Veja diz que seca é problema antigo, mas a solução também é velha conhecida

A reportagem a seguir é do site www.veja.com.br desta quinta-feira. Algumas informações não batem com os dados levantados pelo editor desta página, como o valor total dos prejuízos, estimados em R$ 2,2 bilhões pelo governo estadual. Basta multiplicar por tres (o efeito da safra sobre o complexo agribusines)  as 3 milhões de toneladas de milho, 2 milhões de toneladas de soja e 1 milhão de toneladas de arroz, já perdidos, pelo valor de mercado de cada grão, e o governo chegaria facilmente a mais de R$ 17 bilhões. As soluções são as que você lerá no mercado. Não é nada que os governos federal, estadual e municipais, mais os empreendedores privados, não possam fazer - mas não fazem.

Seca no RS é problema antigo. A solução também é velha conhecida


O Rio Grande do Sul convive, há anos, com secas prolongadas; o uso da irrigação, contudo, avança lentamente no estado
Ana Clara Costa
Acostumados a assistir com pesar ao castigo da seca no Nordeste, muitos brasileiros espantaram-se nas últimas semanas com as imagens fortes de terra rachada e plantações perdidas no Sul do país. De clima temperado, com quatro estações bem definidas, a região sempre se gabou de seu potencial agrícola, explorado por pequenos proprietários reunidos em cooperativas. Contudo, as mudanças climáticas das últimas décadas têm provocado efeitos extremos na produção de uma extensa área. As tempestades de inverno aumentaram sua força, a estiagem de verão está cada vez mais prolongada e não há o menor indício de que o tempo será piedoso com os agricultores nos anos que virão. O governo estadual do Rio Grande do Sul estima que a seca atual tenha provocado um prejuízo de 2,2 bilhões de reais para o estado, que é o mais afetado pelo problema. As perdas da safra podem ser ainda maiores se não chover em janeiro.

As adversidades do clima não são exatamente uma novidade para os gaúchos. Plantações castigadas pelo excesso de chuva ou pela estiagem existem desde que a região começou a ser colonizada, nos idos do século XVIII. “Aqui a quebra de safra é iminente. Sempre teve. Meu avô, quando era produtor, há mais de 40 anos, sempre se queixava da quebra de safra e continuamos com isso até hoje”, afirma Arlindo de Azevedo Moura, presidente da SLC Agrícola, o maior conglomerado de agronegócio da América Latina, com sede em Porto Alegre. Segundo o executivo, que administra mais de 250 mil hectares de terra no país (nenhum deles no Rio Grande do Sul), soluções antigas, como a irrigação e a diversificação do cultivo, continuam eficientes quando se busca reduzir o impacto das mudanças climáticas nos estados afetados pela seca.

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6 comentários:

Anônimo disse...

Concordo que esse negócio de seca aqui está virando um negócio mesmo. Até quando nõa tem seca fazem uma falação enorme pra ganhar algum por conta disso. Aqui na regiãi sul do estado,por exemplo,choveu no dia primeiro do ano ao ponto de suspender os fogos de Rio Grande (cassina) e Pelotas. Que seca é essa que durou 12 dias,já que hoje choveu pra dedéu.

Eng. Agr. João Luiz Reichert disse...

Essa farsa do aquecimento global e mudanças climáticas são um disparate, pois no início da década de quarenta houve uma seca terrível, que iniciou em meados de novembro e foi chover no final de março. Os mais velhos contam dos incêndios de pinhais na Vacaria e região, clareando o céu a noite com o vermelhidão do fogo no horizonte e, naquela época havia mais de 70% da matas nativas no estado. Frustações de secas no RS são comuns basta pegar os dados climáticos da Embrapa ou da Secretaria Estadual de Agricultura e verificar. Os registros indicam que de cada 10 safras de verão 4 a 5 perdidas (conforme a região do RS) são devido a seca. Santa Rosa chega haver 7 frustações devido ao clima.

Assim necessitamos iniciar um programa de grandes açudes para armazenar a água quando do período de chuva no inverno (há verbas federais para tanto, mas precisam haver projetos técnicos específicos). Muitos produtores grandes já usam irrigação visando produção de sementes de milho para empresas do ramo, viabilizando pelo preço pago pela semente, mas alguns investem na irrigação, visando elevar a produtividade, como um produtor de São Luiz Gonzaga que comentou comigo ter conseguido produzir mais de 200 sacas milho/ha debaixo de pivô nesta safra, o mesmo produtor pretende ampliar a sua área irrigada. O maior problema no interior é a pouca disponibilidade de energia elétrica, visto que esses equipamentos para irrigação são trifásicos, e a maioria das redes no interior são bifásicas. Uma solução seria o nosso Ministro da Agricultura criar uma linha de crédito específico para irrigação, pois a região do cerrado (estado de GO, BA, MG, PI, MA) no inverno é movido pela irrigação, possibilitando assim participação de produtores gaúchos com prazos muito maiores de financiamentos, que ao contrário dos estados do cerrado só permite uma safra de verão, enquanto no cerrado chegam a produzir 3 safras no período da irrigação.

Anônimo disse...

De fato, até as pedras conhecem a solução para o problema.

Porém, quando se tem o objetivo de trocar água por votos, a exemplo do coronelismo nordestino, dá nisso : inação, inércia e incomPTência.

Para a gauchada imbecil que, contentes por terem feito a 2ª maior m**** da história do RS ( a 1ª foi durante aquele governo canhestro que mandou a Ford embora ), agora não adianta reclamar : sirvam-se do pasto que esta facção irresponsável e patrimonialista lhe serve.

Eleitor jumento merece esse tratamento à base de ração com tempero petralha!!!

Anônimo disse...

Não existem projetos e não há dinheiro, essa é a verdade. O RS não consegue fazer um km de estrada, não tem grana, o governo federal vai para o mesmo caminho, tudo é gasto com pessoal e juros.

Anônimo disse...

Só agora Zero Hora comentou a viagem do governador e só agora vai mostrar a "solidariedade" dele ao povo gaúcho pela seca. Nos piores dias, enquanto ele curtia a Disney das esquerdas em suas merecidas férias, Zero Hora não citou o nome dele. Outra curiosidade foi a chegada de madrugada. Aeroporto vazio... Ninguém para ovacionar o viajante feliz...

Anônimo disse...

As soluções atravessariam varios governos para serem implementadas. Os projetos exigem trabalho sério e competente. Todos esses requisitos encontram excelentes técnicos,prontos para trabalhar, que, infelizmente, não tem apoio político. Os politicos desse país, principalmente no RS,não teriam humildade e sabedoria para executar projetos do governo anterior. Temos políticos adequados a mediocridade adequados aos eleitores gaúchos. Todos eles foram eleitos com nosso voto. Foi o que escolhemos. Somos mediocres, terceiro mundistas, orgulhosos e ridículos. Se fosse outro partido no governo, por exemplo, as ruas estariam tomadas de bandeiras de Cuba e camisetas da revolução cubana, acompanhadas do Sr Pont& cia, vociferando ações que não são capazes de cumprir quando no governo. É o teatro de pessima qualidade que a gauchada imbecil pediu e ganhou. Nada aprendemos com as lições do passado, merecemos a decadência, nada mais que isso. Lastimo pelos que ainda investem e mantém o RS funcionando.

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