A movimentação do Porto do Rio Grande fechou o primeiro semestre de 2008 com alta de 10,5%, atingindo 13.316.923 toneladas, sendo esse o maior volume já registrado na história do porto para os primeiros seis meses do ano. Até então o recorde era de 12.051.326 toneladas, obtido no primeiro semestre de 2007.
. Em 2008 o bom desempenho foi seguido nas importações e nas exportações. Os desembarques somaram 4.602.941 toneladas, acréscimo de 10,4%, e os embarques cresceram 10,5%, com 8.713.983 toneladas.
. O carro-chefe do porto rio-grandino, os granéis agrícolas, destacaram-se pelo volume e crescimento. Nos embarques, eles somaram 4.949.208 toneladas, 22,6% a mais do que nos seis primeiros meses do ano passado.
Viaduto Leonel Brizola tem 93% das obras concluídas em Porto Alegre
Com previsão para ser entregue na Capital em outubro, o Viaduto Leonel Brizola está com 93% das obras concluídas. Com 774 metros de extensão e 6,4 metros de altura, o viaduto facilitará o acesso aos bairros Humaitá, Navegantes e Anchieta, fazendo a ligação entre a Terceira Perimetral e a BR-290 (freeway), pela Avenida Dona Teodora.
. Com investimento de R$ 9,3 milhões, financiados pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), o viaduto integra o Programa Integrado Entrada da Cidade (Piec), um dos 21 programas estratégicos do modelo de gestão da prefeitura.
. Conforme o titular da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), Cássio Trogildo, a previsão é de que até o final de agosto, toda a extensão do viaduto esteja concluída, restando apenas o término das obras das vias de acesso, com 75% já finalizadas.
. Com investimento de R$ 9,3 milhões, financiados pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), o viaduto integra o Programa Integrado Entrada da Cidade (Piec), um dos 21 programas estratégicos do modelo de gestão da prefeitura.
. Conforme o titular da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), Cássio Trogildo, a previsão é de que até o final de agosto, toda a extensão do viaduto esteja concluída, restando apenas o término das obras das vias de acesso, com 75% já finalizadas.
Polícia do Rio matou 47% mais que em 2006
Entre janeiro e maio deste ano, a polícia fluminense matou 649 pessoas em supostos confrontos - os chamados autos de resistência -, segundo divulgou hoje o Instituto de Segurança Pública (ISP), da Secretaria de Segurança do Estado.
. Esse número é 47,16% maior que o número de mortos nos cinco primeiros meses de 2006, último ano do governo Rosinha Garotinho (PMDB). Em 2007, primeiro ano do governo Sérgio Cabral (PMDB), foram 586 mortos - 10,75% de aumento esse ano em comparação ao mesmo período. De abril para maio, o crescimento foi de 144 para 147, ou 2,98%.
. Entre os crimes que registraram maior aumento porcentual, quando comparados ao mesmo período do ano anterior, estão extorsão (com mais 28,9%, ou 158 casos), latrocínio (20,8%, ou 15 vítimas) e roubo a transeunte (18,5%, ou 4.321 casos). Já entre os delitos que tiveram maior redução porcentual estão o roubo a residência (com menos 19,1%, ou 132 casos), roubo de veículo (18,2%, ou 2.638 casos), estupro (9,5%, ou 57 vítimas), homicídio doloso (menos 9,25%, ou 219 vítimas).
. Esse número é 47,16% maior que o número de mortos nos cinco primeiros meses de 2006, último ano do governo Rosinha Garotinho (PMDB). Em 2007, primeiro ano do governo Sérgio Cabral (PMDB), foram 586 mortos - 10,75% de aumento esse ano em comparação ao mesmo período. De abril para maio, o crescimento foi de 144 para 147, ou 2,98%.
. Entre os crimes que registraram maior aumento porcentual, quando comparados ao mesmo período do ano anterior, estão extorsão (com mais 28,9%, ou 158 casos), latrocínio (20,8%, ou 15 vítimas) e roubo a transeunte (18,5%, ou 4.321 casos). Já entre os delitos que tiveram maior redução porcentual estão o roubo a residência (com menos 19,1%, ou 132 casos), roubo de veículo (18,2%, ou 2.638 casos), estupro (9,5%, ou 57 vítimas), homicídio doloso (menos 9,25%, ou 219 vítimas).
Brasil gasta US$ 1,86 bi na integração com vizinhos
O Brasil investiu US$ 1,86 bilhão na infra-estrutura com países vizinhos do norte e oeste da América do Sul para a integração econômica e fronteiriça da Amazônia com os vizinhos hispânicos, de acordo com a edição de domingo do jornal Estado de S. Paulo.
. A quantia, ainda segundo o jornal, é US$ 380 milhões a mais que o US$ 1,5 bilhão investido no Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), que foi a maior licitação do final da década de 1990.
. A construção de estradas, pontes e hidrovias ajudaria o Brasil a se aproximar dos portos do Pacífico do Peru, Chile e Equador, diminuindo em seis mil km a distância comercial com a Ásia.
. De acordo com o Estadão, cálculos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que a redução de distância baratearia em US$ 30 o custo da tonelada do produto brasileiro exportado.
. A quantia, ainda segundo o jornal, é US$ 380 milhões a mais que o US$ 1,5 bilhão investido no Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), que foi a maior licitação do final da década de 1990.
. A construção de estradas, pontes e hidrovias ajudaria o Brasil a se aproximar dos portos do Pacífico do Peru, Chile e Equador, diminuindo em seis mil km a distância comercial com a Ásia.
. De acordo com o Estadão, cálculos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que a redução de distância baratearia em US$ 30 o custo da tonelada do produto brasileiro exportado.
TCU rejeita contas de quase 5 mil servidores
Um total de 4.882 servidores públicos teve suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU), segundo relatório do órgão divulgado anteontem. O número de processos é ainda maior, já que há servidores que respondem por mais de uma irregularidade.
. A lista de nomes apurada pelo TCU será levada à Justiça Eleitoral, que tornará os servidores inelegíveis caso se candidatem nas próximas eleições. Além disso, o TCU pode afastá-los do cargo e proibi-los de tomar posse após concurso público. Neste caso, eles são considerados "inabilitados".
, De acordo com o TCU, alguns casos não são reflexo de atuação com má-fé. Haveria, segundo o órgão, falta de preparo por parte de servidores na aplicação da verba.
. O Estado que abriga o maior número de servidores com contas irregulares é a Bahia. Segundo o levantamento do TCU, são 507 casos - mais de 10% do total.
. A lista de nomes apurada pelo TCU será levada à Justiça Eleitoral, que tornará os servidores inelegíveis caso se candidatem nas próximas eleições. Além disso, o TCU pode afastá-los do cargo e proibi-los de tomar posse após concurso público. Neste caso, eles são considerados "inabilitados".
, De acordo com o TCU, alguns casos não são reflexo de atuação com má-fé. Haveria, segundo o órgão, falta de preparo por parte de servidores na aplicação da verba.
. O Estado que abriga o maior número de servidores com contas irregulares é a Bahia. Segundo o levantamento do TCU, são 507 casos - mais de 10% do total.
Yeda confirma que novo secretário da Segurança terá perfil técnico
Ao se manifestar sobre o pedido de demissão do secretário da Segurança Pública, José Francisco Mallmann, no final da tarde de ontem (25), a governadora Yeda Crusius declarou que o afastamento foi muito bem trabalhado entre o secretário e o governo.
. A governadora disse que, após a Lei Seca passar ao âmbito nacional e finalizado o Programa Estruturante da pasta, "Cidadão Seguro", Mallmann considerou sua missão concluída.
. Yeda Crusius garantiu que a transição no comando da Secretaria da Segurança será tratada normalmente, já que a pasta tem instituições bem fundamentadas, e que não haverá problema de continuidade nos serviços.
. A governadora assegurou que a Segurança continuará tendo à frente um secretário de perfil técnico.
. A governadora disse que, após a Lei Seca passar ao âmbito nacional e finalizado o Programa Estruturante da pasta, "Cidadão Seguro", Mallmann considerou sua missão concluída.
. Yeda Crusius garantiu que a transição no comando da Secretaria da Segurança será tratada normalmente, já que a pasta tem instituições bem fundamentadas, e que não haverá problema de continuidade nos serviços.
. A governadora assegurou que a Segurança continuará tendo à frente um secretário de perfil técnico.
PT oferece revista do governo como material de campanha para aliados
O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está oferecendo como material de campanha aos seus cerca de 35 mil candidatos a prefeito e vereador uma revista produzida pela Presidência da República com o título "Governo Federal e Municípios, Cresce o Brasil".
. Desde pelo menos anteontem, o arquivo com a íntegra da revista está disponível no site eleitoral do PT (www.pt.org.br/portalpt/gte), criado com o objetivo de fornecer "diretrizes, informações, orientações, serviços e produtos para auxiliar as candidaturas petistas em todo o país".
. A revista, de 79 páginas, está disponível para cópia em uma pasta com o título "Governo Lula nos Municípios". Ela foi feita em abril pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), sob coordenação da Subchefia de Assuntos Federativos do Ministério das Relações Institucionais.
. De acordo com a Secom, 11 mil exemplares foram impressos, ao custo de R$ 102 mil.
Na revista, há ações do governo federal que teriam beneficiado os municípios. O primeiro enunciado diz que o "Brasil em construção exige municípios fortes e novo padrão de gestão municipal".
. Trechos da revista do governo são praticamente idênticos a trechos do site eleitoral do PT, como o que diz que "as medidas econômicas, as mudanças institucionais e o conjunto de obras de logística, transporte e energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já impactaram a vida dos municípios".
. A Secom afirmou que "as informações são públicas, à disposição de qualquer pessoa, entidade ou partido". Sobre a restrição à reprodução, disse que a publicação está disponível no site a qualquer interessado. O órgão também afirmou que todos os anos edita publicação com conteúdo similar.
. Em março, o governo Lula atingiu popularidade recorde de 55%, segundo o Datafolha.
Lula foi multado em 2006 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela distribuição, pela Casa Civil da Presidência, de um jornal tablóide de 36 páginas considerado de caráter eleitoreiro. Naquele ano, o presidente disputava a reeleição.
. As informações acima são do jornal Folha de S.Paulo.
. Desde pelo menos anteontem, o arquivo com a íntegra da revista está disponível no site eleitoral do PT (www.pt.org.br/portalpt/gte), criado com o objetivo de fornecer "diretrizes, informações, orientações, serviços e produtos para auxiliar as candidaturas petistas em todo o país".
. A revista, de 79 páginas, está disponível para cópia em uma pasta com o título "Governo Lula nos Municípios". Ela foi feita em abril pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), sob coordenação da Subchefia de Assuntos Federativos do Ministério das Relações Institucionais.
. De acordo com a Secom, 11 mil exemplares foram impressos, ao custo de R$ 102 mil.
Na revista, há ações do governo federal que teriam beneficiado os municípios. O primeiro enunciado diz que o "Brasil em construção exige municípios fortes e novo padrão de gestão municipal".
. Trechos da revista do governo são praticamente idênticos a trechos do site eleitoral do PT, como o que diz que "as medidas econômicas, as mudanças institucionais e o conjunto de obras de logística, transporte e energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já impactaram a vida dos municípios".
. A Secom afirmou que "as informações são públicas, à disposição de qualquer pessoa, entidade ou partido". Sobre a restrição à reprodução, disse que a publicação está disponível no site a qualquer interessado. O órgão também afirmou que todos os anos edita publicação com conteúdo similar.
. Em março, o governo Lula atingiu popularidade recorde de 55%, segundo o Datafolha.
Lula foi multado em 2006 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela distribuição, pela Casa Civil da Presidência, de um jornal tablóide de 36 páginas considerado de caráter eleitoreiro. Naquele ano, o presidente disputava a reeleição.
. As informações acima são do jornal Folha de S.Paulo.
Governo condena aumento de juros mas não corta 1 real dos gastos públicos
Clipping/ Revista Veja
O sistema de metas de inflação, utilizado pelo Brasil desde 1999, tem como alicerce a credibilidade do Banco Central (BC). Se o BC não cumpre sua missão de manter o índice de reajuste de preços ao redor do alvo definido pelo governo, sua autoridade cai em descrédito – arriscando desencadear a onda de remarcações na economia. Para que isso não ocorra, sempre que os preços sobem acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que a espiral inflacionária desperte. É essa a lógica que baliza as decisões do BC – que, na semana passada, elevou a sua taxa básica, a Selic, para 13% ao ano. Como de costume, a medida motivou críticas e choro de todos os lados. Os que condenam o aumento dos juros, no entanto, nem sempre se lembram de que o estado brasileiro insiste em não caber dentro do PIB. Enquanto a torneira dos gastos públicos não for estancada, inundando a economia com mais reais do que ela é capaz de metabolizar, o BC se verá na obrigação de acionar sua única e, às vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro para esfriar a atividade econômica.
Nos últimos quatro anos, os gastos do governo federal avançaram 38%, já descontada a inflação. Para financiar esse aumento estrondoso nas despesas, a arrecadação tributária engordou ainda mais – 40% (veja o quadro). Enquanto isso, o PIB (produto interno bruto, soma de mercadorias e serviços produzidos pelo país) aumentou apenas 20% entre 2003 e 2007. Esse descompasso, em termos simples, significa que o estado brasileiro abocanhou para si uma fatia maior do bolo da economia, sugando o dinheiro que poderia ser mais bem gasto pelas famílias e pelas empresas. Em 2008 a situação deverá se manter inalterada. A contenção de gastos anunciada pelo governo é inferior ao aumento de arrecadação. Ao mesmo tempo, os bancos públicos também mantêm abertas as suas torneiras do crédito barato. Nos últimos doze meses, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou em 25% os seus desembolsos. É muito dinheiro despejado na economia em um momento em que a inflação volta a assombrar o Brasil e o mundo. O excesso de liquidez sem a contrapartida da oferta é o alimento preferido do dragão da inflação.
A boa notícia é que o presidente Lula tem reafirmado o seu compromisso em não deixar que o aumento dos preços e a indexação voltem a atormentar a vida dos brasileiros. Na semana passada, ele lembrou mais uma vez que sofreu na pele, nos tempos de sindicalista, o drama da hiperinflação e afirmou que "pode tirar o cavalo da chuva" quem imagina que o país voltará a conviver com a inflação. O discurso, porém, não basta. A iniciativa mais óbvia do governo seria aproveitar os ganhos de arrecadação tributária para aumentar a poupança do país, em vez de torrar tudo criando novas despesas. O governo poderia, por exemplo, diminuir o ritmo de contratação de funcionários públicos – desde 2003, o funcionalismo foi inchado em 200 000 servidores. Por fim, seria útil também se fosse aprovada uma lei que concedesse autonomia ao Banco Central. Protegido de ingerências políticas, o BC teria um súbito aumento de credibilidade, podendo combater a doença da inflação com doses menores e mais eficazes do veneno do juro alto.
O sistema de metas de inflação, utilizado pelo Brasil desde 1999, tem como alicerce a credibilidade do Banco Central (BC). Se o BC não cumpre sua missão de manter o índice de reajuste de preços ao redor do alvo definido pelo governo, sua autoridade cai em descrédito – arriscando desencadear a onda de remarcações na economia. Para que isso não ocorra, sempre que os preços sobem acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que a espiral inflacionária desperte. É essa a lógica que baliza as decisões do BC – que, na semana passada, elevou a sua taxa básica, a Selic, para 13% ao ano. Como de costume, a medida motivou críticas e choro de todos os lados. Os que condenam o aumento dos juros, no entanto, nem sempre se lembram de que o estado brasileiro insiste em não caber dentro do PIB. Enquanto a torneira dos gastos públicos não for estancada, inundando a economia com mais reais do que ela é capaz de metabolizar, o BC se verá na obrigação de acionar sua única e, às vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro para esfriar a atividade econômica.
Nos últimos quatro anos, os gastos do governo federal avançaram 38%, já descontada a inflação. Para financiar esse aumento estrondoso nas despesas, a arrecadação tributária engordou ainda mais – 40% (veja o quadro). Enquanto isso, o PIB (produto interno bruto, soma de mercadorias e serviços produzidos pelo país) aumentou apenas 20% entre 2003 e 2007. Esse descompasso, em termos simples, significa que o estado brasileiro abocanhou para si uma fatia maior do bolo da economia, sugando o dinheiro que poderia ser mais bem gasto pelas famílias e pelas empresas. Em 2008 a situação deverá se manter inalterada. A contenção de gastos anunciada pelo governo é inferior ao aumento de arrecadação. Ao mesmo tempo, os bancos públicos também mantêm abertas as suas torneiras do crédito barato. Nos últimos doze meses, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou em 25% os seus desembolsos. É muito dinheiro despejado na economia em um momento em que a inflação volta a assombrar o Brasil e o mundo. O excesso de liquidez sem a contrapartida da oferta é o alimento preferido do dragão da inflação.
A boa notícia é que o presidente Lula tem reafirmado o seu compromisso em não deixar que o aumento dos preços e a indexação voltem a atormentar a vida dos brasileiros. Na semana passada, ele lembrou mais uma vez que sofreu na pele, nos tempos de sindicalista, o drama da hiperinflação e afirmou que "pode tirar o cavalo da chuva" quem imagina que o país voltará a conviver com a inflação. O discurso, porém, não basta. A iniciativa mais óbvia do governo seria aproveitar os ganhos de arrecadação tributária para aumentar a poupança do país, em vez de torrar tudo criando novas despesas. O governo poderia, por exemplo, diminuir o ritmo de contratação de funcionários públicos – desde 2003, o funcionalismo foi inchado em 200 000 servidores. Por fim, seria útil também se fosse aprovada uma lei que concedesse autonomia ao Banco Central. Protegido de ingerências políticas, o BC teria um súbito aumento de credibilidade, podendo combater a doença da inflação com doses menores e mais eficazes do veneno do juro alto.
Brasil rompe com parceiros e aceita proposta da OMC
Depois de sete anos de negociações, a Organização Mundial do Comércio (OMC) chegou a um pacote parcial sobre a liberalização de tarifas e regras que poderão ditar o comércio nos próximos dez anos. O pacote, que teve o Brasil como o primeiro adepto, salva por enquanto a Rodada Doha de um fracasso. Mas ainda não foi aceito por todos. Índia, África do Sul e a Argentina deixaram claro que não vão se somar ao consenso. O Itamaraty, com sua decisão, rompeu com alguns de seus principais aliados nos últimos anos nas negociações.
. O chanceler Celso Amorim explicou, após o encontro, que falou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e recebeu o mandato de fazer concessões para permitir um acordo. Isso com a condição de que os países ricos também fizessem concessões. Na avaliação do Itamaraty, os sinais dos países ricos foram suficientes para que o Brasil pudesse aderir. Para Argentina e Índia, o que Europa e Estados Unidos ofereciam era insuficiente.
Leia a matéria completa no jornal O Estado de S.Paulo. CLIQUE aqui.
. O chanceler Celso Amorim explicou, após o encontro, que falou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e recebeu o mandato de fazer concessões para permitir um acordo. Isso com a condição de que os países ricos também fizessem concessões. Na avaliação do Itamaraty, os sinais dos países ricos foram suficientes para que o Brasil pudesse aderir. Para Argentina e Índia, o que Europa e Estados Unidos ofereciam era insuficiente.
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O futuro da Operação Sathiagraha
Clipping/ Revista IstoÉ
O delegado da Polícia Federal Ricardo Saadi e o procurador da República Rodrigo De Grandis começam nesta semana uma nova etapa da Operação Satiagraha. Liderando uma equipe composta por cerca de 50 policiais (agentes, delegados e escrivães), eles têm a missão de analisar cerca de uma tonelada de documentos apreendidos por 300 agentes da PF, que cumpriram 56 ordens de busca e apreensão em escritórios e residências de 21 pessoas ligadas ao banqueiro Daniel Dantas e ao investidor Naji Nahas. Entre os documentos em poder da polícia estão cerca de sete mil horas de diálogos obtidos a partir de interceptações telefônicas e gravações ambientes realizadas em escritórios e restaurantes, em São Paulo e em Brasília, além de 200 HDs (discos rígidos de computadores), no quais há inclusive o registro de troca de mensagens eletrônicas. Para auxiliar a análise de tanta documentação, até o final da semana, agentes do Conselho de Controle e Atividades Financeiras (Coaf), da Receita Federal e do Banco Central irão se juntar à equipe do delegado Saadi. "Essa fase da investigação será mais técnica e menos midiática", diz o ministro da Justiça, Tarso Genro. "Isso não significa, porém, que será uma investigação superficial. Pelo contrário. O objetivo é aprofundar a apuração."
CLIQUE aqui para ler a matéria completa.
O delegado da Polícia Federal Ricardo Saadi e o procurador da República Rodrigo De Grandis começam nesta semana uma nova etapa da Operação Satiagraha. Liderando uma equipe composta por cerca de 50 policiais (agentes, delegados e escrivães), eles têm a missão de analisar cerca de uma tonelada de documentos apreendidos por 300 agentes da PF, que cumpriram 56 ordens de busca e apreensão em escritórios e residências de 21 pessoas ligadas ao banqueiro Daniel Dantas e ao investidor Naji Nahas. Entre os documentos em poder da polícia estão cerca de sete mil horas de diálogos obtidos a partir de interceptações telefônicas e gravações ambientes realizadas em escritórios e restaurantes, em São Paulo e em Brasília, além de 200 HDs (discos rígidos de computadores), no quais há inclusive o registro de troca de mensagens eletrônicas. Para auxiliar a análise de tanta documentação, até o final da semana, agentes do Conselho de Controle e Atividades Financeiras (Coaf), da Receita Federal e do Banco Central irão se juntar à equipe do delegado Saadi. "Essa fase da investigação será mais técnica e menos midiática", diz o ministro da Justiça, Tarso Genro. "Isso não significa, porém, que será uma investigação superficial. Pelo contrário. O objetivo é aprofundar a apuração."
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