Mulher do vice Temer e do filho de Sarney serão os próximos alvos do dossiê Cachoeira-Delta

A bela e jovem mulher do vice-Presidente da República, Michel Temer, pode ser a próxima vítima da onda de dossiês focados em triturar adversários, inimigos ou aliados nada confiáveis da máquina que aparelha o poder federal. Temer já teme que vazem na imprensa os elevados gastos mensais com compras feitas por sua discreta esposa. Os valores e bens adquiridos estariam acima da normalidade até para quem tem alto padrão consumista.

Mais preocupado que Temer – e que também anda com relações de atrito com a Presidenta Dilma Rousseff – é o Presidente do Senado. Tanto que José Sarney sentiu-se mal com informação de que seu filho Fernando seria um dos alvos preferenciais da fantástica fábrica de dossiês contra Carlinhos Cachoeira e seus aliados de lobby que tem na empreiteira Delta a principal base operacional-financeira. Sarney continua internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a um cateterismo e uma angioplastia com a colocação de stent.

Embora negue antecipadamente, quem tem motivos para preocupações com os vazamentos do “Delta do Cachoeira” é Sérgio Cabral Filho. O governador do Rio de Janeiro chegou a encenar, no final de semana, que nada tem a esconder de suas relações de amizade com o dono da Delta, Fernando Cavendish. Caso estoure uma bronca maior em dossiês, será nada fácil explicar como a Delta é sempre contemplada pelo Governo Cabral com milionárias obras sem concorrência. Desde 2002, a empresa tem contratos de R$ 450 milhões com o Estado do RJ. Agora, o maior temor é que algum problema com a Delta afete as obras de conclusão do Estádio do Maracanã para a Copa de 2014.

Quem está bastante enrolado com denúncias sobre o esquema é o governador petista do Distrito Federal. Agnelo Queiroz teria intercedido em favor da construtora Delta, antes mesmo de tomar posse, pedindo a prorrogação de contratos. Quem ficou seriamente queimado, até agora, foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), apanhado em comprometedoras ligações telefônicas com o “Clube” de Carlinhos Cachoeira. Mas a PF já tem informações de que pelo menos 15 senadores, direta ou indiretamente, fariam parte do esquema.

Até o momento, só existe desconfiança – sem provas totalmente concretas – de que a Delta opere um esquema idêntico ao mensalão. A Polícia Federal desconfia dos recursos milionários repassados pela empreiteira a empresas com ligações diretas com o lobista-contraventor Carlinhos Cachoeira. Parte da grana teria sido usada para fazer doações e pagamentos ilegais a políticos. Desde 2003, a empreiteira recebeu R$ 3,6 bilhões em contratos com o Governo Federal do PT. Só os R$ 862,4 milhões em recursos federais que encheram os cofres da empresa no ano passado pagaram obras em 20 Estados.

O homem-bomba
Apontado pela Polícia Federal como tesoureiro do esquema de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva é o sujeito mais procurado do momento. Único foragido da Operação Monte Carlo, o contador de Cachoeira seria o elo financeiro do “clube” com os políticos.Caso reapareça vivo, Geovani deverá receber o convite de uma delação premiada para explicar como o bicheiro Carlinhos Cachoeira usou duas empresas de fachada — a Brava Construções e a Alberto & Pantoja — para movimentar R$ 39 milhões, entre 2010 e 2011, liberando os mensalões para os parceiros.

Agora está tudo entendido!
O Governo e o PT tudo fizeram para instaurar uma CPI para investigar a relação Demóstenes x Cachoeira. A ideia era colocar uma cortina de fumaça no julgamento do Escândalo do Mensalão, livrando a cara da quadrilha comandada pelo Zé Dirceu. Só que o tiro saiu pela culatra: as investigações da PF e da imprensa mostraram que o Cachoeira é muito mais ligado a políticos do PT e da base aliada que ao Demóstenes Torres. Aí tentaram cancelar a CPI, mas já era tarde. Agora são dois grandes escândalos para mostrar a verdadeira face desse governo. Sorte deles porque seus eleitores são analfabetos funcionais, e só entendem mesmo das esmolas que recebem. Quem elege essa turma não tem a mínima consciência de que a dinheirama roubada poderia ser aplicada em melhores escolas, melhores hospitais, melhor segurança pública etc.
É, o presidente Charles de Gaulle tinha mesmo razão: "Le Brézil ne pas un pays serieux"

* Material publicado por:
 Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
 Jorge Serrão

4 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto o PT não destruir o Brasil, não descansará ... está quase lá, pois já comprou a tudo e a todos.

O que se vendeu mais barato foi este povo dócil, alienado, domesticado e eternamente burro !!!

Atenção, imprensa barata : quero ver de onde virá os anúncios que geram o faturamento de vocês depois que esta republiqueta bananeira implodir ... vocês estão é com medinho do PT, seus covardes !!!

Anônimo disse...

A KGB brasileira livrou a cara do LULADRÃO não apenas no Mensalão, ma em todos os escândalos de corrupção dos governos esquerdalhas.
Não vai ser diferente em mais este escândalo.
A KGB é aparelhada e controlada por esquerdalhas como Luiz Fernando Correa (denunciado pelo MP por corrupção). E além disso tem na esquerdalha a maior defensora de seus privilégios corporativos.

Anônimo disse...

e o povo lobotomizado pedindo Lula em 2014. eta povinho que tem mais que pastar...

Anônimo disse...

Pô, meu, vão estudar um francesinho básico. Se o De Gaulle efetivamente falou alguma coisa, ele deve ter dito "Brésil" e não "Brézil"., e "n'est pas", e não "ne pas". Tudo bem que em francês é poder de chique, mas Brazil com "z" é naquela outra língua, do outro lado do Canal da Mancha. Além disso, quando ele falou (falou?), o PT ainda nem existia, quem mandava era um grupo político muito diferente, semrpe elogiado pelos comentadores deste blog. Pelo jeito, certas coisas vêm de longe, e não foram criadas por "petralhas" ou "lulladrões". Essas coisas só vão mudar quando as pessoas foram contra a corrupção em si, e não apenas contra as de seus adversários. Não vejo qualquer diferença entre falta de seriedade de milicos, tucanos ou petistas. Só não atribuam a todo o país essas características, que existe muita gente séria trabalhando aqui, seja na iniciativa privada ou no serviço público, independetemente da opinião do Gal. De Gaulle, e essa generalização do "complexo de vira-lata" só serve para os complexados atribuam seus defeitos pessoais a toda uma coletividade. Quem não é sério, não é sério; é problema seu, e não de todo o país. A generalização é a maior aliada da impunidade ("Vejam bem, o problema não é comigo, que sou corrupto/sonegador/vagabundo, é que eu dei o azar d enascer em um país que não é sério"). Ora, essa conversinha já encheu. Vamos apontar os não-sérios, que paguem por seus erros, seja de que partido ou linha política forem, e deixar a grande maioria de sérios trabalhar em paz, sem carregar esse complexo em suas costas.

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