Líderes europeus ajudarão bancos até o fim de 2009


Reunidos em Paris, os 15 governantes da zona do euro emitiram neste domingo (12) uma declaração preliminar se comprometendo a garantir as operações de refinanciamento aos bancos até o fim do próximo ano.

. Entre as medidas que devem ser adotadas, explica o portal G1, está a compra de ações de instituições financeiras e de outras empresas fragilizadas pela turbulência no sistema financeiro internacional. Os governantes do Velho Continente também querem que o Banco Central Europeu (BCE) seja flexível para lidar com a crise.

. O documento, no entanto, não explicita quanto o socorro aos bancos custará, nem de onde a ajuda virá. Porém, a declaração preliminar destaca que os governos serão cautelosos em relação aos interesses dos contribuintes, e que os atuais acionistas e dirigentes das empresas que serão socorridas vão tolerar as conseqüências da intervenção governamental.

. "Os governos continuam comprometidos a evitar qualquer quebra de instituições de importância sistêmica, através de meios apropriados e inclusive recapitalizações", diz a declaração.

. "Espero um plano ambicioso, coordenado, que apresente soluções", declarou antes da reunião o presidente francês, Nicolas Sarkozy , à Agência France Press. Já a chanceler alemã, Angela Merkel, avaliou que o encontro “tem por objetivo decidir uma ação coordenada comum para a zona do euro”.

O quer diz Paulo Feijó da intervenção estatal global ?

OPINIÃO DO LEITOR

O que diz do trecho abaixo o vice-governador Paulo Feijó, ex-presidente da Federasul e da Agas, campeão do liberalismo econômico no RS ? Luiz Vicente Cardoso, Porto Alegre, RS.

- Respostas admitidas pelo e-mail polibio.braga@uol.com.br


European Leaders Agree to Inject Cash Into Banks

European financial and political leaders agreed late Sundayto a plan that would inject billions of euros into theirbanks in a bid to restore confidence to the teeteringfinancial system. Both France and Germany were planning tounveil national rescue packages on Monday, official said.

Lula, por qué no te callas ?

Clipping/ Jornal O Globo
12/10/2008


Por Elio Gaspari:

Para o bem de todos, Nosso Guia precisa aprender a ficar calado diante da crise financeira. Suas bobagens comprometem a credibilidade do país. Em setembro, falando nas ONU, ele disse o seguinte:

"Das Nações Unidas, máximo cenário multilateral, deve partir a convocação para uma resposta vigorosa às ameaças que pesam sobre nós".

Quem conhecer uma pessoa capaz de acreditar que a ONU tem capacidade, estrutura e autoridade para tratar desse assunto, ganha uma passagem de ida e volta a Cuba. Quem conhecer duas, ganha só a de ida.

Semanas depois, tratando da capotagem da Sadia e da Aracruz, que torraram R$ 2,7 bilhões em operações cambiais exóticas, Nosso Guia acusou as empresas de estarem apostando contra o real. Falso. Elas perderam dinheiro porque apostaram a favor. Mesmo que estivesse certo, não fica bem para um presidente da República o comportamento que o jornalista americano Murray Kempton atribuiu aos editorialistas:

"Depois da batalha eles vão ao campo e matam os feridos."

Admita-se que sua teoria da "marolinha" foi conversa de palanqueiro. Até porque dias depois, tratando do problema, disse que "não sabemos o seu tamanho". Releve-se a sua interpretação da geografia ao dizer que "até agora, graças a Deus, a crise americana não atravessou o Atlântico". Foi a segunda vez que Nosso Guia relacionou a travessia do Atlântico com um percurso Norte-Sul. Em geral, as pessoas associam essa travessia às viagens de Colombo (de barco) e Charles Lindbergh (de avião), no sentido Leste-Oeste (ou o contrário).

Administrando uma crise que botou a Bolsa de joelhos, meia dúzia de bancos no vermelho e o dólar a R$ 2,30, o presidente da República pode fazer tudo, menos tratá-la com olhar de marqueteiro. Foi isso que George Bush fez nos últimos 12 meses. Pagará o preço de uma vergonhosa saída da Casa Branca.
Quem trata a crise como coisa pitoresca, num personagem pitoresco se transforma. Como ele mesmo já disse, a crise exige "juízo e responsabilidade". Sobretudo dele.

Fogaça e Rosário farão um debate a cada 39 horas

Esta noite, 22h, tem debate entre José Fogaça e Maria do Rosário na TV Com, da RBS, em Porto Alegre.

. Será o primeiro debate do segundo turno.

. Nos próximos 13 dias de campanha, Fogaça e Rosário participarão de mais oito debates, pelo menos. Isto quer dizer que vão se encontrar para confrontos cara a cara, a cada 39 horas. O tempo de discussão direta superará as 9h20m de programação eleitoral de TV (10m para cad lado, as 13h e as 20h, inclusive neste domingo).

.

DataFolha não vem com pesquisa neste domingo. Correio do Povo publica a sua na segunda.

Ao contrário do que se esperava, o DataFolha não desceu neste domingo com pesquisas sobre intenções de votos em Porto Alegre.

. A expectativa, agora, corre por conta das pesquisas de segunda-feira do Correio do Povo, porque será a vez do Instituto Methodus apresentar seus resultados.

. O Ibope saiu no domingo com três resultados diferentes, o estimulado, o espontâneo e o resultado por votos válidos. A maior parte da mídia local preferiu dar ênfase ao resultado estimulado, inclusive a RBS TV, que mandou fazer a pesquisa, mas a Globo, no Jornal Nacional, fez o que é certo, considerando apenas os votos válidos, porque estes é que determinam o resultado final.

LEITURAS DE DOMINGO

Clipping
Folha de S. Paulo
Domingo, 12 de outubro

Homem "pilota fogão" para seduzir mulheres

Fazer pratos mais elaborados para impressionar garotas agora é coisa de "macho"Homens que cozinham são chamados de gastrossexuais por instituto britânico; 48% afirmam que habilidade os torna mais atraentes

Aquele cara que oferece um jantar em casa no lugar de ir a um restaurante faz parte de um novo grupo de galanteadores. Eles se valem da afinidade que têm com fogão e panelas -além de um sem-número de parafernálias que adoram exibir- para arrebatar corações incautos.Os chamados gastrossexuais formam o que uma pesquisa britânica apontou como "homens bem resolvidos que têm como hobby fazer pratos elaborados". De quebra, tentam fisgar o alvo pelo estômago, como a tática empregada pelo personagem interpretado pelo ator Matthew McConaughey no longa "Como Perder um Homem em Dez Dias".Na história, o publicitário "pegador" prepara um cordeiro para mostrar seus encantos à garota com quem está saindo e, assim, levá-la para a cama. A estratégia só não tem o efeito desejado por um capricho dela."Já usei a cozinha para sair com alguém sim. Enquanto cozinho, vou conversando, tomando alguma coisa. A gente usa todas as armas que tem", diz o editor de arte Flávio Soares, 35. "Quando um homem diz que sabe cozinhar, a expressão no rosto delas muda."A pesquisa do instituto britânico Future Foundation, feita com mil homens no Reino Unido, mostra que 48% dos entrevistados dizem que ser capaz de cozinhar os torna mais atraentes para as mulheres.A explicação para isso, segundo Carmita Abdo, coordenadora Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, não está ligada somente ao aspecto gastronômico."O homem que cozinha passa uma imagem de ser menos machista, menos ligado aos valores tradicionais, menos preconceituoso, mais carinhoso e mais atento às novas tendências", afirma Abdo. "A sedução ocorre por ele ser uma pessoa agradável, porque serve, dá um presente, oferece algo que ele próprio elaborou, que deu um pouco de si para fazê-lo."Numa escala de homens ideais, os gastrossexuais estariam muito bem cotados, afirma o terapeuta sexual Haruo Okawara. "As mulheres hoje não têm muito tempo para cozinhar ou não gostam de cozinhar. Quando eles sabem cozinhar, isso desperta um fascínio nas mulheres", diz.O advogado Cacaio Bentivegna, 37, conta que sua atual namorada foi conquistada com a ajuda de um café da manhã especial que preparou para ela um dia após se conhecerem. "Passamos o dia juntos e, no dia seguinte, começamos oficialmente a namorar."Divisão de tarefasA chegada dos homens à cozinha começou timidamente, em 1961. À época, de acordo com a pesquisa, o tempo que eles gastavam em tarefas no "território feminino" era de meros cinco minutos por dia. Em 2005, os homens já dispensavam 27 minutos por dia entre fogão e panelas.O fato de o homem ter se tornado um habituê da cozinha tem a ver, entre outros fatores, com a chegada da mulher ao mercado de trabalho e a divisão de tarefas de casa, diz Abdo."O homem começou a cozinhar porque precisava dividir as obrigações de cuidar da casa com a mulher e acabou tomando gosto pela cozinha. O homem sente prazer em preparar a comida, mas ainda tem resistência em lavar o que sujou."Na lista dos porquês que levam os homens a envergarem um avental, mais hoje que no passado, aparece também -além da chance de impressionar uma pretendente- a necessidade, por serem solteiros, e o tal do "nesting" (aninhar-se, em tradução livre). Esse último resulta na reunião de um grupo de amigos que degustam pratos elaborados em casa.Para alguns homens, o convescote é um grande evento de exibição, tanto de suas habilidades quanto de seus apetrechos. "Acredito que é da natureza masculina gostar de se mostrar. Cozinhar é uma forma de "exibicionismo" bem recebida pelos demais", diz Alessandro Nicola, professor do curso de gastronomia do Senac.
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