Ex-diretor Geral do Dnit de Lula e Dilma confessa para IstoÉ: "Usei o cargo para cabalar R$ 10 milhões das empreiteiras para a campanha de Dilma"

- Além da revista Época (leia reportagem abaixo), também a revista IstoÉ abriu suas páginas para o ex-ditor Geral do Dnit, Luiz Pagot, demitido por Dilma Rousseff com desonra. Ele gravou três entrevistas com a revista. Nelas, denuncia com detalhes precisos como fez tráfico de influência e advocacia administrativa, de que modo prevaricou na função pública e cometeu improbidade administrativa, ao usar o cargo e as instalações do governo Lula para pressionar empreiteiras e levantar R$ 10 milhões para a campanha de Dilma Rousseff. Pagot dá o nome de todo mundo. Ele ameaça até a CPI do Cachoeira. As entrevistas também fazem denúncias contra José Serra e o PSDB. 

Leia trechos da reportagem. No final, link com a reprodução de todo o material.

Desde o início do ano, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot tem prestado consultoria em projetos de navegação fluvial.
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Mas a demissão, que classifica como “traição mortal”, alimenta agora um sentimento de vingança. E motivou Pagot, nos últimos dois meses, a fazer uma série de depoimentos à ISTOÉ.
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Porém, ele não resistiu ao receber uma missão do comitê de campanha do PT durante as eleições de 2010. Pagot disse que, quando ocupava a diretoria do órgão que administrava bilhões em obras públicas em todo o País, recebeu do tesoureiro da campanha do PT, deputado José De Filippi (SP), um pedido para arrecadar recursos junto às empreiteiras. “Cada um doou o que quis. Algumas enviavam cópia do boleto para mim e eu remetia para o Filippi. Outras diziam ‘depositamos’”, afirmou. As doações, no entanto, teriam sido feitas pelas vias legais, de acordo com o ex-diretor do DNIT.
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Os segredos que Pagot guardava até agora ajudam a explicar por que a CPI do Cachoeira adiou deliberadamente sua convocação. Ele diz que está pronto para falar tudo e desafia: “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.” Nas entrevistas à ISTOÉ Pagot forneceu detalhes dos encontros com o tesoureiro do PT, José De Filippi. Ele contou que, em meados de 2010, foi chamado ao QG petista, no Lago Sul, onde foi apresentado a Filippi, que lhe pediu ajuda para passar o chapéu entre as empreiteiras. Dias depois, revelou, os dois voltaram a se reunir no DNIT, onde Pagot lhe apresentou uma lista com cerca de 40 empreiteiras médias e grandes que tinham contrato com o órgão.

. Ao analisar hoje a prestação de contas da campanha, Pagot identifica ao menos 15 empresas que abasteceram a campanha do PT a pedido seu: Carioca Engenharia, Concremat, Construcap, Barbosa Mello, Ferreira Guedes, Triunfo, CR Almeida, Egesa, Fidens, Trier, Via Engenharia, Central do Brasil, Lorentz, Sath Construções e STE Engenharia. Elas doaram cerca de R$ 10 milhões, segundo a prestação de contas apresentada pelo PT ao TSE

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Ex-diretor do Dnit conta como usou o cargo para tomar dinheiro das empreiteiras para a campanha de Dilma Rousseff

- Há bastante tempo os jornalistas e os políticos sabiam que mais dia ou menos dia o ex-diretor Geral do Dnit, Luiz Pagot Júnior, começaria a contar as malfeitorias das quais participou nos governos Lula e Dilma Rousseff. Não deu outra. Pagot é um poço de ressentimentos, desde que foi afastado com desonra do Dnit. Neste final de semana, ele denunciou com detalhes o modo como agiu dentro do Dnit para conseguir dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff. Sobre sua demissão, disse Pagot: “Fui afastado pela negociata de uma empreiteira e um contraventor ”

Durante a campanha eleitoral de 2010, o petista José de Filippi Junior, responsável por arrecadar dinheiro para a então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, procurou Luiz Antônio Pagot, então diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), em busca de ajuda para conseguir doações. Pagot disse a ÉPOCA que Fillipi pediu a ele que buscasse recursos junto a entidades do setor da construção civil e forneceu o número de contas bancárias. Como diretor do Dnit, Pagot tinha sob sua responsabilidade cerca de R$ 10 bilhões para gastar em milhares de obras em rodovias, executadas por empresas dessa área. Pagot tinha acesso privilegiado a diretores dessas empresas.

Pagot afirma que, após a conversa com Filippi, reuniu-se com seis sindicatos de empresas da construção civil. Entre eles estão os sindicatos de São Paulo e de Mato Grosso, seu estado de origem. Pagot diz ter se reunido também com representantes da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor). “Fui um colaborador espontâneo”, afirma Pagot. De acordo com Pagot, graças a seu trabalho, entre 20 e 30 empresas medianas colaboraram com a campanha de Dilma. Ele diz que Fillipi recebia boletos de depósitos de empreiteiras que se dispuseram a fazer doações para a campanha.

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Veja publica fac similes do Manual de Procedimento usado pelo PT na CPi para desmoralizar a mídia, a PGR e o STF

Reportagem de VEJA desta semana revela a existência de um documento preparado por petistas para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI do Cachoeira. Consta do roteiro uma lista de alvos preferenciais do PT, entre eles Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Roberto Gurgel, procurador-geral da República.

O guia de ação produzido pela liderança petista, ao qual VEJA teve acesso, não deixa dúvida sobre as reais intenções do grupo mais umbilicalmente ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os alvos são os oposicionistas, a imprensa e membros do Judiciário que, de alguma forma, contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado e passe, portanto, a existir oficialmente como um dos grandes eventos de corrupção da história brasileira – e, sem dúvida, o maior da República.

O documento foca em especial Gilmar Mendes, que Lula tentou constranger, sem sucesso, em sua cruzada para adiar o julgamento do mensalão, conforme mostrou reportagem de VEJA da semana passada. São dedicados a Mendes quatro tópicos: 'O processo da Celg no STF', 'Satiagraha, Fundos de Pensão, Protógenes', 'Filha de Gilmar Mendes' e 'Viagem a Berlim'. São todas questões já levantadas pelos mensaleiros e seus defensores e que, uma vez esclarecidas, se mostraram fruto apenas do desejo de desqualificar um integrante do STFque os petistas consideram um possível voto contra os réus do mensalão

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Especialistas avisam que PIB deste ano crescerá entre 1,5% a 2,5%. Viés é até pior do que isto.

* Clipping jornal O Globo, este sábado.

Desempenho ruim da indústria e cenário externo desfavorável vão afetar economia
Ronaldo D’Ercole e Bruno Rosa, O Globo

O fraco resultado do PIB entre janeiro e março, abaixo da maioria das estimativas do mercado, já está levando analistas e consultorias a reverem suas projeções para o crescimento da economia brasileira este ano. De 3%, as projeções passaram a 2% e até a 1,5%. Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco WestLB, rebaixou a previsão para o PIB este ano de 3% para 2,5%, depois que o resultado do primeiro trimestre veio abaixo do que projetara, alta de 0,4%:
- O resultado decepcionou, e a dinâmica dos números veio bem fora do que esperávamos.
Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, manteve a projeção de 2,5% de alta para o PIB de 2012, mas considera provável ter de rebaixar essa meta.

- Os 2,5% estão virando absolutamente um teto para a economia este ano, que vai ser difícil de ser alcançado - diz.

CPI quer ouvir radialista que teria recebido dinheiro de Cachoeira por ajudar Perillo.

CLIQUE AQUI para ler a nota do radialista Luiz Carlos Bordoni, postada neste sábado. Ele desmente integralmente as denúncias feitas pelo Estadão e repercutidas na CPI do Cachoeira. O radialista conta em detalhes o que ocorreu. Ao final da nota, ele foi duro com os adversários de Marconi Perillo:
19. Num mundo onde os boquirrotos duvidam ate da virilidade do meu amigo Jesus Cristo, estou a ouvir o crocito dos corvos. Pobres genitoras  que mal sabem a droga que pariram.

A notícia a seguir é do jornal O Globo deste sábado.

CPI deve ouvir radialista que recebeu dinheiro de Cachoeira
Pagamento por serviço prestado a Perillo foi feito pela Alberto & Pantoja; governador nega
Jailton de Carvalho, O Globo
Depois de ser convocado pela unanimidade dos votos dos integrantes da CPI do Cachoeira, o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) pode se complicar ainda mais.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) anunciou nesta sexta-feira que, na segunda-feira, pedirá a convocação do radialista Luiz Carlos Bordoni, que contou na última quinta-feira ter recebido dinheiro da Alberto & Pantoja Construções como pagamento a serviços prestados à campanha eleitoral de Perillo em 2010.
A Alberto & Pantoja é uma das supostas empresas fantasmas usadas pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro da Delta Construções, conforme relatório da Operação Monte Carlo.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o deputado Rubem Bueno (PPS-PR) endossam a convocação do radialista. Taques também examina a possibilidade de chamar para depor Bruna Bordoni, filha do radialista. O dinheiro da Alberto & Pantoja foi depositado na conta de Bruna por sugestão do pai.
— O radialista pode colaborar com elementos que confirmem ou não o envolvimento do governador Perillo com os negócios de Cachoeira. A CPI é o lugar ideal para que ele preste estes esclarecimentos — disse o deputado Rubens Bueno.
O assunto veio a público na terça-feira durante o interrogatório do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) no Conselho de Ética do Senado. Taques fez perguntas sobre a até então desconhecida Bruna, e Demóstenes se embaraçou nas respostas.
Na quinta-feira, o próprio Bordoni confirmou ao jornal “O Estado de S. Paulo” que recebeu R$ 45 mil da Alberto & Pantoja, em 14 de abril do ano passado. O dinheiro corresponderia à metade de uma dívida pendente de R$ 90 mil pelos serviços prestados à campanha de Perillo ao governo de Goiás, em 2010.

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