TCU ouve 19 cardeais do governo Dilma para apurar crimes das pedaladas fiscais


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O Tribunal de Contas da União (TCU) está apurando irregularidades e ilicitudes em cima das denúncias contidas no voto do ministro José Múcio Monteiro, no qual ele aponta que as manobras que a equipe econômica do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fez em 2013 e 2014, batizadas como "pedaladas fiscais", feriram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Agora, Múcio tem permissão para ouvir cerca de 17 autoridades econômicas que trabalharam para Dilma Rousseff (PT) nos últimos dois anos, para dar continuidade às investigações sobre o caso.

Entre os possíveis convocados pelo ministro do TCU estão o ex-chefe do Tesouro Nacional, Arno Augustin, Mantega, e o então presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. De acordo com O Globo, os ex-presidentes de Caixa, Jorge Hereda, e Banco do Brasil, Aldemir Bendine (atual presidente da Petrobras), também serão ouvidos pelo TCU, assim como Luciano Coutinho, do BNDESA investigação gira em torno de atrasos nos repasses de recursos a bancos públicos, o que ficou caracterizado como empréstimo, já que as entidades tiveram de arcar com algumas despesas do Tesouro. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, teve de fazer os pagamentos do programa Bolsa Família, para depois ser "ressarcido". Essa manobra, em tese, é vedada pela LRF.

"Um banco público não pode emprestar dinheiro ao governo, e de certa forma foi emprestado", disse o ministro do TCU.
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