. Nos próximos 90 dias é só campanha eleitoral.
. O fato político mais importante do primeiro debate entre os candidatos melhor postados na atual disputa eleitoral do RS, esta manhã, na Rádio Gaúcha, da RBS, foi a ausência da governadora Yeda Crusius. O ex-ministro Tarso Genro, PT, e o vereador Pedro Ruas, PSOL, protestaram, mas Fogaça preferiu encarar o caso com elegância.
. Yeda avisou que não iria ao debate na segunda-feira, 17h30min, alegando outros compromissos. A governadora tem afirmado que não desenvolverá atos de campanha durante o horário dedicado a governar o Estado. A RBS tentou demovê-la durante boa parte da tarde e da noite, mas as 23h30min se rendeu às evidências e avisou aos demais candidatos.
. Líderes do PSDB gostaram da decisão de Yeda, lembrando que a RBS tem movido selvagem campanha contra a governadora, mas para os marqueteiros dos outros três candidatos que foram até a Rádio Gaúcha, Yeda cometeu um erro estratégico, até porque poderá reascender a ira da RBS contra ela.
. Caso Yeda persista em não comparecer a outros debates, os candidatos poderão exigir a alteração das regras do jogo. É que Fogaça está sendo jogado aos leões sozinho, já que Tarso e Pedro Ruas movem uma aliança implícita e atacam o adversário em conjunto, poupando-se de críticas mútuas. Além disto, candidatos com 30% ou mais de intenções de votos, são obrigados a dividir seus tempos em igualdade de condições com candidatos que mal conseguem 1%.