A Rede Globo impõe novos princípios para o seu jornalismo. é a nova era pós-News of the World

O Jornal Nacional deste sábado revelou aquilo que se poderia chamar de "Novos Princípios Editoriais das Organizações Globo”, uma espécie de regramento jornalístico pós-News of the World, baseado na informação de qualidade, isenção, correção, agilidade, lealdade e desprezo pelo sensacionalismo.

. A íntegra do texto com os “Princípios’ pode ser acessada AQUI. O editor destaca o item que considera mais relevante, que é o da isenção:

ISENÇÃO - O documento expõe as posturas e os procedimentos exigidos dos profissionais e dos produtos jornalísticos do grupo para que o material publicado como notícia se afaste ao máximo de subjetivismos, de opiniões pessoais - e ofereça vários ângulos dos acontecimentos. Para atingir a isenção, o texto dá indicações como:
- "o contraditório deve ser sempre acolhido";
- "não pode haver assuntos tabus";
- "o trabalho jornalístico é essencialmente coletivo, e errarão menos aqueles que ouvirem mais";
- "os jornalistas das Organizações Globo devem evitar situações que possam provocar dúvidas sobre o seu compromisso com a isenção";
- "todo esforço deve ser feito para que o público possa diferenciar o que é publicado como comentário, como opinião, do que é publicado como notícia, como informação.

. Outro princípio é: "Nenhum veículo das Organizações Globo fará uso de sensacionalismo, a deformação da realidade de modo a causar escândalo e explorar sentimentos e emoções com o objetivo de atrair uma audiência maior. O bom jornalismo é incompatível com tal prática. Algo distinto, e legítimo, é um jornalismo popular, mais coloquial, às vezes com um toque de humor, mas sem abrir mão de informar corretamente".

Novo ministro da Defesa reúne comandantes militares no sábado a tarde para transmitir aparência de tranquilidade na caserna

- O governo não quis esperar para demonstrar ao País que não existe crise militar, segundo se supõe a partir da reunião extraordinária que o novo ministro da Defesa realizou neste sábado com os comandantes das tres Forças. É claro que buscou demonstrar isto num sábado a tarde porque teme que uma possível crise política e militar poderia ocorrer com a mudança de ministro e a escolha de um nome comprometido com as piores causas da política externa anterior de Lula. Leia a nota do portal g1:

Após reunião com militares, Amorim diz que não vai 'reinventar a roda'
Ministro se reuniu com a cúpula das Forças Armadas no Planalto.
Antes, ele foi recebido pela presidente Dilma no Palácio da Alvorada.
Fábio Amato
Do G1, em Brasília

O recém-nomeado ministro da Defesa, Celso Amorim, disse neste sábado (6) que “não vai "reinventar a roda" no comando do ministério. Ele foi anunciado como ministro na quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff e toma posse na próxima segunda (8), de acordo com a assessoria do Ministério da Defesa.O ministro da Defesa, Celso Amorim (centro) em reunião na tarde deste sábado (6) com o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito (de azul), o comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto (de branco), o comandante do Exército, Enzo Martins Peri (ao lado de Amorim, à dir.), e o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos de Nardi (Foto: Fábio Pozzebom/Abr)A declaração de Amorim foi transmitida pela assessoria do ministério após a primeira reunião do ministro com os comandantes do Exército, Enzo Peri; da Aeronáutica, Juniti Saito; da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto; e com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos De Nardi.O encontro durou cerca de uma hora e 45 minutos e aconteceu no Palácio do Planalto. Amorim e os comandantes deixaram o local sem falar com a imprensa. Antes da reunião, o ministro almoçou com Dilma no Palácio da Alvorada. A presidente transmitiu a ele as primeiras orientações sobre a condução da pasta.A reunião com os chefes militares no Planalto serviu para que a cúpula das Forças Armadas se apresentasse ao novo ministro. Amorim expôs aos chefes militares suas motivações para assumir a pasta da Defesa e ouviu dos comandantes relatos das questões emergenciais de cada força. Um dos temas abordados foi o orçamento militar.

Procurador Geral da República denuncia Zé Otávio ao STF como chefe da organização que teria desviado R$ 44 milhões do Detran

O jornal Zero Hora deste domingo, que começou a circular no meio da tarde de sábado, publica reportagem de Fábio Schaffner, da sucursal de Brasília, que revela que o deputado Federal do PP e da base aliada do governo Dilma-Lula, do PT, acaba de ser denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha, peculato e dispensa de licitação sem amparo legal, tudo no âmbito do Detran, objeto de investigações da chamada Operação Rodin. O deputado do PP foi  apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o comandante do esquema implantado no Detran quando ele assumiu a secretaria da Segurança no governo Germano Rigotto, onde permaneceu durante quatro anos, e  que teria desviado R$ 44 milhões do Detran. Esse valor foi contestado nos autos da ação principal pelo ex-secretário Executivo da Fatec, Silvestre Selhorst, que provou através de tabelas comparativas e cálculos matemáticos que os procuradores não souberam fazer contas. A juiza Simone Barbisan, de Santa Maria, ainda nada decidiu sobre o pedido de Silvestre, que quer a anulação do processo. Um pedido de perícia nas contas, protocolado por outro réu, José Fernandes, também ainda não foi despachado pela juiza. Nas 858 páginas do inquérito que embasou a denúncia, a PGR afirma que a ação do parlamentar foi de "fundamental importância para o sucesso da empreitada criminosa". O caso só estourou depois que dois grupos familiares envolvidos na liderança do negócio entraram em choque o novo presidente, Flávio Vaz Neto, indicado por Otávio Germano, optou por uma delas.

. Eis o que escreve o jornal:
"Desde que a denúncia foi reiterada, em junho, Zero Hora tenta ter acesso ao teor do inquérito, que não está protegido por segredo de justiça. Somente na última semana o Supremo liberou o acesso aos autos.Conforme a denúncia, as fraudes tiveram início em 2003, tão logo o deputado assumiu a Secretaria de Segurança no governo Germano Rigotto. A maior parte das provas, porém, foi reunida a partir de 2007, após a eleição de Yeda Crusius. A PGR classifica como a segunda fase do esquema.Entre os indícios coletados na investigação, estão relatórios da Receita Federal sobre a movimentação financeira do deputado. De 2005 a 2007, ele teria movimentado R$ 2,59 milhões em suas contas bancárias, um montante quase quatro vezes superior aos rendimentos tributáveis obtidos por ele no mesmo período.Segundo a denúncia, só em 2007, José Otávio teria movimentado R$ 1,2 milhão - valor cinco vezes maior do que o total recebido no ano em salários da Câmara. Para o procurador-geral Roberto Gurgel, o fluxo de dinheiro nas contas indica que José Otávio teria sido beneficiado pelas fraudes, "recebendo parte das verbas desviadas".

- Os advogados do deputado foram ouvidos e negam tudo, inclusive a leitura sobre seus extratos bancários. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal divulgaram grampos ilegalmente obtidos, com falas do deputado. O deputado já conversou com o editor sobre o assunto em inúmeras ocasiões. Ele considera que a Operação Rodin foi um ataque orquestrado contra vários políticos, sobretudo contra si mesmo, que na época era virtual candidato do PP a governador. A Operação Rodin já ensejou vários processos cíveis e criminais.

Lambança no governo Lula-Dilma do PT derruba corruptos do ministério até no sábado a tarde

A corrupção no governo Lula-Dilma não perdoa nem sábado a tarde para produzir novos cadáveres políticos, porque desta vez quem caiu foi o poderoso secretário Executivo do ministério da Agricultura, na prática o substituto do ministro Wagner Rossi. Rossi, PMDB, que já estava com a cabeça a prêmio a algum tempo, só não caiu até agora por inteferência do seu padrinho político, o vice Michel Temer. Foi mais uma vez a revista Veja quem provocou a crise (leia nota a seguir). O PMDB acha que é a bola da vez, depois das denúncias contra ministros do PR e do PP. O Partido enxerga em tudo o dedo do PT e da própria Dilma Roussef, mas acha que ambos são os mais prejudicados pela lambança em que virou o governo Lula-Dilma. Leia esta nota do UOL:
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão do cargo na tarde deste sábado. Número dois na estrutura da pasta, Ortolan disse ter entregue a carta de demissão ao ministro Wagner Rossi em caráter "irrevogável". Ortolan decidiu deixar o cargo após a revelação, pela revista "Veja", de que o lobista Júlio Fróes teria uma gravação em que ele exigia propina de 10% sobre contrato com o ministério.

. Ainda segundo a reportagem, Ortolan foi responsável por levar Góes à primeira reunião na comissão de licitação do ministério, onde o lobista teria até sala própria. Lá, segundo a revista, ele elabora editais e escolhe as empresas prestadoras de serviço da Agricultura.

. Na carta de despedida, Ortolan negou as acusações e disse que terá como provar inocência.

Mar de lama avança no governo Lula-Dilma: Veja denuncia mais patifarias no ministério da Agricultura

Desta vez o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, dificilmente escapará do expurgo, porque as denúncias feitas por Veja desta semana revelam que no seu ministério foi instalado um antro sem precedentes de patifarias. Rossi, do PMDB, aliado histórico do PT e do goverlu Lula-Dilma, com os quais troca favores há vários anos, já havia sido atacado de frente pelo ex-diretor da Conab, Oscar Jucá Júnior, mas o PT e o governo Lula-Dilma nada fez, ignorando as denúncias sobre roubalheiras. O mar de lama avança. É o segundo ministro do PMDB (o primeiro foi Jobim) atacado em menos de uma semana. O PMDB acha que por trás há o dedo do PT e da própria Dilma Roussef, como aconteceu antes no ministério dos Transportes e no ministério da Defesa. A seguir, introdução da reportagem de Veja e link para ler tudo.

"Facilitador de negócios", Júlio Fróes tem mais que um escritório clandestino no interior do ministério: ele conta com o aval da cúpula da pasta. É o que mostra reportagem em VEJA desta semana

O lobista Júlio Fróes: sala dentro do Ministério da Agricultura e intermediação de contratos milionários (DUTTI)

Na semana passada, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, foi ao Congresso rebater as acusações de que sua pasta se transformou em uma central de negócios, conforme denúncia publicada por VEJA com base em uma entrevista do ex-diretor da Conab Oscar Jucá Neto, irmão do senador Romero Jucá. Depois de cinco horas de audiência, o máximo que o ministro admitiu é que, na Conab, há “imperfeições e não irregularidades”. A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz reportagem com novas “imperfeições” da pasta comandada por Rossi.

A reportagem mostra a atuação de um lobista chamado Júlio Fróes, que vem operando dentro do Ministério da Agricultura. “Doutor Júlio”, como é conhecido pelos servidores, goza de privilégios. Tem acesso liberado à entrada privativa do ministério e usa uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio, onde está instalada a Comissão de Licitação - repartição que elabora as concorrências que, só neste ano, deverão liberar 1,5 bilhão de reais da pasta.

Em seu escritório clandestino, Julio Fróes prepara editais, analisa processos de licitação e, ao mesmo tempo, cuida dos interesses de empresas que concorrem às verbas

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Maior festival de cinema da América Latina abriu nesta sexta em Gramado

Em meio ao clima politicamente tenso de Gramado, abriu nesta sexta-feira a 39ª edição do Festival de Cinema de Gramado. O evento segue até 13 de agosto no Palácio dos Festivais. É o maior festival cinematográfico da América Latina e movimenta toda a cidade, lotando hotéis, pousadas, lojas e restaurantes. A previsão do tempo para este fim de semana indica que a temperatura mínima pode chegar a -2ºC.

. O festival comemora o aumento de 45% no número de filmes inscritos em relação ao ano passado. Nesta edição, o evento recebeu inscrições de 180 filmes longa-metragem, sendo 105 brasileiros e 75 estrangeiros. Já na categoria de curta-metragem nacional foram 323 filmes inscritos. De todos os inscritos, foram selecionados para as mostras competitivas 7 filmes brasileiros, 7 filmes estrangeiros, 16 curtas nacionais e 20 filmes da Mostra Gaúcha.

. Os maiores homenageados da 39ª edição serão o ator Selton Mello, um dos maiores talentos da nova geração e a atriz Fernanda Montenegro, que será agraciada com o “Troféu Oscarito” pelo conjunto de sua obra.

. Os ingressos para as sessões estão sendo vendidos entre R$ 15 e R$ 130 e podem ser compradas na bilheteria do Palácio dos Festivais. Saiba mais sobre o evento no site - www.festivaldegramado.net
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