Morreu general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército de Sarney, fiador da transição Figueiredo-Tancredo-Sarney

Ministro do Exército durante o governo de José Sarney, o general morreu nesta quinta-feira 4, no Rio de Janeiro. Ele tinha 94 anos e deixa a mulher, dois filhos, quatro netos e sete bisnetos;.

Em nota, Sarney lamentou a morte do ex-ministro, a quem chamou de grande amigo.

Quem foi
Graduou-se aspirante-a-oficial de artilharia em 1942, na Escola Militar do Realengo e exerceu inúmeras funções de destaque, ao longo de sua carreira.
Foi Aspirante a Oficial no 6° GMAC, na cidade de Rio Grande-RS. Integrou o contingente de cerca de 2 mil homens que fizeram a guarnição do litoral sul do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi o primeiro colocado de sua turma na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e, em função disso, recebeu a Medalha Marechal Hermes de prata dourada com uma coroa.
Em março de 1964, servia no Estado Maior do Exército, sob a chefia do General Humberto de Alencar Castello Branco. Em seguida, acompanhou o General Orlando Geisel na 1ª Divisão de Infantaria, na Vila Militar do Rio de Janeiro.1
Como Coronel, comandou o 2º Regimento de Obuses - Regimento Deodoro, em Itu. Foi também adido militar na Colômbia.
Como oficial general, foi chefe do Estado-Maior do I Exército no Rio de Janeiro (1974-1977) e Comandante Militar da Amazônia. No período de 23 de dezembro de 1983 a 8 de março de 1985, foi Comandante do III Exército, em Porto Alegre.2
Tancredo Neves o designou para ser seu Ministro do Exército. Após o falecimento de Tancredo, permaneceu à frente do ministério durante os cinco anos do governo de José Sarney. Desenvolveu projetos como a FT-90 (Força Terrestre 1990), que permitiram a modernização do Exército Brasileiro, que dentre outras coisas adquiriu a sua Aviação.

Episódio Político
Após a eleição indireta de Tancredo Neves, foi escolhido para ser o seu ministro do Exército. Com a morte de Tancredo, foi quem garantiu a posse de seu vice, José Sarney, contrapondo-se ao que desejavam certos setores do exército, que pretendiam dar posse ao Presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães.3
"Quem assume é o Sarney". "Imediatamente, Ulysses concorda, para surpresa de Simon. (…) Ulysses também retorna ao Congresso. Ali, Simon lhe pergunta porque aceitara tão rapidamente a tese de Leônidas. O Sarney chega aqui ao lado do seu jurista. Esse jurista é o ministro do Exército. Se eu não aceito a tese do jurista, a crise estava armada’’"3 (Ulysses Guimarães).
O episódio já foi lembrado em diversas entrevistas do general. 

Reitoria da UFSM divulga pedido criminoso para a confecção da Lista Burmann-Schloesser

CLIQUE AQUI para ler, também, nota da UFSM desta noite, noite de sexta, sobre o caso. São feitos novos esclarecimentos, inclusive o de que o pedido feito sobre estudantes e professores israelenses AINDA não foi atendido. 


O texto a seguir é do jornalista Reinaldo Azevedo. Na publicação, é também revelado o fac simile do pedido feito para a confecção da Lista Burmann-Schloesser contra estudantes e professores israelenses. O documento foi divulgado pela própria Reitoria, depois de denunciada, como forma de justificar sua ação criminosa. Leia tudo:


A Universidade Federal de Santa Maria tornou público o documento em que se baseou José Fernando Schlosser, pró-reitor de pós-graduação da instituição, para enviar um memorando cobrando informações, em caráter de “urgência”, sobre a “presença (sic) de discentes e/ou docentes israelenses neste programa de pós-graduação”. A divulgação do documento torna tudo muito pior.
Se o reitor Paulo Afonso Burmann achava que poderia sair pela tangente nessa história, a reivindicação feita por entidades sindicais ligadas à universidade e por um certo Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino torna tudo pior, dada a delinquência política e intelectual em que é vazado o documento. Leiam (se preciso, clique na imagem para ampliá-la).

Como se nota, os postulantes transformam Israel num estado criminoso e partem do princípio de que o Brasil não mantém relações diplomáticas com o país. A sua avaliação sobre o conflito israelo-palestino é marcadamente ideológica. Pior: apela a um legalismo tosco para, ao fim e ao cabo, propor um ato claramente discriminatório, conforme se lê no item 4 do documento:
“Há, no momento, ou a perspectiva, de [NR: MANTIVE A PONTUAÇÃO ANALFABETA DO ORIGINAL] a UFSM receber alunos/professores/autoridades/profissionais israelenses? Se positivo, a convite/proposta de quem?”
Observem que não se mira uma campanha persecutória apenas contra os israelenses, mas também contra quem os convidou.
Burmann pretende se escudar na Lei de Acesso à Informação para justificar o pedido. É uma tentativa de enrolar o público. Sim, a lei existe. Uma autoridade não é obrigada a fornecer informações se julgar o pedido improcedente, a menos que o solicitante obtenha na Justiça uma ordem para a divulgação dos dados. Considerando os prolegômenos da petição, duvido que algum juiz autorizasse tal coisa. E, se o fizesse, seria o caso de apelar ao Conselho Nacional de Justiça.
O Conselho Universitário e o Ministério da Educação têm de entrar em ação. Reitor e pró-reitor têm de deixar imediatamente os cargos de confiança que ocupam, sem prejuízo de demais órgãos competentes tomarem as devidas medidas legais.
Um dos muitos aspectos nojentos do documento é sua tentativa malsucedida de esconder o preconceito, a discriminação e a perseguição política numa linguagem supostamente decorosa. Será que as tais entidades que assinam esse lixo se lembram de que a Constituição da República Federativa do Brasil repudia o terrorismo no Inciso VIII do Artigo 4º? Quem é governo na Faixa de Gaza, onde teria ocorrido o suposto “massacre”? A que prática recorre o Hamas?
É fácil entender: caberia, agora, aos que discordam desse absurdo enviar uma petição à UFSM, ancorando-se no Artigo 4º, para cobrar uma lista de todos os alunos e professores que tenham eventuais ligações com países árabes?
Não! O que se deu na universidade é intolerável e tem de ter consequências administrativas e penais, com base na mesma Constituição evocada para fazer aquela solicitação. A propósito: cadê a determinação judicial para que aqueles dados fossem divulgados?
Quem é?
O caso despertou em mim outras curiosidades. Quem integra o tal “Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino”? Quais são suas atividades regulares? Quem financia o grupo? Qual é a sua pauta? Que interferência tem na UFSM? Há membros do corpo discente e docente envolvidos com essa entidade?
Doze anos de poder petista transformaram as universidades federais em antros de militância política. O encadeamento do raciocínio que sustenta o documento busca transformar a perseguição num ato humanista.
“Burritsia” nacional
Mundo afora, as universidades concentram a “intelligentsia” dos respectivos países. A nossa reúne a “burritsia”. Na estupidez sem limites em que se ancora o texto, a gente lê que “a atual (sic) política externa brasileira se baseia no tripé democracia, desenvolvimento e descolonização”.
Como??? ATUAL? O chamado discurso dos “Três Ds” — nesta ordem: democracia, descolonização e desenvolvimento — foi pronunciado na Assembleia Geral das Nações Unidas por um brasileiro em 1963 — HÁ CINQUENTA E DOIS ANOS, PORTANTO! Quando a África e parte considerável da Ásia ainda abrigavam colônias. Quem fez tal defesa foi o chanceler João Augusto de Araújo Castro.
Afirmar que, ainda hoje, a “descolonização” é uma prioridade da política externa é coisa de gente que tem os dois pés no chão e as duas mãos também… Onde estão as colônias? Pior: tratar os palestinos como um povo sob ação colonial é de uma delinquência intelectual e moral sem-par. Se israelenses são colonizadores, onde fica a matriz? Eu não tenho dúvida de que essa gente responderia: “Nova York”! Tal consideração, embora não pareça, reflete a opinião de quem é contra a existência do próprio estado de Israel.
Cadê o senhor Renato Janine Ribeiro, ministro da Educação e professor de ética? Cadê o Ministério Público? Cadê a Secretaria Nacional de Direitos Humanos?
Os humanistas no geral e os judeus, em particular, não podem deixar isso barato. Ainda que os tais convênios secretos existissem — acusação típica de mentes paranoicas —, por que estudantes e professores israelenses deveriam, por isso, merecer alguma forma de tratamento especial? Ainda que Israel fosse o que dizem esses celerados, por que cidadãos daquele país deveriam ser expostos a alguma forma de restrição ou molestamento? Porque são judeus ou porque são israelenses?
Existe boa resposta para isso, reitor Burmann?
Existe boa resposta para isso, professor Schlosser?
Tenho uma recomendação a ambos: renunciem aos respectivos cargos, ainda que permaneçam, por enquanto, como professores da universidade. Vocês perderam a autoridade moral de ocupar suas cadeiras, na hipótese de que a tenham tido algum dia.

Cadê Janine? Espero que ele não se esconda na “autonomia universitária”, ou terei de considerar que as universidades brasileiras são livres para praticar antissemitismo e para violar a Constituição.

Confederação Israelita do Brasil reage contra a Lista Burmann-Schloesser (UFSM)

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) se manifestou, no site da entidade, sobre os absurdos havidos na Universidade Federal de Santa Maria. Leiam o que vai no site.
É uma medida claramente discriminatória, feita por um funcionário de alto escalão do ensino federal, que precisa ser tratada com a gravidade que tem”, disse Fernando Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil).
Segundo relatos da imprensa e documentos oficiais, a orientação para a identificação de alunos e professores com origens no Estado judeu foi feita por José Fernando Schlosser, pró-reitor dos cursos de pós-graduação da universidade, por meio de um memorando aos chefes dos programas do seu departamento.
Diante de ação dessa natureza, que suscita as piores memórias na comunidade judaica brasileira, a Conib e a Federação Israelita do Rio Grande do Sul estão avaliando as medidas de natureza política e jurídica a serem tomadas.

Notícias sobre caça às bruxas na UFSM lideram a lista do Top 5

Duas da série de notícias e comentários que o editor postou desde a primeira hora da manhã sobre a caça às bruxas promovida pelo reitor e vice-reitor de pós da UFSM, lideram a lista do Top 5 mais acessado desta página no feriado.

A notícia já tem repercussão internacional e nacional.

O caso nem de longe está encerrado.

Veja as notícias do Top5 de hoje, segundo classificação do Google.


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2 de jun de 2015, 37 comentários

Reitor Paulo Burmann resolve criar comissão da verdade temporã para satisfazer as corporações comunistas da UFSM

Sob pressão de grupos de esquerda do DCE e da Seção Sindical dos Docentes, além de Partidos como PT, PSOL e PSTU, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) decidiu criar sua própria Comissão da Verdade. O objetivo do grupo é examinar "violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, contra professores, alunos e funcionários da UFSM.

A decisão é do reitor Paulo Afonso Burmann.

A Comissão da Verdade da UFSM visa produzir factóides, já que os trabalhos das comissões nacional e estadual, muito mais abrangentes, até já acabaram.

Conforme a própria Federal, a UFSM instituirá, neste mês de junho, a comissão. A ideia é que ao fim do trabalho, que deve durar inicialmente um ano, apresentar a verdade histórica de fatos e acontecimentos relacionados à ditadura militar.

A comissão terá integrantes da própria Federal - como DCE, Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) e Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa - e também terá representação da sociedade civil organizada.




Luís Milman abre na PF uma notícia de crime contra o reitor Paulo Afonso Burmann, UFSM

 O jornalista e professor da UFRGS, Luís Milman, protocolou esta tarde na Polícia Federal de Santa Maria nova notícia de crime, tudo no âmbito da confecção de lista de alunos e professores israelenses, conforme exigência da reitoria. 

Desta vez, a notícia crime envolve o próprio reitor Paulo Afonso Burmann, que ontem a noite postou declarações pelas quais assume a co-autoria da exigência, o que na opinião do jornalista constitui crime continuado de racismo

Leia o texto da notícia de crime:

Excelentíssimo Dr. Getúlio Jorge de Vargas
Delegado da Polícia Federal em Santa Maria/RS

URGENTE
NOTÍCIA DE CRIME

Conforme já noticiado a Vossa Excelência, em ofício encaminhado em 3 de junho, o crime praticado e em curso, pelo Pró-reitor de Pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), pelo professor doutor José Fernando Schlosser em 15 de maio último, por meio de memorando dirigido aos programas de pós-graduação daquela universidade, no qual exige informações sobre a presença de discentes e/ou docentes israelenses nos referidos programas, para atender pedido das associações discente e docente da UFSM, DCE Comitê de Santamariense de Solidariedade ao povo palestino, passa a ser também praticado pelo Magnífico Reitor professor doutor Paulo Afonso Burmann, da mesma universidade, desde 3 de junho último, como comprova a nota oficial e o vídeo divulgados no site da UFSM, noticiados por toda a imprensa nacional, nos quais o Magnífico Reitor da UFSM afirma manter o inteiro teor do nefasto documento, destinado a discriminar israelenses dos demais membros da comunidade acadêmica de Santa Maria, em flagrante violação continuada ao que preveem o Artigo V da Constituição Federal e Artigo 20 da Lei 7.716/89.

Alega o Magnífico Reitor da UFSM, em sua nota e no vídeo divulgado no site da UFSM, que a expedição do memorando atende à exigência da Lei 12.527/20011. Tal alegação é descabelada, inaceitavelmente distorcida, porque o dispositivo legal aludido diz respeito ao acesso de dados, documentos e à transparência da administração pública, não podendo ser invocado para o fornecimento de informações concernentes à vida pessoal, inviolabilidade, dignidade e honra individuais, quanto mais à sua procedência nacional. Sobretudo porque, por óbvio, a lei não colide com o que dispõe nossa Constituição Federal, no que respeita à proteção dos direitos e garantias individuais. Mais grave, ainda, é o fato da referida lei ter sido requisitada para justificar prática reiterada e continuada de crime imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça, pela autoridade maior de uma autarquia federal de ensino superior, no caso, a UFSM.  

Diante do exposto, venho requerer a adoção das providências legais impositivas.

Luis Milman
Porto Alegre, 4 de junho de 2005

Artigo, Bruno Eizereik, Zero Hora - Mais uma da pátria educadora

Passado o fiasco do Fies, quando o governo federal fez pouco-caso, durante meses, com milhares de estudantes, para finalmente admitir que não teria dinheiro para financiar o ensino superior de 250 mil brasileiros, e do recente corte de R$ 9 bilhões no orçamento destinado à educação, o que vem à tona agora é o escândalo do Pronatec. A grande vedete da campanha eleitoral da presidente Dilma, cantado em prosa e verso no horário nobre da TV, o Pronatec foi sucateado pelo governo federal.

Os dados obtidos no site oficial do governo são alarmantes: serão abertas menos de 30% das vagas disponibilizadas pelas instituições que oferecerem cursos de formação técnica no ano de 2015. Apenas 33 instituições, em todo o Rio Grande do Sul, terão turmas novas para o Pronatec no ano de 2015, sendo que mais de 110 ofereceram vagas para o programa. A situação ainda é mais grave na Capital, onde apenas duas instituições vão oferecer cursos técnicos gratuitos para a população. A situação em nosso Estado em nada difere da realidade nacional.

Em breve, assim como ocorreu com o Fies, o governo federal deverá lançar uma campanha publicitária milionária para comunicar a nossa desavisada população de que estão abertas as inscrições para o Pronatec. Não é difícil imaginar o texto: O governo federal, cumprindo seu papel de pátria educadora, oferecerá de forma gratuita cursos técnicos para a população.

Infelizmente, nesse comercial não será dito o número de vagas e muito menos a escolha do governo federal em deixar de fora 70% das instituições públicas e privadas que ofereceram vagas. Serão as escolas técnicas e não o governo federal, que terão que dizer para os alunos, quando forem procuradas, que não têm vagas do Pronatec. Programas como o Fies e Pronatec não podem servir de plataforma política para partido político, qualquer que seja.


O investimento em educação deve ser um projeto para o país, uma política de Estado, uma questão de soberania nacional. É só através do investimento e não de cortes na educação que faremos do Brasil um país melhor.

HSBC pagará R$ 134,5 milhões para acabar com Swissleaks

As autoridades de Genebra, na Suíça, multaram o HSBC em 40 milhões de francos suíços (cerca de R$ 134,5 milhões) para encerrar a investigação sobre lavagem de dinheiro na divisão local no banco, no caso que ficou conhecido como Swissleaks.

O HSBC afirmou que o pagamento é para compensar as autoridades por falhas organizacionais do passado e que o banco não será punido criminalmente. "A promotoria de Genebra reconheceu o progresso feito pelo banco nos últimos anos, incluindo melhorias em "compliance", processos internos e tecnologia", disse o HSBC em nota

Aliados da Palestina e do Hamas querem que UFSM cancele acordo com empresa israelense Elbit.

Reitor admite cancelar acordo em reunião com amigos e aliados da Palestina e do Hamas, Santa Maria. Mesmo sem prova alguma, eles denunciam a Elbit por ter escolhido a UFSM para desenvolver tecnologia militar para bombardear e matar em territórios árabes.



A escalada de pressões de aliados de palestinos e portanto dos terroristas do Hamas sobre a Universidade Federal de Santa Maria, não se limita à identificação de alunos e professores israelenses que estudam e dão aulas no campus, porque na quinta-feira da semana passada o reitor Paulo Burmann admitiu que o acordo firmado entre a empresa israelense Elbit Systems e a UFSM, poderá ser revisto, tudo depois que se reuniu com os integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade com o Povo Palestino. 

O grupo nem sequer passou perto de convênios ou ações de igual conteúdo mantidos por governos e instituições de ensino brasileiras com empresas dos Estados Unidos, Ucrânia, Cuba ou Venezuela, porque só lhe interessa mover perseguição e discriminação contra Israel.

O reitor estava acompanhado pelo seu vice, Paulo Bayard.

O acordo com a Elbit, segundo a denúncia dos amigos e aliados da Palestina e do Hamas, estaria para receber financiamento de R$ 40 milhões por parte do BNDES, informação sobre a qual o denunciante que falou com o reitor, o professor da própria UFSM, Gihad Mohamad, de origem árabe, não apresentou prova alguma. 

A foto acima é da reunião.

Além dos amigos da Palestina e portanto do Hamas, também participou da audiência a Seção Sindical dos Docentes da UFSM.

 O texto e a foto são de Fritz R. Nunes

Reitor diz que convênio envolvendo a Elbit pode ser revisto
O reitor da UFSM, professor Paulo Burmann, recebeu na manhã desta quinta, 28, as entidades que integram o Comitê Santa-mariense de solidariedade ao povo palestino. Durante o encontro, foi entregue um documento em que são solicitadas informações a respeito de um convênio envolvendo a UFSM e outras universidades gaúchas, junto com o governo estadual, com a empresa israelense Elbit e sua subsidiária, a Ael. O convênio se relaciona ao desenvolvimento de um polo aeroespacial, no entanto, devido à escassez de informações, as entidades solidárias ao povo palestino desconfiam sobre a possibilidade de uso militar dessas pesquisas.
Segundo Paulo Burmann, esse convênio não teve efeito prático em função de que a fonte financiadora do projeto, a Finep, teria negado um repasse de R$ 40 milhões. Contudo, uma notícia publicada por um jornal de Novo Hamburgo (RS) no início de agosto e trazida pelo professor do curso de Engenharia Civil da UFSM, Gihad Mohamad, diz que o banco de fomento federal (BNDES) estaria se dispondo a repassar o valor negado pela Finep. Para o reitor, se isso realmente vier a acontecer, o projeto será posto em nova avaliação pela Administração. No caso de haver possibilidade de uso militar do projeto, a posição de Burmann é contrária a que seja desenvolvido pela UFSM.

Conforme sites especializados, a Elbit Systems é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar. Seria responsabilidade dela, por exemplo, a fabricação de drones, aeronaves não-tripuladas que são usadas para ataques contra palestinos em Gaza e em outros países do Oriente Médio. Também faria parte da atividade da empresa a fabricação de equipamentos para os tanques de guerra do tipo Merkava, além de ser a responsável pela construção de um muro separando israelenses e palestinos…”

Dilma nomeia mais dois para boquinhas na Itaipu Binacional. Collares continua. Saiba quanto o ex-governador fatura por mês com dinheiro público.

Dilma manteve o ex-governador Alceu Collares na posição de conselheiro de Itaipu Binacional, mas nomeou dois aliados para duas vagas que estavam abertas. Foram para lá o ex-socialista Roberto Amaral e o irmão do senador Requião.

Cada boquinha do gênero, seis reuniões por ano, rende R$ 20,8 mil por mês.

Neste caso, o ex-governador Alceu Collares (foto ao lado) soma R$ 20,8 mil aos R$ 12,3 mil que recebe como ex-deputado, R$ 24 mil como ex-governador e R$ 12 mil como ex-carteiro dos Correios.

A presidente da República, Dilma Rousseff, nomeou como novos conselheiros da usina Itaipu Binacional (Brasil-Paraguai) o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, dissidente no partido e ex-ministro (Ciência e Tecnologia) do governo Lula, e Maurício Requião (PMDB), irmão do senador Roberto Requião (PMDB-PR) e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Paraná.
Os decretos de nomeação foram publicados nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. Amaral e Maurício Requião devem ficar no cargo, inicialmente, até 16 de maio de 2016, mas podem ser reconduzidos ao mandato. Eles substituem os conselheiros Orlando Moisés Fischer Pessuti, advogado e filho do ex-governador paranaense Orlando Pessuti (PMDB), e o físico e engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa, ligado ao PT e ex-presidente da Eletrobrás quando Dilma era ministra de Minas e Energia.
Roberto Amaral e Maurício Requião vão receber salário de 20.804,13 reais para participar de ao menos seis reuniões anuais do Conselho de Administração de Itaipu, uma a cada dois meses. Além disso, também recebem remunerações variáveis como diárias de viagem e bônus por lucro, conforme ocorreu com o ex-conselheiro de Itaipu e ex-tesoureiro nacional João Vaccari Neto, réu por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. Vaccari deixou o posto de conselheiro em janeiro e foi substituído pelo secretário-geral da Presidência Giles Azevedo, assessor de confiança de Dilma. Nos últimos sete anos, Vaccari declarou à Justiça Federal renda bruta de 3,4 milhões de reais - mais da metade, cerca de 2 milhões de reais, vieram de rendimentos de Itaipu, cujo conselho integrava desde 2003.
Aliados - Roberto Amaral e Roberto Requião têm defendido posições próximas ao PT em seus partidos. Candidato a governador derrotado no ano passado pelo tucano Beto Richa, Requião declarou apoio à presidente Dilma e fez campanha ao lado dela no segundo turno, quando a presidente se reelegeu contra Aécio Neves (PSDB). O peemedebista também defendeu a indicação do novo ministro Luiz Edson Fachin, eleitor convicto de Dilma, ao Supremo Tribunal Federal.

Amaral, por sua vez, sempre foi contra a candidatura do PSB à Presidência e ao afastamento do partido do campo político de aliado ao PT. Após a morte do ex-governador pernambucano Eduardo Campos, em acidente aéreo em agosto, resistiu à substituição dele na cabeça de chapa da Presidência pela ex-senadora Marina Silva, então candidata a vice-presidente. No segundo turno, com a adesão de Marina e do PSB à candidatura oposicionista de Aécio, Amaral publicou carta aberta com críticas à aliança e disse que o PSB "jogava no lixo o legado de seus fundadores" com o movimento eleitoral.

Outro petista é hostilizado pelo distinto público.Desta vez foi o ex-ministro Gilberto Carvalho. Ele tomou panelaço em Minas.

O jornalista Felipe Moura Brasil informa no seu blog de hoje no site da revsita Veja (www.veja.com.br) que o ex-Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República é mais um petista a arcar em local público com os protestos da população, que recentemente se manifestou contra os também ex-ministros Guido Mantega (Fazenda), em um hospital e durante um jantar, e Alexandre Padilha (Saúde), atual secretário municipal de Relações Governamentais, em um restaurante, além de Lula e Dilma Rousseff no casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho.

A ordem é vaiar petista onde petista ousar falar. 

CLIQUE AQUI para ver o video.

Leia tudo:

Carvalho participava, acredite, da mesa redonda “O compromisso do cristão na sociedade: para construir o mundo novo”, uma realização do grupo “Fé e Política”, que afirma – sob a “inspiração” da Campanha da Fraternidade deste ano – a intenção de “promover o diálogo e a reflexão, envolvendo cristãos engajados na sociedade”.

Cristãos? O ex-ministro petista disse no ano passado à revista Caros Amigos: “Essa visão dos padres operários e da Teologia da Libertação marcou muito a minha vida”. Claro.

Disseminada no Brasil há mais de 40 anos, a Teologia da Libertação é a politização total, integral e sistemática da Igreja Católica, que consiste em dar a cada frase do Evangelho um sentido político de “luta de classes” para favorecer a revolução comunista.

Perverter a fé e instrumentalizar a Igreja em favor do projeto comuno-petista foram exatamente as tarefas em que Gilberto Carvalho esteve “engajado” dentro das CEB’s (Comunidades Eclesiais de Base), quando ainda era seminarista; depois, atuando na Pastoral Operária, e como ministro no governo Lula e no primeiro mandato de Dilma Rousseff, sobretudo nas relações com a CNBB e com movimentos disfarçados de “sociais”, como o grupo de guerrilha do MST.

Assim como a PUC-Goiás, a Faculdade Jesuíta de BH participou ativamente das campanhas da CNBB pela reforma política desejada pelo PT para fortalecer e maquiar seu projeto de poder.

Assim como Marco Rossi no seminário de Daniel Seidel, estudantes católicos desmascaram a farsa do “excomungado” Gilberto Carvalho e um deles, que segurava o cartaz “Quem matou Celso Daniel?”, aproveitou para chamá-lo de cúmplice do assassinato do ex-prefeito de Santo André. Vale lembrar que sete outras pessoas ligadas ao caso também morreram, inclusive o legista que atestara que o prefeito fora barbaramente torturado antes de ser assassinado.


Assista ao vídeo em que os estudantes também gritam, de forma exemplar: “A nossa Igreja jamais será vermelha”. Volto em seguida com a confissão de Carvalho a Romeu Tuma Jr.

Petrobrás continua sem receber governo gaúcho para discutir Pólo Naval de Rio Grande

O presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, continua cozinhando em fogo brando o pedido de audiência feito pelo governo gaúcho, que quer discutir os problemas do Pólo Naval de Rio Grande.

RBS anuncia nova estratégia para seus jornais

O Grupo RBS anunciou nesta quarta-feira a criação de duas novas áreas: Marketing e Produto e Mercado Leitor. Ambas significam um passo importante na materialização da nova estratégia de jornais, que busca maior proximidade com os clientes e qualificação do jornalismo em todas as plataformas.

Marketing e Produto – Surge com a visão de ser uma usina para a criação de novos produtos e aperfeiçoamento daqueles que já satisfazem os leitores e trazem resultados concretos para os clientes. Esta área será liderada pelo diretor Marcelo Leite e trabalhará muito próxima das redações. Tem como desafio desenvolver ferramentas e processos para aprofundar o conhecimento do público, desenvolver soluções multiplataforma, identificar oportunidades de negócio e posicionar as marcas dos jornais. Os principais líderes do time de Leite serão: Patrícia Fraga (Gestão de Produto), Alexandre Lobo (Marketing) e Luciano Pouzada (Inteligência de Mercado).

Mercado Leitor – Criada principalmente para ampliar o relacionamento com a base de assinantes e leitores e fortalecer o portfólio atual de produtos, a área, que será liderada pelo diretor Sidney Zamel, deve propor inovação e novos modelos de negócio a partir dos jornais. Os principais líderes do time de Zamel serão: Elenice Pires Franco (Assinaturas Papel e Call Center), Carlos Kruger (Plataforma Popular e Venda Avulsa), Ana Kramer (Assinaturas Digitais, e Clubes) e Alan Streck (Mídia Programática Premium e Dados).

Vem aí a Banrisul Cartões

A proposta de criação da Banrisul Cartões, apresentada e retirada pelo ex-governador Tarso Genro em 2013, será reapresentada à Assembléia por Sartori.

No pacote de ontem, foi incluída apenas a criação da Banrisul Seguros, também proposta original de Tarso.

Folha do governo gaúcho já ultrapassou os limites da LRF

A secretaria gaúcha da Fazenda informou que o governo ultrapassou o limite prudencial de 46,55% para pagamento da Folha, tudo com relação à receita corrente líquida.

O índice foi a 47,31%, com viés de alta.

A LRF estabelece que situações como esta inclui punições, entre as quais a proibição de criação de cargos e aumentos salariais.

Hoje só abrem supermercados, lojas de shopping e restaurantes

A manhã abriu com céu nublado, nuvens baixas e esparsas, temperatura baixa em Porto Alegre. Na Capital, só abrirão supermercados, restaurantes e shopping centers, mas também abriram lojas de rua comandadas pelos proprietários. Atividades como bares, casas noturnas e cinemas, como sempre, não são afetadas.

Os jornais diários circulam em Porto Alegre, menos o Jornal do Comércio.

Amanhã, sexta, o dia será normal no RS.

Neste momento, 10h04min, o fluxo de tráfego para as praias e para a serra pode ser considerado pouco acima da média.

Pizzolato, outro bandido petista condenado do Mensalão, será mesmo extraditado pela Itália

A Justiça italiana decidiu que Henrique Pizzolato deve ser extraditado para o Brasil, segundo confirmou o advogado do governo da Itália, Giuseppe Alvenzio. O Tribunal Administrativo Regional do Lácio negou o recurso impetrado pela defesa do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil.
No comunicado sobre a decisão, a Justiça Italiana informou que não encontrou "anormalidade" ou "erro" nos pressupostos do decreto do ministro da Justiça. A decisão reconheceu que a extradição é um ato discricionário do Poder Executivo.

Agora, o Ministério da Justiça da Itália deverá fixar uma nova data para a extradição de Pizzolato.

DEM desiste do PTB, mas procura fusão com PSB e PPS

Depois que o PTB desistiu de absorver o DEM, o líder gaúcho dos democratas, Onyx Lorenzoni, começou a se preparar para disputar a prefeitura de Porto Alegre.

O DEM ainda não desistiu de alianças, porque já começou negociações para participar da fusão entre PPS e PSB, em pleno andamento.

Acabou a greve dos municipários de Porto Alegre

Os municipários de Porto Alegre levantaram a greve que mantiveram durante 15 dias.

Reinaldo Azevedo reclama ação dos humanistas contra Lista Burmann-Schloesser

José Fernando Schlosser, o autor do memorando absurdo

As informações que o editor passou em primeira mão na manhã desta quinta-feira sobre o caso da UFSM já repercute no exterior e no Brasil com grande força. O jornalista Reinaldo Azevedo, Veja, aborda hoje o assunto, num artigo intitulado: "Atenção, judeus e humanistas de todas as origens ! Um ato explícito de antissemitismo na Universidade Federal de Santa Maria. E aí ? Vai ficar por isso mesmo ?

Leia tudo. 

Quando a gente acha que eles já chegaram ao limite até do intolerável, estejam certos, dão mais um passo e mergulham na abjeção mais explícita, mais descarada, mais asquerosa. Algo de muito grave aconteceu na Universidade Federal de Santa Maria  (UFSM), no Rio Grande do Sul. Trata-se de um ato explícito, acho eu, de antissemitismo — e não adianta dourar a pílula —, que agride o Artigo 5º da Constituição e a Lei 7.716, atualizada pela 9.459, que pune o crime de racismo.

O que aconteceu? O inimaginável.

José Fernando Schlosser, pró-reitor de pós-graduação da UFSM, enviou um memorando a todos os chefes do programa cobrando uma relação de alunos e professores oriundos de Israel. Ele deixou claro de quem era a solicitação: Diretório Central de Estudantes (DCE), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm) e Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino. Vejam.

Para quê? Com que propósito? O memorando não explicita, mas todos sabem o que todos sabem: o objetivo era propor boicote a esses cursos e, na prática, hostilizar os alunos e professores israelenses porque… israelenses. Talvez o tal Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino tenha explicação melhor.

É claro que se trata de uma manifestação arreganhada de antissemitismo. Ah, não? Não tem nada a ver com o fato de serem judeus? Serve, então, uma acusação de “anti-israelismo” — como se fosse coisa muito distinta? Por que o tal Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino quer saber onde estão os israelenses? Por que o DCE quer a lista? E as entidades de caráter sindical?

Essa gente toda tem de ser processada. É claro que José Fernando Schlosser, com sua espantosa irresponsabilidade, tem de encabeçar a lista. O segundo pode ser o reitor da instituição, o senhor Paulo Burmann. Por quê? Explico. Vejam isto.

Burmann confirma que o pedido foi mesmo feito, mas nega que o documento tenha sido emitido com as palavras de ordem apostas ao texto “Freedom for Palestine” e “Boycott Israel”. Em nota, afirma o seguinte:

“Diante do fato, o reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, reitera que o documento é ‘inverídico e fraudulento’ e que os responsáveis pela fraude e disseminação serão identificados. Complementa ainda que, encaminhando o documento original, a Instituição apenas cumpriu a Lei de Acesso à Informação.”

Uma ova, doutor! A Lei de Acesso à Informação não serve a esse propósito. Em que a lista de estudantes e professores judeus pode  ser útil às entidades que o solicitaram? Quer dizer que Burmann acha grave que alguém escreva num documento “liberdade para a Palestina” e “boicote a Israel”, mas acha normal que se encaminhe uma solicitação como aquela? O grave, meu senhor, não está contido naquela imagem, mas no texto em si e na iniciativa.

No jornal Zero Hora, leio a seguinte desculpa esfarrapada:
“A Sedufsm também nega qualquer tipo de discriminação e alega que havia pedido informações sobre um possível convênio entre UFSM e a empresa israelense Elbit, que fabrica armamentos e aeronaves. A justificativa para o pedido de informações é que a Sedufsm é contra a participação da UFSM em convênio que possa resultar em armas a serem usadas contra os palestinos, que estão em conflito com Israel.”

Ah, não me diga! E se for um convênio com Venezuela, Cuba, Angola, Bolívia ou Equador?

As universidades federais, com exceções raras, tornaram-se antros da militância ideológica mais obtusa, mais obscurantista, mais cretina e, parece-me, potencialmente violenta. Vejo na justificativa da Sedufsm uma espécie de confissão: ainda que o tal convênio existisse, por que alunos e professores israelenses deveriam responder por ele?

Leio no blog do jornalista Políbio Braga que “o professor da Ufrgs, também jornalista, Luís Milmann, protocolou uma notícia-crime contra Schlosser no Ministério Público Federal. Denunciou ainda a prática discriminatória à Polícia Federal, à reitoria da UFSM, ao Ministério da Educação, à Presidência da República, à embaixada de Israel no Brasil, ao presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e ao Movimento Justiça e Direitos Humanos.

É o certo. O que se deu é muito grave. Esse tipo de delinquência política, intelectual e moral não pode mais ter lugar nas universidades brasileiras, muito especialmente nas públicas, assaltadas por grupelhos de extrema esquerda que se querem os intendentes de uma ordem que afronta as instituições e a Constituição do Brasil.

Se o ato do tal professor é asqueroso, não é menos deletéria a reação do reitor, que se incomoda com o menos e tenta justificar o mais. A reitoria diz ainda que jamais forneceria os respectivos nomes de alunos e professores, mas apenas a existência ou não dessas pessoas. Ainda que fosse assim, com que propósito?


O que querem as entidades que pediram a informação? O que quer o professor? O que quer o reitor? Que os judeus passem a circular no campus com uniformes listrados e uma estrela amarela no peito?

Governo de Israel terá que retirar seus alunos e professores de Santa Maria. Não há mais segurança para eles na UFSM.

O governo de Israel não tem muito mais o que fazer, além de retirar imediatamente do campus da Universidade Federal de Santa Maria todos os estudantes e professores que frequentam cursos de graduação e pós-graduação.

A entrega da lista com os nomes de todos eles para os amigos e aliados da Palestina, portanto dos terroristas do Hamas, põe em risco imediato a vida de cada um em particular.

Com menos informações do que estas, terroristas do mesmo vetor do Hamas, invadiram o alojamento dos jovens atletas israelenses que participavam dos Jogos Olímpicos de Munique, 1972, matando todos eles, os 11 jovens.

Na nota que tirou ontem a noite, o reitor Burmann não garantiu a segurança de nenhum dos seus alunos e professores.

Protesto contra a Lista de Burmann-Schloesser nas redes sociais: "Eu também quero ir para a lista da UFSM)

Desde ontem a noite circula com força nas redes sociais o seguinte brado de desafio ao reitor Burmann e ao pró-reitor Schloesser, da Universidade Federal de Santa Maria, protestando contra a lista que ambos mandaram fazer com os nomes dos alunos e professores israelenses dos seus campus, tudo para ser entregue aos amigos locais da Palestina e dos terroristas do Hamas:

- Eu sou judeu, eu sou israelenses e quero ser incluído na lista da UFSM.

Trata-se de uma paródia ainda mais dramática do protesto solidário contra o ataque terrorista ao semanário francês HEBDO:

- Je suis Charlie. 

Reitor da UFSM confirma entrega de lista de alunos e professores israelenses para amigos da Palestina e do Hamas. Leia o texto na íntegra.

A nota a seguir  do reitorda UFSM,Paulo Afonso Burmann, não nega a existência do memorando assinado por seu pró-reitor, no qual exige a identificação de alunos e professores israelenses no seu campus, tudo para atender pedido de amigos locais dos palestinos e inimigos de Israel. AReitoria da UFSM se manisfestou sobre notícia de crime contra pró-reitor e só saiu depois que o editor publicou aqui a informação e o fac simile do memorando. O reitor questiona apenas um logo adicionado à nota do pró-reitor, que de modo algum prejudica o conteúdo racista e criminoso da exigência, que foi mantida, segundo o reitor Burman. A identificação dos nomes dos alunos e professores israelenses e a entrega da lista para amigos da Palestina, onde se abrigam os terroristas do Hamas, que querem destruir Israel e matar israelenses, pode significa sentença de morte para todos eles. 

Leia a nota inaceitável do reitor Burmann:

A administração central da UFSM manifestou-se na tarde desta quarta-feira (3) sobre a notícia de crime da Procuradoria da República do Rio Grande do Sul contra o pró-reitor  de Pós-graduação e Pesquisa, José Fernando Schlosser, acusando-o de "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

 Em agosto de 2014, a UFSM recebeu solicitação de informações (cinco perguntas) das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino. Uma delas tratava sobre "a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação" (confira o documento no site da UFSM: página 1, página 2, página 3 e em anexo).
A Reitoria, atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em maio de 2015, um memorando (anexo) para suas unidades. A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta.
Ocorre que a intenção do memorando foi questionada e polemizada, ao circular pela internet e afixada em murais uma versão adulterada do mesmo, contendo os dizeres "Freedom for Palestine - Boycott Israel" (Liberdade para a Palestina, boicote a Israel).
Diante do fato, o reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, reitera que o documento é "inverídico e fraudulento" e que os responsáveis pela fraude e disseminação serão identificados. Complementa ainda que, encaminhando o documento original, a Instituição apenas cumpriu a Lei de Acesso à Informação.
Também ressalta que a UFSM jamais tomaria posição em relação a um conflito internacional histórico. "A Universidade não tem esta característica sectária e jamais terá. Somos uma instituição laica, onde a diversidade e o respeito às opiniões constituem a sua origem", afirma.
A administração central informa também que as medidas necessárias para esclarecimento do fato serão levadas à Polícia Federal para investigação.


Confira o vídeo da manifestação do reitor na íntegra no site da UFSM (www.ufsm.br) 
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