Caixa preta do Sistema S é tão inaceitável contra a Contribuição Sindical

- O título originalé "Modernização democrática", Julianna Sofia, Folha de hoje.

Quase tão antigas quanto o embolorado imposto sindical (criado pela Constituição de 1937), as contribuições compulsórias para o Sistema S surgiram na década de 1940, sob a ditadura Vargas, para financiar escolas de formação profissional e ações para promover o bem-estar social de trabalhadores da indústria e do comércio. No ano passado, cerca de R$ 16 bilhões saíram dos caixas das empresas para abastecer o sistema, que já reúne 141 instituições. São recursos cobrados pela Receita Federal sobre a folha de salários, mas que nem passam pelo Orçamento da União. É dinheiro grosso na estrutura financeira das entidades representativas do empresariado nacional.

Em 2014, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, foi alvo de acusações de propaganda eleitoral antecipada na corrida ao Palácio dos Bandeirantes por aparecer em campanha de TV e rádio patrocinada com verba do sistema. Outros Ss foram descobertos pela Operação Acrônimo fazendo pagamentos em série à enrolada agência de comunicação Pepper, envolvida no caixa dois de eleições petistas. Casos de nepotismo e de ocupação semivitalícia da cúpula dessas instituições ocorrem de baciada.

No calor do debate sobre modernizar a legislação trabalhista e a forma de financiamento do sindicalismo, rediscutir a caixa-preta do Sistema S (com perdão pelo clichê) é, no mínimo, exercício democrático.

16 comentários:

Anônimo disse...

Se investigarem isso vai feder pois é uma Fossa Negra pois tem muita maracutaia podes crer.

Anônimo disse...

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2017/04/lei-da-migracao-aprovada-desesperados.html?m=1

Anônimo disse...

Na verdade o governo é um grande UBERE que amamenta tudo nesse país, menos o povo.

Anônimo disse...

Tem que ser aberto, é muito dinheiro e ninguém tem informações sobre a aplicação dessa grana, o que fazem com esse dinheiro?

Anônimo disse...

ANTES TARDE DO QUE NUNCA E ESTÁ NA HORA DE REVELAR AS FALCATRUAS COM O DINHEIRO PUBLICO DO SISTEMA Ss E TEM MUITOS CORRUPTOS NESTAS ENTIDADES E TAMBÉM NOS CONSELHOS DE CLASSE PROFISSIONAIS...

Anônimo disse...

E as ONGs que mamam dinheiro publico e não fazem nada? Outro buraco sem fundo.

Beatriz Guimarães disse...

Parabéns por trazer à tona este tema importantíssimo. O sistema S. é um cabidão de empregos obscuros e parasitário.

Anônimo disse...

O Senador Ataídes de Oliveira, do Tocantins está bem ao par do que occorre de
vigarícies no SISTEMA S. Numa CPI, ele colocou em votação para o comparecimento de uma figurinha que teria o que dizer.
Foi VENCIDO por aquele DORNELES, ex senador do Rio. Cheirou muito mal esta ação do Dorneles na época.

Leonardo Schreiner disse...

Caro Polibio
Em primeiro lugar não existe Sistema "S", existem vários S administrados individualmente. Os S da Indústria(Senai e Sesi) e do comércio (Senac e Sesc) foram criados na década de 40 e recebem 1% para capacitação e 1,5
% para cultura e lazer, cobrados pela Receita Federal sobre a folha de sal´rios mensais das empresas. A recita cobra 3% para administrar a cobrança.
Os demais, da Agricultura, das Cooperativas e o SEBRAE foram criados pela Constituição Cidadã de 1988.
Cada S tem um Presidente, normalmente o Presidente da Federação do Estado e um Conselho composto de empresários, representantes do Governo e Trabalhadores. Compete ao Conselho aprovar mensalmente as contas e seus membros são responsabilizados civil e criminalmente por seus atos. São inclusive obrigados a entregar anualmente suas declarações de renda.
Estas contas são posteriormente aprovadas pelo TCU. Assim onde esta a "caixa preta"?
Leonardo Schreiner

Anônimo disse...

Leonardo Schreiner, és só inocente ou membro de "CONÇELHO"???????????

Anônimo disse...

Boa Pergunta para ser feita para a FIESP, que bancou os coxinhas nas manifestações contra Dilma, incluindo refeições de primeira classe para os lideres do MPB, vem pra rua e escambau, ou seja, de onde tirou dinheiro para bancar essa gentalha?

Leonardo Schreiner disse...

Complementando a informação, 66,66 % da contribuição compulsória tem
que ser aplicada em gratuidade.
Abraço Leonardo Schreiner

Anônimo disse...

O sobrenome do Leonardo começa com ESSE (S). Qual dos quatro ESSES???

Anônimo disse...

O cara não sabe nem escrever CONSELHO,e vem dar opinião, deviam ler mais e se informar antes de falar tanta bobagem.

Anônimo disse...

O cara não sabe nem escrever CONSELHO,e vem dar opinião, deviam ler mais e se informar antes de falar tanta bobagem.

Anônimo disse...

Este sistema é apenas um grande cabide de empregos. A alguns anos atrás montei um restaurante e solicitei um curso para os garçons. Me pediram R$ 4.200,00 reais. Achei um absurdo, pois deveria ser subsidiado com o valor que pagamos todos os meses ao governo. Mandei meu gerente pesquisar que seria o professor. Descobrimos, fizemos um contato direto e o curso saiu por R$ 1.200,00, com material e tudo. Vejam o tamanho do cabide, começando pelos dirigentes de federações que ganham altíssimo salário de seu "S", acumulando com o da federação e/ou confederação. É um escândalo: somente no Brasil o valor do curso "subsidiado" pelos encargos que nós pagamos custa R$ 4.200,00 e sem subsídio e sem participação governamental R$ 1.200,00. PIOR: NINGUÉM QUE TEM ALGUM PODER DENUNCIA, E SEM DENÚNCIA FICA BEM MAIS DIFÍCIL APURAR

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