Sobre a conquista do chamado déficit zero pelo governo gaúcho, existem pelo menos três posições bem diferentes entre si, sendo que uma delas é de franco apoio, mas as outras duas criticam com severidade o anúncio feito em dezembro.
APOIO – A posição é da base do governo e de organizações como o Banco Mundial.
CRÍTICA – São os setores da sociedade civil, incluído aí muitos jornalistas, mais políticos, sobretudo do PT, PDT, PSB e PC do B. No caso, não há dúvida sobre a conquista do déficit zero, mas restrições ao modo como o governo construiu a conta, o que teria conseguido por apertar as despesas de modo insuportável, descumprindo os totais constitucionais de gastos em áreas como saúde e educação.
DESCRENÇA – Esta é uma posição de fé, do tipo São Tomé. São os setores que ainda não acreditam que o homem foi à lua.
. Entre os que apóiam, criticam e não acreditam no déficit zero, existe a crença generalizada de que a conta só foi conseguida porque o governo estrangulou de maneira selvagem todos os custeios e investimentos. “O governo gastou muito menos com saúde e educação”, bradou o deputado Raul Pont, do PT.
. O editor foi atrás dos números sobre os gastos do governo com educação e saúde, para saber se as dúvidas têm consistência. Vale a pena desprezar a alegação de que o governo não atingiu os limites de gastos para educação e saúde por exemplo, porque os governos anteriores também não cumpriram as exigências (se fossem cumprir os gastos compulsórios, os governos precisariam de 115% só para isto, fossem qual fossem as suas receitas) e mesmo assim jamais conseguiram reduzir o déficit estrutural de R$ 1,5 bilhão por ano. Eis os gastos que encontrou, em valores (educação, em bilhões; saúde, em milhões) de hoje, portanto já ajustados (os dois casos escolhidos são os da educação e saúde, os mais emblemáticos), durante o período que vai de 2000 a 2009:
EDUCAÇÃO – 2000, 3,0; 2001, 3,2; 2002, 3,3; 2003, 3,5; 2004, 3,4; 2005, 3,4; 2006, 3,6; 2007, 3,6; 2008, 3,7; 2009, 4,1.
SAÚDE – 2000, 458,8; 2001, 636,3; 2002, 634,1; 2003, 611,7; 2004, 651,5; 2005, 777,1; 2007, 1.581; 2008, 1.506; 2009, 1.836.
. Os números são oficiais e falam por si mesmo. Nem de longe comprovam a tese de que o déficit zero foi construído em cima de sacrifícios “terríveis” impostos aos gastos sociais, tipo saúde e educação.
- A conversa do vice Paulo Feijó e do presidente da Federasul, segundo a qual o déficit zero não se sustentará sequer durante o ano em curso, é uma conversa do tipo: “Alonso não será campeão do mundo em 2009”.
CARRAPICHO NÃO DÁ ROSA
ResponderExcluirSeis está para meia dúzia assim como Ponte está para PINÓQUIO
Conhecendo os petralhas ,e este em especial,não precisaria" buscar dados";
"10 milhões de empregos..."
"Aloprados..."
"Reforma agrária..."
"biodiesel da mamona..."
"Transposição do S.Francisco..."
"A sede dos petralhas em POA x jogo do bicho..."
"Celso Daniel no céu..."
"Transcuecas..."
"Abrigar assassinos e terroristas e chamar o governo da Itália de corrompido,perseguidor..."
"Dinheiro inexistente da MARIA DO TERÇO...onde está...onde está..."
"A cumpanheirada tipo GENTE FINA -Diógenes-FARCS no Piratini com TRUTA-"
"Invasão do PT nas empresas de ônibus em POA,(gov mun TRUTA)cujas indenizações pagamos até hoje..."
Háháhá,o editor não precisava "buscar dados",tratando-se de quem falou...Pinóquio,petralhas,seis,meia dúzia...
Como diz o Baldi:
CARRAPICHO NÃO DÁ ROSA!
O editor não "buscou dados" quanto aos cortes brutais nas aquisições de produtos básicos como: material de expediente, materiais de higiene e limpeza, materiais de conservação e obras, além de outros, o que está provocando a deterioração de diversos prédios como escolas e presídios, por exemplo. Em pouco tempo os gastos com essa política serão maiores do que se tivessem mantido adequadamente o patrimônio. Essa política econômica é inteligente?
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