Andrade Gutierrez pagava propina de 1% ao PT e incluía como 'custo comercial' das obras

Sob os auspícios dos governos Lula e Dilma, PT exigia propinas de 1% de cada obra pública feita por Otávio Marques de Azevedo

Os repórteres Cleide Carvalho, Dimitrius Dantas e Thiago Herdy, contam no jornal O Globo de hoje que o ex-presidente da holding Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta quinta-feira, que a propina cobrada pelo PT e seus aliados nos governos Lula e Dilma, era encarada dentro da empresa como "custo comercial" e era incluída no orçamento de cada uma das obras, como a remuneração variável dos executivos ou outros custos administrativos. Moro se surpreendeu e perguntou:

- É tão natural assim?

O empreiteiro respondeu:

- O pessoal da construtora vê como um custo comercial qualquer. Vê como impacta o resultado e se impacta o bônus executivo.

Azevedo fechou acordo de delação premiada na Lava-Jato e deu detalhes de como a construtora fechou acordo com o PT para destinar ao diretório nacional do partido 1% do valor de todas as obras comandadas por órgãos federais.

O empreiteiro explicou que a propina se transformava "numa tragédia", quando era pedida já com o trabalho em andamento, depois da formação de custo, já que teria de sair do custo da obra.


- Se vão colocar um custo de propina, vai sair da parte deles.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Algo estranho nessa LJ.. toco obras há trinta e cinco aNOS....E NUNCA VI PROPINAS DE 1%....A MENOR QUE CONHEÇO É DE 10%.. ONDE ESTÁ O RESTO ????

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