Minisério Público do Trabalho quer que Intecnial pague 127 trabalhadores que demitiu

O Ministério Público do Trabalho ajuizou, na terça-feira, ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, em caráter antecedente, contra a Intecnial, Erechim. A empresa despediu coletivamente 127 trabalhadores sem o pagamento das verbas rescisórias. Os valores foram incluídos em processo de recuperação judicial, para pagamento futuro - e incerto -, caso a recuperação seja bem sucedida. O procurador do Trabalho Roger Ballejo Villarinho, do MPT em Passo Fundo (unidade com abrangência sobre Erechim), requereu "suspender a despedida coletiva, mantendo-se o vínculo das pessoas, até que haja negociação com os sindicatos profissionais dos metalúrgicos (99 despedidos) e da construção civil.

A juíza Nelsilene Leão de Carvalho Dupin, da 3ª Vara do Trabalho de Erechim, ainda não apreciou o pedido de liminar.

As despedidas coletivas aconteceram entre 13 e 16 de maio. Com a distribuição do pedido de recuperação judicial, a Intecnial viu-se“desobrigada” de realizar de imediato o pagamento das verbas rescisórias aos trabalhadores demitidos, alçando-as ao plano de recuperação. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezados... respondendo ao "Título proposto para este encarte" tenho poucas palavras... Não é o Ministério Público do Trabalho que quer que a empresa pague os funcionários demitidos... são os funcionários que querem seus salários e direitos... NINGUÉM TRABALHA DE GRAÇA!! Caso fosse serviço voluntário, deveria chamar-se ONG (Organização Não-Governamental. Significado: são todas as organizações sem fins lucrativos, serviço voluntário, etc). E este não é o caso da (como chamam alguns da alta sociedade) "poderosa" Intecnial.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/