Com o reduzido crescimento do PIB, que deve ficar em
torno de 1% no corrente ano, até novembro a receita líquida do Governo Central aumentou apenas 1,2% em termos
reais, período em que a despesa total cresceu 6,7%, quase um ponto percentual
do PIBEsse fato retoma e aprofunda o antigo comportamento da
despesa primária do governo federal, que passou de 13,71% do PIB em 1991 para
21,65% em 2011, numa média de 0,4 ponto
percentual anual.A única receita que cresceu bem foi a previdenciária, com
6,6%, mas mesmo assim ficou abaixo do crescimento dos benefícios
previdenciários, na ordem de 6,7%. Com isso o déficit previdenciário total,
INSS mais servidores públicos federais deverá passar de R$ 110 bilhões em 2012.
O resultado primário, a poupança para pagar a dívida caiu
de R$ 91,5 bilhões no período para R$ 60,4%, uma queda real de 37,4%. Esse
valor pagará tão somente 1/3 dos juros devidos.Por isso, o crescimento da receita é condição
indispensável para evitar uma crise fiscal, porque a despesa é de difícil
redução.
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Só não misturem o déficit previdenciário público com o privado, pois são absolutamente distintos, em números e quantidade de beneficiários.
ResponderExcluirOra, queriam o que, o Lulla distribui aumentos a varrer no seu governo, o que inclui ativos e inativos, um dia a conta chega.
O verdadeiro abismo fiscal é aqui e não lá nos Estados Unidos. Com governos incomPeTentes capazes de destruir tudo de bom que lhes foi deixado de herança bendita unicamente para fazer populismo.
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