A governadora Yeda Crusius não gostou da nota que a jornalista Renata Lo Prete postou na Folha. A jornalista assina a coluna Painel. Ali foram postadas notas do tempo da guerra fria contra Yeda e movidas pelo Eixo do Mal. Yeda derrotou política e juridicamente as forças que se articularam contra ela, somados MPF, PF, PT, PSOL, PCdoB, DEM e RBS, mais seus aparelhos, como são os casos dos sindicatos e ONGs cabresteados pelo PT e PSOL. Yeda reagiu com a publicação da nota a seguir no seu blog. Ela reclama do autismo seletivo da Folha. Esta doença é comum a muitos jornais, emissoras de TV, jornalistas e políticos. O autismo seletivo só permite ouvir o que a pessoa quer ouvir. Aliás, a Folha está sendo processada pela filha de Yeda, Tarsila, inconformada com a publicação de foto dos seus filhos, sem o menor respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
ANÁLISE DE DISCURSO (1)fevereiro 10th, 2010 Postado por:
YedaNão conheço Renata, a pessoa. Conheço a jornalista Renata Lo Prete que, como profissional, deve saber escrever. Deve saber o que é Análise de Discurso.
A jornalista não me conhece como pessoa, “a Yeda”, e sim a Governadora Yeda Crusius – ou a deputada, ou a economista, ou em alguma outra função pública dentre as tantas que já exerci ao longo da minha já longa vida.
Não sei se Renata é casada, se tem filhos, se tem fé ou religião, de que pratos mais gosta, que tipo de toalha usa, como sente. Nunca privamos, como se costuma dizer para indicar que se tem alguma intimidade como pessoas que somos.
Então ou foi um lapso ou é discurso pensado ter-se referido a mim na coluna de A Folha de S. Paulo como “a desgastada Yeda”. Repudio. O adjetivo casa sim muito bem com a imagem que foi sendo construída por ela, jornalista (ou pessoa, se é de caso pensado, e então só conhecendo as razões no campo psicológico de tanto e tão reafirmado ódio) e o jornal onde trabalha de modo implacável dia pós dia ao longo deste período em que exerço minha função de Governadora eleita do Estado do Rio Grande do Sul.
Cheguei a ir ao prédio da Folha de São Paulo para conversar com a equipe, levando documentos – material de base para jornalistas que opinam, explicando o que a justiça já havia concluído, e sempre a meu favor, em várias instâncias, sobre a fábrica de mentiras que havia se instalado aqui no Sul. Inútil. No dia seguinte, mais uma “denúncia” para esconder algum fato de porte como a duplicação da GM aqui no Estado enquanto fechava em todo o mundo, graças à situação muito nova de poder contratar porque temos equilíbrio fiscal para isso, tudo dentro de leis aprovadas pela Assembléia. Muitos foram esses casos. Deixo a algum pesquisador aferir quantos e como se deram.
Por todos o nosso período de Governo Estadual é reconhecido como um período em que as finanças públicas foram colocadas em ordem com determinação e transparência (
www.transparencia.rs.gov.br). Claro, meu governo o fez ferindo interesses, os mesmos que geravam o déficit do estado por 37 anos consecutivos, contas atrasadas, contratos sem honrar. Esta situação cria os que recebem primeiro, os “amigos do rei” – os outros ficam na fila.
Período em que de modo inclemente as notícias boas foram sistematicamente cobertas por manchetes mortais a qualquer imagem pública, fruto de denúncias repetitivas sempre feitas por “entrevistas coletivas” transmitidas ao vivo com uma lógica midiática que a história vai saber analisar, pois que a história é feita de tempo e tempo diário que eu, como governadora, tenho que repartir entre responder e continuar gerando resultados para os que antes estavam na fila. Que digam os precatoristas. Ou os usuários dos serviços públicos que mostraram sentir para o bem esses resultados, conforme Pesquisa de Qualidade dos Serviços Públicos recentemente divulgada.
No mais, aceitando todas as críticas à Governadora, que se propõe à avaliação diária como é da minha ética (sim, pessoas de pouca fé, ela existe e me guia), a pessoa Yeda sente muito pela coluna. Os leitores e os eleitores merecem mais respeito.
Yeda Rorato CrusiusGovernadora do Rio Grande do Sul
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