Natal das Dúvidas marcou queda das vendas do varejo em Dezembro

Conforme prévia da AGV foram compras feitas com tíquete médio abaixo do projetado, principalmente em Porto Alegre e Região Metropolitana. Na média estadual, o tíquete variou entre R$ 50 e R$ 60 por presente. Nesta segunda-feira, o editor tomou café da manhã com Vilson Noer, presidente da AGV, de quem ouviu o balanço a seguir.

Compras com tíquete médio baixo marcaram o Natal de incertezas do comércio gaúcho, com desempenho de 4 a 5% inferior ao ano de 2015. Um levantamento prévio feito pela entidade revela que o cenário foi distinto se comparadas as vendas de Porto Alegre e Região Metropolitana e o interior do Estado. Isso porque a renda da safra agrícola determinou gastos maiores em cidades que têm sua economia voltada à produção agrícola. Em Porto Alegre, as vendas caíram entre 1% e 2% sobre 2015, disse a CDL.

A avaliação é do presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, para quem o temor em relação às expectativas dos próximos meses afetou a disposição dos consumidores. Para o dirigente, foi o Natal da dúvida diante das desconfianças e incertezas com a economia do país. “Desemprego, juros altos, inflação ascendente são preocupações muito presentes na mente das pessoas. O reflexo foram compras com valores médios baixos com relação ao ano anterior”, comenta.

A sondagem indicou que produtos como roupas, cosméticos, livros, bijuterias e decoração concentraram o interesse dos clientes, com crescimento nas vendas à vista e cartões de crédito, em detrimento as possibilidades de parcelamento do crediário. 

2 comentários:

Anônimo disse...


Tá todo mundo pelado.

Com a incerteza do futuro do país e do RS, plantada pelo PMDB, o povo não sabe o dia de amanhã.
As falcatruas são tantas que já se fala que pode haver um novo confisco, semelhante ao que ocorreu no governo Collor.
Quem tem grana está gastando pouco, fazendo uma reserva, quem não tem não está fazendo contas, pois o juros são estratosféricos.
Daí que o comerciante não vende e consequentemente não compra, ficando o governo sem arrecadar.
E os políticos gastando as pampas, como se dinheiro não tivesse fim.
Talvez até tenham razão, pois sempre que precisam empurram goela abaixo, impostos escorchantes à quem paga esta conta toda.

Anônimo disse...

Políbio,

Sejamos francos: - Não existiu Natal 2016 para o comércio.

As famílias comemoraram, mas sem a enxurrada de presentes dos anos "loucos".

JulioK

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