Presidente do PPS dá soco na cara de Requião. Campanha começou quente no Paraná.

O ex-governador Roberto Requião apanhou do presidente do PPS do Paraná, num grotesco incidente ocorrido no interior do Paraná. Requião é candidato ao Senado. Ele costurou uma sólida e exitosa aliança com Osmar Dias, candidato a governador pelo PDT, e com o PT, que entregou a segunda vaga ao Senado para a mulher do ministro Paulo Bernardo. Requião é um político destemperado, mal educado e grosseiro. Numa das viagens que fez a Porto Alegre, o ex-governador bateu boca com o jornalista Diego Casagrande, que o enfrentou em plena gravação. O editor estava junto e viu tudo.

No seu Twitter, neste domingo, Álvaro Dias, por pouco o vice de Serra, que é do Paraná, descreveu assim a briga:

@gilmardafrical primeiro duelo da campanha foi no Aeroporto de Campo Mourao Prejuizo: um óculos quebrado


CLIPPING
http://www.veja.com.br/
Candidato ao Senado pelo PMDB, o ex-governador do Paraná Roberto Requião levou um soco na manhã de hoje quando chegava ao aeroporto de Campo Mourão. O golpe foi desferido pelo presidente regional do PPS, Rubens Bueno, ex-deputado e candidato ao governo do estado. Os dois estavam na cidade para participar da Festa do Carneiro no Buraco. Requião chegou a publicar, em seu Twitter, um vídeo contando sua versão dos fatos.
Segundo o ex-governador, ao chegar ao aeroporto ele estendeu a mão para Bueno, que o agrediu. Irônico, o peemedebista, que se refere ao rival como “o limpinho”, conta que Bueno “como uma gata no cio”, tentou arranhá-lo. “Daria uma surra no pequeno menino com facilidade, mas não é isso que se espera de alguém que quer ser senador da República”, afirmou.
Bueno apresenta outra versão. "Estava no aeroporto esperando o Beto Richa e o Gustavo Fruet. O ex-governador desembarcou e afirmou que, antes, era recebido por prefeitos mas, agora, só via 'um monte de bosta'. Ele veio me cumprimentar, disse um palavrão e não deixei nem terminar a frase", afirmou, em entrevista a Veja.com. "Não estou arrependido, mas gostaria que o episódio não tivesse acontecido. Política não é isso", concluiu Bueno.

Saiba com quantos candidatos cada Partido disputa os governos estaduais

Vale a pena examinar o serviço de reportagem e de pesquisa disponibilizado pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, no seu blog do UOL nesta sexta-feira. A pesquisa é de Fábio Brandt, autor do levantamento.

. Fernando Rodrigues publica uma tabela completa sobre o número de candidatos de todos os Partidos, eleição depois de eleição, desde 1998.

. Outra tabela demonstra o número de candidatos de cada Partido nos principais Estados.

. O material revela que o PT tem o menor número de candidatos próprios desde que virou adulto. Isto tudo porque sacrificaram os anéis para não perder os dedos.

. Em 2002, quando elegeu Lula pela primeira vez, o PT teve candidatos próprios em 24 dos 17 Estados, mas este ano terá candidato próprio em apenas 10, seis a menos do que os tucanos.

. A estratégia é focar em Dilma.

CLIQUE na imagem acima para examinar o material, na íntegra.

Diminui potencial de transferência de votos de Lula

O potencial de transferência de votos de Lula diminuiu. O presidente da República, que em dezembro tinha 14 pontos percentuais para passar à sua candidata, agora tem 8.

. A taxa, calculada pelo Datafolha desde dezembro, é composta pelos eleitores que afirmam que votariam "com certeza" no candidato indicado por Lula, mas não declaram voto em Dilma Rousseff (PT) nem sabem que ela é apoiada pelo presidente.

. Entre as duas últimas pesquisas Datafolha, o potencial caiu de 11% para 8%. A candidata petista, no entanto, apenas oscilou de 37% para 38% das intenções de voto.

"Não sou eu quem multa, Lula é que não consegue ficar com a boca calada"

Logo depois das eleições estaduais de 1986, um jornal do Rio Grande do Sul apontou Sandra Cureau como uma das perdedoras do pleito, por não ter conseguido conteros abusos na propaganda dos candidatos. Era a primeira experiência de Cureau como procuradora eleitoral. Quase 25 anos depois, investida no papel de xerife da eleição presidencial, a subprocuradora-geral da República desabafa: “Não dá para fazer milagre”.

. Sandra Cureau – ela costuma escrever “Quirrô” para os que têm dificuldade de pronunciar o sobrenome francês – é personagem nas multas já aplicadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por propaganda antecipada. “Não sou eu quem multa, ele é que não consegue ficar com a boca calada”, justifica a subprocuradora.

Candidatos vão às ruas a partir de terça, com início oficial da campanha

Passadas as convenções e os debates pré-campanha, e já sem a “concorrência” da Copa do Mundo, da qual o Brasil está eliminado, começam oficialmente, na terça-feira, as campanhas eleitorais – ainda sem o horário no rádio e na TV, que só vale a partir de 17 de agosto –, mas com os comícios e a propaganda legal nas ruas.

. As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos – sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.

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