CLIQUE AQUI para saber que papel devem cumprir os ex-presidentes num País democrático, como o do Brasil. A análise é oportuníssima, já que Lula parece desconhecer qualquer regra simples sobre comportamentos e procedimentos devidos por uma ex-autoridade desse porte.
É surpreendente e chocante esta série de elogios e reconhecimentos históricos produzidos pela presidente Dilma Roussef e agora se sabe porque FHC anda tão meloso para o lado da mulher que produziu o dossiê que tanto fez sofrer sua própria mulher, Ruth Cardoso, pouco antes da sua morte. Está tudo no site ‘80 FHC’ (clique aqui para ver), uma homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, que serão completados no sábado (18).Em meio a mensagens de velhos admiradores, há um texto de Dilma Rousseff. Ela recobre o aniversariante de elogios.
Em meio a mensagens de velhos admiradores, há um texto de Dilma Rousseff. Ela recobre o aniversariante de elogios, inclusive ao reconhecê-lo como o pai da estabilidade econômica brasileira, coisa que o PT jamais admitiu. Chama-o, por exemplo, de “acadêmico inovador” e “político habilidoso”. Enaltece-o por um feito ao qual o PT se opôs: o Plano Real.Dilma refere-se a FHC como “ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação...”“...O presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”.Encerra o texto com um "parabéns". Dedica “um afetuoso abraço” a FHC, a quem chama de “querido presidente”.
Vai abaixo a íntegra da mensagem de Dilma:
“Em seus 80 anos há muitas características do senhor Fernando Henrique Cardoso a homenagear.
O acadêmico inovador, o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica.Mas quero aqui destacar também o democrata. O espírito do jovem que lutou pelos seus ideais, que perduram até os dias de hoje.Esse espírito, no homem público, traduziu-se na crença do diálogo como força motriz da política e foi essencial para a consolidaçãoo da democracia brasileira em seus oito anos de mandato.Fernando Henrique foi o primeiro presidente eleito desde Juscelino Kubitschek a dar posse a um sucessor oposicionista igualmente eleito.Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiraçãoo por sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias.Querido presidente, meus parabéns e um afetuoso abraço!"
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Leia esta entrevista de Tarso Genro. Aqui, ele fala sobre o RS, o Brasil e o mundo.
* Opinião do leitor
O governador Tarso Genro, na entrevista que vai em link, faz comentásrios desvairados sobre atração de capitais, dizendo que foram infrutíferas as tentativas dos governos anteriores e que os deputados que o criticam são provincianos. Em momento algum refere-se à expulsão da Ford pelo governo anterior do PT, o de Olívio Dutra. E le vai quebrar a economia do RS, pagando salários megalômanos para funcionários, acima da inflação, quebrando o IPE, mas sobre isto não fala.Nem sobre os corredores produtivos do Sul da América, com Argentina e Uruguai, vinculando RS e São Paulo, que não conhece. Quer é produzir factóides sobre novas tecnologias, sobre as quais não tem a menor idéia. CLIQUE AQUI para ler a entrevista concedida ao site Sul21, publicação alinhada com o PT, que enviou repórter pasra acompanhar o governador em Seul, Madrid e Lisboa. Esta entrevista foi concedida na Espanha, durante o período de turismo incidental realizado por Tarso Genro, tempo durante o qual pensou sobre as mazelas do mundo e a pequenez da compreensão dos políticos gaúchos sobre esses nós górdios insolúveis.
O governador Tarso Genro, na entrevista que vai em link, faz comentásrios desvairados sobre atração de capitais, dizendo que foram infrutíferas as tentativas dos governos anteriores e que os deputados que o criticam são provincianos. Em momento algum refere-se à expulsão da Ford pelo governo anterior do PT, o de Olívio Dutra. E le vai quebrar a economia do RS, pagando salários megalômanos para funcionários, acima da inflação, quebrando o IPE, mas sobre isto não fala.Nem sobre os corredores produtivos do Sul da América, com Argentina e Uruguai, vinculando RS e São Paulo, que não conhece. Quer é produzir factóides sobre novas tecnologias, sobre as quais não tem a menor idéia. CLIQUE AQUI para ler a entrevista concedida ao site Sul21, publicação alinhada com o PT, que enviou repórter pasra acompanhar o governador em Seul, Madrid e Lisboa. Esta entrevista foi concedida na Espanha, durante o período de turismo incidental realizado por Tarso Genro, tempo durante o qual pensou sobre as mazelas do mundo e a pequenez da compreensão dos políticos gaúchos sobre esses nós górdios insolúveis.
Para Itália, decisão do caso Battisti foi política
A Itália eleva a pressão sobre o Brasil, suspende acordos, chama seu embaixador no País e acusa o governo de ter pressionado politicamente o Supremo Tribunal Federal (STF) a libertar o ex-ativista Cesare Battisti, na quarta-feira. "Diante do ocorrido, não há diplomacia que se sustente", declarou o ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, na manhã de ontem.
. O governo de Silvio Berlusconi já havia anunciado que levaria o caso à Corte Internacional de Haia, mas não tomaria qualquer tipo de iniciativa diplomática contra o Brasil. Ontem, o discurso mudou e, por ordens do próprio Berlusconi, subiu o tom das críticas e ameaças. O governo brasileiro não acreditava em impactos na relação bilateral.
. Já o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, criticou duramente o posicionamento da Corte brasileira na decisão que manteve o ex-ativista italiano Cesare Battisti no País. Para ele, "o Supremo saiu diminuído no episódio".
. O governo de Silvio Berlusconi já havia anunciado que levaria o caso à Corte Internacional de Haia, mas não tomaria qualquer tipo de iniciativa diplomática contra o Brasil. Ontem, o discurso mudou e, por ordens do próprio Berlusconi, subiu o tom das críticas e ameaças. O governo brasileiro não acreditava em impactos na relação bilateral.
. Já o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, criticou duramente o posicionamento da Corte brasileira na decisão que manteve o ex-ativista italiano Cesare Battisti no País. Para ele, "o Supremo saiu diminuído no episódio".
Zeca Dirceu: "Gleisi sempre foi da nossa corrente".
Clipping
Revista Época - 12 de junho de 2011
Poodle na vida pessoal, pit bull na política
Na noite da mesma terça-feira em que a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann se sagrou ministra da Casa Civil, o deputado federal e conterrâneo José Carlos Becker de Oliveira e Silva, ou Zeca Dirceu, não cabia em si de felicidade. Em três minutos no telefone, disse: “Ela tem luz própria. Tem carisma. É meiga. Carinhosa. Encantadora. Ótima gestora, excelente formadora de equipes e tem uma disposição inacreditável para trabalhar”. Dirceu conhece a nova ministra da militância petista estadual, com campanhas memoráveis em que estiveram juntos e, até ontem, visitas movimentadas a municípios de sua base eleitoral, como Cruzeiro do Oeste, onde ele foi prefeito.
“Ela sempre foi da nossa corrente”, disse o deputado. Não deixa de ser uma explicação já de si satisfatória para a chegada de Gleisi à Casa Civil: “Nossa corrente” é aquela tendência do PT que atendia por Articulação e de uns tempos até agora continua operosa como Construindo um Novo Brasil. Ostensivamente majoritária no partido – muitas vezes acusada de sacrificar a democracia a seus interesses pragmáticos –, é, como se sabe, a tendência do pai de Zeca, o ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado José Dirceu, do ex-presidente Lula, do ex-ministro Antonio Palocci, do marido da senadora, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e, por último, mas não menos importante, não mesmo, do ministro Gilberto Carvalho.
Revista Época - 12 de junho de 2011
Poodle na vida pessoal, pit bull na política
Na noite da mesma terça-feira em que a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann se sagrou ministra da Casa Civil, o deputado federal e conterrâneo José Carlos Becker de Oliveira e Silva, ou Zeca Dirceu, não cabia em si de felicidade. Em três minutos no telefone, disse: “Ela tem luz própria. Tem carisma. É meiga. Carinhosa. Encantadora. Ótima gestora, excelente formadora de equipes e tem uma disposição inacreditável para trabalhar”. Dirceu conhece a nova ministra da militância petista estadual, com campanhas memoráveis em que estiveram juntos e, até ontem, visitas movimentadas a municípios de sua base eleitoral, como Cruzeiro do Oeste, onde ele foi prefeito.
“Ela sempre foi da nossa corrente”, disse o deputado. Não deixa de ser uma explicação já de si satisfatória para a chegada de Gleisi à Casa Civil: “Nossa corrente” é aquela tendência do PT que atendia por Articulação e de uns tempos até agora continua operosa como Construindo um Novo Brasil. Ostensivamente majoritária no partido – muitas vezes acusada de sacrificar a democracia a seus interesses pragmáticos –, é, como se sabe, a tendência do pai de Zeca, o ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado José Dirceu, do ex-presidente Lula, do ex-ministro Antonio Palocci, do marido da senadora, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e, por último, mas não menos importante, não mesmo, do ministro Gilberto Carvalho.
Indústria reduz investimento, mas quer manter inovação
Pressionada pela desaceleração econômica e pelo avanço dos importados, a indústria brasileira de transformação deverá reduzir seus investimentos neste ano, menos em inovação. Pesquisa da Fiesp indica que os investimentos das empresas do setor deverão somar R$ 167,15 bilhões, o que representará redução de 4,7% em relação aos R$ 175.4 bilhões do ano passado.
. Os recursos destinados à inovação de processos e produtos, no entanto, deverão dar um salto de 16,6%, de R$ 17,4 bilhões, no ano passado, para R$ 20,3 bilhões, agora. Das empresas pesquisadas pela Fiesp, 33% disseram que não pretendem fazer nenhum investimento em 2011. No ano passado, eram 23,6%.
. Os recursos destinados à inovação de processos e produtos, no entanto, deverão dar um salto de 16,6%, de R$ 17,4 bilhões, no ano passado, para R$ 20,3 bilhões, agora. Das empresas pesquisadas pela Fiesp, 33% disseram que não pretendem fazer nenhum investimento em 2011. No ano passado, eram 23,6%.
Esvaziamento da Casa Civil deixa Gleisi sem ter o que administrar
A "gestora" Gleisi Hoffmann assumiu quarta-feira o cargo de ministra-chefe da Casa Civil sem ter praticamente nada a gerir de fato. Para dar instrumentos para que Gleisi possa atuar na gestão dos principais programas do governo, a presidente Dilma Rousseff terá que reverter o processo de esvaziamento técnico que promoveu na pasta durante o comando de Antonio Palocci.
. Na quinta-feira, seu primeiro dia de trabalho, a Casa Civil afirmou que "ainda não há definição oficial" para mudanças em sua estrutura. A presidente, no entanto, conforme o jornal Folha de S.Paulo apurou, quer que Gleisi assuma a gestão e o controle dos programas dos ministérios, tarefa que Palocci não realizava por estar envolvido na articulação política.
. Na quinta-feira, seu primeiro dia de trabalho, a Casa Civil afirmou que "ainda não há definição oficial" para mudanças em sua estrutura. A presidente, no entanto, conforme o jornal Folha de S.Paulo apurou, quer que Gleisi assuma a gestão e o controle dos programas dos ministérios, tarefa que Palocci não realizava por estar envolvido na articulação política.