Apesar do apoio do ex-prefeito Anselmo Rodrigues, do PDT, o ex-prefeito Fernando Marroni, do PT, está perdendo as eleições em Pelotas, segundo pesquisa do instituto Fato.
Eis os números, conforme os resltados da tabulação do modo estimulado (quando os nomes são apresentados ao eleitor)
Fetter Júnior, 50,4%.
Fernando Marroni, 37,6%.
. A pesquisa foi publicada na edição dominical do jornal Zero Hora. A pesquisa também demonstra que a maioria (47,3%) acha que Fetter Júnior vencerá as eleições.
. Para contrabalançar o apoio de Anselmo Rodrigues, boa parte do PDT de Pelotas abriu dissidência em favor de Fetter Júnior. Matteo Chiarelli, que obteve votação muito alta e conseguiu a terceira posição no primeiro turno, avisou que não votará em Fernando Marroni, mas resiste em abrir o voto para Fetter Júnior.
Ibope dá vantagem de 18 pontos para Fogaça
O Ibope também disponibilizou os dados sobre a sua última pesquisa de intenções de votos em Porto Alegre, segundo publicação feita na edição dominical do jornal Zero Hora.
. Eis os números, calculados sobre os votos válidos:
Fogaça, 59%
Rosário, 41%.
. Os resultados do Ibope batem com exatidão com os mesmos números de Methodus/Correio do Povo e DataFolha. Isto quer dizer que Fogaça está com uma vantagem de 18% sobre a candidata do PT, o que significa que ampliou sua margem de diferença sobre Rosário.
. Na pesquisa estimulada, os resultados são: Fogaça, 54% (mais 3% sobre 10 de outubro)/ Rosário, 40% (menos 2 pontos sobre 10 de outubro).
. Eis os números, calculados sobre os votos válidos:
Fogaça, 59%
Rosário, 41%.
. Os resultados do Ibope batem com exatidão com os mesmos números de Methodus/Correio do Povo e DataFolha. Isto quer dizer que Fogaça está com uma vantagem de 18% sobre a candidata do PT, o que significa que ampliou sua margem de diferença sobre Rosário.
. Na pesquisa estimulada, os resultados são: Fogaça, 54% (mais 3% sobre 10 de outubro)/ Rosário, 40% (menos 2 pontos sobre 10 de outubro).
Saiba mais sobre o estranho segundo turno de Canoas
Pesquisa do instituto Fato, em Canoas, demonstra que o candidato do PT, Jairo Jorge, consolidou sua posição de liderança e dificilmente deixará de ser o próximo prefeito. Eis o resultado da pesquisa estimulada (com os nomes):
Jairo Jorge, PT, 51,6%.
Jurandir Maciel, PTB, 39,3%.
. O candidato do PT é vice-reitor da Ulbra, emprego que conseguiu logo depois que saiu do Ministério da Educação, para onde foi levado por Tarso Genro. A Ulbra está em grave crise financeira e seu reitor só não foi preso por ordem da Justiça Federal, por burlar o fisco, porque obteve habeas corpus esta semana.
. Nesta reta final de campanha em Canoas, o fato inusitado é o acidente que sofreu Jurandir Maciel, que é atualmente vice-prefeito da cidade. Maciel, do PTB, ex-secretário da Saúde, campo onde Canoas se destacou na atual administração, inclusive com a implantação do único HPS de todo o interior do RS, bateu com o carro num poste. As explicações sobre o acidente não foram aceitas por muitos políticos e jornalistas gaúchos e são diariamente questionadas. O candidato continua internado e chora sempre que é visitado por um jornalista.
. Os boatos são de que Jurandir Maciel está desconsolado com o papel que lhe teria sido reservado por lideranças políticas do PTB, PT e PMDB do RS, ou seja, de mero coadjuvante em Canoas. Ele começou a campanha como franco favorito. A que são atribuídos os boatos ? A um jamais desmentido acordo que teriam acertado Tarso, Zambiasi e Rigotto, que seriam candidatos de uma coligação formada por PT, PTB e PMDB, algo considerado imbatível no Estado. Neste caso, Jurandir Maciel teria sido cristianizado, passando de favorito a azarão.
Jairo Jorge, PT, 51,6%.
Jurandir Maciel, PTB, 39,3%.
. O candidato do PT é vice-reitor da Ulbra, emprego que conseguiu logo depois que saiu do Ministério da Educação, para onde foi levado por Tarso Genro. A Ulbra está em grave crise financeira e seu reitor só não foi preso por ordem da Justiça Federal, por burlar o fisco, porque obteve habeas corpus esta semana.
. Nesta reta final de campanha em Canoas, o fato inusitado é o acidente que sofreu Jurandir Maciel, que é atualmente vice-prefeito da cidade. Maciel, do PTB, ex-secretário da Saúde, campo onde Canoas se destacou na atual administração, inclusive com a implantação do único HPS de todo o interior do RS, bateu com o carro num poste. As explicações sobre o acidente não foram aceitas por muitos políticos e jornalistas gaúchos e são diariamente questionadas. O candidato continua internado e chora sempre que é visitado por um jornalista.
. Os boatos são de que Jurandir Maciel está desconsolado com o papel que lhe teria sido reservado por lideranças políticas do PTB, PT e PMDB do RS, ou seja, de mero coadjuvante em Canoas. Ele começou a campanha como franco favorito. A que são atribuídos os boatos ? A um jamais desmentido acordo que teriam acertado Tarso, Zambiasi e Rigotto, que seriam candidatos de uma coligação formada por PT, PTB e PMDB, algo considerado imbatível no Estado. Neste caso, Jurandir Maciel teria sido cristianizado, passando de favorito a azarão.
"Os parentes dela não são meus"
Clipping/ Revista IstoÉ
República dos parentes
18/10/2008
Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter proibido o nepotismo nos Três Poderes, a repercussão da medida ainda é pífia. No Senado, 18 parlamentares exoneraram familiares. Na Câmara, 70 demitiram seus parentes. Não se sabe ao certo o total de parentes alocados nas Casas, mas em Brasília há gente especializada em driblar a lei. Um dos maiores focos de resistência está no Senado. Lá, o presidente, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), criou uma espécie de súmula pró-nepotismo, com base no princípio da "anterioridade", que livra políticos de delitos cometidos antes do mandato. "Quero evitar que o Senado amanhã se veja diante de providências de fora para dentro", admite Garibaldi. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também faz vista grossa. Ele deixou por conta de cada deputado a iniciativa de demitir parentes.
CLIQUE aqui para ler a matéria completa da revista IstoÉ.
República dos parentes
18/10/2008
Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter proibido o nepotismo nos Três Poderes, a repercussão da medida ainda é pífia. No Senado, 18 parlamentares exoneraram familiares. Na Câmara, 70 demitiram seus parentes. Não se sabe ao certo o total de parentes alocados nas Casas, mas em Brasília há gente especializada em driblar a lei. Um dos maiores focos de resistência está no Senado. Lá, o presidente, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), criou uma espécie de súmula pró-nepotismo, com base no princípio da "anterioridade", que livra políticos de delitos cometidos antes do mandato. "Quero evitar que o Senado amanhã se veja diante de providências de fora para dentro", admite Garibaldi. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também faz vista grossa. Ele deixou por conta de cada deputado a iniciativa de demitir parentes.
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O vale-tudo na campanha da "psicóloga" Marta Suplicy
Clipping/ Revista Veja
18/10/2008
Disputas eleitorais aguerridas fazem parte do cardápio de qualquer democracia digna deste nome. E, quando a temperatura da batalha está muito alta, é desculpável que os candidatos subam um pouco o tom das críticas mútuas. O que não é admissível é que, em nome da disputa pelo poder, sejam jogadas no lixo as regras mínimas da ética, da decência e da responsabilidade. É isso que vem ocorrendo em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas maiores cidades do país. As candidaturas de Marta Suplicy, do PT paulista, e de Eduardo Paes, do PMDB fluminense, transformaram a reta final das eleições municipais num período que será lembrado com vergonha. Para tirarem votos de seus adversários – Gilberto Kassab, do DEM, e Fernando Gabeira, do PV, respectivamente –, as campanhas de Marta e Paes degeneraram em um caldo de insinuações preconceituosas de caráter sexual, calúnias publicadas em panfletos clandestinos e uso ostensivo da máquina pública.
CLIQUE na imagem acima para ler a reportagem completa da revista Veja.
CLIQUE AQUI para ver, de novo, o video da ex-ministra Marta, dando "conselho" para os brasileiros sobre a crise aérea.
OPINIÃO DO LEITOR
Lula sente que com os resultados negativos nas principais capitais no segundo turno, somente um golpe -já articulada por deputados do PT- de prorrogar os mandatos para 2012 (coisa que nem os milicos tiveram coragem de fazer) salva os companheiros de perder as boquinhas que desfrutam no governo, pois as chances de manter o PT no poder via Dilma são pequenas, assim como muitos deputados sabem que com tanta corrupção a maioria não será reeleita, também admitem apoiar esse golpe de prorrogar os mandatos. João Luiz Reichert, Passo Fundo, RS. Domingo.
18/10/2008
Disputas eleitorais aguerridas fazem parte do cardápio de qualquer democracia digna deste nome. E, quando a temperatura da batalha está muito alta, é desculpável que os candidatos subam um pouco o tom das críticas mútuas. O que não é admissível é que, em nome da disputa pelo poder, sejam jogadas no lixo as regras mínimas da ética, da decência e da responsabilidade. É isso que vem ocorrendo em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas maiores cidades do país. As candidaturas de Marta Suplicy, do PT paulista, e de Eduardo Paes, do PMDB fluminense, transformaram a reta final das eleições municipais num período que será lembrado com vergonha. Para tirarem votos de seus adversários – Gilberto Kassab, do DEM, e Fernando Gabeira, do PV, respectivamente –, as campanhas de Marta e Paes degeneraram em um caldo de insinuações preconceituosas de caráter sexual, calúnias publicadas em panfletos clandestinos e uso ostensivo da máquina pública.
CLIQUE na imagem acima para ler a reportagem completa da revista Veja.
CLIQUE AQUI para ver, de novo, o video da ex-ministra Marta, dando "conselho" para os brasileiros sobre a crise aérea.
OPINIÃO DO LEITOR
Lula sente que com os resultados negativos nas principais capitais no segundo turno, somente um golpe -já articulada por deputados do PT- de prorrogar os mandatos para 2012 (coisa que nem os milicos tiveram coragem de fazer) salva os companheiros de perder as boquinhas que desfrutam no governo, pois as chances de manter o PT no poder via Dilma são pequenas, assim como muitos deputados sabem que com tanta corrupção a maioria não será reeleita, também admitem apoiar esse golpe de prorrogar os mandatos. João Luiz Reichert, Passo Fundo, RS. Domingo.
Correio do Povo deste sábado: Fogaça, 59,5%; Rosário, 40,5%.
Se as eleições fossem hoje, o resultado das eleições em Porto Alegre apresentariam o seguinte resultado:
José Fogaça, 59,5%.
Maria do Rosário, 40,5%.
. O resultado foi apresentado neste sábado pelo jornal Correio do Povo, conforme pesquisa feita pelo Instituto Methodus, que foi o único instituto que acertou em cheio as percentagens que cada candidato obteve no primeiro turno.
. Os números acima são dos votos válidos, os únicos considerados pela Justiça Eleitoral.
. Nas simulações de pesquisas estimuladas (com cartões, com os nomes) e espontâneas, o resultado não foi muito diferente:
Estimulada
Fogaça, 54,5%.
Rosário, 37%.
Espontânea
Fogaça, 52,3%.
Rosário, 35,5%.
. A uma semana das eleições, a situação para a candidata do PT fica muito difícil, quase impossível de reverter. Fogaça não apenas consolidou os números das últimas pesquisas, de uma semana atrás, como ampliou sua vantagem.
José Fogaça, 59,5%.
Maria do Rosário, 40,5%.
. O resultado foi apresentado neste sábado pelo jornal Correio do Povo, conforme pesquisa feita pelo Instituto Methodus, que foi o único instituto que acertou em cheio as percentagens que cada candidato obteve no primeiro turno.
. Os números acima são dos votos válidos, os únicos considerados pela Justiça Eleitoral.
. Nas simulações de pesquisas estimuladas (com cartões, com os nomes) e espontâneas, o resultado não foi muito diferente:
Estimulada
Fogaça, 54,5%.
Rosário, 37%.
Espontânea
Fogaça, 52,3%.
Rosário, 35,5%.
. A uma semana das eleições, a situação para a candidata do PT fica muito difícil, quase impossível de reverter. Fogaça não apenas consolidou os números das últimas pesquisas, de uma semana atrás, como ampliou sua vantagem.
Crise suspende fusão de VCP com Aracruz
Clipping/ Jornal Folha de S.Paulo
17/10/2008
A VCP (Votorantim Celulose e Papel) anunciou ontem (16), em teleconferência com analistas, a suspensão definitiva da fusão com a Aracruz. O fechamento do negócio aconteceria no dia 6 de outubro, mas foi postergado devido aos problemas financeiros da Aracruz gerados por uma malsucedida operação financeira com derivativos cambiais, pela crise de crédito do mercado internacional e pela redução da demanda internacional por celulose, efeito que já começa a paralisar unidades no Brasil.
O setor de papel e celulose, muito exportador, era um dos que mais cresciam no país, mas os grandes prejuízos no terceiro trimestre de três das maiores empresas do setor (VCP, Aracruz e Klabin) mostram como a crise econômica global pode afetar fortemente o país.
A operação de fusão das duas companhias criaria a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, com domínio de 30% do mercado mundial. Era um dos maiores negócios do ano e envolvia a compra por R$ 2,7 bilhões da participação da Arapar, holding detentora de 28% da Aracruz.
VCP e Arainvest (esta controlada pelo grupo financeiro Safra) formariam uma nova companhia e promoveriam a fusão com as unidades de celulose do grupo Votorantim. A idéia era criar uma companhia com valor de R$ 30 bilhões e com sinergias de R$ 4,5 bilhões.
O cancelamento da operação, pelo menos por enquanto, gerou reações no mercado. As ações da VCP baixaram em 13,63% e os papéis da Aracruz recuaram 9,75% no pregão de ontem. As duas lideraram as baixas do Ibovespa. Em princípio, a VCP não desistirá da operação, mas apenas adiará o negócio. Por isso, a multa de R$ 1 bilhão prevista em caso de desistência não deverá ser cobrada pela Arapar.
17/10/2008
A VCP (Votorantim Celulose e Papel) anunciou ontem (16), em teleconferência com analistas, a suspensão definitiva da fusão com a Aracruz. O fechamento do negócio aconteceria no dia 6 de outubro, mas foi postergado devido aos problemas financeiros da Aracruz gerados por uma malsucedida operação financeira com derivativos cambiais, pela crise de crédito do mercado internacional e pela redução da demanda internacional por celulose, efeito que já começa a paralisar unidades no Brasil.
O setor de papel e celulose, muito exportador, era um dos que mais cresciam no país, mas os grandes prejuízos no terceiro trimestre de três das maiores empresas do setor (VCP, Aracruz e Klabin) mostram como a crise econômica global pode afetar fortemente o país.
A operação de fusão das duas companhias criaria a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, com domínio de 30% do mercado mundial. Era um dos maiores negócios do ano e envolvia a compra por R$ 2,7 bilhões da participação da Arapar, holding detentora de 28% da Aracruz.
VCP e Arainvest (esta controlada pelo grupo financeiro Safra) formariam uma nova companhia e promoveriam a fusão com as unidades de celulose do grupo Votorantim. A idéia era criar uma companhia com valor de R$ 30 bilhões e com sinergias de R$ 4,5 bilhões.
O cancelamento da operação, pelo menos por enquanto, gerou reações no mercado. As ações da VCP baixaram em 13,63% e os papéis da Aracruz recuaram 9,75% no pregão de ontem. As duas lideraram as baixas do Ibovespa. Em princípio, a VCP não desistirá da operação, mas apenas adiará o negócio. Por isso, a multa de R$ 1 bilhão prevista em caso de desistência não deverá ser cobrada pela Arapar.
Zaffari passa a aceitar todos os cartões de crédito
Quem for comprar nos supermercados Zaffari a partir da manhã deste sábado, perceberá uma novidade:
- O Zaffari passou a aceitar cartões de crédito das bandeiras Visa, Mastercard, Dinner's e American Express.
. Durante seus 30 anos de existência, a rede gaúcha jamais aceitou outro cartão que não fosse o seu, o Zaffari Card.
. Em São Paulo, onde inaugurou este ano seu próprio shopping center, o Matarazzo, o supermercado já aceitava todos os cartões.
CLIPPING
Revista IstoÉ
A sucessão no grupo Zaffari
ADRIANA MATTOS
SHOPPING BOURBON, EM SP: sucesso no primeiro investimento na capital
NA ÚLTIMA DÉCADA, o Grupo Zaffari passou por profundas transformações. A rede foi alvo constante de rumores sobre a venda do negócio no período de fusões e aquisições do setor. Assistiu de camarote à gravíssima crise das empresas no início dos anos 2000 e ao posterior movimento de profissionalização das companhias. Quem sempre esteve à frente desses desafios foi um dos 12 filhos do fundador Francisco José Zaffari, Marcello, incansável defensor de uma ampliação veloz dos negócios da rede gaúcha. Aos 68 anos, Marcello faleceu às 17 horas do dia 13 de setembro, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Quase nada foi comentado a respeito. A empresa se limitou a emitir uma nota. Falava em falência múltipla de órgãos. A causa da morte teria sido câncer no estômago, apurou a DINHEIRO - informação que a empresa não confirma. O silêncio gerou uma dúvida: quem ocuparia a cadeira de presidente do maior supermercadista de capital 100% nacional? Até agora, ninguém. Quase um mês após a morte do seu presidente, ainda não há um substituto.
Em nota, a empresa informa que " não está empenhada neste momento em definir a sucessão do cargo". Internamente, porém, parece não haver consenso sobre o nome a ocupar o posto da cadeia, a maior do sul do País, com 28 lojas e R$ 1,4 bilhão em receita anual. Há rumores, inclusive, sobre a volta de Pedro Zaffari, o irmão que se afastou do grupo em 2000. Desde março, com a internação de Marcello, algumas decisões já haviam sido tomadas. O irmão Cláudio passou a responder sozinho pela expansão dos negócios em São Paulo - área que já estava sob sua responsabilidade, mas dependia do aval de Marcello. O vice-presidente João Benjamin Zaffari incorporou de forma definitiva tarefas estratégicas da área de supermercados. Outros dois irmãos, Ivo José e Airton Alberto, este último responsável pelo marketing, mantiveram suas funções. A princípio, parece improvável que Cláudio ocupe a presidência da rede, apurou a DINHEIRO. "Fala-se hoje no retorno de Pedro aos negócios e na natural nomeação de João Benjamin para o cargo. Mas quanto ao Cláudio, não há nada nesse sentido porque não podem abrir mão dele em São Paulo", afirma um ex-executivo. Pedro Zaffari se afastou da empresa oito anos atrás, depois de uma divergência sobre os rumos do negócio.
Cobiçado pelas grandes redes de varejo, o Zaffari resistiu por razões estratégicas às investidas de Pão de Açúcar e Carrefour. Desde que comprou o atual terreno do Bourbon Shopping Pompéia, em 1997, o investimento em São Paulo tornou-se prioridade. Por isso, se aceitassem vender o negócio de supermercados, ficariam sem caixa para bancar o empreendimento na capital paulista - foram gastos R$ 180 milhões na construção do Bourbon, tudo do próprio caixa. O controle absoluto dos recursos, evitando riscos de endividamento, era bandeira de Marcello. Analistas acreditam que a linha de gestão adotada por ele, 12 anos atrás, sempre "pé-nochão" e discreta, permanecerá. "João, o vice-presidente, tem uma postura muito parecida com a de Marcelo nesse aspecto", conta um consultor que trabalha para a rede. Quanto aos investimentos, estão mantidos os projetos de crescimento no Sudeste. A empresa já adquiriu um terreno na Vila Alpina, na zona leste da capital, e um segundo no Brooklin, na zona sul. Ambos comportam facilmente novos shoppings. É o velho Zaffari passando o mesmo bastão para o novo, mas com uma decisão primordial a ser tomada: quem será o comandante do negócio?
- O Zaffari passou a aceitar cartões de crédito das bandeiras Visa, Mastercard, Dinner's e American Express.
. Durante seus 30 anos de existência, a rede gaúcha jamais aceitou outro cartão que não fosse o seu, o Zaffari Card.
. Em São Paulo, onde inaugurou este ano seu próprio shopping center, o Matarazzo, o supermercado já aceitava todos os cartões.
CLIPPING
Revista IstoÉ
A sucessão no grupo Zaffari
ADRIANA MATTOS
SHOPPING BOURBON, EM SP: sucesso no primeiro investimento na capital
NA ÚLTIMA DÉCADA, o Grupo Zaffari passou por profundas transformações. A rede foi alvo constante de rumores sobre a venda do negócio no período de fusões e aquisições do setor. Assistiu de camarote à gravíssima crise das empresas no início dos anos 2000 e ao posterior movimento de profissionalização das companhias. Quem sempre esteve à frente desses desafios foi um dos 12 filhos do fundador Francisco José Zaffari, Marcello, incansável defensor de uma ampliação veloz dos negócios da rede gaúcha. Aos 68 anos, Marcello faleceu às 17 horas do dia 13 de setembro, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Quase nada foi comentado a respeito. A empresa se limitou a emitir uma nota. Falava em falência múltipla de órgãos. A causa da morte teria sido câncer no estômago, apurou a DINHEIRO - informação que a empresa não confirma. O silêncio gerou uma dúvida: quem ocuparia a cadeira de presidente do maior supermercadista de capital 100% nacional? Até agora, ninguém. Quase um mês após a morte do seu presidente, ainda não há um substituto.
Em nota, a empresa informa que " não está empenhada neste momento em definir a sucessão do cargo". Internamente, porém, parece não haver consenso sobre o nome a ocupar o posto da cadeia, a maior do sul do País, com 28 lojas e R$ 1,4 bilhão em receita anual. Há rumores, inclusive, sobre a volta de Pedro Zaffari, o irmão que se afastou do grupo em 2000. Desde março, com a internação de Marcello, algumas decisões já haviam sido tomadas. O irmão Cláudio passou a responder sozinho pela expansão dos negócios em São Paulo - área que já estava sob sua responsabilidade, mas dependia do aval de Marcello. O vice-presidente João Benjamin Zaffari incorporou de forma definitiva tarefas estratégicas da área de supermercados. Outros dois irmãos, Ivo José e Airton Alberto, este último responsável pelo marketing, mantiveram suas funções. A princípio, parece improvável que Cláudio ocupe a presidência da rede, apurou a DINHEIRO. "Fala-se hoje no retorno de Pedro aos negócios e na natural nomeação de João Benjamin para o cargo. Mas quanto ao Cláudio, não há nada nesse sentido porque não podem abrir mão dele em São Paulo", afirma um ex-executivo. Pedro Zaffari se afastou da empresa oito anos atrás, depois de uma divergência sobre os rumos do negócio.
Cobiçado pelas grandes redes de varejo, o Zaffari resistiu por razões estratégicas às investidas de Pão de Açúcar e Carrefour. Desde que comprou o atual terreno do Bourbon Shopping Pompéia, em 1997, o investimento em São Paulo tornou-se prioridade. Por isso, se aceitassem vender o negócio de supermercados, ficariam sem caixa para bancar o empreendimento na capital paulista - foram gastos R$ 180 milhões na construção do Bourbon, tudo do próprio caixa. O controle absoluto dos recursos, evitando riscos de endividamento, era bandeira de Marcello. Analistas acreditam que a linha de gestão adotada por ele, 12 anos atrás, sempre "pé-nochão" e discreta, permanecerá. "João, o vice-presidente, tem uma postura muito parecida com a de Marcelo nesse aspecto", conta um consultor que trabalha para a rede. Quanto aos investimentos, estão mantidos os projetos de crescimento no Sudeste. A empresa já adquiriu um terreno na Vila Alpina, na zona leste da capital, e um segundo no Brooklin, na zona sul. Ambos comportam facilmente novos shoppings. É o velho Zaffari passando o mesmo bastão para o novo, mas com uma decisão primordial a ser tomada: quem será o comandante do negócio?
Eleitorado Lulista de Porto Alegre esta dividido entre Rosário e Fogaça
A nova pesquisa Datafolha mostra que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem a candidata petista busca associar-se, cresceu em Porto Alegre. No início de setembro 41% dos porto-alegrenses consideravam o desempenho do presidente bom ou ótimo. Hoje são 48%, enquanto 15% dos eleitores avaliam Lula como ruim ou péssimo.
. O eleitorado lulista, entretanto, está dividido entre os dois postulantes. Entre os que aprovam o presidente, 55% dizem votar na candidata petista, e 45% em Fogaça.
. Já a governadora Yeda Crusius (PSDB), que declarou apoio ao atual prefeito, é reprovada por 42% dos eleitores consultados pelo Datafolha. Houve uma queda em comparação com o início de setembro, quando 49% a desaprovavam. A aprovação de Yeda é de 15%.
. O eleitorado lulista, entretanto, está dividido entre os dois postulantes. Entre os que aprovam o presidente, 55% dizem votar na candidata petista, e 45% em Fogaça.
. Já a governadora Yeda Crusius (PSDB), que declarou apoio ao atual prefeito, é reprovada por 42% dos eleitores consultados pelo Datafolha. Houve uma queda em comparação com o início de setembro, quando 49% a desaprovavam. A aprovação de Yeda é de 15%.
Datafolha: Fogaça atinge 57% dos votos válidos e Rosário, 43%
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (18) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra o prefeito José Fogaça (PMDB) em vantagem no segundo turno da eleição de Porto Alegre com 50% das intenções de voto, contra 37% da deputada federal Maria do Rosário (PT).
. Se descontados eleitores que estão indecisos (7%) ou que declararam votar em branco ou nulo (6%), o peemedebista atinge 57% dos votos válidos contra 43% da petista.
A pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, ouviu 1.040 eleitores entre ontem e anteontem. O número de registro do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) é 118/08.
. No primeiro turno, Fogaça recebeu 44% dos votos válidos e Maria do Rosário teve 23%. "Rosário herdou mais votos dos adversários, mas os números refletem o favoritismo de Fogaça", disse Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
. Rosário é beneficiada pela migração da maioria dos votos dados a candidatas de esquerda no primeiro turno. Metade dos eleitores de Manuela D'Ávila (PC do B) pretende votar na petista, contra 35% no atual prefeito. Já 54% do eleitorado de Luciana Genro (PSOL) manifestou preferência pela candidata do PT, e 29% pelo candidato à reeleição.
. Se descontados eleitores que estão indecisos (7%) ou que declararam votar em branco ou nulo (6%), o peemedebista atinge 57% dos votos válidos contra 43% da petista.
A pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, ouviu 1.040 eleitores entre ontem e anteontem. O número de registro do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) é 118/08.
. No primeiro turno, Fogaça recebeu 44% dos votos válidos e Maria do Rosário teve 23%. "Rosário herdou mais votos dos adversários, mas os números refletem o favoritismo de Fogaça", disse Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
. Rosário é beneficiada pela migração da maioria dos votos dados a candidatas de esquerda no primeiro turno. Metade dos eleitores de Manuela D'Ávila (PC do B) pretende votar na petista, contra 35% no atual prefeito. Já 54% do eleitorado de Luciana Genro (PSOL) manifestou preferência pela candidata do PT, e 29% pelo candidato à reeleição.