- A cabeça do próprio ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento está a prêmio. Pore enquanto, a presidente derrubou o diretor Geral do Dnit e o presidente da Valec, além do chefe de gabinete do ministro. Todos foram acusados pela revista Veja. Eles cobraram propinas de 4% de empreiteiras e forncedores para encher o bolso e os cofres do PR. O ministro é o mesmo que fez o jogo do PT do RS no ano retrasado e torpedeou o projeto do Duplica RS, inviabilizando-o de maneira escabrosa e ilegal, interferindo no ente federado, no caso o RS. O ministro Nascimento já foi acusado inúmeras vezes como corrupto. Ele dificilmente escapará ileso deste novo escândalo. É o segundo ministro que Dilma Rousseff poderá perder, ambos acusados pela prática de grossas patifarias e corrupção. O novo governo do PT parece esvair-se num mar de lama.
A presidente Dilma Rousseff decidiu neste sábado afastar do cargo os representantes do Ministério dos Transportes envolvidos em denúncia apontada em matéria de VEJA desta semana. A reportagem revela um esquema de pagamento de propina para caciques do PR, Partido da República, em troca de contratos de obras.
. Dilma conversou com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, neste sábado e acertou o afastamento dos envolvidos. São eles: Mauro Barbosa da Silva, chefe de gabinete do ministro; Luís Tito Bonvini, assessor do gabinete do ministro; Luís Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); e José Francisco das Neves, diretor-presidente da Valec. O desligamento dos funcionários será formalizado a partir da próxima segunda-feira, pela Casa Civil.
. Por enquanto, Nascimento continuará à frente do cargo.
posição - Representantes da oposição ameaçam tentar colher assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes. Também querem convocar o ministro Alfredo Nascimento para prestar esclarecimentos no Congresso Nacional.Senadores da oposição ouvidos por VEJA neste sábado exigiram uma postura mais firme da presidente Dilma sobre ao caso.
Caso - A edição de VEJA mostra que, no último dia 24, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes no Palácio do Planalto para reclamar das irregularidades na pasta. Ao lado das ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e MÍriam Belchior (Planejamento), ela se queixou dos aumentos sucessivos dos custos das obras em rodovias e ferrovias, criticou o descontrole nos aditivos realizados em contratos firmados com empreiteiras e mandou suspender o início de novos projetos. Dilma disse que o Ministério dos Transportes está sem controle, que as obras estão com os preços “inflados” e anunciou uma intervenção na pasta comandada pelo PR — que cobra 4% de propina das empresas prestadoras de serviços.A presidente também cobrou explicações sobre a explosão de valores dos empreendimentos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na nota, o ministro Alfredo Nascimento disse que desde janeiro vem tomando as providências para redução dos custos de obras."Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela presidente". Com planilhas e documentos sobre a mesa, Dilma elevou o tom no encontro com representantes da pasta: “O Ministério dos Transportes está descontrolado”. A presidente chamou de “abusiva”, por exemplo, a elevação do orçamento de obras em ferrovias, que passou de 11,9 bilhões de reais, em março de 2010, para 16,4 bilhões neste mês — salto de 38% em pouco mais de um ano. Dilma também se irritou em especial com a Valec, estatal que cuida da malha ferroviária, e com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas rodovias. O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, e o diretor de Engenharia da Valec, Luiz Carlos Machado de Oliveira, também estavam na reunião em que Dilma mais falou do que ouviu.
. “Vocês ficam insuflando o valor das obras. Não há orçamento fiscal que resista aos aumentos propostos pelo Ministério dos Transportes. Eu teria de dobrar a carga tributária do país para dar conta”, disse Dilma, quando a reunião caminhava para o fim. Ela deu o diagnóstico: “Vocês precisam de babá. E terão três a partir de agora: a Míriam, a Gleisi e eu”.
. O esquema seria encabeçado pelo deputado Valdemar Costa Neto, que em 2005 foi obrigado a renunciar a uma cadeira na Câmara abatido pelo escândalo do mensalão. E também pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que aliás faltou ao encontro com Dilma alegando “compromissos pessoais”.
* Clipping do sitehttp://www.veja.com.br/, com textos e copydesk do próprio editor desta página.
Aos 81 anos, morreu itamar Franco, o ex-presidente que honra a história do Brasil
- Dilma Rousseff ofereceu o Palácio do Planalto para fazer o velório, mas a família não aceitou. O editor considera que este é um erro da família.
O ex-presidente Itamar Franco, de 81 anos, morreu na manhã deste sábado, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele foi hospitalizado em 21 de maio, quando os médicos diagnosticaram uma leucemia.
. Em 25 meses no poder, Itamar tem grande parte dosmuitos dos méritos da fundação do Brasil atual, de economia estável e democracia consolidada. Da coragem e da necessidade de suas decisões nasceram as bases para o sucesso de Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma.
. Parte de um governo que desmoronou por causa da corrupção, Itamar Franco pôde cumprir o papel que a constituição lhe atribuía e assumir a presidência porque os escândalos da “república de Alagoas” jamais respingaram sobre ele.
. Itamar Franco nasceu em 28 de junho de 1930 a bordo de um navio de cabotagem que seguia do Rio de Janeiro para a Bahia, e foi registrado em Salvador.
. Na primeira eleição direta para presidente, em 1989, deixou o Senado para compor, como vice, a chapa azarona de Fernando Collor de Mello (PRN). Vitorioso, Collor sequer completou três anos no governo. Em outubro de 1992, o impeachment do titular abriu as portas para que o vice assumisse o comando.
Em 1998, três anos após deixar a presidência, Itamar foi eleito governador de Minas Gerais. Concorreu ainda a uma vaga no Senado em 2006, mas só garantiu uma cadeira em 2010, pelo PPS. Enquanto Sarney, Collor, Lula e FHC se mantêm como figuras de proa no Senado ou em seus partidos, Itamar foi o mais discreto entre todos os ex-presidentes. Manteve esse comportamento até o final.
* Copidescagem feita pelo editor em cima de reportagem do site www.veja.com.br O texto original é de repórteres de Veja.
Nota de Simon
O ex-presidente da República Itamar Franco pautou sua vida pública pela conduta ética e respeito aos princípios democráticos. Foi o criador e principal fiador do Plano Real, iniciativa corajosa que acabou com a inflação crônica e estabilizou a economia, lançando as bases para um círculo virtuoso de crescimento que perdura até hoje no país. No Senado, vinha atuando com dignidade e firmeza, contribuindo para resgatar o papel do Parlamento perante a sociedade e os demais poderes da República. Foi um exemplo de integridade, responsabilidade e austeridade na administração pública. Seu governo, o qual tive a honra de integrar como líder no Senado, ainda carece de um devido reconhecimento. Essa é uma tarefa para a História."
Senador Pedro Simon (PMDB-RS)
O ex-presidente Itamar Franco, de 81 anos, morreu na manhã deste sábado, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele foi hospitalizado em 21 de maio, quando os médicos diagnosticaram uma leucemia.
. Em 25 meses no poder, Itamar tem grande parte dosmuitos dos méritos da fundação do Brasil atual, de economia estável e democracia consolidada. Da coragem e da necessidade de suas decisões nasceram as bases para o sucesso de Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma.
. Parte de um governo que desmoronou por causa da corrupção, Itamar Franco pôde cumprir o papel que a constituição lhe atribuía e assumir a presidência porque os escândalos da “república de Alagoas” jamais respingaram sobre ele.
. Itamar Franco nasceu em 28 de junho de 1930 a bordo de um navio de cabotagem que seguia do Rio de Janeiro para a Bahia, e foi registrado em Salvador.
. Na primeira eleição direta para presidente, em 1989, deixou o Senado para compor, como vice, a chapa azarona de Fernando Collor de Mello (PRN). Vitorioso, Collor sequer completou três anos no governo. Em outubro de 1992, o impeachment do titular abriu as portas para que o vice assumisse o comando.
Em 1998, três anos após deixar a presidência, Itamar foi eleito governador de Minas Gerais. Concorreu ainda a uma vaga no Senado em 2006, mas só garantiu uma cadeira em 2010, pelo PPS. Enquanto Sarney, Collor, Lula e FHC se mantêm como figuras de proa no Senado ou em seus partidos, Itamar foi o mais discreto entre todos os ex-presidentes. Manteve esse comportamento até o final.
* Copidescagem feita pelo editor em cima de reportagem do site www.veja.com.br O texto original é de repórteres de Veja.
Nota de Simon
O ex-presidente da República Itamar Franco pautou sua vida pública pela conduta ética e respeito aos princípios democráticos. Foi o criador e principal fiador do Plano Real, iniciativa corajosa que acabou com a inflação crônica e estabilizou a economia, lançando as bases para um círculo virtuoso de crescimento que perdura até hoje no país. No Senado, vinha atuando com dignidade e firmeza, contribuindo para resgatar o papel do Parlamento perante a sociedade e os demais poderes da República. Foi um exemplo de integridade, responsabilidade e austeridade na administração pública. Seu governo, o qual tive a honra de integrar como líder no Senado, ainda carece de um devido reconhecimento. Essa é uma tarefa para a História."
Senador Pedro Simon (PMDB-RS)
Opinião dos leitores - A busca da verdade contra os maus políticos e a degradação da Nação
OPINIÃO DOS LEITORES
O editor te recebido gêneros parecidos de mensagens como a que vai abaixo, mas nem todas são registradas, até porque a relevância das informações divulgadas e o pouco espaço desta página não admite isto. Neste sábado, o registro ocorre porque há espaço e porque a posição do leitor reflete o que busca o editor todos os dias: a busca da verdade, inclusive quando se trata de fazer um contraponto á mídia tradicional, inúmeras vezes colocada a serviço da ocultação e da desinformação. O editor também considera que só uma revolução, algo parecido com a sublevação igual a da Praça Tahrir, poderá fazer uma limpa na dissolução política e social que emascula o caráter da sociedade brasileira. Leia:
Bom dia! Gostaria de parabenizá-lo sobre sobre suas informações e avaliações! Precisamos de pessoas da sociedade e profissionais dos meios de comunicação (com coragem) para nos manter informados sobre a verdade - o que realmente acontece no meio politico e social. Sou do tipo que acredita que só uma revolução faria as coisas mudarem, pois todas as mudanças que vemos acontecer no cenario nacional, ocorrem para pior; e parece que nada podemos fazer!!
O editor te recebido gêneros parecidos de mensagens como a que vai abaixo, mas nem todas são registradas, até porque a relevância das informações divulgadas e o pouco espaço desta página não admite isto. Neste sábado, o registro ocorre porque há espaço e porque a posição do leitor reflete o que busca o editor todos os dias: a busca da verdade, inclusive quando se trata de fazer um contraponto á mídia tradicional, inúmeras vezes colocada a serviço da ocultação e da desinformação. O editor também considera que só uma revolução, algo parecido com a sublevação igual a da Praça Tahrir, poderá fazer uma limpa na dissolução política e social que emascula o caráter da sociedade brasileira. Leia:
Bom dia! Gostaria de parabenizá-lo sobre sobre suas informações e avaliações! Precisamos de pessoas da sociedade e profissionais dos meios de comunicação (com coragem) para nos manter informados sobre a verdade - o que realmente acontece no meio politico e social. Sou do tipo que acredita que só uma revolução faria as coisas mudarem, pois todas as mudanças que vemos acontecer no cenario nacional, ocorrem para pior; e parece que nada podemos fazer!!
Gelson Lima, Porto Alegre.
Passeata: 1 milhão nas ruas contra os maus políticos e a degradação da Nação
Vamos fazer uma igual em Porto Alegre ?Me disponho a organizar e chamar participantes via e-mail.
Passeata: 1 milhão nas ruas contra os maus políticos e a degradação da Nação
Vamos fazer uma igual em Porto Alegre ?Me disponho a organizar e chamar participantes via e-mail.
Carmen Pio, Porto Alegre, RS
Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política
Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para mudar o rumo deste abuso. Todos os ''governantes'' do Brasil até aqui, falam em cortes de despesas - mas não dizem quais despesas - mas, querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.
''O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS'' (Martin Luther King)
Poderá nevar, esta tarde, no RS.
O tempo apontado no programinha do iPhone do editor mostra que neste sábado choverá o dia todo em Porto Alegre, com temperatura mínima de 9 graus e máxima de 3 graus, o mesmo ocorrendo em gramado, mas com máxima de 6 graus e mínima de zero.
. A temperatura cairá muito na semana que vem, mas só em gramado ela permanecerá abaixo de zero grau em todos os dias.
. Neste momento (11h17m) 10 graus em Porto Alegre e 5 graus em Gramado,.
- Poderá nevar esta tarde em Bom Jesus, Cambará do Sul, São Jsoé dos Ausentes e Vacaria, municípios localizados na Serra e suas imediações (Vacaria). São vizinhos. A temperatura poderá cair até 4 graus abaixo de zero. Há uma semana, nevou em Gramado e Canela.
. A temperatura cairá muito na semana que vem, mas só em gramado ela permanecerá abaixo de zero grau em todos os dias.
. Neste momento (11h17m) 10 graus em Porto Alegre e 5 graus em Gramado,.
- Poderá nevar esta tarde em Bom Jesus, Cambará do Sul, São Jsoé dos Ausentes e Vacaria, municípios localizados na Serra e suas imediações (Vacaria). São vizinhos. A temperatura poderá cair até 4 graus abaixo de zero. Há uma semana, nevou em Gramado e Canela.
Análise - Videos gravados em Cuba mostram Chavez down, falando em tom de despedida
A publicação RunRunes (veja link a seguir) de Caracas, analisa duramente os dois videos postados pelo coronelete Hugo Chavez em Havana, nos quais relata suas atuais condições de saúde. Chavez está com câncer na próstata e tem recebido ajuda de médicos de Boston, Estados Unidos, embora esteja sob cuidados do "maravilhoso" sistema público de saúde comunista de Cuba. A publicação comenta que Chavez parece ter se despedido do seu povo (ele estava desamparado e sequer se referiu á oposição apenas para pedir compreensão). RunRunes diz que os videos causaram péssimas repercussão na Venezuela. Vale a pena ler a análise, que remete também para uma discussão sobre a atual situação institucional da Venezuela, já que a Constituição que o próprio Chavez promulgou, está sendo violada, porque o vice-presidente ainda não assumiu. Somente ditaduras da pior espécie admitem que seus governos sejam administrados por um presidente que mora noutro País - mesmo em tratamento de saúde.
CLIQUE AQUI para ler. Pode demorar um pouco para entrar, mas vale a pena esperar.
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Dilma e o PT vestiram a carapuça ao exigir que Jobim nomine os "idiotas" que conhece
- A presidente Dilma Rousseff ou algum dos seus assessores do PT vestiu a carapuça e o resultado foi este tremendo mico que ela passou ao chamar o ministro Nelson Jobim para dar explicações. Dilma queria saber quem são os "idiotas" a que se referiu o ministro, sentindo-se pessoalmente atingida. Nelson Jobim não se referiu a Dilma Rousseff, mas com certeza o adjetivo foi dirigido a inúmeros dirigentes do PT, inclusive colegas de governo.
A presidente Dilma Rousseff não gostou do discurso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, na solenidade de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quinta-feira no Senado, mas decidiu não transformar o assunto em uma crise institucional. Segundo assessores, optou por fazer "ouvidos de mercador". Anteontem, Jobim, começou dizendo que ia fazer um "monólogo" em homenagem ao ex-presidente. Ao elogiar o espírito tolerante de Fernando Henrique - de quem foi ministro da Justiça -, Jobim citou o escritor Nelson Rodrigues e disse: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento." Apesar dos desmentidos de que tenha chamado pessoas do atual governo de "idiotas", Jobim causou mal-estar no Palácio do Planalto. A declaração foi considerada "desastrosa" por auxiliares diretos de Dilma. "Ele criou um ambiente que não existia, sem a menor necessidade", disse um assessor. A própria presidente teria considerado "desnecessária" a observação de Jobim, que causou "perplexidade" no governo.Ainda de acordo com interlocutores de Dilma, Jobim "levantou a bola" para todos os seus adversários, particularmente os do PT, o atacarem. Além disso, disseram, ele tem dois assuntos bombásticos na mão - Comissão da Verdade e sigilo dos documentos oficiais.Ontem, o ministro minimizou as declarações. Ao Estado contou que ao chegar ao Palácio da Alvorada, onde tinha um despacho às 11 horas com a presidente, ela o recebeu brincando. "Ô Nelson, estão querendo nos intrigar", disse a presidente, de acordo com relato do próprio ministro, que negou que suas afirmações tenham qualquer tipo de relação com o governo. "Não sabem ler", desabafou Jobim, explicando que se referia a "alguns jornalistas que escrevem para o esquecimento". "Eu me referia a um texto do escritor argentino Jorge Luis Borges", argumentou, completando que quem escreve para a memória e para a história são os escritores. Percepção. De acordo com Jobim, Dilma afirmou a ele que "percebeu logo" que era uma citação que ele já havia feito anteriormente. O ministro informou a presidente ainda que ia procurar jornalistas para esclarecer o episódio e encerrá-lo. "Estão procurando chifre em cabeça de burro", argumentou o ministro, que embarcou à tarde para Londres, onde participará de reuniões com o ministro da Defesa inglês.
. O deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), que assumiu ontem a liderança do governo no Congresso, também minimizou o episódio e a fala de Jobim com a palavra "idiota".
- Não foi recado para o governo. O ministro Jobim é muito inteligente", afirmou o novo líder, ao comentar o discurso do ministro da Defesa.
A presidente Dilma Rousseff não gostou do discurso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, na solenidade de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quinta-feira no Senado, mas decidiu não transformar o assunto em uma crise institucional. Segundo assessores, optou por fazer "ouvidos de mercador". Anteontem, Jobim, começou dizendo que ia fazer um "monólogo" em homenagem ao ex-presidente. Ao elogiar o espírito tolerante de Fernando Henrique - de quem foi ministro da Justiça -, Jobim citou o escritor Nelson Rodrigues e disse: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento." Apesar dos desmentidos de que tenha chamado pessoas do atual governo de "idiotas", Jobim causou mal-estar no Palácio do Planalto. A declaração foi considerada "desastrosa" por auxiliares diretos de Dilma. "Ele criou um ambiente que não existia, sem a menor necessidade", disse um assessor. A própria presidente teria considerado "desnecessária" a observação de Jobim, que causou "perplexidade" no governo.Ainda de acordo com interlocutores de Dilma, Jobim "levantou a bola" para todos os seus adversários, particularmente os do PT, o atacarem. Além disso, disseram, ele tem dois assuntos bombásticos na mão - Comissão da Verdade e sigilo dos documentos oficiais.Ontem, o ministro minimizou as declarações. Ao Estado contou que ao chegar ao Palácio da Alvorada, onde tinha um despacho às 11 horas com a presidente, ela o recebeu brincando. "Ô Nelson, estão querendo nos intrigar", disse a presidente, de acordo com relato do próprio ministro, que negou que suas afirmações tenham qualquer tipo de relação com o governo. "Não sabem ler", desabafou Jobim, explicando que se referia a "alguns jornalistas que escrevem para o esquecimento". "Eu me referia a um texto do escritor argentino Jorge Luis Borges", argumentou, completando que quem escreve para a memória e para a história são os escritores. Percepção. De acordo com Jobim, Dilma afirmou a ele que "percebeu logo" que era uma citação que ele já havia feito anteriormente. O ministro informou a presidente ainda que ia procurar jornalistas para esclarecer o episódio e encerrá-lo. "Estão procurando chifre em cabeça de burro", argumentou o ministro, que embarcou à tarde para Londres, onde participará de reuniões com o ministro da Defesa inglês.
. O deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), que assumiu ontem a liderança do governo no Congresso, também minimizou o episódio e a fala de Jobim com a palavra "idiota".
- Não foi recado para o governo. O ministro Jobim é muito inteligente", afirmou o novo líder, ao comentar o discurso do ministro da Defesa.
Fundador do PT pede desfiliação e justifica: "É uma questão moral"
A carta a seguir de Vladimir Palmeira, um dos fundadores do PT, ex-presidente da UNE no período mais negro da ditadura militar, poderia ser também assinado por qualquer militante do Partido, daqueles que em Porto Alegre vendiam bandeirinhas, broches e bonés para fazer caixa e financiar as campanhas eleitorais. Vladimir Palmeira não suportou as traições aos ideários do PT e sua adesão à roubalheira do dinhjeiro público, culminando tudo isto com o retorno triunfal do tesoureiro do Mensalão. Vladimir Palmeira bem que poderia ter saído antes disto, no momento em que o Mensalão foi desvendado com todo o seu quadro de horror político - o mais criminoso incidente de compra de votos e consciências de parlamentares e eleitores que qualquer organização criminosa praticou até hoje na história do Brasil.
“Ao Diretório Municipal do PT-R.J.
Meu caro Alberis, (sic)
Venho, por meio desta, me desfilar do PT. Não o faço por divergências políticas fundamentais, embora minha carreira minoritária seja de todos conhecida. Sempre me coloquei mais à esquerda da linha oficial, mas nada que, nas circunstâncias brasileiras, me levasse a deixar o partido.No entanto, a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele.Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica. Pela questão moral porque é evidente que houve corrupção: não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido. Exigiria retribuição, em que esfera fosse.O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF. Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso.Pela questão política porque o PT assumiu um compromisso com a sociedade, quando apareceram as denúncias: o compromisso de punir. E sustentamos que punimos. Punição limitada, na opinião dos petistas do Rio de Janeiro, que por seu DR [Diretório Regional] pediram mais dureza, ao mesmo tempo que apontavam o caminho da Constituinte exclusiva para a reforma política imprescindível. Punição limitada, repito, mas efetiva.Pela questão orgânica, porque o ex-tesoureiro não só agiu ilegalmente com relação à sociedade, mas violou todas as normas de convivência partidária, ao agir à revelia da Executiva Nacional e do Diretório Nacional.
A volta de Delúbio faz com que todos se pareçam iguais e que, absolvendo-o, o DN [Diretório Nacional] esteja, de fato, se absolvendo. Ou, mais propriamente, se condenando, ao deixar transparecer que são todos iguais.
Não creio que o sejam.
Já tinha definido que sairia caso o ex-tesoureiro voltasse. Mas, em primeiro lugar, tive que advertir amigos e companheiros mais próximos, sob pena de lhes causar embaraços. Por outro lado, o governo Dilma entrou em crise, em função das acusações contra Palocci. Sanada a crise, comunicados os companheiros, posso, afinal, lhe entregar esta carta.
Mando um abraço para você e para todos os que, dentro do PT, lutam por uma sociedade mais justa.
Rio de Janeiro, 27 de junho de 2011.
Vladimir Palmeira”
“Ao Diretório Municipal do PT-R.J.
Meu caro Alberis, (sic)
Venho, por meio desta, me desfilar do PT. Não o faço por divergências políticas fundamentais, embora minha carreira minoritária seja de todos conhecida. Sempre me coloquei mais à esquerda da linha oficial, mas nada que, nas circunstâncias brasileiras, me levasse a deixar o partido.No entanto, a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele.Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica. Pela questão moral porque é evidente que houve corrupção: não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido. Exigiria retribuição, em que esfera fosse.O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF. Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso.Pela questão política porque o PT assumiu um compromisso com a sociedade, quando apareceram as denúncias: o compromisso de punir. E sustentamos que punimos. Punição limitada, na opinião dos petistas do Rio de Janeiro, que por seu DR [Diretório Regional] pediram mais dureza, ao mesmo tempo que apontavam o caminho da Constituinte exclusiva para a reforma política imprescindível. Punição limitada, repito, mas efetiva.Pela questão orgânica, porque o ex-tesoureiro não só agiu ilegalmente com relação à sociedade, mas violou todas as normas de convivência partidária, ao agir à revelia da Executiva Nacional e do Diretório Nacional.
A volta de Delúbio faz com que todos se pareçam iguais e que, absolvendo-o, o DN [Diretório Nacional] esteja, de fato, se absolvendo. Ou, mais propriamente, se condenando, ao deixar transparecer que são todos iguais.
Não creio que o sejam.
Já tinha definido que sairia caso o ex-tesoureiro voltasse. Mas, em primeiro lugar, tive que advertir amigos e companheiros mais próximos, sob pena de lhes causar embaraços. Por outro lado, o governo Dilma entrou em crise, em função das acusações contra Palocci. Sanada a crise, comunicados os companheiros, posso, afinal, lhe entregar esta carta.
Mando um abraço para você e para todos os que, dentro do PT, lutam por uma sociedade mais justa.
Rio de Janeiro, 27 de junho de 2011.
Vladimir Palmeira”
Acossada pela DRT, Vulcabrás Azaléia pode fechar mega-fábrica na Bahia e levá-la para Nova Dehli
Depois que fechou suas fábricas da Azaléia em Parobé, RS, o grupo Vulcabrás Azaléia, dos irmãos Grenddene, ameaça agora fechar a fábrica da Vulcabrás Azaléia, localizada em Itapetinga, levando tudo para Nova Délhi, na Índia. Com isso, cerca de 18 mil pessoas serão demitidas. A empresa já dispensou três mil funcionários nos últimos sete meses, de acordo com cálculo da prefeitura de Itapetinga.
. A posição do grupo gaúcho é uma reação a fortes fiscalizações e autuações da Delegacia Regional do Trabalho. A agência A Tarde chegou a registrar manifestações de pessoas da cidade que tratam a Azaléia como Senzaléia.
. O grupo dos Grendene tem filiais em outros 13 municípios baianos.
. O presidente executivo (CELO) da Vulcabrás Azaléia é o presidente reeleito da Abicalçados, Milton Cardoso.
. Em maio, a Vulcabrás também fechou uma unidade em Parobé, no Rio Grande do Sul, anunciando que levaria a produção para a Índia. O principal atrativo para a empresa é o salário de um operário na capital indiana, que é de cerca de US$ 85 Dolares.
As informações são da Agência A Tarde, com texto final do editor.
. A posição do grupo gaúcho é uma reação a fortes fiscalizações e autuações da Delegacia Regional do Trabalho. A agência A Tarde chegou a registrar manifestações de pessoas da cidade que tratam a Azaléia como Senzaléia.
. O grupo dos Grendene tem filiais em outros 13 municípios baianos.
. O presidente executivo (CELO) da Vulcabrás Azaléia é o presidente reeleito da Abicalçados, Milton Cardoso.
. Em maio, a Vulcabrás também fechou uma unidade em Parobé, no Rio Grande do Sul, anunciando que levaria a produção para a Índia. O principal atrativo para a empresa é o salário de um operário na capital indiana, que é de cerca de US$ 85 Dolares.
As informações são da Agência A Tarde, com texto final do editor.