O carnaval de Porto Alegre ficou mais pobre com a condenação do tesoureiro gaúcho do PT

Ao lado, o carnavalesco líder do PT do RS. O PT do RS faz de conta que não é com o Partido.

O petista gaúcho Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, condenado ontem por Moro, entrou na linha de tiro depois que Alexandre Correa de Oliveira Romano, ex-vereador da cidade de Americana (SP) pelo PT, confessou ter repassado mais de R$ 1 milhão do Consórcio Novo Cenpes para Ferreira, por meio de contratos simulados.

Entre as contas utilizadas para os repasses estão as da escola de samba Estado Maior da Restinga, de Porto Alegre, e da madrinha da bateria da agremiação.

À época da acusação, o presidente da escola de samba, Robson Dias, disse que um repasse de R$ 45 mil tinha sido feito para bancar uma viagem à China, que seria tema do enredo da agremiação no carnaval de 2010.

Ninguém da Escola e nem a Rainha foram denunciados, julgados ou condenados.

Paulo Ferreira é o terceiro tesoureiro nacional do PT enfiado na cadeia.
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