM líder do MPL ou afins era aluno de escola pública...

Anônimo disse...

Pronto!
Mais um argumento para Lula dizer que os protestos foram coisa das zelites.

Anônimo disse...

Folha de São Paulo:

Joaquim Barbosa recebe R$ 580 mil em benefícios que antes criticava...

Crítico dos gastos do Judiciário, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, recebeu R$ 414 mil do Ministério Público Federal por conta de controverso bônus salarial criado nos anos 90 para compensar, em diversas categorias, o auxílio-moradia concedido a deputados e senadores.

Chamado de PAE (Parcela Autônoma de Equivalência), o benefício já foi repassado para 604 membros do Ministério Público Federal, incluindo Barbosa. O pagamento consumiu R$ 150 milhões.

Embora legalizados, auxílios do gênero provocaram polêmicas ao longo dos anos. A mais recente é travada no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), presidido por Barbosa. Em breve, o conselho vai analisar uma proposta que pede a suspensão do pagamento de auxílio-moradia a juízes trabalhistas.

No mês passado, o CNJ autorizou o pagamento de cerca de R$ 100 milhões a oito tribunais de Justiça nos Estados relativos a auxílio-alimentação. Barbosa foi contrário, e sua posição contra os penduricalhos salariais ganhou amplo destaque. Ele chamou de "esdrúxula" e "inconstitucional" a resolução do CNJ.

O ministro ironizou o benefício ao dizer que "não cabe a cada Estado estabelecer auxílio-moradia, auxílio-funeral ou auxílio-paletó".

Em 2010, o próprio Barbosa foi relator de pedido da Associação dos Juízes Federais que buscava reconhecimento do direito dos juízes ao auxílio-moradia em ação no STF.


Ao negar a liminar, o ministro escreveu que o auxílio "não serve para complementar a remuneração do magistrado federal, mas sim para indenizá-lo por despesas que surgem da sua designação para o exercício em localidade distante".


Em 2000, a Procuradoria Geral da República estendeu aos procuradores os efeitos de resolução do STF que determinava o pagamento da PAE aos ministros do tribunal. Em 2002, a resolução virou lei.


Além desse auxílio, o presidente do STF recebeu, em 2007, R$ 166 mil (ou R$ 226,8 mil, em valores corrigidos) mediante a conversão em dinheiro de 11 meses de licenças-prêmio não gozadas.


Esse benefício, não mais em vigor, permitia que um servidor recebesse três meses de folga a cada cinco anos de vínculo empregatício. A ideia era estimulá-los a efetivamente tirarem as folgas, mas muitos, como Barbosa, preferiram não usá-las, deixando que elas se acumulassem.

Em outubro de 2007, o Conselho Nacional do Ministério Público autorizou a conversão em dinheiro, no ato da aposentadoria, das licenças-prêmio e férias não gozadas.

Somando os dois benefícios, o presidente do STF recebeu do Ministério Público Federal R$ 580 mil referentes ao período em que ele foi procurador. Corrigido pelo IPCA, o total atinge R$ 704,5 mil.

Anônimo disse...

É evidente, QUEM ESTUDA e TRABALHA não tem tempo para passeatas!

Anônimo disse...

Só trouxa para achar que DILMA e toda turma ARRUACEIRA dos anos 60 e 70 não eram das "elites".

Lula é um caso a parte, pois não era dessa turma, foi sindicalista, na época ignorante politico, protegido pelos militares que eram contra as montadoras estrangeiras.



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