Um episódio ainda não revelado e movido a tensão de ambos os lados mexe com os brios do governo federal e da FIFA. Há 15 dias o presidente da entidade, Joseph Blatter, mandou carta em tom ameaçador à presidenta Dilma Rousseff. Em outras palavras, disse que se o país não acelerasse as obras dos estádios e não enviasse a Lei Geral da Copa para o Congresso, a FIFA não terá outra alternativa a não ser cancelar o evento até ano que vem, prazo estipulado em acordo com o Brasil, e anunciar a Copa em outro país.
. A Casa Civil deu celeridade, então, ao envio do projeto, mas aí a situação desandou de vez. Os advogados da FIFA no Brasil não gostaram do que leram. Eles esperavam outro projeto, já acordado com o governo.
. Entre pontos polêmicos está a venda de meia-entrada para idosos, o que a FIFA veta e vetou em eventos anteriores. Não há objetividade também sobre as regras para comércio e publicidade em torno dos estádios. A FIFA tem exclusividade sobre esses termos, principalmente com a venda de uma cerveja estrangeira que é parceira da entidade, mas o governo não deixou claro se a cervejeira da FIFA terá exclusividade nos acessos aos estádios.
. Nos corredores da FIFA, há quem diga que Estados Unidos e Alemanha, que sediaram Copas recentes, estão apenas aguardando o "ok" de Blatter. (Fonte: Site Claudio Humberto).
Câmara quer que STJ explique anulação de provas contra filho de Sarney
Inconformado com a anulação de provas da Operação Boi Barrica, que investiga supostos crimes financeiros atribuídos ao empresário Fernando Sarney, o deputado e delegado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentou requerimento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para que os ministros da 6 ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsáveis pela decisão, deem explicações em audiência pública no Congresso.
. Também serão convidados a depor os delegados federais e membros do Ministério Público Federal que atuaram no caso e em outras três operações mutiladas por anulação de provas pelo mesmo tribunal. Acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, entre outros crimes, Fernando é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ele nega as acusações.
. A sentença do STJ anulou os diálogos telefônicos interceptados na operação e o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que detectou movimentações financeiras atípicas do empresário em 2006, fazendo a investigação voltar à estaca zero.
. Também serão convidados a depor os delegados federais e membros do Ministério Público Federal que atuaram no caso e em outras três operações mutiladas por anulação de provas pelo mesmo tribunal. Acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, entre outros crimes, Fernando é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ele nega as acusações.
. A sentença do STJ anulou os diálogos telefônicos interceptados na operação e o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que detectou movimentações financeiras atípicas do empresário em 2006, fazendo a investigação voltar à estaca zero.
Justiça concede nova liminar contra aumento de IPI para carros
Em uma nova decisão da Justiça, uma importadora de Vitória (ES) conseguiu liminar que impede a cobrança, por 90 dias, das novas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros importados. O advogado de algumas das empresas beneficiadas já se prepara para entrar com mais oito ações na próxima semana e diz que a questão pode ser levada até o STF (Supremo Tribunal Federal).
. O juiz Jamil Oliveira, da 14ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, concedeu ontem liminar para a importadora Phoenix Comércio Internacional, de Vitória (ES). No mesmo dia, o juiz José Márcio da Silveira e Silva, substituto da 7ª Vara Federal do DF e titular da 5ª Vara, concedeu decisão favorável à Zona Sul Motors (Isper Comércio de Veículos), de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). A Zona Sul pertence ao mesmo grupo que a Phoenix. Em todos os casos, foi aceito o argumento do princípio da "anterioridade nonagesimal". O princípio, baseado na Constituição, diz que a variação de alguns impostos, como o IPI, só pode vigorar 90 dias após a publicação de lei ou decreto que o estabelece.
. O juiz Jamil Oliveira, da 14ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, concedeu ontem liminar para a importadora Phoenix Comércio Internacional, de Vitória (ES). No mesmo dia, o juiz José Márcio da Silveira e Silva, substituto da 7ª Vara Federal do DF e titular da 5ª Vara, concedeu decisão favorável à Zona Sul Motors (Isper Comércio de Veículos), de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). A Zona Sul pertence ao mesmo grupo que a Phoenix. Em todos os casos, foi aceito o argumento do princípio da "anterioridade nonagesimal". O princípio, baseado na Constituição, diz que a variação de alguns impostos, como o IPI, só pode vigorar 90 dias após a publicação de lei ou decreto que o estabelece.
Economia brasileira preocupa industriais argentinos
O presidente da União Industrial Argentina, José de Mendiguren, admitiu neste sábado que uma eventual desaceleração da economia brasileira preocupa os industriais argentinos, que acompanham atentamente a situação do principal motor do Mercosul. "O pior cenário para nós é que o Brasil deixe de crescer, porque em qualquer área de produção a diferença (de volume) é de 5 para 1 com a Argentina", disse De Mendiguren à Rádio El Mundo.
. O empresário do setor têxtil estimou que atrás das turbulências nos mercados financeiros internacionais "temos um problema dentro da região, no Brasil, e estamos monitorando isto dia a dia". "Estamos unidos a eles, muito ligados a esta economia", explicou o empresário para justificar os temores gerados pela queda do real em relação ao dólar esta semana, o que traz o temor de uma avalanche de produtos brasileiros no mercado argentino. "É preciso esperar um pouco porque (a queda do real) pode ser uma medida conjuntural diante da turbulência que o mundo enfrentou esta semana", finalizou De Mendiguren.
. O empresário do setor têxtil estimou que atrás das turbulências nos mercados financeiros internacionais "temos um problema dentro da região, no Brasil, e estamos monitorando isto dia a dia". "Estamos unidos a eles, muito ligados a esta economia", explicou o empresário para justificar os temores gerados pela queda do real em relação ao dólar esta semana, o que traz o temor de uma avalanche de produtos brasileiros no mercado argentino. "É preciso esperar um pouco porque (a queda do real) pode ser uma medida conjuntural diante da turbulência que o mundo enfrentou esta semana", finalizou De Mendiguren.
Brasil convoca Uruguai para analisar medidas tarifárias
O Brasil convidou formalmente o Uruguai a enviar uma delegação para analisar em conjunto a alta de tarifas aplicadas aos veículos importados de fora do Mercosul, segundo informou nesta sexta-feira o presidente uruguaio, José Mujica. "A não-diferenciação das políticas para com os parceiros menores tende a desvirtuar o papel da integração", ressaltou o uruguaio em referência à situação gerada no Mercosul pela decisão brasileira.
. Mujica considerou que medidas desse tipo "criam evidências a favor daqueles que pensam que o melhor é que continuemos atomizados. Além de injusto, é um erro político porque envia um sinal contra a integração". O presidente uruguaio antecipou que tentará pedir a "reconsideração destas medidas" mediante contatos diplomáticos e, caso seja necessário, pedirá um encontro com a presidente Dilma Rousseff.
. Mujica considerou que medidas desse tipo "criam evidências a favor daqueles que pensam que o melhor é que continuemos atomizados. Além de injusto, é um erro político porque envia um sinal contra a integração". O presidente uruguaio antecipou que tentará pedir a "reconsideração destas medidas" mediante contatos diplomáticos e, caso seja necessário, pedirá um encontro com a presidente Dilma Rousseff.
Dilma peita STF, mantém Orçamento e tenta controlar reajustes em série
Clipping - O Estado de S.Paulo - 24 de setembro de 2011
Apesar de ter recebido um ofício em tom de intimação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, a presidente Dilma Rousseff decidiu que não vai refazer a proposta do Orçamento do ano que vem para incluir o reajuste salarial do Judiciário. O governo já sabe, porém, que o Congresso está disposto a aprovar o aumento, o que faz a equipe econômica temer pelo pior: que o reajuste desate reivindicações em série por aumentos em setores do funcionalismo que têm salários bem menores, como militares, Receita e da Polícia Federal.
O ofício de Peluso, encaminhado na quinta-feira da semana passada, pergunta se Dilma pretende incluir na proposta orçamentária para o próximo ano recursos para garantir os reajustes dos juízes e funcionários. Foi enviado um dia após a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ter dito no Congresso que o governo não trabalha com a possibilidade de elevação das remunerações do Judiciário em 2012. O custo total do aumento do Judiciário é de R$ 8,350 bilhões. Isso faria com que os salários dos ministros do STF saltassem de R$ 26.723,13 para R$ 32 mil.
Depois de tirar do Orçamento o aumento pedido pelos juízes, o máximo que o Planalto aceitou, quando o Supremo reclamou do corte, foi enviar a proposta de reajuste para a Comissão Mista do Congresso. “Mas a proposta orçamentária oficial, a que o governo enviou no dia 31 de agosto, não será mexida pelo Planalto”, disse um assessor da Presidência.
Apesar de ter recebido um ofício em tom de intimação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, a presidente Dilma Rousseff decidiu que não vai refazer a proposta do Orçamento do ano que vem para incluir o reajuste salarial do Judiciário. O governo já sabe, porém, que o Congresso está disposto a aprovar o aumento, o que faz a equipe econômica temer pelo pior: que o reajuste desate reivindicações em série por aumentos em setores do funcionalismo que têm salários bem menores, como militares, Receita e da Polícia Federal.
O ofício de Peluso, encaminhado na quinta-feira da semana passada, pergunta se Dilma pretende incluir na proposta orçamentária para o próximo ano recursos para garantir os reajustes dos juízes e funcionários. Foi enviado um dia após a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ter dito no Congresso que o governo não trabalha com a possibilidade de elevação das remunerações do Judiciário em 2012. O custo total do aumento do Judiciário é de R$ 8,350 bilhões. Isso faria com que os salários dos ministros do STF saltassem de R$ 26.723,13 para R$ 32 mil.
Depois de tirar do Orçamento o aumento pedido pelos juízes, o máximo que o Planalto aceitou, quando o Supremo reclamou do corte, foi enviar a proposta de reajuste para a Comissão Mista do Congresso. “Mas a proposta orçamentária oficial, a que o governo enviou no dia 31 de agosto, não será mexida pelo Planalto”, disse um assessor da Presidência.
PSDB planeja adiantar lançamento de candidatura à Presidência para 2014
Com o PT e seu principal cabo eleitoral, o ex-presidente Lula, já em campo para garantir um bom desempenho da legenda nas eleições de 2012, o PSDB decidiu correr atrás do prejuízo. Diagnosticados os principais problemas do partido, nas pesquisas elaboradas pelo cientista político Antonio Lavareda, os tucanos pretendem arregaçar as mangas, pois concluíram que o desempenho em 2012 será fundamental, mais do que em outras vezes, para que a legenda se mantenha como alternativa de poder em 2014.
. O presidente nacional do PSDB, deputado Sergio Guerra (PE), já defende, inclusive, que o candidato tucano nas eleições presidenciais seja definido logo após as eleições do próximo ano.
. O presidente nacional do PSDB, deputado Sergio Guerra (PE), já defende, inclusive, que o candidato tucano nas eleições presidenciais seja definido logo após as eleições do próximo ano.