Darcy F.C. dos Santos lança "O Rio Grande tem Saída ?"

Vem aí o novo livro: “O Rio Grande tem saída? Uma análise das potencialidades e dos entraves para o desenvolvimento”, assinado pelo economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos. É seu quarto livro publicado pela Editora AGE e conta com a participação dos economistas Patrícia Palermo e Lucas Schifino (capítulo 1) e com a colaboração da Profa. Mariza Abreu (no capítulo 7).

. É um livro para entender por que o Rio Grande do Sul -- um estado que possui o quarto PIB nacional e uma economia que supera em 35% as economias do Uruguai, Paraguai e Bolívia, somadas -- passa por uma crise sem fim em suas finanças públicas.

. Darcy F.C. dos Santos é especialista em finanças públicas. 

Estas empresas ajudaram a pagar propinas para diretores da Petrobrás e políticos do PT, PP e PMDB

Os registros apreendidos na casa do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, são de abalar a república petista. Eles são pormenorizados. Como diretor de Abastecimento da Petrobrás, ele  fechava contratos de construção e reformas de refinarias (a venda de Pasadena passou pelas mãos do diretor) e importação de combustíveis. Contas de Paulo Costa e Youssef foram encontradas em paraísos fiscais e até na Suiça e Luxemburgo. Algumas delas foram contas conjuntas. Segundo as investigações da Policia Federal no âmbito da Operação Lava Jato, estas são as empresas corruptoras que usaram as contas do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef, para o pagamento de propinas a diretores da estal e políticos do PT, PP e PMDB, conforme reportagem de capa da revista Época:

Engevix
Sanko Sider
M Consultoria
GB Marítima
Investminas
Cnsórcio Rnest
Jaraguá Equipamentos
Sanko Serviços
Galvão Engenharia
Projetec
Construtora OAs
OAS Engenharia
Coesa Engenharia
Unipar
Phisical

. Há mais.

. A PF pegou planilhas completas na casa do diretor Paulo Costa, que Lula costumava chamar de "Paulinho". Ele está preso. 

. Para prestarem serviços ou venderam produtos para a Petrobrás, as empresas precisavam pagar propinas a uma espécie de clube, pagando taxas que variavam de R$ 300 mil a R$ 500 mil cada uma, comprometendo-se, além disto, a passar mensalmente uma taxa sobre o valor dos contratos.

. Nos documentos apreendidos pela Polícia Federal, há pedido de propinas para o ex-deputado pedro Corrêa, ex-líder do PP, um dos expoentes do Mensalão. Depósitos foram encontrados para o deputado Luiz Argolo, ex-PP, como também paras o ex-ministro das Cidades, Mário Ngfromonte. Diretórios do PP, PT e do PMB levaram propina. A PF listou nomes como André Vagas, José Mentor, Cândido Vacareza e Vander Loubet, todos do PT. 


. Na lista dos corruptores apaecem dois consórcios que trablham nas obras da Refinaria Abreu e Lima, Pernambuco, cujo custo é estimado em R$ 2 0 bilhões. 

Plataforma P-66 começou a sair do dique seco do Estaleiro Rio Grande

A Petrobras iniciou, na manhã do dia 5 de abril, a desdocagem do casco da P-66 do dique seco do Estaleiro Rio Grande - 1 (ERG-1), em Rio Grande (RS). A operação é considerada um marco para a Companhia por se tratar do primeiro casco replicante da série de oito plataformas, que estão em construção para atender ao pré-sal da Bacia de Santos.

. A informação foi passada na manhã deste domingo ao editor. 

. A unidade de produção seguiu, com o apoio de quatro rebocadores, para o cais Sul do ERG-1, onde ficará atracada para a conclusão dos trabalhos.

Megablocos da P-67
Com a saída da P-66, serão deslocados para o dique-seco os megablocos (parte do casco formada por vários blocos) 1 e 2 da P-67, outra plataforma da série replicante, atracados temporariamente no Estaleiro Honório Bicalho, também em Rio Grande. Após a finalização da docagem dos megablocos será executado o fechamento da porta-batel, o esvaziamento do dique, o posicionamento dos megablocos e limpeza geral.
No dique, as estruturas serão integradas ao megabloco 3 e receberão outros equipamentos e módulos, até que o casco seja completamente montado. O megabloco 3 será içado, em partes, da área de pré-edificação do ERG-1, onde está localizado, para o dique-seco, com o uso pórtico de 2 mil toneladas.
Cada um dos cascos, da P-66 e da P-67, possui 288 metros de comprimento, 54 metros de largura (boca) e 31,5 metros de altura. As plataformas são do tipo FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo e Gás) e terão capacidade de processamento de 150 mil barris de óleo dia e de 6 milhões de metros cúbicos de gás dia. Além disso, contam com estrutura capaz de estocar 1,6 milhões de barris de óleo e atuarão em profundidade d´água de 2,2 mil metros.

Ambas as plataformas se destinam ao campo de Lula, operado pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e a Petrogal Brasil S.A. (10%).

Nove fornecedores da Petrobrás deram R$ 34,7 milhões para doleiro Youssef corromper agentes públicos e políticos da base de apoio a Lula e Dilma

Outra reportagem publicada na imprensa neste sábado mostra investigações relacionadas ao doleiro Youssef, preso no âmbito da Operação Lava Jato.

. A Polícia Federal está vazando grampos que fez e transcrições de documentos que apreendeu. 

. De acordo com a "Folha de S. Paulo", a Polícia Federal suspeita que a MO Consultoria, uma empresa de fachada controlada pelo doleiro, servia para repassar propina para funcionários públicos e políticos.

. Ainda segundo o jornal, nove fornecedores da Petrobras depositaram R$ 34,7 milhões na conta da empresa.

. A "Folha" diz que teve acesso a depoimento que Waldomiro de Oliveira, em nome de quem está registrada a empresa, deu para a Polícia Fedeal. De acordo com as investigações, Waldomiro é empregado de Youssef e confirmou que a MO Consultoria é uma empresa de fachada.

. Os contratos das supostas consultorias prestadas pela MO eram uma forma de as empresas darem uma aparência legal a subornos, segundo suspeita da PF.

. Ao jornal, a defesa de Youssef diz não haver provas de que o dinheiro depositado na conta da MO sejam de origem ilícita.

. Ainda segundo o jornal, grupos que pagaram à MO atuam na obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, investigada pelo TCU por suspeita de superfaturamento.

. A "Folha" afirma ainda que a Polícia Federal investiga ligação do o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também foi preso na operação Lava Jato, com Youssef. Costa era um dos responsáveis por negociar contratos da refinaria.

Doleiro preso diz para deputado Vargas, PT: "Cara, você vai ver quanto isso vai valer tua independência financeira e nossa também, é claro."

CLIQUE AQUI para examinar a reportagem (video e áudio) do Jornal Nacional. A Câmara dos Deputados não terá saída senão cassar o deputado do PT, André Vargas. O caso do uso do jatinho é até menor diante da comprovação de que ele e o doleiro preso são sócios ocultos para meter a mão no dinheiro do governo do PT. Leia esta interceptação feita pela Polícia Federal (ela é apenas uma das denúncias):
Mais tarde, às 21h50, os dois voltam a se falar por meio de mensagens, e o deputado diz para o doleiro que um dos responsáveis pela Labogen, Pedro Argese, já estava com documento da parceria com o fabricante de medicamentos genéricos.
- No dia seguinte, 20 de setembro de 2013, Youssef revela dificuldades a André Vargas, segundo a reportagem: "Estou enforcado. Preciso de ajuda para captar... Tô no limite."
Na mesma conversa, Vargas responde: "Vou atuar.

. A reportagem do Jornal Nacional, que compromete profundamente o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de SP, mas compromete muito mais André Vargas 

 Reportagem publicada pela revista "Veja" neste sábado afirma que o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), atuou junto com o doleiro Alberto Youssef para a assinatura de um contrato entre uma empresa de Youssef e o Ministério da Saúde. A revista diz ainda que teve acesso a trechos de mensagens trocadas entre Vargas e o doleiro, interceptadas em investigação da Polícia Federal.
Ainda de acordo com a reportagem, as investigações mostram que Vargas ajudava o sócio a localizar projetos dentro do governo pelos quais poderia ser desviado dinheiro público.
Youssef foi preso em março pela operação Lava Jato, da PF, que investiga esquema de lavagem de dinheiro. Na última semana, o jornal "Folha de S. Paulo" revelou que Vargas havia viajado, em janeiro deste ano, em jatinho emprestado por Youssef. Ao responder a reportagem, o deputado afirmou que conhecia Youssef há 20 anos, da cidade de Londrina, e que as relações entre eles se deram "dentro da legalidade".
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. De acordo com a "Veja", uma interceptação feita pela Polícia Federal em 19 de setembro de 2013 mostra Vargas e o doleiro conversando sobre um contrato que a empresa Labogen, de Youssef, pretendia fechar com o Ministério da Saúde para fornecimento de remédios.

. Segundo a revista, a Labogen é um laboratório de fachada, com estrutura pequena. Para conseguir firmar o contrato com o governo, a Labogen buscou parceria com a EMS, uma grande empresa farmacêutica especializada em medicamentos genéricos.

. Na conversa, de acordo com "Veja", Vargas conta para Youssef sobre encontro com um integrante da Labogen, Pedro Argese, que informou o deputado sobre a proximidade da conclusão da parceria com a EMS:

- Estamos mais fortes agora. Vi o documento com o Pedro. Ele estava no voo de volta de Brasília", escreveu Vargas.
- Bati um longo papo com Pedro e ele estava com documento de parceria com a EMS", completa o deputado.
- Youssef então diz para Vargas: "Cara, estou trabalhando, fica tranquilo, acredite em mim. Você vai ver quanto isso vai valer tua independência financeira e nossa também, é claro."

. O Jornal Nacional também teve acesso aos diálogos. O material mostra que essa conversa terminou pouco depois das 21h com risadas do doleiro: "kkkkkkk" - termo muito usado em mensagens de texto com o sentido de gargalhadas. Na transcrição, o deputado André Vargas não responde ao "kkkkk".

- Mais tarde, às 21h50, os dois voltam a se falar por meio de mensagens, e o deputado diz para o doleiro que um dos responsáveis pela Labogen, Pedro Argese, já estava com documento da parceria com o fabricante de medicamentos genéricos.
- No dia seguinte, 20 de setembro de 2013, Youssef revela dificuldades a André Vargas, segundo a reportagem: "Estou enforcado. Preciso de ajuda para captar... Tô no limite."
Na mesma conversa, Vargas responde: "Vou atuar."
De acordo com a revista, naquele mesmo dia técnicos do Ministério da Saúde foram destacados para certificar a Labogen.
- "Visita dos técnicos MS às 14h30. Te informo depois como foi", escreveu Youssef ao deputado.
- "Legal", respondeu Vargas.
Ainda de acordo com a reportagem, o Ministério da Saúde acabou firmando com a Labogen uma Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP).

. O Ministério da Saúde afirmou que o negócio com as empresas foi suspenso. Disse também que o contrato com a Lobogen e a EMS não chegou a ser fechado e por isso não houve repasse de dinheiro. Ainda de acordo com o ministério, foi aberta uma investigação interna para apurar o caso. A EMS afirmou ao Jornal Nacional, por meio de sua assessoria, que a empresa não tem contrato direto com a Labogen.

Oposição festeja queda nas intenções de votos de Dilma

João Domingos e Eduardo Bresciani, no Estadão deste domingo, contam que frepresentantes dos partidos de oposição disseram que o resultado da pesquisa Datafolha mostra que eles estão no caminho certo. A pesquisa divulgada neste sábado, 5, apontou para uma queda de 6 pontos porcentuais da presidente Dilma Rousseff, estacionamento do tucano Aécio Neves em 16% e crescimento de Eduardo Campos, do PSB, de 9% para 10%, em relação à consulta de fevereiro. O PT, por sua vez, considerou que, apesar dos ataques contra a Petrobrás no Congresso, Dilma está firme na frente na intenção de votos.

. Para o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), um dos coordenadores da campanha de Eduardo Campos, fica cada dia mais evidente a perda de confiança e credibilidade na presidente da República.

-  Para ler o restante da reportagem do Estadão, clique aqui. 

Economicídios' do governo levam Brasil ao baixo crescimento

A entrevista a seguir foi feita pelas repórter Mariana Carneiro com o economista Alexandre Schwartsmasn. O editor recomenda a leitura completa.  Nos últimos anos, foram cometidos no Brasil "economicídios", na avaliação dos economistas Fábio Giambiagi e Alexandre Schwartsman. Leia tudo:

Autores do livro "Complacência" (Campus Elsevier), que será lançado na próxima terça-feira, os dois afirmam que o governo vem incorrendo em alguns "macrocídios" e "microcídios" desde 2011.
O termo, tomado emprestado do argentino Miguel Bein, é usado pelos autores para classificar decisões como o controle dos preços dos combustíveis contra a inflação, a redução das tarifas de energia no ano passado e, sobretudo, o abandono de iniciativas para reformar o país. Isso relegou o país ao baixo crescimento econômico, que, dizem, não é resultado de um fenômeno passageiro.

. Nesta entrevista, Schwartsman, que é colunista da Folha, diz que a inspiração do livro é o inconformismo com a leitura corrente do "se há emprego, está tudo bem".

Folha - Por que crescer pouco é um problema se estamos hoje em pleno emprego e existe uma certa satisfação das pessoas com a economia?

CLIQUE AQUI para ler tudo. 

PSDB diz que CPI da Petrobrás sai "apesar de Lula". Ele se aliou às empreiteiras corruptoras para impedir investigações no Congresso.

A ilustração ao lado é da Folha de hoje.



O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy  criticou a interferência do ex-presidente Lula nos assuntos do governo federal e sua tentativa de barrar a instalação de uma CPI no Congresso para investigar suspeita de irregularidades na Petrobras.

. O PDB acha que a estratégia é tirar o foco do caso, "fugindo das responsabilidades e empurrando as denúncias para debaixo do tapete".

 Os jornalistas Valdo Cruz e Andréia Sadi, hoje, na Folha, dizem que os primeiros contatos de corruptores com parlamentares,visando impedir a CPI, começaram há duas semanas, depois que a oposição conseguiu as assinaturas para criação de uma CPI para investigar a Petrobras no Senado. Doadores foram estimulados pelo próprio governo a entrar em campo para convencer senadores a retirar suas assinaturas do primeiro pedido de criação da CPI, apresentado pelo PSDB. A tentativa se revelou frustrada.

. Houve conversas com parlamentares governistas e da oposição. Um deles, que pediu para não ser identificado, relatou que os interlocutores.
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