O jornal Zero Hora deste domingo faz uma revelação surpreendente na sua edição deste domingo, ao abrir reportagem de uma página para contar como foram os surpreendentes apelos que fizeram Lula gravar depoimento em favor da candidatura Maria do Rosário em Porto Alegre:
- A resistência de Lula começou a ruir quando Alvarez (o gaúcho Cesar Alvarez) fez chegar às mãos dele uma coluna escrita pela jornalista Rosane Oliveira, titular da página 10 de Zero Hora. Publicado em 14 de outubro, o texto intitulado "Lula não está sendo justo" lembrava a fidelidade de Rosário ao governo e cobrava do presidente um tratamento igualitário a outros candidatos do PT, que haviam sido brindados com o depoimento.
. O jornal Zero Hora sempre se orgulhou por não tomar lado nas eleições, mas desta vez foi diferente.
. A reportagem revelou que além de Rosane Oliveira e, portanto, de Zero Hora, o presidente também cedeu porque tomou conhecimento do depoimento de Chico Buarque, concordando em fazer a gravação quando aceitou os argumentos finais do ex-governador Olívio Dutra.
. Rosane, Chico e Olívio poderiam ter poupado tanto empenho, porque a participação de Lula não salvou Rosário do maior fiasco eleitoral jamais protagonizado pelo PT antes, pelo menos desde que se transformou em competidor respeitado.
. Aliás, Lula, que colheu derrotas parecidas também em Pelotas, Caxias e Santa Maria, perdeu igualmente em todas as Capitais do Sul.
. Os eleitores gaúchos não vão mais atrás do apoio que Zero Hora, Chico Buarque e Lula emprestam a candidatos do peito.
Senado e Câmara já demitiram 189 parentes
Passados dois meses da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir o nepotismo (contratação de parentes) nos três Poderes, a Câmara e o Senado demitiram 189 familiares de parlamentares e de servidores que têm cargos de chefia no Congresso.
. A maioria dos parentes exonerados era ligada a parlamentares - dos 102 demitidos na Câmara, 87 eram familiares de deputados. Já no Senado, dos 87 demitidos, 46 eram parentes até terceiro grau de senadores.
. Para averiguar os casos de nepotismo, a direção da Câmara mandou fazer um rastreamento na folha de pagamento de pessoal. Até agora, foram verificados os casos de 102 parentes de deputados que estão no exercício do mandato e de familiares de servidores que ocupam funções de chefia. Mas parentes de ex-deputados, que perderam o mandato ou morreram, não foram exonerados de seus cargos. Também não foram atingidos pela decisão do Supremo os assessores que ocupam cargos em comissão na Câmara e são parentes de políticos, que não têm mandato.
. Além da contratação direta de parentes, os parlamentares também faziam o chamado nepotismo cruzado, em que um emprega em seu gabinete o parente de outro, e vice-versa. Na Câmara foram detectados, pelo menos, dois casos desse tipo: Alexandre Santos (PMDB-RJ) contratou Edna da Cunha de Castro, irmã do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que empregava Priscila Alencar dos Santos, filha de Santos.
. A maioria dos parentes exonerados era ligada a parlamentares - dos 102 demitidos na Câmara, 87 eram familiares de deputados. Já no Senado, dos 87 demitidos, 46 eram parentes até terceiro grau de senadores.
. Para averiguar os casos de nepotismo, a direção da Câmara mandou fazer um rastreamento na folha de pagamento de pessoal. Até agora, foram verificados os casos de 102 parentes de deputados que estão no exercício do mandato e de familiares de servidores que ocupam funções de chefia. Mas parentes de ex-deputados, que perderam o mandato ou morreram, não foram exonerados de seus cargos. Também não foram atingidos pela decisão do Supremo os assessores que ocupam cargos em comissão na Câmara e são parentes de políticos, que não têm mandato.
. Além da contratação direta de parentes, os parlamentares também faziam o chamado nepotismo cruzado, em que um emprega em seu gabinete o parente de outro, e vice-versa. Na Câmara foram detectados, pelo menos, dois casos desse tipo: Alexandre Santos (PMDB-RJ) contratou Edna da Cunha de Castro, irmã do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que empregava Priscila Alencar dos Santos, filha de Santos.
. As informações são do jornal Correio Braziliense.
Petrobras ganha aval para tomar R$ 8 bi com bancos nacionais, como o BNDES
Clipping/ Jornal Folha de S.Paulo
01/11/2008
O governo autorizou ontem a Petrobras a tomar R$ 8 bilhões em empréstimos no Brasil. Desde 2001, a estatal não podia pegar crédito nos bancos públicos e privados brasileiros, por isso buscava seu financiamento só nos bancos estrangeiros.
Com a escassez de crédito externo, o pedido antigo da Petrobras de obter financiamento no país foi atendido, o que vai permitir que ela peça novos empréstimos também no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A Petrobras disse que não pretende usar esses recursos imediatamente. A estatal classificou a medida de ontem como um "cheque especial", que poderá ser usado neste ambiente de restrição de crédito internacional. Mas, oficialmente, ainda não há uma programação financeira para os recursos.
O secretário-adjunto do Tesouro, Cléber de Oliveira, disse que a estatal poderá usar o novo limite de financiamento para oferecer como garantia a um crédito externo. Dessa forma, poderá fazer uma operação casada entre bancos brasileiros e estrangeiros -o nacional funcionaria como um avalista.
No mês passado, o CMN (Conselho Monetário Nacional) permitiu que o BNDES empreste até R$ 12 bilhões para o setor de petróleo. Mas, sem a resolução publicada ontem, a Petrobras não tinha acesso a esse dinheiro. O valor autorizado é inferior ao que o banco estatal pode oferecer porque o governo quer manter uma margem para uma nova estatal, que poderá ser criada para explorar o petróleo da camada pré-sal.
Pelo último balanço da Petrobras, a empresa tem dívida no BNDES de US$ 3,2 bilhões. Mas esses financiamentos foram tomados antes de fixado o limite. Em 2001, o governo impôs a limitação de crédito às estatais para garantir que as metas de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) seriam cumpridas. A dívida total da Petrobras é de R$ 41,9 bilhões, mas o valor inclui contratos de leasing.
O secretário-adjunto do Tesouro afirmou que não há preocupação com a queda da contribuição da Petrobras para o cumprimento das metas fiscais porque, segundo ele, a empresa não mexeu no seu PDG (Programa de Dispêndio Global), ou seja, as despesas programadas não serão mais altas.
01/11/2008
O governo autorizou ontem a Petrobras a tomar R$ 8 bilhões em empréstimos no Brasil. Desde 2001, a estatal não podia pegar crédito nos bancos públicos e privados brasileiros, por isso buscava seu financiamento só nos bancos estrangeiros.
Com a escassez de crédito externo, o pedido antigo da Petrobras de obter financiamento no país foi atendido, o que vai permitir que ela peça novos empréstimos também no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A Petrobras disse que não pretende usar esses recursos imediatamente. A estatal classificou a medida de ontem como um "cheque especial", que poderá ser usado neste ambiente de restrição de crédito internacional. Mas, oficialmente, ainda não há uma programação financeira para os recursos.
O secretário-adjunto do Tesouro, Cléber de Oliveira, disse que a estatal poderá usar o novo limite de financiamento para oferecer como garantia a um crédito externo. Dessa forma, poderá fazer uma operação casada entre bancos brasileiros e estrangeiros -o nacional funcionaria como um avalista.
No mês passado, o CMN (Conselho Monetário Nacional) permitiu que o BNDES empreste até R$ 12 bilhões para o setor de petróleo. Mas, sem a resolução publicada ontem, a Petrobras não tinha acesso a esse dinheiro. O valor autorizado é inferior ao que o banco estatal pode oferecer porque o governo quer manter uma margem para uma nova estatal, que poderá ser criada para explorar o petróleo da camada pré-sal.
Pelo último balanço da Petrobras, a empresa tem dívida no BNDES de US$ 3,2 bilhões. Mas esses financiamentos foram tomados antes de fixado o limite. Em 2001, o governo impôs a limitação de crédito às estatais para garantir que as metas de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) seriam cumpridas. A dívida total da Petrobras é de R$ 41,9 bilhões, mas o valor inclui contratos de leasing.
O secretário-adjunto do Tesouro afirmou que não há preocupação com a queda da contribuição da Petrobras para o cumprimento das metas fiscais porque, segundo ele, a empresa não mexeu no seu PDG (Programa de Dispêndio Global), ou seja, as despesas programadas não serão mais altas.
Bovespa cai quase 25% em outubro
A Bovespa encerrou o mês de outubro com um pregão volátil. Depois de alternar períodos de alta e baixa, o índice Ibovespa fechou em baixa de 0,51%, aos 37.256 pontos. Com isso, a desvalorização neste mês ficou em 24,79%, considerado os 49.541 pontos que o indicador marcou no fim de setembro.
. No mês, a desvalorização chegou a marcar 40,6% na última segunda-feira (27), quando o Ibovespa marcou seu pior patamar em três anos, atingindo 29.435 pontos. Considerado o fechamento de outubro, a desvalorização nos dez meses de 2008 ficou em 41,7%.
. De acordo com a consultoria Economatica, a última semana de outubro, apesar da queda na sexta-feira (31) e da baixa no acumulado do mês, foi a melhor para o Ibovespa em dez anos - a alta acumulada ficou em 18,35%. O mês de outubro, entretanto, foi o quarto pior da história do Ibovespa, e não se via baixa tão forte desde agosto de 1998 (quando a queda foi de 39,5%).
. No mês, a desvalorização chegou a marcar 40,6% na última segunda-feira (27), quando o Ibovespa marcou seu pior patamar em três anos, atingindo 29.435 pontos. Considerado o fechamento de outubro, a desvalorização nos dez meses de 2008 ficou em 41,7%.
. De acordo com a consultoria Economatica, a última semana de outubro, apesar da queda na sexta-feira (31) e da baixa no acumulado do mês, foi a melhor para o Ibovespa em dez anos - a alta acumulada ficou em 18,35%. O mês de outubro, entretanto, foi o quarto pior da história do Ibovespa, e não se via baixa tão forte desde agosto de 1998 (quando a queda foi de 39,5%).
Marcopolo tem perdas contábeis de R$ 28,8 mi
A Marcopolo apresentou perdas contábeis de 28,8 milhões de reais com operações de câmbio e derivativos chamados de forward. Com isso, o resultado financeiro líquido (diferença entre as receitas e despesas financeiras) ficou negativo em 28,6 milhões de reais. No mesmo trimestre de 2007, a companhia havia registrado um resultado financeiro positivo de 9,6 milhões de reais. A empresa encerrou setembro com uma exposição ao câmbio de 110,5 milhões de dólares.
. De acordo com a corretora Socopa, apesar das perdas com o câmbio, os papéis preferenciais da Marcopolo (POMO4, sem direito a voto) continuam com perspectiva positiva. A deterioração do cenário mundial levou a corretora a rebaixar o preço-alvo da ação de 10,50 reais para 9,30 reais para os próximos 12 meses. Nesta quinta-feira (29/10), os papéis fecharam cotados a 3,50 reais - o que representa um potencial de valorização de 166%.
. A empresa encerrou o terceiro trimestre com receita líquida consolidada de 679 milhões de reais, com incremento de 24% sobre o mesmo período de 2007. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou 76,8 milhões, ou 52% mais. Já o lucro líquido, pressionado pela variação cambial que impactou as despesas financeiras, ficou em 25,6 milhões de reais - uma queda de 23,5%.
. As informações acima são da revista Exame.
. De acordo com a corretora Socopa, apesar das perdas com o câmbio, os papéis preferenciais da Marcopolo (POMO4, sem direito a voto) continuam com perspectiva positiva. A deterioração do cenário mundial levou a corretora a rebaixar o preço-alvo da ação de 10,50 reais para 9,30 reais para os próximos 12 meses. Nesta quinta-feira (29/10), os papéis fecharam cotados a 3,50 reais - o que representa um potencial de valorização de 166%.
. A empresa encerrou o terceiro trimestre com receita líquida consolidada de 679 milhões de reais, com incremento de 24% sobre o mesmo período de 2007. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou 76,8 milhões, ou 52% mais. Já o lucro líquido, pressionado pela variação cambial que impactou as despesas financeiras, ficou em 25,6 milhões de reais - uma queda de 23,5%.
. As informações acima são da revista Exame.
Lucro da Lojas Renner despenca 12,7% no 3º tri
A Lojas Renner teve lucro líquido de R$ 31,51 milhões no terceiro trimestre de 2008, o que representa uma queda de 12,7% em relação ao mesmo período de 2007, quando o ganho somou R$ 35,83 milhões. O aumento dos custos e das despesas em ritmo superior ao das receitas foi a causa do recuo nos ganhos da companhia.
. De acordo com comunicado divulgado pela empresa, o lucro líquido obtido no acumulado do ano (janeiro a setembro) foi de R$ 105,2 milhões, com alta de 13% sobre os R$ 93,1 milhões de igual período de 2007.
. Entre julho e setembro, a Renner obteve receita líquida de R$ 511,37 milhões, um salto de 15,2% sobre igual intervalo do exercício anterior. Porém, o custo das mercadorias vendidas aumentou 13,9%, para R$ 242,87 milhões, enquanto as despesas operacionais avançaram 26,2%, para R$ 222,58 milhões.
. De acordo com comunicado divulgado pela empresa, o lucro líquido obtido no acumulado do ano (janeiro a setembro) foi de R$ 105,2 milhões, com alta de 13% sobre os R$ 93,1 milhões de igual período de 2007.
. Entre julho e setembro, a Renner obteve receita líquida de R$ 511,37 milhões, um salto de 15,2% sobre igual intervalo do exercício anterior. Porém, o custo das mercadorias vendidas aumentou 13,9%, para R$ 242,87 milhões, enquanto as despesas operacionais avançaram 26,2%, para R$ 222,58 milhões.
Vale corta produção e dá férias coletivas
Em reação à crise global e à retração da demanda, especialmente na China, a Vale, segunda maior empresa do Brasil, anunciou ontem um corte de produção de 30 milhões de toneladas de minério de ferro, 10% do total extraído.
. A mineradora também reduziu a fabricação de pelotas (subproduto do minério de ferro), alumínio, manganês e ferro-ligas, no Brasil e no exterior, e deu férias coletivas nas unidades afetadas.
. Considerando o preço de referência do minério, a Vale perderá mensalmente US$ 350 milhões em receita. Se o corte perdurar por um ano, serão US$ 4,2 bilhões. Se ficar restrito a um trimestre, deixará de ganhar US$ 1,1 bilhão.
. A mineradora também reduziu a fabricação de pelotas (subproduto do minério de ferro), alumínio, manganês e ferro-ligas, no Brasil e no exterior, e deu férias coletivas nas unidades afetadas.
. Considerando o preço de referência do minério, a Vale perderá mensalmente US$ 350 milhões em receita. Se o corte perdurar por um ano, serão US$ 4,2 bilhões. Se ficar restrito a um trimestre, deixará de ganhar US$ 1,1 bilhão.
Caixa e BB liberam crédito extra para compra de carros
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal devem iniciar, na próxima semana, a liberação de crédito extra aos consumidores para a aquisição de carros novos e usados. Também farão parcerias com bancos de montadoras e instituições que atuam no financiamento de veículos para ampliar a oferta de crédito no mercado, além de adquirir carteiras de bancos que estejam em dificuldades.
. Em reunião de pouco mais de uma hora ontem (31), em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, confirmaram aos dirigentes das montadoras a ajuda prometida nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar que a falta de crédito interrompa o ciclo de crescimento das vendas de automóveis no País.
. Em reunião de pouco mais de uma hora ontem (31), em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, confirmaram aos dirigentes das montadoras a ajuda prometida nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar que a falta de crédito interrompa o ciclo de crescimento das vendas de automóveis no País.
FHC quer nome de consenso para 2010
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem um nome de consenso no PSDB para as eleições de 2010. Na véspera, dois potenciais candidatos tucanos, José Serra e Aécio Neves, concordaram com a realização de uma prévia interna para escolha do candidato ao Palácio do Planalto. Tradicionalmente, o nome do concorrente tucano às eleições é decidido em conversas de cúpula.
. "Acho que pode haver um nome de consenso no partido. Tenho esperança de que haja uma convergência entre Aécio e Serra. Eles são os potenciais (candidatos) e acho difícil que apareça um terceiro", disse Fernando Henrique, após participar de um prêmio concedido pela mineradora Vale em homenagem a sua mulher, Ruth Cardoso, que morreu em junho. "Vou trabalhar para que haja um nome de convergência, que para mim pode ser qualquer um dos dois."
. "Acho que pode haver um nome de consenso no partido. Tenho esperança de que haja uma convergência entre Aécio e Serra. Eles são os potenciais (candidatos) e acho difícil que apareça um terceiro", disse Fernando Henrique, após participar de um prêmio concedido pela mineradora Vale em homenagem a sua mulher, Ruth Cardoso, que morreu em junho. "Vou trabalhar para que haja um nome de convergência, que para mim pode ser qualquer um dos dois."