Foi descer do táxi na frente do Conjunto Nacional para
ouvir os gritos de guerra do Fla-Flu, slogans de torcida de futebol contra o
imperialismo. O ambiente estava "caliente" como uma cela em
Guantánamo.
Subi ao palco e me acomodei ao lado da anticastrista que
sofreu o pão que o diabo amassou na sua terra. E fui logo tirando um impresso
intitulado "40 perguntas que Yoani nunca responderá à imprensa", que
circulara insistentemente na internet naquele dia. Então comecei: "Quem
patrocina a sua turnê de pop star pelo mundo?". Muito cordial, ela disse
que, só naquele dia, já tinha respondido a essa pergunta umas oito vezes.
Quando percebeu que eu estava percorrendo a lista das
perguntas que "nunca" seriam feitas a Yoani, a turma do fundão, um
grupo de cerca 50 estudantes que acabara de entrar na sala com estandartes e
apitos, começou a tumultuar. A gritaria não me impediu de notar que a próxima
pergunta, "Quem paga o seu salário?", seria descartada pela falta de
interesse jornalístico. O debate passou a ser interrompido na base do grito. Os
estudantes exigiam o microfone. Só sei que minha interferência, para selecionar perguntas
e tornar o debate mais ágil, não foi aprovada. Ficamos sem saber que apito
Yoani toca, o que pensa e a quantas anda a abertura em Cuba. Enfim, tiveram de
levar a cubana para a coxia antes que alguém resolvesse partir para cima. E a
vontade que deu, naquele momento, de pedir cidadania paraguaia?
O ato perpetrado por aquela juventude bocó inspira até
certa piedade. Os caras estão na faculdade e não percebem que a única coisa
hoje que rege os governos, todos os governos, são os humores do mercado? Que
ideologia virou apenas marketing para diferenciar um discurso do outro? Parece
que esse raivoso Fla-Flu que nos divide nunca vai ceder ao óbvio.
E o meu milagre, onde ficou?
Bem, o seu Saraiva não deu as caras no encontro.
Provocaram, provocaram, mas ele não apareceu. Em outros tempos, teria levantado
no palco e mandado a molecada plantar coquinho na ladeira.
Em seu lugar, compareceu uma babá inglesa que pedia
silêncio sorrindo copiosamente. Só pode ter sido artimanha da Yoani. Como se
sabe, ela é agente da CIA.
acho inacreditável eh constatar como eh permitido um comportamento animalesco como o dos tais "estudantes" em nome da "democracia"...
ResponderExcluirAfastem seus filhos dessa gente doida.
ResponderExcluirAs mais hostis e perigosas manifestações de massas são as de massas de manobra manipuladas, são antas geridas por hienas cínicas e amorais.
ResponderExcluirEla é agente da cia, essa é a afirmação desta demente, e a outra bobagem que esta senhora disse foi, me perfumei, e ai? o que féde não é o corpo dela e sim seus pensamentos e atitudes.
ResponderExcluirQuanto a essa juventude sendo manipulada em breve irá começar as agressões em via publica em todos aqueles que ousarem discordar de suas idéias.
Eduardo Menezes
Não consigo entender: Dizem que um cubano ganha no máximo 10 dólares por mes, mas esta mercenária estava hospedada num hotel 5 estrelas cuja diária mais baixa é de R$ 600,00. Outra: Se em Cuba é tão horrível assim, porque ela não fica por aqui??????????????????????????
ResponderExcluirPelo visto, o eEduardo Menezes será entre os 40% da população que não conseguem interpretar um texto.
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ResponderExcluirNota conjunta da AMB, Ajufe e Anamatra:
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entidades de classe de âmbito nacional da magistratura, a propósito de declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista a jornalistas estrangeiros, na qual Sua Excelência faz ilações sobre a mentalidade dos magistrados brasileiros, vêm a público manifestar-se nos seguintes termos:
1. Causa perplexidade aos juízes brasileiros a forma preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa com que o ministro Joaquim Barbosa enxerga os membros do Poder Judiciário brasileiro.
2. Partindo de percepções preconcebidas, o ministro Joaquim Barbosa chega a conclusões que não se coadunam com a realidade vivida por milhares de magistrados brasileiros, especialmente aqueles que têm competência em matéria penal.
3. A comparação entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, no que toca à “mentalidade”, é absolutamente incabível, considerando-se que o Ministério Público é parte no processo penal, encarregado da acusação, enquanto a magistratura —que não tem compromisso com a acusação nem com a defesa— tem a missão constitucional de ser imparcial, garantindo o processo penal justo.
4. A garantia do processo penal justo, pressuposto da atuação do magistrado na seara penal, é fundamental para a democracia, estando intimamente ligada à independência judicial, que o ministro Joaquim Barbosa, como presidente do STF, deveria defender.
5. Se há impunidade no Brasil, isso decorre de causas mais complexas que a reducionista ideia de um problema de “mentalidade” dos magistrados. As distorções —que precisam ser corrigidas— decorrem, dentre outras coisas, da ausência de estrutura adequada dos órgãos de investigação policial; de uma legislação processual penal desatualizada, que permite inúmeras possibilidades de recursos e impugnações, sem se falar no sistema prisional, que é inadequado para as necessidades do país.
6. As entidades de classe da magistratura, lamentavelmente, não têm sido ouvidas pelo presidente do STF. O seu isolacionismo, a parecer que parte do pressuposto de ser o único detentor da verdade e do conhecimento, denota prescindir do auxílio e da experiência de quem vivencia as angústias e as vicissitudes dos aplicadores do direito no Brasil.
7. A independência funcional da magistratura é corolário do Estado Democrático de Direito, cabendo aos juízes, por imperativo constitucional, motivar suas decisões de acordo com a convicção livremente formada a partir das provas regularmente produzidas. Por isso, não cabe a nenhum órgão administrativo, muito menos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a função de tutelar ou corrigir o pensamento e a convicção dos magistrados brasileiros.
8. A violência simbólica das palavras do ministro Joaquim Barbosa acendem o aviso de alerta contra eventuais tentativas de se diminuírem a liberdade e a independência da magistratura brasileira. A sociedade não pode aceitar isso. Violar a independência da magistratura é violar a democracia.
9. As entidades de classe não compactuam com o desvio de finalidade na condução de processos judiciais e são favoráveis à punição dos comportamentos ilícitos, quando devidamente provados dentro do devido processo legal, com garantia do contraditório e da ampla defesa. Todavia, não admitem que sejam lançadas dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados brasileiros.
10. A Ajufe, a AMB e a Anamatra esperam do ministro Joaquim Barbosa comportamento compatível com o alto cargo que ocupa, bem como tratamento respeitoso aos magistrados brasileiros, qualquer que seja o grau de jurisdição.
Essa quadrilha de ladrões do mensalão, todos manipulados e pagos com dinheiro público, deveriam visitar cuba, ilha prisão, e quem sabe viver por lá uns dois anos prá ver o que é bom prá tosse. Levem o tarso genro e o Raul pont junto.
ResponderExcluirPetistas, que tanto endeusam Venezuela, Cuba, Bolivia não deveriam perder tempo e fazer carreira em Cuba. Fidel Castro que comanda um país faminto e miserável usa Lacoste. Isso demonstra o quanto é interessante petistas fazerem carreira em Cuba. Quanto a blogueira,desconfio dessa calma, sorrisos e um conhecimento um tanto excessivo para quem vive num país que pensar é proibido. Sei lá, mas não levo fé nessa blogueira.
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