Aposentados receberão 50% do 13o a partir do dia 24 de setembro

O governo federal decidiu que vai pagar 50% do 13o dos aposentados a partir do dia 24 de setembro, de uma só vez.

Dólar vai a R$ 3,55, maior cotação em 12 anos

Moeda norte-americana subiu 1,62% reagindo à intensa aversão ao risco nos mercados globais após as bolsas da China derreterem diante dos sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo. Esta foi a maior cotação de fechamento desde 5 de março de 2003, quando o dólar foi negociado a R$ 3,555; no ano até agora, a moeda já subiu 33,62%

Senador Collor de Mello diz que Rodrigo Janot "não passa de um sujeitinho à toa".

O senador Fernando  Collor disse esta tarde no Senado que o procurador Rodrigo Janot não tem “estátua moral” ou “isenção” para comandar o Ministério Público. Ele repetiu a acusação de que o Ministério Público está dominado por um “grupelho”.

Mais uma vez o Ministério Público vem sendo sacudido por uma chefia que não tem estatura moral. A chefia do Ministério Público, o senhor Rodrigo Janot, não tem estatura moral, não tem estrutura emocional para conduzir um órgão tão importante com a isenção, a correção e a altivez que se espera. Pior ainda quando isso ocorre em momentos complexos e delicados, como o atual período que o Ministério Público atravessa.

Falando diretamente sobre o Procurador Geral da República, o senador escandiu bem as palavras para ofendê-lo:

- Ele é um tipinho à toa. 

Os senadores temem pelo encontro entre Collor de Mello e Janot, quarta, 10h, no Senado, quando o procurador será sabatinado para novo mandato na PGR. 

O senador é um homem sanguíneo. Seu pai, também senador, matou um colega na própria Casa do Congresso (veja nota a seguir).

Collor acusou Janot de atuar de forma tendenciosa, afirmando que já haveria prejulgamento dos investigados na Lava-Jato. Nos depoimentos dentro da Operação Lava-Jato do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, Collor é acusado de ter recebido depósitos de até R$ 50 mil em suas contas. No dia 26 de maio, Collor já tinha ido à Tribuna rebater as acusações, que apareceram na imprensa, naquele momento.

— Na prática, mais do que um Poder, esse grupelho quer se tornar um Poder acima dos Poderes; quer cobrir com os véus da presunção as próprias deficiências; quer transformar os Poderes da União numa pirâmide cujo vértice superior caberia ao Ministério Público, e os vértices inferiores, ao Executivo, Legislativo, Judiciário e, enquanto lhes convier, à imprensa.

O senador disse que os procuradores se tornaram ilhas de atuação e criticou a “ousadia” de atuação do Ministério Público:

— Cada procurador (nessa linha de atuação) passou a se portar como um procurador-geral em menor escala, falando pela instituição como um todo, lançando seus disparos contra qualquer autoridade constituída, sem consideração com eventual privilégio de foro, com o grau de imunidade do alvo.

E acusou o Ministério Público de atuar de forma política. 

— O idealismo orgânico do momento constituinte foi dando lugar à atuação frequentemente individualista, politizada e corporativista. O Ministério Público foi vítima de seu sucesso e de seu prestígio inicial. E, por mais que se queira apartado do mundo dos políticos, o Ministério Público age politizadamente ao fazer oposição cerrada a determinadas (ações) governamentais.

Collor condenou pontualmente o comportamento de Janot às vésperas de enviar a lista dos investigados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o procurador apareceu segurando um cartaz que dizia: “Janot, você é a esperança do Brasil”.


A mais fiel caricatura desse eixo político individualista do Ministério Público foi a atitude do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao compartilhar a foto daquele momento deprimente em que ele fez questão de empunhar um cartaz aludindo-o como o salvador da Pátria. Vejam bem, o senhor Janot como salvador da Pátria. Resta saber a que pátria se refere, à pátria do Ministério Público, dos procuradores? Ou à pátria dele mesmo? — disse Collor.

Pai de Collor, Arnon de Mello, matou a tiros, no Senado, José Kairalla

No dia 4 de dezembro de 1963, o então senador Arnon de Mello (PDC-AL), pai do futuro presidente Fernando Collor de Mello, disparou contra o seu inimigo político, o senador Silvestre Péricles (PTB-AL), dentro da Câmara. O projétil atingiu outro senador, José Kairala (PSD-AC), que morreu horas depois no hospital. Era o último dia de trabalho de Kairala. Arnon não sofreu nenhuma punição pelo assassinato.

Arnon nasceu em 19 de setembro de 1911, em Alagoas. Arnon estudou em Maceió até os 19 anos de idade, quando mudou-se para o Rio de Janeiro e se tornou jornalista do jornal A Vanguarda, fechado em 1930.  Formou-se em direito pela UFRJ no ano de 1933. Seguiu exercendo a profissão de jornalista, trabalhando no Diário de Notícias, Diário Carioca e em O Jornal.

Ao fim do Estado Novo, em 1945, iniciou sua carreira política. Entrou para o UDN e foi eleito suplente de deputado federal naquele ano. Pelo mesmo partido, foi eleito Governador de Alagoas em 1950, onde cumpriu o mandato de cinco anos. Em 1962 foi eleito senador por Alagoas.

No ano seguinte, teve rixa política com o senador Silvestre Péricles, que prometeu matá-lo. Foi armado para o plenário da câmara e, após provocar Péricles, reagiu a tentativa de agressão do deputado disparando sua arma contra ele. O adversário conseguiu se abaixar e outro senador, José Kairala, foi atingido e faleceu horas depois no hospital.


Foi reeleito em 1970 por votação direta. Faleceu em 1983, filiado ao PDS e cumprindo mandato de senador de Alagoas.

Simon acovardou-se diante das ameaças de Collor, que avisou: "Engula suas palavras ou enfrente as consequências". Simon calou.

Pedro Simon confessou para os jornalistas que  teve medo do olhar transtornado do ex-presidente da República, que durante as quase duas horas de embate, dia 2 de agosto de 2009,  ficou logo abaixo da tribuna olhando diretamente em sua direção, com o semblante muito crispado. Simon disse que em vários momentos lhe veio à memória a cena da tragédia que abalou Brasília na década de 1960, quando o pai de Collor, o então senador Arnon de Mello, assassinou, com um tiro no peito, o senador acreano José Kairala, em plena tribuna. Simon teve medo dos tiros de Collor e ficou quieto. 

Sessão do Senado, 2 de agosto de 2009, oi senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) trocou ofensas com o senador Pedro Simon (PMDB-RS) no plenário, depois que Simon defendeu o afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Irritado com as menções ao seu nome, Collor partiu para o ataque contra Simon:
  
Collor mandou o senador "engolir suas palavras"
"
- São palavras que não aceito sobre mim e minhas relações políticas. São palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente. 

O ex-presidente ameaçou Simon ao afirmar que, se o peemedebista continuar mencionando o seu nome indevidamente, vai vir a público revelar informações que podem comprometer Simon.

CLIQUE AQUI para examinar o video com o discurso de Collor.

OAB cassou a carteirinha de Zé Dirceu

José Dirceu. Dos 80 conselheiros que votaram, 76 decidiram pela cassação do direito do petista de exercer a advocacia.

A OAB considerou que o mensaleiro não tem mais idoneidade para advogar.

Nos idos de agosto, ministro Levy pega três dias de licença

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pediu três dias de licença e viajou para os Estados Unidos, onde mora a mulher, Denise, e duas filhas.

Ele não falou.

O governo também não falou.

Licenças deste tipo são incomuns.

Na sexta-feira, Partidos da base aliada, inclusive PT, PCdoB e PMDB, farão ato público em Curitiba, tudo para pedir a cabeça de Levy.

São os idos de agosto.

Nos idos de agosto, Temer renuncia à articulação política do governo Dilma

O vice-presidente Michel Temer renunciou, hoje, à função de articulador político do governo Dilma junto ao Congresso.

No dia em que se comemora o 61o aniversário do suicídio de Getúlio Vargas.

São os idos de agosto.

O vice esteve com Dilma esta manhã. Junto com ele, compareceu o ministro Eliseu Padilha.

A fim de manter as aparências, Michel foi mantido como uma espécie de consultor para macropolítica.

É possível que nesta função ele se atribua o encargo de encaminhar a transição do governo Dilma.

Saiba como você também pode sabatinar Rodrigo Janot

Os principais movimentos sociais que atuam nas manifestações de rua,  reuniram-se est amanhã em São Paulo e decidiram levar adiante o site que permitirá a qualquer cidadão endereçar questões ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que nesta quarta-feira, 10h, será sabatinado no Senado. Ele é candidato a novo mandato de dois anos, novamente por induicação da presidente Dilma Roussef.

É só clicar neste endereço e digitar a pergunta:
http://sabatinajanot.uniao.net/

A promoção é dos grupos Acorda Brasil, Maçons BR, Bfrasil Melhor, Revoltados on Line, Vem pra Rua e Nas ruas contra a corrupção.

Saques do FGTS crescem 16% no primeiro semestre

Com o aumento das demissões no governo Dilma, mais trabalhadores poderão sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e investir em produtos com rentabilidade bem mais atrativa. Isso porque o FGTS rende apenas 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) - ante 9,56% da inflação acumulada em 12 meses. Em capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, a inflação já supera os 10%. Desde 2003 o dinheiro acumulado ao longo da carreira profissional não era tão corroído pela alta generalizada de preços. 
O desemprego crescente fez os saques do FGTS aumentarem 16,2% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Foram retirados R$ 48 bilhões nos seis primeiros meses de 2015, ante R$ 41 bilhões no ano passado. A demissão sem justa causa é o principal motivo, somando R$ 31 bilhões ou 65% do total.
Considerando que o trabalhador pode usar seu FGTS apenas em poucas situações - como demissão, aposentadoria e na compra da casa própria (veja mais abaixo) -, a recomendação é aproveitar qualquer chance de resgate. Em caso de demissão sem justa causa, a empresa dá uma chave de identificação ao trabalhador. O documento é necessário para a solicitação do saque do FGTS em até 90 dias. 

Fortunati e Mello viajam de novo para o exterior. E a prefeitura é entregue ao PT.

Vai tudo comme il faut em Porto Alegre, porque o prefeito José Fortunati e o seu vice, Sebastião Mello, resolveram empreener novamente um roteiro internacional de viagens.

Na ausência da dupla, assume o PT, no caso o presidente da Câmara, Mauro Pinheiro. 

Inadimplência das empresas sobe quase 10% em julho

O atual cenário econômico de baixo crescimento, recuo na produção industrial, além de inflação e juros altos, pesou para o aumento da inadimplência das empresas em julho deste ano. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta segunda-feira, o número de empresas com contas atrasadas por mais de 90 dias aumentou 9,57% no mês passado em relação a julho de 2014. Trata-se da maior alta do indicador desde julho de 2013, quando o resultado foi um avanço de 11,28%.


Na comparação interanual, também houve aumento da quantidade de dívidas de empresas em atraso, de 9,83%. Já na passagem de junho para julho, a inadimplência entre as empresas cresceu 1,78%. Também na comparação mensal, o número de empresas com dívidas vencidas em um prazo menor que 90 dias aumentou 11,83%.

Ex-professora dos filhos de Veríssimo reage aos insultos do escritor contra os opositores do governo Dilma

Uma das ex-professoras dos filhos do escritor gaúcho Luiz Fernrando Veríssimo não gostou de ser comparada a vira-latas por protestar contra a corrupção do governo Dilma. Ela encaminhou esta carta ao editor, que vai publicada na íntegra:

Prezado LF Verissimo:
Na crônica com o título ‘O Vácuo’, comparaste os manifestantes contra o governo aos cachorros vira-latas que, no passado, corriam atrás dos carros, latindo indignados. Dizes que nunca ficou claro o que os cães fariam quando alcançassem um carro, por ser uma raiva sem planejamento. E que os cães de hoje se modernizaram, convenceram-se de seu próprio ridículo, renderam-se ao domínio do automóvel.
Na tua infeliz e triste comparação, os manifestantes de hoje são vira-latas obsoletos sitiando um governo que mais se parece com um Fusca indefeso, que sabem o que NÃO querem – Dilma, Lula, PT – mas não pensaram bem NO QUE querem no seu lugar. Como um velho e obsoleto cachorro vira-lata, quero te latir (não sei se entendes a linguagem de cachorros) algumas coisas:
1. Independentemente das motivações de cada um, tenho certeza de que todos os cachorros na rua correm em busca dos sonhos perdidos, que, em 13 anos, foram sendo atropelados não por um Fusca indefeso, mas por um Land Rover de corrupção, imoralidades, mentiras, alianças políticas espúrias, compras de pessoas, impunidade, incitação à luta de classes, compra de votos com o Bolsa Família , desrespeito e banalização da vida pela falta de segurança e de atendimento digno à saúde, justiça falha, etc, etc.
2. Se os cachorros se modernizaram e pararam de correr atrás do carro, não foi por se convencerem do próprio ridículo. Foi porque não conseguiram nunca alcançar os carros e isso os desmotivou. Falta de planejamento, concordo. Mas os cachorros de agora aprenderam que se correrem juntos, unidos, latindo bastante atrás do carro, cada vez mais e mais, de novo e de novo, chegará uma hora em que o motor vai fundir. Eles vão alcançar o carro. O motorista vai ter que descer do carro e outro assumirá. Pior do que está não vai ficar, embora o conserto vá demorar muito. Não vai ser fácil, mas os vira-latas vão conseguir se organizar, pelo voto. Não pela ditadura.
3. Não é verdade que o latido mais alto entre os cachorros foi o de um chamado Bolsonaro. Acho que estavas na França gozando das delícias de um croissant na beira do Sena (enquanto os vira-latas daqui corriam atrás do osso perdido) e não viste os vídeos das manifestações. Se bem que a TV Globo e o Datafolha também não enxergaram nada. O que mais cresceu na manifestação foi uma certeza, a certeza que vai fazer esse país mudar: com essa Land Rover desgovernada não dá mais. Os cachorros com seus latidos unidos jamais serão vencidos. E sabem que mais dia, menos dia, esse carro vai parar. É assim que começa, pena que eles não acreditem. Não vai ter mais dinheiro pra comprar brioches para o povo. E o número de vira-latas vai aumentar muito. Quem comandará a corrida? Não sei, só sei que prefiro ser um vira-lata à moda antiga do que um vira-lata moderninho que se rende a uma Land Rover.
4. Te enganas quando dizes que os cachorros de antes corriam atrás dos carros porque a luta era outra. Não, a luta é a mesma, o contexto é diferente. Os cachorros não querem um passaporte bolivariano. O vácuo vai ser preenchido, não te preocupes. Por quem for necessário e aceito, desde que não seja pelo exército do Stédile.
5. Em tempo: essa vira-lata que te fala foi professora dos tuas filhos no antigo e admirável Instituto de Educação. Lá aprendi que é importante latir não por latir, mas para defender os sonhos possíveis. E teus filhos devem ter aprendido muita coisa com os meus latidos. Continuo latindo, agora na rua, para derrubar o que acredito ser um mal nesta nação arrasada: a corrupção e, mais do que isso, um governo corrupto, que perdeu totalmente a vergonha. Eles criaram um “vácuo” de imoralidade e de incompetência que vai ser difícil de recuperar. Mas, vamos conseguir!
Atenciosamente, auauau.
ROSÁLIA SARAIVA

Adelino Colombo diz que atual crise política, econômica e de confiança é a pior de todas as crises

Nesta entrevista para a jornalista Marta Sfredo, Zero Hora de hoje, diz o empresário gaúcho Adelino Colombo, dono da maior rede de varejo do RS que o Brasil está doente, mas não vai morrer. 

Leia tudo:

Ele começou a vender aparelhos de TV logo que a novidade surgiu, de porta em porta. Aos 84 anos, segue no comando de uma rede de 246 lojas espalhadas pela Região Sul. Adelino Colombo confessa que não se vê longe do comando. Até já tentou, contratando executivos, mas depois de certo tempo retomou a tarefa. 

Em julho, um dos mais promissores, Rodrigo Piazer, também se desligou. Haverá substituição, mas só em 2016, mesmo que isso custe horas a mais de trabalho. Colombo conversou com a coluna +Economia na semana passada, quando o frio ensaiava um retorno. Ele gostou, porque era a chance de reduzir o estoque de aquecedores? Que nada. 

— Tenho ódio do frio. Gosto do verão, para andar de bermuda, à vontade — devolveu. 

Era assim que estava semanas antes quando, pela primeira vez, tentou fisgar salmões no Chile. Neste ano complicado, nem a pescaria, com o fiel parceiro Paulo Bellini, da Marcopolo, rendeu. 

— Foi interessante, mas não pegamos nada.

O senhor sempre foi otimista em períodos difíceis. Está conseguindo se manter assim?  
Não está fácil. Tivemos muitos problemas no passado, a inflação era 30%, 40% por mês, corte de três zeros na moeda, congelamento de preços. Vamos superar. Essa crise é mais política, econômica e de confiança. E não se sabe quando termina. Na empresa, não cortamos investimentos. Vamos abrir uma loja neste mês, mais três no próximo, pensamos em outros pontos. Infelizmente, tive de reduzir parte do meu pessoal, em certos setores. E fazer um corte profundo de despesas. Não estamos gastando se não precisa, mas tocando o negócio. O Brasil está doente, mas não vai morrer. 

O senhor mencionou características da crise, como a questão política e de confiança. Em termos de gravidade... 
(interrompe) Ah, é disparado a pior de todas. A inflação era alta mas a vida continuava, tudo era indexado. Pessoal comprava, a gente financiava com 38% de juro ao mês. O mercado, os negócios não paravam. Estive em Porto Alegre outro dia e me assustei. O rapaz da garagem onde estaciono disse que tem cem carros a menos por dia. Em todos os lugares está assim, restaurante, supermercado, farmácia. É uma crise profunda. 

O senhor disse que não se vê o fim da crise, mas dá para ver quando para de piorar? 
Acho que vai chegar a um ponto em que o mercado vai fazer a sua parte, não vai mais dar bola para essa situação, o pessoal volta a consumir. O que assusta é o desemprego, é o inferno. Mas podemos fazer como a Itália, que começou a se desenvolver e deixou o governo de lado, com suas crises, a Máfia. Acho que vamos dar a volta. A nossa presidente deve terminar o mandato, mas com muita dificuldade. O país não está em boas condições, olha o que é o nosso Estado, é coisa de chorar. 

Está afetando as vendas? 
Está batendo feio. Até que não perdemos tanto de faturamento. Até o dia 19, estamos com 8,7% abaixo do ano passado. Mas como a nossa previsão era crescer 10%, estamos na verdade 18% abaixo. Isso representa muito no resultado final, porque as despesas e os aluguéis não baixaram, a energia subiu. 

De que tamanho foi o corte de pessoal na rede? 
Foi triste. Tinha mais ou menos 5 mil (funcionários), foram 160, 180. Só o excesso mesmo. 

Durante essa fase de dificuldades, o diretor-superintendente da rede deixou o cargo. A saída tem relação com a crise?
Não, ele saiu faz um mês. Foi porque vai fazer um negócio solo. Ele é oriundo do setor de calçados, e isso não saiu da cabeça dele. Ele até me convidou para ser sócio, mas tenho que chega, tenho de cuidar do que eu tenho. 

Está buscando substituto?
Sim, mas não é para agora. Estou deixando para o ano que vem. Tenho uma boa diretoria, a gente vai tocando o negócio. 

Está trabalhando mais?
Eu? Um pouco mais, sim (risos). Eu saía mais cedo, agora estou saindo um pouco mais tarde. Tenho dito a meus amigos o seguinte: importante é quando a gente faz o que gosta, não se estressa. Não canso, não brigo com ninguém, vou tocando o dia a dia. Amo o que eu faço. 

E tem aquela pergunta que a gente sempre faz: tem aparecido comprador para a Colombo? 
Olha, ultimamente não. Há um, dois anos, sim. Hoje, se eu quiser vender, ninguém compra (risos). Este ano, em novembro, eu completo 68 anos, mas não é de idade, é de trabalho. Eu não saberia viver sem minha empresa. Minha grande preocupação é a perpetuação, com todos os problemas, com a concorrência, que é uma loucura. Mas é assim mesmo, tem de ter condições de resolver os problemas, ser criativo. O que vale é que a gente tem saúde. Sou uma pessoa que não durmo sem rezar, agradecer a Deus. 

E enquanto durar essa situação, qual é a estratégia? 
Se parar é pior. Vamos discutir promoções especiais para mexer um pouco no mercado. Não parei com propaganda, publicidade, ao contrário, estou investindo mais em publicidade. Se parar é pior.

A Colombo vende por carnê? 
Sim, por volta de 30%. O valor maior é no cartão de crédito. 

A inadimplência aumentou? 
Sim, tem um aumento, mas não é assim assustador.


Para dona do Magazine Luiza, nível de confiança da população acabou

A presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, disse nesta segunda-feira, em evento em São Paulo, que não é uma pessoa otimista, mas confiante no país, e que é preciso "resgatar o Brasil" e ser protagonista para realizar as mudanças necessárias.

"O consumo não acabou, o que acabou, e o IDV [Instituto para o Desenvolvimento do Varejo] mostra isso, foi o nível de confiança da população", afirmou. "Nós precisamos resgatar o país", comentou a empresária, durante o Latin American Retail, evento de varejo promovido pela consultoria GS&MD.

Segundo nota logo abaixo, fica claro que o índice de confiança dos consumidores despencou fortemente. A nota abaixo é resultado de pesquisa da Fecomércio do RS. 


"Apenas 54% das casas têm lavadora de roupas e só 10% têm televisores de tela plana. E faltam 20 milhões de casas para atingirmos patamar de [moradias populares em] países desenvolvidos. Então, há muitas TVs e geladeiras que podemos vender ainda", disse Luiza Trajano, que até recentemente era apontada como uma das principais interlocutoras do empresariado junto a Dilma. 

Dólar vai a R$ 3,58, maior cotação em 12 anos e meio

O dólar já tinha ultrapassado a casa dos R$ 3,50 e ao meio dia chegou a ser cotado a R$ 3,58, em alta de 1%, preço que é o maior em 12 anos e meio.

Com viés de alta.

Bolsa de SP chegou a abrir em queda de 6%

Depois de ter experimentado queda de 6%, a Bolsa de SP recuperou-se e reduziu as perdas para 3,62% as 11h32min.

Entrevista, André Azevedo - O Brasil sofrerá com as turbulências atuais da China

ENTREVISTA
André Azevedo, economista.

Estamos diante de uma crise igual a de 2008 ?
São fundamentos diferentes. É cedo para trasçar um cenário completo, mas não teremos algo semelhante a 2008, embora tenhamos crise. Desta vez, os Países desenvolvidos não serão protagonistas e nem sofrerão tanto.

Quem mais sofrerá ?
Países como o Brasil.

O que há ?
O que há é um movimento massivo de venda de paéis da China, mas não há indicativo de quebra no mercado financeiro. A economia chinesa reduz seu crescimento, porém ele ainda será muito alto para nossos padrões, algo como 7% para este ano.

Não tem com o que se preocupasr ?
Tem, sim. O Brasil vai sentir com estes problemas que ocorrem na Chinas.

Dívida Pública Federal chega a R$ 2,603 trilhão

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,78% em julho, quando atingiu R$ 2,603 trilhões. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (24), pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque estava em R$ 2,583 trilhão.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 40,08 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,52% e fechou o mês em R$ 2,475 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,14% maior, somando R$ 128,72 bilhões (US$ 37,93 bilhões no mês passado).

A parcela da Dívida Pública Federal a vencer em 12 meses subiu de 21,19% em junho para 22,44% em julho. O prazo médio da dívida subiu de 4,58 anos em junho para 4,63 anos em julho. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 14,31% ao ano em junho para 14,99% a.a. em julho.

Já a parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal caiu de 42,52% em junho para 41,32% em julho. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 20,15% para 20,64%.

Chegam os primeiros animais ao parque da Expointer

O Parque de Exposições Assis Brasil começou a receber, na manhã desta segunda-feira, os animais inscritos para a 38ª edição da Expointer, que acontece durante os dias 29 de agosto e 6 de setembro, em Esteio. A edição deste ano tem 4.758 animais inscritos, de 160 raças. O número é 3,51% inferior ao ano passado.

A entrada dos animais de argola participantes da feira ocorrerá todos os dias desta semana. O prazo de ingresso dos exemplares se encerra na sexta-feira (28), véspera da abertura da feira. Os cerca de 3 mil animais rústicos, que vão à comercialização, poderão ingressar no parque durante a feira.  

Este ano, a Expointer apresentará animais de cerca de 160 raças. Serão 1.026 equinos, e a maior representatividade é da raça Crioula (366), seguida de Quarto de Milha (139) e Árabe (114). A novidade é a participação da raça Gypsy Horse (5) e do Puro Sangue Inglês (15).

Retração do PIB em 2016 passa de 0,15% para 0,24%

A retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, prevista na semana passada pela primeira vez no Relatório de Mercado Focus, foi acentuada na edição desta segunda-feira. De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central (BC), a mediana das previsões para a atividade do ano que vem passou de um recuo de 0,15% para uma queda de 0,24%. Há quatro semanas, a taxa vista era de uma alta de 0,20% para esse indicador.

Para este ano, a deterioração das previsões do mercado financeiro para a atividade no país também está cada vez mais forte. De acordo com o boletim Focus, as projeções para o PIB de 2015 foram revisadas de uma queda de 2,01% para uma baixa de 2,06% agora. O documento é divulgado pelo Banco Central toda segunda-feira pela manhã. Há um mês, a mediana das previsões estava negativa em 1,76%.

Governo decide cortar 10 dos 37 ministérios

Coube ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciar esta manhã a redução de 10 dos 37 ministérios do governo Dilma.

Ele não informou quais serão os ministérios atingidos e nem se isto ocorrerá no âmbito de uma reforma ministerial.

Nem quando acontecerá.

Análise, Igor Giewlow, Folha - Anúncio amador reflete desorganização do governo

A análise a seguir foi publicada há pouco no site do UOL. O autor é o diretor da Folha em Brasília, Igor Gielow.

Leia:

Após anos de cobrança pelo inchaço da máquina federal, o governo resolve cortar 10 dos 39 ministérios. Baita notícia, condizente com a necessidade de sinalizar sintonia com o momento difícil do país –ainda que, na prática, a tosa acabe sendo mais cosmética do que efetiva, dado que não se faz muita economia meramente cortando pastas.
O que um governo faria? Convocaria uma entrevista com antecedência, visando atrair a atenção da mídia, e apresentaria planos claros. Poderia até tentar associar a austeridade com o previsível recrudescimento da crise econômica devido às novas más notícias vindas da China.
Bom, houvesse governo em Brasília, isso teria ocorrido. Como se trata da gestão agônica de Dilma Rousseff, o que se vê é um ministro anunciando timidamente, "no susto", que a medida bombástica irá acontecer, só não sabe bem dizer como.
O amadorismo do anúncio desta segunda é um reflexo cristalino da desorganização que impera na Esplanada dos Ministérios, dado que a piloto sumiu da cabine de comando.

Há também a grande probabilidade de o corte ter o mesmo fim da tal Agenda Brasil, que sumiu dos discursos oficiais com a velocidade com que surgiu: criar fumaça para tentar esconder a origem do incêndio.

Crise derrete petróleo, bolsas de NY e Londres, além de assustar o mundo com fantasma de 2008

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova Iorque abriu há pouco em queda de 1000 pontos, caindo asté 6%, mas estabilizando em queda de 4,5% logo depois.

Lonres abriu em queda de 5,47%
O petróleo bateu esta manhãs no menor preço em seis anos, com a cotação do barril spot a Us$ 40.

O mercado, segundo a fonte do editor em Londres, via Whats App, acha que os pressupotos da crise financeira atual são totalmente diferentes do crash de 2008, mas indicam algo semelhante.

Artigo, Ricardo Noblat - Velório com o defunto ainda quente

Por cargos entenda-se o de sempre: dê-me seu voto que eu lhe darei cargos para que possa empregar seus afilhados. Ao lado, Giles Azevedo.-


O vice-presidente Michel Temer ficou de encontrá-la, hoje, pela manhã. Pretendia conversar sobre sua disposição de abdicar da coordenação política do governo.
Esperava, pelo menos, que Dilma simulasse interesse em mantê-lo ao seu lado.
Foi surpreendido com a designação por Dilma do seu assessor especial Giles Azevedo para assumir parte das tarefas que eram dele.
Desde a semana passada, como informa o jornal O Estado de S. Paulo, Giles tem se reunido com deputados que apoiam o governo para tratar de cargos e da atuação deles em CPIs.
Por cargos entenda-se o de sempre: dê-me seu voto que eu lhe darei cargos para que possa empregar seus afilhados.
Cuidado para que não sejam pilhados roubando!
Quanto a CPIs: o governo quer ser blindado em todas elas.
Significa: não quer ser investigado para valer em nenhuma.
Onde fica o discurso contra a corrupção?

Ora, não fica. Que novidade há nisso?

Intenção de consumo das famílias gaúchas despencou 34,6% em agosto

O mês de agosto confirma a tendência que vem sendo verificada ao longo de todo o ano: a intenção de consumo das famílias gaúchas voltou a apresentar queda significativa em relação ao mesmo período do ano passado, com recuo de 34,6% aos 76,7 pontos. Com isso, o indicador atingiu o menor valor de sua série histórica (jan/2010) e permanece em patamar pessimista. O dado faz parte da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas – ICF, divulgada nesta segunda-feira (24/08) pela Fecomércio-RS e que conta, no mínimo, com 600 famílias em sua amostra.
     
Todos os componentes que integram o ICF tiveram uma retração importante, resultado de fatores que vêm sendo evidenciados em pesquisas anteriores, como inflação elevada, redução da atividade que culmina no aumento do desemprego e queda dos rendimentos reais, além do crescimento da taxa de juros e do câmbio. Segundo o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, o avanço das investigações da operação Lava Jato e a instabilidade política na relação do governo com o Congresso Nacional também têm alguma contribuição no resultado da pesquisa.
     
O indicador que mede a segurança com relação à situação do emprego caiu 8,4% sobre agosto do ano passado, aos 111,1 pontos. De acordo com Bohn, “o mercado de trabalho vem registrando deterioração significativa nos últimos meses, fato que pressiona o indicador para baixo”. A avaliação quanto à situação de renda alcançou em agosto 89,0 pontos, permanecendo no campo pessimista muito influenciada pelo efeito da inflação sobre a renda real e pela piora da situação do mercado de trabalho.
     
Os dados relacionados ao nível de consumo atual mostram em agosto uma redução de 35,6% na comparação com a mesma base do ano passado, aos 62,1 pontos. A avaliação referente à facilidade de acesso ao crédito registrou recuo de 43,6% no mesmo período analisado, aos 68,4 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis teve diminuição de 60,2%, aos 47,9 pontos, aprofundando ainda mais o pessimismo. “A elevação dos juros afeta de forma mais significativa o setor de bens duráveis, que geralmente são adquiridos com o uso do crédito. Esse fator, associado a maior cautela na aquisição de bens, justificam o comportamento do indicador”, analisa o presidente da Fecomércio-RS.
      
- Para ver a análise econômica clique no 
linkhttp://links.fecomercio-rs.org.br/ascom/analiseICFago15.pdf
- Acesse a pesquisa completa em 
http://links.fecomercio-rs.org.br/ascom/ICFago2015.pdf

Corretora inglesa de seguros JLT já opera em Porto Alegre

Apostando no potencial da região Sul do País, que tem no Rio Grande do Sul o maior PIB da região, a corretora de origem Inglesa, JLT Brasil, vai comemorou a abertura, semana passada, do seu primeiro escritório no Estado, investindo em Porto Alegre.

Focada em oferecer soluções para riscos patrimoniais, saúde e benefícios a funcionários, a empresa acredita no potencial de negócios que podem ser gerados no Estado.

“O mercado gaúcho está amadurecendo quanto a gestão de riscos e nós temos muito a oferecer neste sentido, com um trabalho consolidado internacionalmente nas áreas de seguro e resseguros. Somos especializados em criar soluções diferenciadas e inovadoras, buscando profundo conhecimento das operações de nossos clientes para podermos, de forma consultiva, indicar soluções personalizadas” declarou Frederico Petrucci, gerente comercial da JLT Brasil em Porto Alegre 


O CEO da JLT Re Brasil, Rodrigo Protásio, explicou que em 1989 o segmento representava 1% do PIB nacional e hoje chega a 4%. Ele aposta que, em 10 anos, o mercado poderá dobrar e finalmente chegar ao percentual similar a países desenvolvidos. Apostando nesse crescimento a médio prazo a empresa continua expandindo suas operações no País.

Deputado Bassegio poderá sofrer punição menos dura na Assembléia do RS

A decisão sobre o futuro do mandato do deputado Diogenes Bassegio não parece tão simples quanto parece.

Os deputados podem ser levados a aplicar uma punição mais branda, porque investigações mais rigorosas poderão levantar situações constrangedoras ocorridas nos gabinetes de vários deputados. Um dos casos de maior repercussão envolveu os deputados Raul Pont e Bohn Gass x Paulo Salazar, cujo desfecho judicial ainda está longe de ocorrer. A Assembléia nunca quis ouvir Salazar.

Outra situação sob escrutínio é a do ex-CC Nilton de Oliveira, demitido em 16 de junho, que na época era também empregado da Associação Maria Auxiliadora, Passo Fundo.

E não é só.

Padilha tem encontro com Dilma para discutir saída de Michel Temer

O ministro Eliseu Padilha esteve esta manhã com a presidente Dilma Roussef, mas os assuntos tratados não foram revelados aos jornalistas.

As relações entre o PMDB e o governo Dilma deterioraram-se formidavelmente nas últimas horas.

O vice Michel Temer já avisou que largará a articulação política que fazia para o governo, o que significa que Padilha fará o mesmo, já que ele vem operando de fato a articulação.

O governo já colocou Gilles Azevedo em campo. Ele começou a articulação na semana passada.

Petrobras pagava o dobro do valor de custo, diz TCU

Esta reportagem de Dimmi Amora, Folha de S. Paulo de hoje, revela que superfaturamentos sistêmicos que podem chegar à metade daquilo que a Petrobras, a maior empresa do país, gastava com suas bilionárias obras e aquisições.

O TCU não diz, mas é impossível que os presidentes da estatal, Sérgio Gabrielli e depois Graça Foster, mas até mesmo Lula e Dilma, sobretudo Dilma, que foi presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, não soubessem de nada.

Leia tudo:

Os primeiros indícios de investigações inéditas em andamento para analisar mais de R$ 30 bilhões em contratos da estatal nos últimos anos com as empresas envolvidas na Operação Lava Jato.
A primeira mostra dos absurdos valores que a estatal pagava a essas empresas causou choque entre ministros e auditores do TCU (Tribunal de Contas da União). O normal era desembolsar mais que o dobro do que custava. Em alguns casos, chegou a pagar 13.834% a mais.
A análise foi feita em parte de um contrato de R$ 3,8 bilhões da estatal com um consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa e Cnec para a construção de uma das plantas da refinaria Abreu e Lima (PE).

Quando fazia auditorias para apontar os preços elevados da Petrobras —o que vem ocorrendo desde 2007— o TCU usava como parâmetro preços de referência do mercado.
No caso dessa obra, o TCU já havia apontado indícios de preços elevados e sugeriu ao Congresso Nacional suspender a obra em 2010. O então presidente Lula vetou a medida e a obra seguiu.
Em obras muito específicas, vários itens do contrato não têm preços de referência. Com a Lava Jato, o juiz Sérgio Moro permitiu que o tribunal tivesse acesso às notas fiscais do consórcio. Para esses itens onde não há referência, o TCU comparou o que a Petrobras pagou com o valor da nota fiscal do consórcio.

Itens
É aí que as distorções são gigantescas. Uma tubulação pela qual a Petrobras pagou R$ 24,3 mil foi comprada por R$ 4,3 mil. Em 190 itens analisados, 185 tinham preços de nota inferiores ao que a Petrobras pagava.
Auditores desconfiam que o cartel que atuava na empresa sabia que o tribunal não tinha como comparar os preços desses itens. Nos artigos em que era possível comparar preços, os custos reais da empresa são 6% inferiores às tabelas de preço. Nos que não se podia comparar, a média chegou a 114% a mais.
Em alguns casos, contudo, as distorções apontam para indícios de crime. Ao licitar a obra, em 2010, a Petrobras aceitou pagar por um Compressor a Diesel (250 PCM) R$ 9.684 mensais. As notas do consórcio, contudo, apontam despesas de apenas R$ 70 por mês nesse equipamento.
A diferença é tanta que levantou suspeitas de que esse pagamento era apenas uma forma de lavar dinheiro.

OUTRO LADO
A Petrobras informou que não comentará esta decisão do TCU (Tribunal de Contas da União).
O consórcio das empresas Camargo Correia e Cnec informou que o contrato "foi firmado pela modalidade de contratação 'empreitada por preço global' e não 'empreitada por preço unitário'. Dessa forma, a análise deve considerar o preço global dos serviços e fornecimentos prestados e não itens isolados".
O consórcio informa que ainda não tem conhecimento de todos os dados e não pode se manifestar no processo do TCU para "apresentar os esclarecimentos necessários" e que vai colaborar para o esclarecimento dos fatos. Ainda segundo a nota, a obra foi auditada durante seu andamento pela Petrobras e pelo TCU.
"É fundamental considerar nesta análise o atraso no fornecimento de projetos finais e alterações de escopo, ambos de responsabilidade da contratante e que impactaram preços e prazos".
Por enquanto, os auditores do TCU só conseguiram comparar preços de pouco mais de 35% do que a Petrobras pagou nesse contrato, cerca de R$ 1,5 bilhão. E já abriram processo para cobrar desvios de R$ 673 milhões. 



Defesa final de Bassegio será feita dia 27

Encerrará nesta quinta-feira o prazo para a defesa final do deputado gaúcho Diógenes Bassegio, que no dia 31 poderá ser cassado pela Comissão de Ética da Assembléia.

Ele é acusado pelos crimes de retenção de salários de empregados, prática de diárias frias e falsificação de quilometragem.

Colapso na Bolsa de Xangai e petróleo em queda assustam os mercados

Esta manhã, segundo Marco Santini informou há pouco ao editor, que o entrevistou por Whats App, o preço do petróleo cairá ainda mais. Esta manhã, estava a US$ 42 mercado spot. Os preços são repassados imediatamente ao consumidor inglês, que já paga menos. Neste momento, a Bolsa de Londres opera com for

A crise global se acentua; neste segunda-feira, porque a bolsa da China registrou a maior queda desde 2007 (leia abaixo), ampliando a crise nos mercados de ação. O índice Shangai Composite caiu 7,25% para 3.253,275 pontos, tendo chegado a perder 9%, apesar das tentativas governamentais de incentivo à economia. 

Neste domingo, após o preço do petróleo cair 56% no último ano, o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, também pediu um encontro urgente da Opep, que reúne os principais produtores do mundo, para deter a queda nos preços.

A crise chinesa e do petróleo deve pressionar o mercado acionário brasileiro, atingindo empresas como Vale e Petrobras

Eduardo Cunha foi denunciado por Janot com inquérito ainda em andamento na Polícia Federal

O editor pode informar com absoluta segurança que a denúncia de Rodrigo Janot contra o deputado Eduardo Cunha ocorreu sem que a Polícia Federal tivesse concluído seu inquérito sobre ele.

Caso a PEC37 já tivesse passado pelo Congresso, teria sido imposível que a PGR tivesse se atrevido a tanto.

Denunciar sem conclusão de inquérito em andamento na Polícia Federal, de qualquer modo, é algo completamente atípico.

Leia este despacho do ministro Teori Aavascki sobre o inquérito 3.983, Distrito Federal, tendo por autor o MPF e como invetigado Eduardo Cunha:

Despacho - defiro a ´prorrogação de prazo para conclusão das diligêncas resntates solicitadas pela autoridade policial (petição 31748/;2015) e ratificada pelo Procurador Geral da República (petiçao 32802/2015), até 31.08.2015, a teor do art. 230-C, caput, e parágrafo 1o, do RISTF. 29 de junho.

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hyyp\://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4727441

Financial Times diz que Brasil lidera a lista dos Países com maior risco no caso de colapso da China

O consultor financeiro gaúcho Marco Santini, que trabalha em Londres, disse há pouco por Whats App ao editor que os mercados apresentam forte queda,hoje, com a nova safra de más notícias  da Bolsa de Shangai.

Ele informou que o Financial Times publicou uma tgabela nja qual o Brasil aparece no topo da lista dos Países que correm maior risco.

A tabela é a que está ao lado e é poss´vel perceber claramente a posição brasileira. Logo em seguidas surgem África do Sul e Turquia.

As informações da Ásia e as notícias alarmantes do FT, afetarão os mercados de ações e de câmbio do Brasil, daqui a pouco.

Palestra de Sérgio Moro só custa R$ 20,00

Bem diferente do ex-ministro Joaquim Levy, que falará nesta quinta-feira da manhã para a Agas, 10h30min, no Centro de Eventos da Fiergs, que cobra R$ 130 mil, ou de Lula, que não fala se não pagarem R$ 430 mil (valor calculado na verificação da contabilidade da sua LILS pela Lava Jato), o juiz Sérgio Moro cobra meros R$ 20,00 por palestra.

É o que parece pela leitura do convite para palestra do juiz, conforme anúncio ao lado.

São 5 kg de comida para cachorro, pedido dos organizadores.

Projeções do Boletim Focus, BC, são de piora no PIB e inflação de 9,19% em 2015

As projeções de economistas para o PIB (Produto Interno Bruto) pioraram e são de que ele registre resultado de -2,06%. Na semana anterior, a projeção era de -2,01%.

São dados de hoje do Boletim Focus, Banco Central. 

Para a inflação, os analistas diminuíram a previsão, após 17 altas consecutivas. Agora, eles esperam alta de 9,29% nos preços em 2015. A previsão anterior era de 9,32%.

A estimativa fica muito acima do limite máximo da meta do governo. 

Temor sobre economia chinesa derruba bolsas no mundo

A Bolsa de Xangai caiu 8,49% nesta segundas e contaminou o resto da Ásia. Os mercados europeus também foram afetados e abriram em baixa nesta 2ª.

Ao lado, gráfico do Finacial Times, Londres, mostra de que modo as importações de ferro caíram na China. O ferro é a commodity mais vendida pelo Brasil e os chineses são nossos principais clientes.

O recuo chinês afeta gravemente a economia do Brasil. 

Europa e Ásia estão a muitas horas de fuso horário à frente do Brasil. 

450 municípios de Minas Gerais paralisaram atividades nesta segunda-feira

450 prefeitos de cidades de todas as regiões de Minas Gerais paralisaram as atividades nesta segunda-feira em protesto contra a falta de repasses federal e estadual. O motivo é a dificuldade financeira, devido à queda de arrecadação e dos repasses, enfrentada pelos administradores municipais que tem comprometido a capacidade de prestação dos serviços. ]

O movimento - chamado de “Crise nos municípios: prefeituras param por você” -, é encabeçado pela Associação Mineira de Municípios (AMM) que pretende que apenas os serviços de urgência sejam oferecidos à população, como forma de chamar atenção para o problema. 

De acordo com o presidente da AMM e prefeito de Pará de Minas, Região Central do estado, Antônio Júlio (PMDB), a adesão está boa e a expectativa é que cerca de 450 prefeituras participem do ato. A Prefeitura de Belo Horizonte não está entre as participantes. 

Polícia Federal já tem indícios para investigar Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT e marido da ministra Campello

O ex-deputado, ex-tesoureiro nacional do PT e marido da ministra Tereza Campello, Paulo Ferreira, será investigado pela PF e pelo MPF no âmbito da Operação Pixuleco II, uma referênciada Operação lava Jato à forma como envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras chamavam a propina. O político gaúcho é historicamente um dos principais aliados do ex-ministro José Dirceu entre os petistas do Rio Grande do Sul.

Dois ex-tesoureiros nacionais do PT estão presos por corrupção, Delúbio Soares (Mensalão) e Vaccari Neto (Petrolão). 

No dia 13 de agosto, mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal no escritório Portanova & Advogados Associados, no centro de Porto Alegre. No local, foram encontradas anotações que indicavam que Ferreira seria o destinatário de R$ 270 mil repassados ao escritório pela empresa Consist Business Software. O valor teria relação com ações judiciais do escritório, mas levantamento dos investigadores apontou que o escritório Portanova não atuou em nenhum processo em defesa da Consist ou do próprio Ferreira.

Os pagamentos, feitos entre janeiro e maio de 2015, não teriam relação com nenhuma prestação de serviço. A suspeita dos investigadores da Lava-Jato é de que seja dinheiro ilegal pago pela Consist a Ferreira. O petista nega que tenha recebido valores.

Paulo Ferreira também é citado no esquema por Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT de Americana (SP), suspeito de ser operador de propina. Preso em Curitiba, Chambinho afirmou, em depoimento aos investigadores, que as notas emitidas pelo escritório de advocacia à Consist não tiveram relação com prestação de serviços. Ele explicou que os documentos foram "emitidos a pedido de Paulo Ferreira". Chambindo ainda disse que o ex-deputado "lhe procurou, de forma autônoma, pedindo repasses ao escritório Portanova para ajudá-lo". O operador declarou aos investigadores que Ferreira foi "o beneficiário final dos repasses".

As buscas e apreensões da 18ª fase da Lava-Jato permitiram apurar que, no Paraná, pagamentos da Consist por meio de escritórios intermediários ligados ao PT também teriam beneficiado terceiros sem a prestação de serviços.

A Consist é uma empresa de tecnologia que, sem licitação, instalou um software de análise de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento a partir de 2010, segundo a PF.

Paulo Ferreira e Daison Portanova negaram tudo. 

Sarcozy passará o dia em Porto Alegre com a mulher, a cantora Carla Bruni

A foto ao lado é do jornal. De gravata, Sarcozy, o ex-presidente da França e virtual candidato a novo mandato. Ele está em Porto Alegre, acompanhando a mulher. - 


O jornal Zero Hora conseguiu surpreender o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy e a mulher, Carla Bruni, que no domingo a noite jantaram na residência de Cláudio e Rosângela Zaffari e um grupo de empresários amigos.

Carla Bruni se apresenta em Porto Alegre nesta segunda no Teatro do Bourbon Country,que é da família Zaffari.

Manhã abriu com frio de 11 graus, sol brilhante e céu azul em Porto Alegre

Faz frio no amanhecer de Porto Alegre e em todo o território gaúcho, mais intenso na fronteira com o Uruguai e no Oeste, mas com o sol e o ar seco a temperatura se eleva e a tarde será amena com marcas agradáveis. 

Neste momento, 8h10min, há sol brilhante e céu azul na Capital, onde a temperatrura é de 11 graus.

Existe possibilidade de geada isolada e fraca ao amanhecer na área entre Livramento e Quaraí. No fim da tarde, a temperatura volta a ter acentuado declínio.


As mínimas oscilasrãoentre os 3°C em Santana do Livramento e os 4°C em Bagé. As máximas, por sua vez, podem chegar aos 23°C. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 9°C e 19°C.
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