É iminente a queda do ministro do Turismo, Pedro Novais, que foi aconselhado por colegas do PMDB a entregar o cargo para evitar desgastes ao partido diante da série de denúncias que atingem a pasta. Esse grupo avalia que Novais já foi tragado pelos escândalos e que o fato de não contar com apoio do Palácio do Planalto --ele até hoje não foi recebido pela presidente Dilma Rousseff em audiência-- tornam sua situação irreversível.
. A OAB pediu neste final de semana que o ministro deixe o cargo imediatamente.
. Só o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduasrdo Alves, segura Pedro Novais, mas ele já parece ser uma voz isolada. "Para ter um ministério sem força e fraco é melhor que entregue o cargo", afirmou o deputado Genecias Noronha (PMDB-CE).
Rebeldes invadiram esta noite a capital da Libia. Dois filhos de Gaddafi foram presos.
Na BBC (canal 99 da Sky) a transmissão é ao vivo e o povo comemora a vitória nas ruas. No canal 100, CNN, boletins ao vivo. É mais um ditador amigo do governo Lula e do PT que vai sendo despejado. Está chegando a hora de outros ditadores, como Chavez e Fidel Castro. É tudo uma questão de semanas ou meses.
Forças rebeldes na Líbia anunciaram neste domingo ter chegado à praça Verde, no centro da capital Trípoli, perto do quartel-general do ditador Muammar Gaddafi, sem encontrar resistência das forças leais ao ditador líbio. As informações são da rede de TV Al Jazeera. A praça Verde é um dos símbolos do regime líbio, e desde o princípio da rebelião as redes de televisão oficiais transmitiram ao vivo o reagrupamento dos partidários de Gaddafi deste local.
. De acordo com os rebeldes, citados pela Al Jazeera, eles já controlam toda a capital, com exceção do complexo de Gaddafi, em Bab al Aziziyah. Imagens da rede de TV Sky News mostraram uma multidão reunida na praça, comemorando a chegada dos rebeldes.
. Os combates dentro de Trípoli, combinados com os avanços dos rebeldes em direção à periferia da cidade, parecem sinalizar que essa é a fase decisiva de um conflito que já dura seis meses e se transformou no mais sangrento da "Primavera Árabe", envolvendo a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
. As chances de uma saída segura para Gaddafi diminuem a cada hora", disse Ashour Shamis, um ativista da oposição da Líbia e editor baseado no Reino Unido:
- Mohammed al-Gaddafi, o filho mais velho de Gaddafi, se entregou às forças rebeldes neste domingo, disse o líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustapha Abdelkhalil. Anteriormente, ele havia anunciado que o filho mais novo do ditador, Seif al-Islam, havia sido preso.
Forças rebeldes na Líbia anunciaram neste domingo ter chegado à praça Verde, no centro da capital Trípoli, perto do quartel-general do ditador Muammar Gaddafi, sem encontrar resistência das forças leais ao ditador líbio. As informações são da rede de TV Al Jazeera. A praça Verde é um dos símbolos do regime líbio, e desde o princípio da rebelião as redes de televisão oficiais transmitiram ao vivo o reagrupamento dos partidários de Gaddafi deste local.
. De acordo com os rebeldes, citados pela Al Jazeera, eles já controlam toda a capital, com exceção do complexo de Gaddafi, em Bab al Aziziyah. Imagens da rede de TV Sky News mostraram uma multidão reunida na praça, comemorando a chegada dos rebeldes.
. Os combates dentro de Trípoli, combinados com os avanços dos rebeldes em direção à periferia da cidade, parecem sinalizar que essa é a fase decisiva de um conflito que já dura seis meses e se transformou no mais sangrento da "Primavera Árabe", envolvendo a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
. As chances de uma saída segura para Gaddafi diminuem a cada hora", disse Ashour Shamis, um ativista da oposição da Líbia e editor baseado no Reino Unido:
- Mohammed al-Gaddafi, o filho mais velho de Gaddafi, se entregou às forças rebeldes neste domingo, disse o líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustapha Abdelkhalil. Anteriormente, ele havia anunciado que o filho mais novo do ditador, Seif al-Islam, havia sido preso.
Artigo - Dilma vai a reboque no caso da faxina ética, mas poderá ser protagonista
Desde a queda do ministro dos Transportes, o editor desta página tem repetido que a chamada faxina ética promovida dentro do governo do PT não é política decidida pela presidente Dilma Roussef, mas é resultado de denúncias invencíveis promovidas basicamente pela grande imprensa de São Paulo (Veja, IstoÉ, Época, Estadão e Folha) com alguma ajuda da Rede Globo e do Correio Braziliense. O tema da corruopção foi para a agenda dos grandes debates nacionais, mas é preciso perceber que a presidente ainda não assumiu o protagonismo que boa parte da mídia e dos políticos atribuem a ela.
. No artigo que escreve neste domingo, a jornalista Dora Kramer lembra:
- O governo recolhe os dividendos, mas um exame detido e desapaixonado dos acontecimentos dos últimos tres meses mostra que o Planalto é caudatário e não deflagrador dos fatos.
. CLIQUE AQUI para ler.
- O mérito das atuais revelações sobre os bandidos e banditismos engordados durante o governo Lula (Dilma foi o CEO de Lula e semrpe soube de tudo) é colocar o tema da corrupção na ordem do dia das discussões sobre o funcionamento das atuais instituições republicanas. Ainda não há um movimento articulado, mas os sinais de que a sociedade desperta para o tema são evidentes.
. No artigo que escreve neste domingo, a jornalista Dora Kramer lembra:
- O governo recolhe os dividendos, mas um exame detido e desapaixonado dos acontecimentos dos últimos tres meses mostra que o Planalto é caudatário e não deflagrador dos fatos.
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- O mérito das atuais revelações sobre os bandidos e banditismos engordados durante o governo Lula (Dilma foi o CEO de Lula e semrpe soube de tudo) é colocar o tema da corrupção na ordem do dia das discussões sobre o funcionamento das atuais instituições republicanas. Ainda não há um movimento articulado, mas os sinais de que a sociedade desperta para o tema são evidentes.
Empresas usam Mercosul para não pagar impostos no Basil
Vários setores estão sofrendo com a concorrência de empresas que se instalam no Mercosul para utilizar brechas nas regras do bloco e pagar menos imposto. O objetivo é vender no Brasil, mas transferir parte da produção aos vizinhos garante vantagens que tornam o produto mais competitivo que o fabricado localmente.
. Ao se estabelecer na Argentina, no Uruguai ou no Paraguai, empresas brasileiras e multinacionais obtêm benefícios como importar insumos sem pagar tarifa de importação e isenção de Imposto de Renda. Além disso, aproveitam a guerra fiscal no Brasil e trazem o produto por portos que cobram menos ICMS.
. Segundo matéria do "Estadão", como os países do Mercosul integram um mercado comum, os produtos circulam sem pagar impostos. Também há reclamações contra Chile, Bolívia e México, nações com as quais o Brasil mantém acordos que permitem a movimentação de mercadorias sem taxas aduaneiras. São esquemas nos setores químico, automotivo, têxtil, siderúrgico e máquinas. São máquinas da Argentina, carros do Uruguai, lençóis do Paraguai, chapas de aço do México.
. Ao se estabelecer na Argentina, no Uruguai ou no Paraguai, empresas brasileiras e multinacionais obtêm benefícios como importar insumos sem pagar tarifa de importação e isenção de Imposto de Renda. Além disso, aproveitam a guerra fiscal no Brasil e trazem o produto por portos que cobram menos ICMS.
. Segundo matéria do "Estadão", como os países do Mercosul integram um mercado comum, os produtos circulam sem pagar impostos. Também há reclamações contra Chile, Bolívia e México, nações com as quais o Brasil mantém acordos que permitem a movimentação de mercadorias sem taxas aduaneiras. São esquemas nos setores químico, automotivo, têxtil, siderúrgico e máquinas. São máquinas da Argentina, carros do Uruguai, lençóis do Paraguai, chapas de aço do México.
Dilma corta gastos dos ministros da base aliada, mas poupa ministérios do PT
A presidente Dilma Rousseff não só poupa os ministros do seu Partido, o PT, no âmbito da "faxina" que promove no seu governo, mas também poupa o seu Partido, o PT, no processo de ontrole de gastos que está promovendo.
. O jornal Folha de São Paulo deste domingo, denuncia que o controle de gastos promovido pelo governo Dilma Rousseff poupou ministérios controlados pelo PT e atingiu com mais força os que estão nas mãos dos outros Partidos que apoiam o governo, contribuindo para alimentar a tensão na base de sustentação do Palácio do Planalto, informa reportagem de Gustavo Patu publicada na Folha deste domingo.
1) Uma análise detalhada das contas do Tesouro Nacional mostra que, nas dez pastas entregues no início do governo a PMDB, PR, PSB, PP, PDT, e PC do B, os investimentos caíram 4,8% no primeiro semestre deste ano.
2) Nos 13 ministérios da cota petista: em conjunto, eles investiram 13,7% a mais do que na primeira metade do ano eleitoral de 2010, sem considerar as cifras modestas do apartidário Itamaraty e das secretarias especiais vinculadas à Presidência.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa e a repercussão dentro dos Partidos.
. O jornal Folha de São Paulo deste domingo, denuncia que o controle de gastos promovido pelo governo Dilma Rousseff poupou ministérios controlados pelo PT e atingiu com mais força os que estão nas mãos dos outros Partidos que apoiam o governo, contribuindo para alimentar a tensão na base de sustentação do Palácio do Planalto, informa reportagem de Gustavo Patu publicada na Folha deste domingo.
1) Uma análise detalhada das contas do Tesouro Nacional mostra que, nas dez pastas entregues no início do governo a PMDB, PR, PSB, PP, PDT, e PC do B, os investimentos caíram 4,8% no primeiro semestre deste ano.
2) Nos 13 ministérios da cota petista: em conjunto, eles investiram 13,7% a mais do que na primeira metade do ano eleitoral de 2010, sem considerar as cifras modestas do apartidário Itamaraty e das secretarias especiais vinculadas à Presidência.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa e a repercussão dentro dos Partidos.
Silas Malafaia: “Governante vai ter de dizer em que acredita”
No ano passado, quando a campanha política pela Presidência da República enveredou para uma discussão sobre fé e aborto, o pastor evangélico Silas Malafaia virou uma espécie de pivô da disputa eleitoral. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, Malafaia apoiou a candidatura da também evangélica Marina Silva até a véspera do primeiro turno. Quando Marina estava em seu melhor momento, Malafaia abandonou-a e passou a pedir votos para o tucano José Serra, segundo ele mais firme que Marina na oposição ao aborto. Serra perdeu a eleição, mas Malafaia não perdeu os holofotes.
Poucos meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, ele passou a liderar uma cruzada contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia. Loquaz e provocador, usa seus programas de rádio e TV para combater a proposta quase que diariamente. Nesta entrevista, ele critica a Igreja Universal, diz que os políticos não poderão mais esconder suas crenças e tenta explicar sua posição sobre a homossexualidade.
CLIQUE aqui para ler a entrevista completa do irriquieto pastor, na "revista Época" desta semana.
Poucos meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, ele passou a liderar uma cruzada contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia. Loquaz e provocador, usa seus programas de rádio e TV para combater a proposta quase que diariamente. Nesta entrevista, ele critica a Igreja Universal, diz que os políticos não poderão mais esconder suas crenças e tenta explicar sua posição sobre a homossexualidade.
CLIQUE aqui para ler a entrevista completa do irriquieto pastor, na "revista Época" desta semana.
Temer, Jobim e Cabral, PMDB faz planos para 2014
Nas reuniões com dirigentes estaduais e municipais do PMDB Brasil afora, o presidente interino do partido, senador Valdir Raupp (RO), insiste em dizer que todos devem estar preparados para a possibilidade de trabalhar por um candidato da legenda à sucessão da presidente Dilma Rousseff.
. “Nós temos de construir nomes para a sucessão em 2014", disse Raupp ao Jornal "O Estado de S.Paulo". “Temos vários, mas outros podem surgir.” Os peemedebistas, que já se movimentam para 2014, têm três nomes neste momento. Um deles é o do vice Michel Temer (SP). Os outros são os do ex-ministro Nelson Jobim (RS) e do governador do Rio, Sérgio Cabral.
. Por trás dessa defesa da candidatura própria há dois recados do PMDB. Um, dirigido aos peemedebistas descontentes com a forma como julgam estar sendo tratados pelo PT na aliança, com denúncias de corrupção nos ministérios em que atuam. O outro recado é destinado à presidente Dilma Rousseff, uma esfinge que o partido não consegue decifrar.
. “Nós temos de construir nomes para a sucessão em 2014", disse Raupp ao Jornal "O Estado de S.Paulo". “Temos vários, mas outros podem surgir.” Os peemedebistas, que já se movimentam para 2014, têm três nomes neste momento. Um deles é o do vice Michel Temer (SP). Os outros são os do ex-ministro Nelson Jobim (RS) e do governador do Rio, Sérgio Cabral.
. Por trás dessa defesa da candidatura própria há dois recados do PMDB. Um, dirigido aos peemedebistas descontentes com a forma como julgam estar sendo tratados pelo PT na aliança, com denúncias de corrupção nos ministérios em que atuam. O outro recado é destinado à presidente Dilma Rousseff, uma esfinge que o partido não consegue decifrar.
Cabral copia Lula ("Eu não sei de nada") sobre novo contrato com a Delta
O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse ontem em Madri desconhecer os novos contratos que o governo fluminense firmou com a construtora Delta no valor de R$ 37,6 milhões. Em viagem oficial à Espanha, ele afirmou que não soube da assinatura dos contratos, publicados no “Diário Oficial” de seu governo, antes de a imprensa divulgar o caso. “Eu tomei conhecimento com a imprensa, não estava nem sabendo” disse.
. A relação pessoal de Cabral com o empresário Fernando Cavendish, da construtora, se tornou pública após um acidente de helicóptero na Bahia que matou sete convidados do aniversário do empresário, entre eles uma nora de Cabral.
. A relação pessoal de Cabral com o empresário Fernando Cavendish, da construtora, se tornou pública após um acidente de helicóptero na Bahia que matou sete convidados do aniversário do empresário, entre eles uma nora de Cabral.
Turismo destina R$ 352 milhões a cidades que não têm turistas
Clipping
Jornal Folha de S.paulo - 21/08/2011
O Ministério do Turismo gastou R$ 351,7 milhões nos últimos dois anos em obras que nada têm a ver com o setor: drenagem, esgotamento sanitário, praças e pontes. A maior parte das cidades que receberam as melhorias têm pouco ou nenhum fluxo de visitantes e turistas. Dos 841 municípios beneficiados pelos convênios de infraestrutura, somente 105 estão na lista dos considerados relevantes para turismo.
Essa relação, feita pelo próprio ministério, é composta por 584 localidades. Quase metade dos recursos é ligada a emendas parlamentares, propostas sob a rubrica “apoio a projetos de infraestrutura turística”. Uma das emendas do Turismo, destinada à capacitação de profissionais no Amapá, provocou a Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada há duas semanas. A cidade de Jandira (Grande São Paulo) recebeu R$ 2 milhões no ano passado para realizar uma obra de drenagem e pavimentação. Lá, não existem nem sequer hotéis para receber gente de fora.
. Já na pequena cidade de Lajeado, no agreste pernambucano, não há cinemas, teatros, museus ou atrações turísticas para visitar. As cerca de dez pequenas pousadas são suficientes para abrigar eventuais visitantes. Mesmo assim, o município de 56 mil habitantes formalizou nos últimos anos diversos convênios com o Ministério do Turismo -alguns com valores de quase R$ 1 milhão, o equivalente a 20 dias de arrecadação municipal. Grande parte da verba é destinada a obras como o calçamento de ruas com paralelepípedos. Em Lajedo, o dinheiro do Turismo financiou também a construção de estruturas polêmicas, como o pórtico de R$ 180 mil, erguido logo na entrada da cidade.
Jornal Folha de S.paulo - 21/08/2011
O Ministério do Turismo gastou R$ 351,7 milhões nos últimos dois anos em obras que nada têm a ver com o setor: drenagem, esgotamento sanitário, praças e pontes. A maior parte das cidades que receberam as melhorias têm pouco ou nenhum fluxo de visitantes e turistas. Dos 841 municípios beneficiados pelos convênios de infraestrutura, somente 105 estão na lista dos considerados relevantes para turismo.
Essa relação, feita pelo próprio ministério, é composta por 584 localidades. Quase metade dos recursos é ligada a emendas parlamentares, propostas sob a rubrica “apoio a projetos de infraestrutura turística”. Uma das emendas do Turismo, destinada à capacitação de profissionais no Amapá, provocou a Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada há duas semanas. A cidade de Jandira (Grande São Paulo) recebeu R$ 2 milhões no ano passado para realizar uma obra de drenagem e pavimentação. Lá, não existem nem sequer hotéis para receber gente de fora.
. Já na pequena cidade de Lajeado, no agreste pernambucano, não há cinemas, teatros, museus ou atrações turísticas para visitar. As cerca de dez pequenas pousadas são suficientes para abrigar eventuais visitantes. Mesmo assim, o município de 56 mil habitantes formalizou nos últimos anos diversos convênios com o Ministério do Turismo -alguns com valores de quase R$ 1 milhão, o equivalente a 20 dias de arrecadação municipal. Grande parte da verba é destinada a obras como o calçamento de ruas com paralelepípedos. Em Lajedo, o dinheiro do Turismo financiou também a construção de estruturas polêmicas, como o pórtico de R$ 180 mil, erguido logo na entrada da cidade.
Ministros Paulo Bernardo e Gleisi usaram jatinho de empreiteira durante o governo Lula
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, teria usado o avião de uma empreiteira para viajar pelo país no ano passado, quando ainda comandava o Ministério do Planejamento no governo Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é da revista "Época" desta semana e se baseia no relato de dois parlamentares, um da base do governo no Congresso e outro da oposição. A mulher de Paulo Bernardo, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também teria usado o mesmo avião, um turboélice King Air, prefixo PR-AJT, durante sua pré-campanha para o Senado pelo Paraná, onde fica a sede da dona do avião, a construtora Sanches Tripoloni.
. Segundo a reportagem, por quatro vezes nos últimos 40 dias "Época" perguntou a Bernardo se ele havia usado avião particular depois que se tornou ministro, mas em nenhuma delas obteve resposta. A revista fez a mesma pergunta a 30 ministros do atual governo, obtendo respostas de todos eles: 28 responderam que não usaram jatinhos, e apenas dois - Paulo Passos, dos Transportes, e Mario Negromonte, das Cidades - disseram que sim. Passos voou em aviões de empreiteiras durante vistorias em obras em regiões remotas, e Negromonte, que é deputado federal pela Bahia, disse que freta aviões por conta própria, para viajar em seu estado.
. "Época" revela ainda que, à frente do Planejamento, Bernardo se empenhou para a construção do Contorno Norte de Maringá (PR), projeto tocado pela Sanches Tripoloni, cujo custo hoje já é o dobro do orçado inicialmente. Num primeiro momento, o ministro teria ajudado a liberar verbas para o projeto por meio de emendas parlamentares. Depois, ajudou a incluir a obra no Programa de Aceleração do Crescimento e livrou o empreendimento da dependência de emendas parlamentares, sujeiras a contingenciamentos orçamentários.
. Segundo a reportagem, por quatro vezes nos últimos 40 dias "Época" perguntou a Bernardo se ele havia usado avião particular depois que se tornou ministro, mas em nenhuma delas obteve resposta. A revista fez a mesma pergunta a 30 ministros do atual governo, obtendo respostas de todos eles: 28 responderam que não usaram jatinhos, e apenas dois - Paulo Passos, dos Transportes, e Mario Negromonte, das Cidades - disseram que sim. Passos voou em aviões de empreiteiras durante vistorias em obras em regiões remotas, e Negromonte, que é deputado federal pela Bahia, disse que freta aviões por conta própria, para viajar em seu estado.
. "Época" revela ainda que, à frente do Planejamento, Bernardo se empenhou para a construção do Contorno Norte de Maringá (PR), projeto tocado pela Sanches Tripoloni, cujo custo hoje já é o dobro do orçado inicialmente. Num primeiro momento, o ministro teria ajudado a liberar verbas para o projeto por meio de emendas parlamentares. Depois, ajudou a incluir a obra no Programa de Aceleração do Crescimento e livrou o empreendimento da dependência de emendas parlamentares, sujeiras a contingenciamentos orçamentários.
Jarbas Vasconcelos: "A corrupção está incorporada à paisagem brasileira"
Entre os integrantes da frente suprapartidária de combate à corrupção e à impunidade, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi enfático no apoio à presidente Dilma Rousseff para que ela amplie a faxina no governo. Único peemedebista contrário ao governo, o senador completa 69 anos terça-feira, data da primeira reunião da frente suprapartidária na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
. Em entrevista ao Jornal "O Globo", Jarbas avalia que Dilma busca se diferenciar do ex-presidente Lula e prevê um conflito entre “criador” e “criatura” para a disputa na eleição presidencial de 2014. “A corrupção está incorporada à paisagem brasileira. É como se fosse um outdoor e já está generalizada no governo”.
CLIQUE aqui para ler a entrevista completa do senador pernambucano no jornal "Globo".
. Em entrevista ao Jornal "O Globo", Jarbas avalia que Dilma busca se diferenciar do ex-presidente Lula e prevê um conflito entre “criador” e “criatura” para a disputa na eleição presidencial de 2014. “A corrupção está incorporada à paisagem brasileira. É como se fosse um outdoor e já está generalizada no governo”.
CLIQUE aqui para ler a entrevista completa do senador pernambucano no jornal "Globo".
Governou do PT repassou R$4,5 bi para entidades "sem fins lucrativos"
O governo gastou com entidades sem fins lucrativos R$4,5 bilhões no ano passado. O valor está registrado no sistema da Controladoria Geral da União (CGU) e representa 0,43% dos gastos diretos do governo federal. A cifra inclui repasses para organizações não-governamentais (ONGs), partidos políticos e outras entidades dos mais variados setores.
. No ano anterior, essa cifra foi de R$4,8 bilhões. Em 2004, primeiro ano em que a CGU registra o levantamento dos gastos com entidades sem fins lucrativos, os gastos foram de pouco mais de R$3 bilhões, 0,42% dos gastos diretos da União naquele ano.
. Para o procurador do Ministério junto ao Tribunal de Contas da União, Marinus Marsico, o montante em si não é preocupante.
. No ano anterior, essa cifra foi de R$4,8 bilhões. Em 2004, primeiro ano em que a CGU registra o levantamento dos gastos com entidades sem fins lucrativos, os gastos foram de pouco mais de R$3 bilhões, 0,42% dos gastos diretos da União naquele ano.
. Para o procurador do Ministério junto ao Tribunal de Contas da União, Marinus Marsico, o montante em si não é preocupante.
CGU: 100% dos convênios do Turismo são irregulares
Quem pagaria R$187,5 mil, dinheiro suficiente para comprar sete carros populares, pela elaboração de uma página de relatório? Em tempos de “fazer mais com menos” na administração pública, foi quanto o Ministério do Turismo repassou, num de seus contratos, à Fundação Universa – cujo coordenador de projetos e presidente da Comissão de Licitações, Dalmo Antonio Tavares Queiroz, foi preso na Operação Voucher, da Polícia Federal.
. A história é só uma entre dezenas apontadas em relatórios da Controladoria Geral da União (CGU), fruto da balbúrdia administrativa e da falta de fiscalização sobre a aplicação de verbas transferidas a prefeituras e entidades sem fins lucrativos. Sob a gestão de quatro ministros e três partidos (PTB, PT e PMDB), a pasta já usou recursos do contribuinte para bancar estudos com trechos copiados da internet, festas cujos convites são vendidos ao público e até anúncios de operadora privada de turismo em jornais.
. Segundo o jornal "O Globo", um relatório concluído ano passado mostra que muito disso poderia ser evitado, caso o ministério apreciasse as prestações de contas obrigatoriamente apresentadas por seus conveniados em tempo hábil e com rigor. A CGU examinou 1.644 convênios, cuja vigência se encerrou até 31 de outubro de 2009, e constatou que todos estavam há mais de 60 dias pendentes de análise, contrariando normas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). É justamente o parecer sobre as contas que bloqueia, em caso de irregularidades, o repasse de mais dinheiro para entidades suspeitas. A demora salvaguarda os responsáveis para continuar contratando com a pasta e, não raro, praticando fraudes.