ARTIGO ESPECIAL
Roque Callage
- O professor Roque Callage Neto é doutor em Ciências Sociais e Relações Americanas.
Li o texto de Pires e ao mesmo tempo o texto de Mônica do Canadá, que está fazendo Political Science por lá. Como se sabe, Political Science, para o anglosaxão, tem um sentido bem diferente do que para o mundo francês e também para o ibérico ( que é nestes últimos o de ciência politica que examina partidos, jogos de interesse, grupos de interesse, maximização de vantagens políticas,entre outros tópicos).
Para eles, Political Science é economia política com jogos e interesses segundo os atores que buscam maximizar interesses economicos diante do Estado, e quais os principais agentes diante de confrontações e cooperações possíveis..Nisto entram também às vezes teorias de classes econômicas.
O texto de Pires é atento e realista (em Relações Internacionais seria chamado de até hiper-realista).Porque aponta para um jogo de competição, conflito, mas também o nivel evolucionário de seleção e variação,onde um nível superior seria o da China renovada, captando os grandes fluxos de comércio industrial desenvolvido e o Extremo Ocidente(podemos chamar assim a todo o hemisfério americano, onde se incluiria a América do Sul), dependente destes fluxos.A América do Sul, por ser tardia, chegaria inclusive com mais desvantagem, já que teria ainda esvaziadas suas possibilidades de aceder por não ser competitiva.
Há um aspecto, entretanto, que deve ser observado: a revolução do conhecimento da quarta dimensão informativa e cognitiva, onde as grandes transferências de atividade manufatureiras estão se dando realmente para o Pacífico.Porque viabilizam nas Américas uma sociedade de serviços intensivos de conhecimento genômico-laboratorial avançado– todo o continente é amplo em terra,recursos hídricos, espécies naturais, para transformação de insumos e novas fronteiras científicas. Isto poderá se dar junto com a revolução educacional que se avizinha.
Não terá nada a ver com o que se conhece por agricultura tradicional, nem pecuária, nem setor primário - que estão em completa modificação.Reorganizará profundamente o modelo de classes sociais advindos da segunda revolução industrial, também a maturação de lucratividade e a predação dos grandes complexos industriais. Também estará asociada ao que início dos anos 1980 se chamava de revolução informacional.Conterá elementos desta ultima, certamente.
A China tem elementos do capitalismo de Manchester de 1840, como muito bem colocam teóricos da escola evolucionária, enquanto redefine suas trocas para avançar até outra dimensão.Mas em um momento onde a manufatura já não representa mais densidade per capita sobre o PIB, isto não significa o ganho de valor em termos globais.Sua associação com Japão em toda a Ásia significaria espetacular reviravolta, mas sempre dentro de prdutos e servios industriais de recursos naturais escassos.
Isto poderá e deverá sim, abrir uma sociedade de capital social internacional multilateral, muito mais equilibrada.
Acabou a queda do dólar. Real já desvalorizou 4,86% em agosto.
A análise dos principais artigos de fundo e reportagens especiais dos jornais de São Paulo e do Rio neste domingo, permite concluir que há unanimidade em relação à recuperação do valor do dólar em relação ao real.
. Depois de quase seis anos de queda, o dólar parece ter reiniciado um caminho de valorização sustentado - lento, mas sustentado.
. A queda desde janeiro de 2003, quando Lula assumiu, já atinge 61%, mas neste mês de agosto o dólar conseguiu valorizar 4,86%.
. Mohamed El-Erlan, co-presidente da administradora de fundos Pimco, uma das maiores do mundo, aposta num dólar entre R$ 1,60 e R$ 1,80 no final do ano. O Banco Barclays aposta em R$ 1,68.
. As mudanças ocorrem -por três fatores:
1) recuo dos preços das commodities.
2) elevação do déficit em conta corrente do Brasil.
3) recuperação global da moeda americana.
. Depois de quase seis anos de queda, o dólar parece ter reiniciado um caminho de valorização sustentado - lento, mas sustentado.
. A queda desde janeiro de 2003, quando Lula assumiu, já atinge 61%, mas neste mês de agosto o dólar conseguiu valorizar 4,86%.
. Mohamed El-Erlan, co-presidente da administradora de fundos Pimco, uma das maiores do mundo, aposta num dólar entre R$ 1,60 e R$ 1,80 no final do ano. O Banco Barclays aposta em R$ 1,68.
. As mudanças ocorrem -por três fatores:
1) recuo dos preços das commodities.
2) elevação do déficit em conta corrente do Brasil.
3) recuperação global da moeda americana.
O governo do PT diz que a Petrobrás é inimiga do povo
Clipping
O Estado de S. Paulo
Domingo, 17 de agosto, página B2, Economia
CELSO MING
A maldição da Petrobrás
Ninguém esperava que justamente do governo Lula, que pretendeu sempre defender os interesses nacionais, partiria um projeto de esvaziamento da Petrobrás, símbolo de todas as lutas nacionalistas desde os anos 50.Para o presidente Lula, ela faz parte de um grupo de "meia dúzia de empresas", entre as quais a americana Exxon, a portuguesa Galp, a inglesa BP, a anglo-americana Amerada Hess e a espanhola Repsol, cujo interesse se choca com o do povo. É a primeira vez que um governo brasileiro que se diz de esquerda considera a Petrobrás parte de um esquema que precisa ser amaldiçoado.É por vê-la como potência hostil aos interesses populares que o atual governo propõe a criação de uma nova empresa, 100% estatal, para gerenciar a exploração do petróleo das formações pré-sal, de maneira que todo o produto seja distribuído à população e não mais apropriado pelas concessionárias, como é hoje. Além disso, quer a revisão do marco regulatório do petróleo e do gás. A justificativa apresentada por Lula é a de que os recursos obtidos com a produção da área pré-sal devem ser usados para resolver o problema da educação no País.Não é de hoje que são evocadas razões de interesse maior para decisões apenas políticas, como essa. Todas as vezes que o governo quis aumentar os impostos, ou alegou necessidade de resolver o problema da Saúde ou, então, de dar cobertura a projetos sociais. Agora é a educação.E, no entanto, para equacionar os problemas em discussão, o governo não precisaria nem criar a nova estatal nem mudar o marco regulatório do petróleo.Nem os Estados Unidos nem os principais países europeus precisam de uma empresa 100% estatal para explorar os recursos naturais e redistribuí-los à sociedade. Em princípio, o Brasil também não precisaria disso.Se o governo se sente incomodado com o fato de que cerca de 68% do capital da Petrobrás está em poder de interesses privados, poderia perfeitamente montar um plano que garantisse a subscrição de capital pelo Tesouro ou a recompra de ações no mercado de maneira a aumentar progressivamente essa participação.Como já foi adiantado aqui na sexta-feira, para aumentar o capital da Petrobrás o governo não precisaria gastar um único centavo do Tesouro. Bastaria que transferisse reservas de óleo ou gás pertencentes à União.Também não é verdade que, para obter recursos destinados a financiar educação de primeiro mundo à população, seria necessário abandonar o regime de concessão e adotar o regime de partilha (PSA, na sigla em inglês).Para isso estão previstas no regime de concessão as parcelas correspondentes aos royalties e às participações especiais que o governo poderia aumentar, sem necessidade de lei especial para isso.E convém considerar que também o regime de partilha, que o governo quer adotar, prevê pagamento em produção de petróleo e gás à empresa contratada para fazer os investimentos e tocar a produção. Também aí se poderá dizer que são riquezas do povo sendo apropriadas por "meia dúzia de empresas".A proposta para o petróleo defendida pelos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) pouco tem de técnica. É parte do jogo político.
O Estado de S. Paulo
Domingo, 17 de agosto, página B2, Economia
CELSO MING
A maldição da Petrobrás
Ninguém esperava que justamente do governo Lula, que pretendeu sempre defender os interesses nacionais, partiria um projeto de esvaziamento da Petrobrás, símbolo de todas as lutas nacionalistas desde os anos 50.Para o presidente Lula, ela faz parte de um grupo de "meia dúzia de empresas", entre as quais a americana Exxon, a portuguesa Galp, a inglesa BP, a anglo-americana Amerada Hess e a espanhola Repsol, cujo interesse se choca com o do povo. É a primeira vez que um governo brasileiro que se diz de esquerda considera a Petrobrás parte de um esquema que precisa ser amaldiçoado.É por vê-la como potência hostil aos interesses populares que o atual governo propõe a criação de uma nova empresa, 100% estatal, para gerenciar a exploração do petróleo das formações pré-sal, de maneira que todo o produto seja distribuído à população e não mais apropriado pelas concessionárias, como é hoje. Além disso, quer a revisão do marco regulatório do petróleo e do gás. A justificativa apresentada por Lula é a de que os recursos obtidos com a produção da área pré-sal devem ser usados para resolver o problema da educação no País.Não é de hoje que são evocadas razões de interesse maior para decisões apenas políticas, como essa. Todas as vezes que o governo quis aumentar os impostos, ou alegou necessidade de resolver o problema da Saúde ou, então, de dar cobertura a projetos sociais. Agora é a educação.E, no entanto, para equacionar os problemas em discussão, o governo não precisaria nem criar a nova estatal nem mudar o marco regulatório do petróleo.Nem os Estados Unidos nem os principais países europeus precisam de uma empresa 100% estatal para explorar os recursos naturais e redistribuí-los à sociedade. Em princípio, o Brasil também não precisaria disso.Se o governo se sente incomodado com o fato de que cerca de 68% do capital da Petrobrás está em poder de interesses privados, poderia perfeitamente montar um plano que garantisse a subscrição de capital pelo Tesouro ou a recompra de ações no mercado de maneira a aumentar progressivamente essa participação.Como já foi adiantado aqui na sexta-feira, para aumentar o capital da Petrobrás o governo não precisaria gastar um único centavo do Tesouro. Bastaria que transferisse reservas de óleo ou gás pertencentes à União.Também não é verdade que, para obter recursos destinados a financiar educação de primeiro mundo à população, seria necessário abandonar o regime de concessão e adotar o regime de partilha (PSA, na sigla em inglês).Para isso estão previstas no regime de concessão as parcelas correspondentes aos royalties e às participações especiais que o governo poderia aumentar, sem necessidade de lei especial para isso.E convém considerar que também o regime de partilha, que o governo quer adotar, prevê pagamento em produção de petróleo e gás à empresa contratada para fazer os investimentos e tocar a produção. Também aí se poderá dizer que são riquezas do povo sendo apropriadas por "meia dúzia de empresas".A proposta para o petróleo defendida pelos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) pouco tem de técnica. É parte do jogo político.
A China do futuro
OPINIÃO DO LEITOR
Um texto de autoria de Luciano Pires, com o endereço do seu website, chjegou-me às mãos, hoje, aqui no Canadá. Visitei seu site e gostei do que li.
. Sou brasileira, desenvolvendo aqui no Canadá a paixão da minha maturidade, a análise do poder politico-econômico sob o ponto de vista evolucionário, como linha de pesquisa acadêmica em Political Sciences.
. Gostei do artigo A China do Futuro, suscinto e lúcido, e encaminhei com meu comentário para toda minha listagem de e-mail. Sempre divulgo iniciativas culturais brasileiras, e o trabalho de gente de boa cabeça e pensamento lúcido, como você e o Luciano.
Monica Do Coutto Monni
monica.monni@gmail.com
Texto sobre o artigo de Pires:
Muito boa análise. Mas existe futuro após o desmantelamento ocidental e após a China. A história não termina ai. O próximo capítulo são os ocidentais empobrecidos, impondo embargo aos produtos chineses e reconstruindo suas fábricas, sem tanta ganância e com a experiência de ter estado "do lado de lá" da exploração predatória. A consciência de que é necessária uma divisão justa de trabalho e riqueza. E por aí vai, até que todos os povos finalmente atinem com uma coisa simples, chamada divisão justa da riqueza global.
. Já que nossa espécie levou 3 milhões de anos de evolução para chegar até Bush, Domingão do Faustão e os homens-bomba, é razoável que a divisão justa da riqueza global e o fim da miséria no planeta Terra, aconteçam em tempo evolucionário, quem sabe em mais 3 milhões de anos... quando ninguém, nenhum grupo, nenhum povo, nenhuma cultura, achar que merece ser "superior" aos outros, quando todos entenderem que somos todos iguais e estamos no mesmo barco, na medida em que somos bichos do mesmo planeta, dividindo o mesmo solo, água, ar e recursos naturais, e dividindo a mesma experiência de estarmos vivos no planeta Terra.
A CHINA DO FUTURO
Luciano Pires*
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que 'agrega valor': a marca. Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produtofeito nos Estados Unidos. É tudo 'made in China', com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de 'estratégia preçonhenta'. Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo.. Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um 'choque da manufatura', como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragão que ele mesmo alimentou. Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos 'preçonhentos' tristemente olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos. ... E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.
*Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação
Chavez dá apoio ao envio de frota naval russa ao Mar do caribe
Clipping
El Universal, Caracas
Domingo,17 de agosto
Chávez respalda "intención" rusa de enviar flota naval al Mar Caribe
Caracas.- El presidente Hugo Chávez respaldó la supuesta "intención" del Gobierno de Rusia de enviar "en visita de amistad y de trabajo" una flota naval al Caribe, y dijo que la misma será "bienvenida" a los puertos de Venezuela.
"El Gobierno ruso tiene la intención de que una flota (naval) rusa venga por el Caribe. Si van por el Caribe los recibiremos (...), será bienvenida la flota rusa que quiera venir por aquí en visita de amistad y de trabajo", declaró Chávez.
En su dominical programa de radio y televisión "Aló Presidente", Chávez reiteró que su Gobierno estudia la posibilidad de ampliar las compras de equipos y armamento militar a Moscú, como ha hecho en los últimos años, precisó EFE.
"Estamos evaluando (la compra) de los submarinos rusos para custodiar nuestras aguas territoriales", así como la posible adquisición de "aviones Antonov" de carga, dijo el mandatario.
También mencionó que su administración estudia comprar aviones de entrenamiento como los "K-8 chinos" y otros de fabricación brasileña y argentina, añadió Chávez sin más precisiones.
En los últimos tres años Venezuela ha concretado la compra a Rusia de 24 aviones caza Sujoi 30 y de 50 helicópteros artillados por unos 2.000 millones de dólares, según datos oficiales rusos, además de 100.000 fusiles AK-103.
En julio pasado, en el marco de una visita oficial a Moscú, Chávez desmintió informaciones de prensa según las cuales habría autorizado la instalación en Venezuela de una base militar rusa.
El Universal, Caracas
Domingo,17 de agosto
Chávez respalda "intención" rusa de enviar flota naval al Mar Caribe
Caracas.- El presidente Hugo Chávez respaldó la supuesta "intención" del Gobierno de Rusia de enviar "en visita de amistad y de trabajo" una flota naval al Caribe, y dijo que la misma será "bienvenida" a los puertos de Venezuela.
"El Gobierno ruso tiene la intención de que una flota (naval) rusa venga por el Caribe. Si van por el Caribe los recibiremos (...), será bienvenida la flota rusa que quiera venir por aquí en visita de amistad y de trabajo", declaró Chávez.
En su dominical programa de radio y televisión "Aló Presidente", Chávez reiteró que su Gobierno estudia la posibilidad de ampliar las compras de equipos y armamento militar a Moscú, como ha hecho en los últimos años, precisó EFE.
"Estamos evaluando (la compra) de los submarinos rusos para custodiar nuestras aguas territoriales", así como la posible adquisición de "aviones Antonov" de carga, dijo el mandatario.
También mencionó que su administración estudia comprar aviones de entrenamiento como los "K-8 chinos" y otros de fabricación brasileña y argentina, añadió Chávez sin más precisiones.
En los últimos tres años Venezuela ha concretado la compra a Rusia de 24 aviones caza Sujoi 30 y de 50 helicópteros artillados por unos 2.000 millones de dólares, según datos oficiales rusos, además de 100.000 fusiles AK-103.
En julio pasado, en el marco de una visita oficial a Moscú, Chávez desmintió informaciones de prensa según las cuales habría autorizado la instalación en Venezuela de una base militar rusa.
Gorilas de Chavez batem em jornalistas do Paraguai...dentro do Paraguai
Periodistas paraguayos de diversos medios locales denunciaron haber sido maltratados por miembros de la guardia del presidente venezolano Hugo Chávez, de visita en Paraguay con motivo de la asunción del presidente Fernando Lugo.
LEIA mais
http://www.globovision.com:80/print.php?nid=96129&origen=1
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BarraShoppingSul entregou as chaves aos 234 lojistas neste domingo
Anunciados pela apresentadora, atriz e modelo Fernanda Lima, os 234 lojistas que vão operar no BarraShoppingSul receberam, neste domingo, em Porto Alegre, as chaves dos seus espaços no maior shopping center da Região Sul. Agora, os empresários - que fizeram uma visita à obra neste domingo - vão começar a preparar suas lojas.
. Com inauguração prevista para 30 de outubro, o mais novo empreendimento da Multiplan vai reunir compras, serviços e lazer em um só local com operações exclusivas e atrações inéditas na cidade.
. Cerca de 800 pessoas estiveram no brunch servido ao lado do BSS, sendo recebidas pelos vice-presidentes da Multiplan Armando d'Almeida Neto e Manoel Mendes e pelos diretores Beatriz Alves, Eduardo Novaes, José Eduardo Almeida, Luiz Antônio Lameira e Pedro Côrtes.
. O shopping já estava 100% locado um ano antes de sua abertura. Entre asnovas lojas estão Renner, Colombo, Paquetá Esportes, Fnac, Fast Shop, Magazine Luíza, Cinemark, C&A, Big e Mega Zone - o maior parque indoor da América Latina com diversões eletrônicas de última geração - além de um centro de eventos multiuso e do Gourmet Shopping com seis restaurantes. O empreendimento em Porto Alegre receberá, ainda, uma academia de ginástica. As 234 lojas estão localizadas em dois pavimentos - Nível Jockey e Nível Guaíba -, junto ao Hipódromo do Cristal e às margens do Rio Guaíba, com acesso e estacionamento nos dois níveis.
. Com inauguração prevista para 30 de outubro, o mais novo empreendimento da Multiplan vai reunir compras, serviços e lazer em um só local com operações exclusivas e atrações inéditas na cidade.
. Cerca de 800 pessoas estiveram no brunch servido ao lado do BSS, sendo recebidas pelos vice-presidentes da Multiplan Armando d'Almeida Neto e Manoel Mendes e pelos diretores Beatriz Alves, Eduardo Novaes, José Eduardo Almeida, Luiz Antônio Lameira e Pedro Côrtes.
. O shopping já estava 100% locado um ano antes de sua abertura. Entre asnovas lojas estão Renner, Colombo, Paquetá Esportes, Fnac, Fast Shop, Magazine Luíza, Cinemark, C&A, Big e Mega Zone - o maior parque indoor da América Latina com diversões eletrônicas de última geração - além de um centro de eventos multiuso e do Gourmet Shopping com seis restaurantes. O empreendimento em Porto Alegre receberá, ainda, uma academia de ginástica. As 234 lojas estão localizadas em dois pavimentos - Nível Jockey e Nível Guaíba -, junto ao Hipódromo do Cristal e às margens do Rio Guaíba, com acesso e estacionamento nos dois níveis.
O uso das algemas: a impunidade e suas vítimas no RS
OPINIÃO
Exclusivo
O uso das algemas: a impunidade e suas vítimas
Sargento Aparício Ferrari, Brigada Militar, Sapucaia do Sul, RS.
Infelizmente a Brigada Militar de Sapucaia do Sul perde mais uma valorosa combatente. Não bastasse o fato de perdemos no dia 01 de agosto do presente ano o Soldado Márcio Leandro Murussi Prestes, agora no dia 15 de agosto perdemos sua irmã, a Soldado Micheli Letícia Murussi Prestes.
Ambos tombaram no combate ao crime, na busca de prender criminosos, nesta última ação da militar, ela e seu colega acompanhavam uma moto que efetuara um roubo em uma farmácia na cidade de Esteio, em seguida um acidente de trânsito envolvendo a viatura em que estava a soldado a feriu mortalmente.
Nos dois casos envolvendo os policiais em questão, uma coisa está clara, estavam lutando no combate ao crime, fazendo-se respeitar enquanto representantes do estado, ou seja, buscando a manutenção da ordem pública, levantando uma bandeira quase única para levar para a prisão criminosos.
Enquanto isso o Supremo Tribunal Federal – órgão do poder judiciário responsável pela proteção da Constituição Federal - preocupa-se em formular súmulas vinculantes para dizer que os policiais não devem algemar os presos a não ser que estes ofereçam risco de fuga ou risco a segurança destes e de outros. Caso haja necessidade de algemá-lo o policial deverá justificar por escrito.
A verdade prática é que os excelentíssimos Ministros do STF deveriam, e com urgência, se preocuparem, com a benevolência da legislação que deixa nas ruas criminosos que roubam, furtam, estupram, seqüestram, matam inocentes e atiram contra policiais, os mesmos policias que dão a vida para proteger cidadãos como os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na verdade o Poder Judiciário deveria preocupar-se com a justiça no sentido de fazer a justiça. Porém, quase que sem exceção, encontramos perambulando pelas ruas na busca de novas vítimas, ladrões de carros, ladrões de cargas, ladrões de estabelecimentos comerciais, ladrões de banco, ladrões de carro forte, traficantes de drogas, traficantes de seres humanos, traficantes de armas. Poderíamos listar todo o código penal e as leis especiais que tratam de crimes e contravenções, e ao final teríamos um extenso rol de criminosos com extensa ficha de crimes, nas ruas.
Mas os leitores poderiam nos perguntar, por que estes criminosos estão nas ruas? Na verdade a pergunta deveria ser dirigida aos nossos legisladores que formulam leis com bases em tratados internacionais de direitos humanos. Estas leis não condizem com a realidade brasileira, tanto do ponto de vista social como do ponto de vista temporal. Nossa Constituição Federal deveria passar por uma revisão urgente, sob pena de perdemos o controle dos criminosos e atingirmos um colapso social no que tange a violência e a criminalidade.
Ainda neste contexto, ao lermos tanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, como a Constituição Federal do Brasil de 1988, facilmente perceberemos que no primeiro titulo legal o preso a ser protegido era o criminoso de guerra, e na Carta Magna o preso a ser protegido era o criminoso político.
O fato é que hoje não temos no Brasil estes dois perfis de criminosos. Mas a legislação penal não evolui ao ponto de encarar de frente esta problemática jurídica, que influencia diretamente nossas vidas.
Influencia-nos na forma de cidadãos honestos, lesados e roubados diariamente e nos influencia enquanto policiais militares no cumprimento de seu dever, uma vez que somos obrigados a prender diversas vezes os mesmos criminosos. Em uma verdadeira incoerência jurídica penal, prender para soltar.
Foi neste contexto que perdemos dos Militares Estaduais neste mês. Do outro lado do combate criminoso com longas fichas de crimes.
Mas acreditamos que em um dia - bem próximo - ouvirem nos rádios e televisões e leremos em jornais de nosso país, que o Supremo Tribunal Federal, iniciou um debate amplo com a sociedade sobre as benevolências legais que corroboram para o crescimento da violência, também ouviremos deles, enquanto guardiões da Constituição Federal, que esta deveria passar por uma revisão necessária, a fim de obtermos uma mudança no que tange a crime, tanto na norma Constitucional como nas normas Infraconstitucionais.
Mas enquanto isso não ocorre, a sociedade pode ficar certa de que, apesar de toda a sensação de impunidade que impera nestes pais, nós Policias Militares continuaremos combatendo o crime, mesmo com o iminente risco de nossas próprias vidas
Exclusivo
O uso das algemas: a impunidade e suas vítimas
Sargento Aparício Ferrari, Brigada Militar, Sapucaia do Sul, RS.
Infelizmente a Brigada Militar de Sapucaia do Sul perde mais uma valorosa combatente. Não bastasse o fato de perdemos no dia 01 de agosto do presente ano o Soldado Márcio Leandro Murussi Prestes, agora no dia 15 de agosto perdemos sua irmã, a Soldado Micheli Letícia Murussi Prestes.
Ambos tombaram no combate ao crime, na busca de prender criminosos, nesta última ação da militar, ela e seu colega acompanhavam uma moto que efetuara um roubo em uma farmácia na cidade de Esteio, em seguida um acidente de trânsito envolvendo a viatura em que estava a soldado a feriu mortalmente.
Nos dois casos envolvendo os policiais em questão, uma coisa está clara, estavam lutando no combate ao crime, fazendo-se respeitar enquanto representantes do estado, ou seja, buscando a manutenção da ordem pública, levantando uma bandeira quase única para levar para a prisão criminosos.
Enquanto isso o Supremo Tribunal Federal – órgão do poder judiciário responsável pela proteção da Constituição Federal - preocupa-se em formular súmulas vinculantes para dizer que os policiais não devem algemar os presos a não ser que estes ofereçam risco de fuga ou risco a segurança destes e de outros. Caso haja necessidade de algemá-lo o policial deverá justificar por escrito.
A verdade prática é que os excelentíssimos Ministros do STF deveriam, e com urgência, se preocuparem, com a benevolência da legislação que deixa nas ruas criminosos que roubam, furtam, estupram, seqüestram, matam inocentes e atiram contra policiais, os mesmos policias que dão a vida para proteger cidadãos como os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na verdade o Poder Judiciário deveria preocupar-se com a justiça no sentido de fazer a justiça. Porém, quase que sem exceção, encontramos perambulando pelas ruas na busca de novas vítimas, ladrões de carros, ladrões de cargas, ladrões de estabelecimentos comerciais, ladrões de banco, ladrões de carro forte, traficantes de drogas, traficantes de seres humanos, traficantes de armas. Poderíamos listar todo o código penal e as leis especiais que tratam de crimes e contravenções, e ao final teríamos um extenso rol de criminosos com extensa ficha de crimes, nas ruas.
Mas os leitores poderiam nos perguntar, por que estes criminosos estão nas ruas? Na verdade a pergunta deveria ser dirigida aos nossos legisladores que formulam leis com bases em tratados internacionais de direitos humanos. Estas leis não condizem com a realidade brasileira, tanto do ponto de vista social como do ponto de vista temporal. Nossa Constituição Federal deveria passar por uma revisão urgente, sob pena de perdemos o controle dos criminosos e atingirmos um colapso social no que tange a violência e a criminalidade.
Ainda neste contexto, ao lermos tanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, como a Constituição Federal do Brasil de 1988, facilmente perceberemos que no primeiro titulo legal o preso a ser protegido era o criminoso de guerra, e na Carta Magna o preso a ser protegido era o criminoso político.
O fato é que hoje não temos no Brasil estes dois perfis de criminosos. Mas a legislação penal não evolui ao ponto de encarar de frente esta problemática jurídica, que influencia diretamente nossas vidas.
Influencia-nos na forma de cidadãos honestos, lesados e roubados diariamente e nos influencia enquanto policiais militares no cumprimento de seu dever, uma vez que somos obrigados a prender diversas vezes os mesmos criminosos. Em uma verdadeira incoerência jurídica penal, prender para soltar.
Foi neste contexto que perdemos dos Militares Estaduais neste mês. Do outro lado do combate criminoso com longas fichas de crimes.
Mas acreditamos que em um dia - bem próximo - ouvirem nos rádios e televisões e leremos em jornais de nosso país, que o Supremo Tribunal Federal, iniciou um debate amplo com a sociedade sobre as benevolências legais que corroboram para o crescimento da violência, também ouviremos deles, enquanto guardiões da Constituição Federal, que esta deveria passar por uma revisão necessária, a fim de obtermos uma mudança no que tange a crime, tanto na norma Constitucional como nas normas Infraconstitucionais.
Mas enquanto isso não ocorre, a sociedade pode ficar certa de que, apesar de toda a sensação de impunidade que impera nestes pais, nós Policias Militares continuaremos combatendo o crime, mesmo com o iminente risco de nossas próprias vidas
Compreenda por que os brasileiros são tão italianos
Menos de 24 horas depois de ter pisado em Roma pela primeira vez, concluí o seguinte: aqui está o berço da sociedade brasileira. Não sei como não tinha pensado nisto antes, porque afinal de contas é na civilização greco-romana que está a origem da nossa língua, dos nossos costumes e até das nossas idiossincracias.
. Se você clicar no endereço a seguir, compreenderá melhor e mais rapidamente o que quero dizer. Aproveite e curta as imagens bem humoradas, melhorando o seu domingo:
http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html
. Se você clicar no endereço a seguir, compreenderá melhor e mais rapidamente o que quero dizer. Aproveite e curta as imagens bem humoradas, melhorando o seu domingo:
http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html
Os paulistas estão comprando o Rio Grande !
OPINIÃO DO LEITOR
Os paulistas estão comprando o Rio Grande!
Compraram a Ipiranga, a Zamprogna, mais meia duzia de outras relativamente coxudas e agora vão abiscoitar a Ritter dos Reis, alem de estarem se instalando à pamparra em tudo quanto é canto do estado, desde as madeireiras da campanha até aos prédios da Carlos Gomes.
O que será que motiva os paulistas a comprarem tantas coisas por aqui?
Por cinco dias no Rio de Janeiro, semana passada, aproveitei o fato de estar conversando para mais de 200 colegas da hotelaria de todo o Brasil e perguntei-lhes sobre a economia deles e a frase em uníssono, de Macapá a Campo Grande foi "os paulistas estão comprando tudo que vêm pela frente".
E nós que estávamos abismados com os chineses, heim?
EStão com as buras abarrotadas... Mas, de onde será que vem o dinheiro deles?
Justo Adetur, Porto Alegre, RS.
Os paulistas estão comprando o Rio Grande!
Compraram a Ipiranga, a Zamprogna, mais meia duzia de outras relativamente coxudas e agora vão abiscoitar a Ritter dos Reis, alem de estarem se instalando à pamparra em tudo quanto é canto do estado, desde as madeireiras da campanha até aos prédios da Carlos Gomes.
O que será que motiva os paulistas a comprarem tantas coisas por aqui?
Por cinco dias no Rio de Janeiro, semana passada, aproveitei o fato de estar conversando para mais de 200 colegas da hotelaria de todo o Brasil e perguntei-lhes sobre a economia deles e a frase em uníssono, de Macapá a Campo Grande foi "os paulistas estão comprando tudo que vêm pela frente".
E nós que estávamos abismados com os chineses, heim?
EStão com as buras abarrotadas... Mas, de onde será que vem o dinheiro deles?
Justo Adetur, Porto Alegre, RS.
Campanha pela TV vai começar na terça-feira
Clipping/ Jornal Correio do Povo
Domingo, 16 de agosto
Palanque eletrônico aquece campanha a partir de terça
Candidatos de todos os partidos e coligações aguardam com ansiedade o início da propaganda eleitoral gratuita, no próximo dia 19, terça-feira. A expectativa generalizada é de que somente a divulgação massiva das propostas e dos candidatos nos programas de rádio e televisão será capaz de tirar a campanha do marasmo em que se encontra na grande maioria dos municípios brasileiros. Panfletos, megafones e apertos de mão não foram suficientes, até agora, para empolgar o eleitor. Marqueteiros e coordenadores de campanha apontam as restrições da atual legislação eleitoral e a falta de recursos como os responsáveis pela quase ausência da campanha nas ruas das cidades.Com o início da propaganda eleitoral gratuita, no entanto, os partidos acreditam que a campanha vai esquentar. A aposta é que jingles, vinhetas e até mesmo a presença de autoridades nacionais, como ministros do governo Lula, irão movimentar a campanha. Em Porto Alegre, a grande maioria dos programas está finalizada, mas os trunfos só serão conhecidos com a veiculação dos programas nesta semana. Segundo a legislação, a campanha no rádio e na televisão irá ao ar diariamente, em dois blocos de 30 minutos, exceto aos domingos. Na terça-feira, aparecerão os candidatos a vereador e, no dia seguinte, os candidatos à majoritária.
Candidatos apostam tudo na propaganda eleitoral
Coordenadores de campanha esperam ‘esquentar’ a disputa em Porto Alegre
Candidatos a prefeito da Capital e coordenadores de campanha finalizam os primeiros programas da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV neste final de semana.
Na terça-feira, de acordo com a legislação eleitoral, começa a propaganda no rádio e na televisão, com 60 minutos diários, divididos em dois blocos de 30min. Os primeiros a aparecer serão os candidatos a vereador. No dia seguinte, é a vez de os postulantes à prefeitura mostrarem as propostas.
De acordo com os coordenadores, as inserções devem ajudar a driblar a pouca visibilidade da campanha, que, segundo eles, é conseqüência da combinação de recursos escassos e restrições da legislação eleitoral.
Fábio Bernardi, coordenador de marketing da campanha do prefeito José Fogaça (PMDB/PDT/PTB), que possui o maior tempo na TV, diz que o primeiro programa terá, além do perfil do candidato, uma prestação de contas.Tânia Moreira, da Mor Produtora, que responde pelos programas de Onyx Lorenzoni (Dem/PP), o segundo maior tempo, diz que a campanha está toda planejada. Assessores da candidata Manuela D’Ávila (PC do B/PPS/PSB/ PR/PMN/PTdoB/PTN) preferiram não adiantar detalhes em torno do programa, que ainda não teria sido finalizado. Maria do Rosário (PT/ PRB/PSL/PTC) aposta em sua relação com a cidade e sua experiência política. O coordenador da campanha da petista, Cícero Balestro, adianta que, nos programas seguintes, todos os ministros petistas vão aparecer com destaque para deixar claro seu apoio à candidata.Segundo Paulo Nascimento, diretor da Accorde Filmes, que é responsável pela campanha de rádio e TV de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), o público vai ver criatividade na edição, em vinhetas e na música produzidas para o programa eleitoral tucano. A coordenação de campanha está apostando tanto no jingle, afirma Nascimento, que ele não será lançado na rua antes do programa produzido para ir ao ar na próxima quarta-feira. O conteúdo das inserções foi elaborado pelo próprio Nelson Marchezan Jr. e pelos consultores Tadeu Viapiana e Mauro Dorfman.O primeiro programa de Luciana Genro (PSol/PV) será ocupado em tempo integral pela candidata, conta o coordenador de campanha, Roberto Robaina. Luciana irá contar a sua trajetória na política e apresentar propostas para a cidade.
Domingo, 16 de agosto
Palanque eletrônico aquece campanha a partir de terça
Candidatos de todos os partidos e coligações aguardam com ansiedade o início da propaganda eleitoral gratuita, no próximo dia 19, terça-feira. A expectativa generalizada é de que somente a divulgação massiva das propostas e dos candidatos nos programas de rádio e televisão será capaz de tirar a campanha do marasmo em que se encontra na grande maioria dos municípios brasileiros. Panfletos, megafones e apertos de mão não foram suficientes, até agora, para empolgar o eleitor. Marqueteiros e coordenadores de campanha apontam as restrições da atual legislação eleitoral e a falta de recursos como os responsáveis pela quase ausência da campanha nas ruas das cidades.Com o início da propaganda eleitoral gratuita, no entanto, os partidos acreditam que a campanha vai esquentar. A aposta é que jingles, vinhetas e até mesmo a presença de autoridades nacionais, como ministros do governo Lula, irão movimentar a campanha. Em Porto Alegre, a grande maioria dos programas está finalizada, mas os trunfos só serão conhecidos com a veiculação dos programas nesta semana. Segundo a legislação, a campanha no rádio e na televisão irá ao ar diariamente, em dois blocos de 30 minutos, exceto aos domingos. Na terça-feira, aparecerão os candidatos a vereador e, no dia seguinte, os candidatos à majoritária.
Candidatos apostam tudo na propaganda eleitoral
Coordenadores de campanha esperam ‘esquentar’ a disputa em Porto Alegre
Candidatos a prefeito da Capital e coordenadores de campanha finalizam os primeiros programas da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV neste final de semana.
Na terça-feira, de acordo com a legislação eleitoral, começa a propaganda no rádio e na televisão, com 60 minutos diários, divididos em dois blocos de 30min. Os primeiros a aparecer serão os candidatos a vereador. No dia seguinte, é a vez de os postulantes à prefeitura mostrarem as propostas.
De acordo com os coordenadores, as inserções devem ajudar a driblar a pouca visibilidade da campanha, que, segundo eles, é conseqüência da combinação de recursos escassos e restrições da legislação eleitoral.
Fábio Bernardi, coordenador de marketing da campanha do prefeito José Fogaça (PMDB/PDT/PTB), que possui o maior tempo na TV, diz que o primeiro programa terá, além do perfil do candidato, uma prestação de contas.Tânia Moreira, da Mor Produtora, que responde pelos programas de Onyx Lorenzoni (Dem/PP), o segundo maior tempo, diz que a campanha está toda planejada. Assessores da candidata Manuela D’Ávila (PC do B/PPS/PSB/ PR/PMN/PTdoB/PTN) preferiram não adiantar detalhes em torno do programa, que ainda não teria sido finalizado. Maria do Rosário (PT/ PRB/PSL/PTC) aposta em sua relação com a cidade e sua experiência política. O coordenador da campanha da petista, Cícero Balestro, adianta que, nos programas seguintes, todos os ministros petistas vão aparecer com destaque para deixar claro seu apoio à candidata.Segundo Paulo Nascimento, diretor da Accorde Filmes, que é responsável pela campanha de rádio e TV de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), o público vai ver criatividade na edição, em vinhetas e na música produzidas para o programa eleitoral tucano. A coordenação de campanha está apostando tanto no jingle, afirma Nascimento, que ele não será lançado na rua antes do programa produzido para ir ao ar na próxima quarta-feira. O conteúdo das inserções foi elaborado pelo próprio Nelson Marchezan Jr. e pelos consultores Tadeu Viapiana e Mauro Dorfman.O primeiro programa de Luciana Genro (PSol/PV) será ocupado em tempo integral pela candidata, conta o coordenador de campanha, Roberto Robaina. Luciana irá contar a sua trajetória na política e apresentar propostas para a cidade.